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Princípios do Direito Penal

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Princípios do Direito Penal - SEG 23/01/2017
Os princípios elementares do direito penal, em decorrência da sua origem, se subdividem em:
Constitucionais: Assim denominados por derivarem da CF/88, mais precisamente do Art. 5º deste instituto.
a.1) Legalidade / Em Sentido Estrito / Específica:
	Trata-se do princípio que garante que ninguém será condenado se sua conduta não estiver tipificada no código penal, tampouco por crime sem lei anterior que o defina. 
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Princípio da Reserva Legal: significa dizer que há a necessidade de Lei formal que determine o fato típico, bem como sua pena, podendo apenas ser criado por meio de processo legislativo.
Princípio da Anterioridade: significa dizer que deve existir Lei anterior à pratica do fato que se quer punir.
a.2) Princípio da Retroatividade da Lei mais benéfica ou da Irretroatividade da Lei Penal
	Significa dizer que a Lei penal apenas retroagirá em benefício do Réu. Isto quer dizer que mesmo que tenha a sentença transitado, sendo a nova Lei mais benéfica, será utilizada em favor do condenado.
Importante mencionar o fenômeno do “abolitio criminis”, ocorre quando um fato deixa de ser crime e o condenado não deve mais permanecer na situação de condenado. Apaga-se os efeitos penais persistindo os civis (ex. dever de indenizar).
a.3) Princípio da Personalidade ou da intransmissibilidade:
	Significa dizer que os efeitos da Lei, não ultrapassarão a pessoa do condenado, isto é, apenas o praticante da conduta típica poderá ser condenado, não devendo os efeitos jurídicos penais recaírem sobre seus herdeiros e familiares. Não se inserem neste princípio a indenização civil e o confisco de produto do crime.
a.4) Princípio da Individualização da Pena: Significa dizer que a pena não será padronizada. Isto é, a pena será arbitrada de acordo com as circunstâncias individuais do agente e do fato. Ou melhor, será aplicada de acordo com o caso concreto.
a.5) Princípio da Humanidade das Penas: isto quer dizer que qualquer pena que atinja de forma desumana o indivíduo, será inaceitável. O atual entendimento do STF é de que o Estado não pode impor regime prisional mais rigoroso do que aquele permitido pela pena.
a.6) Princípio da Culpabilidade/Responsabilidade Subjetiva: Aquele que não tiver agido com dolo ou culpa não poderá ser punido. Isto quer dizer que aquele que não tiver conhecimento de que sua conduta é crime, também não poderá ser condenado. Ademais, de acordo com o CP, a culpa é exceção, podendo ser aplicada apenas quando houver previsão. Já o dolo é regra, todos que agirem com dolo, desde que a conduta esteja tipificada, deverão ser penalmente atingidos. 
Doutrinários ou Jurisprudenciais: Não estão escritos na letra da Lei. São definidos pelos doutrinadores.
b.1) Princípio da Intervenção Mínima: atualmente afirma-se que este princípio se subdivide em dois, são eles:
* Subsidiariedade: significa dizer que o direito penal, apenas será aplicado, quando não mais houver outra alternativa. Neste sentido, convém complementar que o direito penal não pode ser a primeira alternativa para solucionar lides, mas sim a última. Isto porque existem outros ramos do direito, capazes de solucionar conflitos, sem que haja necessidade de aplicação da Lei Penal.
* Fragmentariedade: Apenas são puníveis com o Direito Penal as ações graves, praticadas contra bem jurídicos mais importantes. Este princípio tem sido utilizado comumente pelo STF e STJ como razão para aplicação do Princípio da Insignificância. 
b.2) Princípio da Taxatividade: Isto quer dizer que todas as condutas que são tipificadas, devem, antes de mais nada estarem de forma explicitas e claras no ordenamento jurídico.
b.3) Princípio da Proporcionalidade: Isto quer dizer que as penas serão aplicadas na mesma proporcionalidade do ato infracional. Isto é, não se pode aceitar exagero ou generosidade da pena.
b.4) NE BIS IN IDEM / Princípio da vedação da Punição pelo Mesmo Fato: Significa dizer que nenhum indivíduo que já cumpriu pena por uma infração penal, poderá ser novamente condenado por aquela mesma infração. Ou melhor, ninguém poderá ser processado duas vezes pelo mesmo ato infracional.

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