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HBV e HCV Camila Gomes Janeri Eduarda Lencina Matos Filipe Euclides Gobatto Filipe Osni Coelho Leonardo Demartini Freschi Priscila Visnieski Zenerato Roteiro HBV: Problemática; Patogênese; Transmissão; Profilaxia; Diagnostico de biologia molecular; Tratamento. HCV: Problemática; Patogênese; Transmissão; Profilaxia; Diagnostico de biologia molecular; Tratamento. HBV I. Problemática Doença causada pelo Vírus da Hepatite B (HBV); Bilhões de pessoas já tiveram contato com o vírus; Milhões são portadores crônicos; Doença Sexualmente Transmissível; Forma ictérica: apenas 30% dos indivíduos infectados a desenvolvem comprovada cientificamente; I. Problemática Forma crônica: Adultos: 5 a 10% desenvolvem; Recém nascidos: 70 a 90% das infectadas por transmissão vertical; 10 a 40% não possuem replicação do vírus. Crianças (-5 anos): 70 a 90% desenvolvem. 20 a 25% dos casos crônicos com replicação viral desenvolvem doenças hepáticas avançadas (cirrose e hepatocarcinoma) Vírus da hepatite B Tamanho: 42 nm; Envelope: HBsAg, proteína L e M; Core ou nucleocapsideo: HBcAg, HBeAg, Genoma: DNA circular dupla fita incompleta; DNA polimerase II. Patogênese O HBV tem predileção pelos hepatócitos; Processo inflamatório crônico: causado pelas células do sistema imune; Período de incubação: 1 a 4 meses; O individuo pode desenvolver: Hepatite aguda; Hepatite crônica; Hepatite fulminante. II. Patogênese Sintomas: Hepatite B aguda: Mal estar, perda de apetite, fadiga, dor, náuseas, epigástrica, edema. Hepatite B crônica: Icterícia, aumento do baço (esplenomegalia), acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite), distúrbios de atenção e de comportamento (encefalopatia hepática). Hepatite B fulminante: Icterícia, colúria, distúrbios do sono, voz empastada e raciocínio lento. mal estar, dores articulares e fadiga, icterícia (amarelão), náuseas e falta de apetite 8 III. Transmissão Via vertical: Durante ou após o parto. Via horizontal: Pequeno ferimentos na pele e mucosas; Compartilhamento de agulhas e seringas; Transfusão de sangue; Relações sexuais. IV. Profilaxia Utilizar preservativo; Vacinação. Devem ser vacinados Recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa, aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequência, as submetidas à hemodiálise, usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual e a população indígena. V. Diagnóstico de Biologia Molecular PCR Nested: Primeira ampliação (abrangente): Primers externos: MDD2 e HDM3; Solução: 50 ml com 16 miliM (NH4)2SO4, 1,5mM MgCl2, 67mM Tris-HCl (pH 8,8 à 25°C), 200nM dNTP mix, 200pmol de “primers” externos, 1,25 U de enzima Super-Therm DNA polimerase e 10 micro litro de cada diluição viral extraída; 33 ciclos T1: 94º C, 1’40’’; T2: 50º C, 30”; T3; 72º C, 30”. V. Diagnóstico de Biologia Molecular PCR Nested: Segunda ampliação (sequencia alvo): Primers internos: MDN5 e HDB2; Solução: idêntica a primeira, entretanto com um volume de 24ml de primers internos e com um novo DNA alvo: 2mL do segmento ampliado obtido na primeira reação de PCR; T1: 94º C, 40” + uma extensão de 30” a 94º C T2: 50º C, 30”; T3: 72º C, 30” V. Diagnóstico de Biologia Molecular PCR Nested: Analise: Gel de eletroforese; Gel de agarose 2%; EtBr: 0,5 mg/ml; Se for constatada a presença da sequencia de DNA viral do HBV o indivíduo esta infectado. PCR Nested analise Controle positivo (377 pb) Controle negativo Diluição 1000 Cópias/mL (377 pb) Diluição 750 Cópias/mL (377 pb Diluição 500 Cópias/mL (377 pb) Diluição 250 Cópias/mL Marcador peso molecular (100 pb). V. Diagnóstico de Biologia Molecular PCR Qualitativo: Enzima transcriptase reversa; Amplificar DNAc; Produtos para ampliação: Triton X-100, dATP, dCTP, dGTP, e dTTP, e 5 U de TaqADN polimerase; Primers do HBV: iniciador 176 e iniciador 178; Primers exteriores: 409 e 656; Iniciadores internos: 252 e 687; V. Diagnóstico de Biologia Molecular PCR Qualitativo: 35 ciclos durante o ensaio; Temperatura de hibridização: 57 º C; A PCR é pré- aquecida a 95 C; Temperatura de desnaturação: inicial a 95 ° C para 3 minutos e extensão final de 72º C durante 3 min; Cada ciclo consisti de 1 minuto a 95º C, 1 minuto a 72º C; É um teste sensível ao DNA do HBV. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Carga viral do HBV: Aplicação: Quantificar vírus HBV circulante; Acompanhamento de pacientes submetidos a tratamento antiviral; Detecção do nível de replicação viral em pacientes HBsAg positivos com: mutação pré-core (HbeAg negativos, Anti-HBe positivos); persistência da viremia V. Diagnóstico de Biologia Molecular Carga viral do HBV: Metodologia: Material: plasma (EDTA) ou soro; O volume da amostra comumente utilizado tem o valor de 2 ml (tubo primário); Congelar após a coleta por 6 meses no máximo a -20 º C; . A técnica utilizada é o PCR em Tempo Real; A faixa dinâmica de detecção se apresenta entra 50 a 190 UI/ml; Cabe ressaltar que o paciente ao fazer o exame deve informar as medicações previamente utilizadas. V. Diagnóstico de Biologia Molecular V. Diagnóstico de Biologia Molecular Hepatite B Genótipo resistência genotípica: Aplicação: Identificar o genótipo do Vírus da Hepatite B (A-H) e também para a determinação da resistência aos diversos antivirais; Detectar mutações relacionadas à diminuição de susceptibilidade a estes medicamentos. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Hepatite B Genótipo resistência genotípica: Metodologia: O exame assemelha-se aos citados anteriormente; PCR + sequenciamento; O limite inferior de detecção:200 UI/ml. VI. Tratamento Moderar atividade física; Não consumir álcool ou fazer uso de qualquer substancia que agrida o fígado; Não a consenso sobre uso de medicamentos; Se for necessário deve-se fazer uso de medicamentos anti inflamatórios. HCV I. Problemática Doença causada pelo Vírus da Hepatite C; No Brasil há cerca de 3 milhões de infectados; O portador pode desenvolver hepatocarcinoma e cirrose; Não há vacina. I. Problemática Risco de infecção: ALTO: Usuários de drogas injetáveis e pessoas que receberam fatores de coagulação antes de 1987; INTERMEDIÁRIO: Pacientes de hemodiálise; pessoas que receberam sangue/órgãos antes de 92 ou com problemas hepáticos não diagnosticados; crianças nascidas de mães infectadas; BAIXO: Pessoas que trabalham em hospitais, clínicas;múltiplos parceiros sexuais ou com parceiro fixo infectado; Vírus da Hepatite C Tamanho: aproximadamente 50 nm; Genoma: RNA Local de reprodução: citoplasma e RE; Envelope: bilipídico; Produz enzimas que inibem a apoptose e o interferon II. Patogênese O HCV tem predileção pelos hepatócitos; Período de incubação: 8 a 12 semanas; Mesmo sem apresentar sintomas o individuo é capaz de transmiti-lo; A presença por mais de 6 meses do RNA desse vírus após a infecção caracteriza a forma crônica dessa doença. II. Patogênese Hepatite aguda: Sintomas típicos em 1/3 dos pacientes Altos níveis de ALT (10x) em 80% dos infectados Resolução em 2-12 semanas Hepatite crônica: Ocorre em 50-80% dos pacientes (persistência) Maioria são assintomáticos - fonte de infecção Suscetíveis a cirrose e carcinoma hepatocelular Detecção de lesões hepáticas após 10-29 anos III. Transmissão Via vertical: Ocorre em até 35% dos partos de mães infectadas. Via horizontal: Compartilhamento de agulhas e seringas; Hemodiálise. IV. Profilaxia Não compartilhar agulhas e seringas; Utilizar preservativo. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Teste qualitativo: Extremamente sensível; Baixo custo; 1 em cada 10 testes pode ter seu resultado errado, poisé um teste de grande complexidade na execução Em todos os testes do SAE é utilizado um controle interno; Limite de detecção: 50 UI/ml ou 135 cópias/ml; V. Diagnósticos de Biologia Molecular Teste qualitativo: Indicado para diagnostico de HCV nos seguintes casos: Pacientes com sorologia positiva ou indeterminada (Elisa); Pacientes com antecedentes de uso de drogas endovenosas; Profissionais de Saúde após exposição ocupacional; Crianças nascidas de mães HCV positivas; Pacientes que sofrem hemodiálise; Pacientes transfundidos antes de 1992; Pacientes com elevação persistente de ALT (Alanina Aminotransferase) acima de uma vez e meia o limite superior de referência nos últimos seis meses; Pacientes imunossuprimidos; Para avaliação da resposta à terapia e cura em casos de Carga Viral abaixo do limite de detecção. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Pré-tratamento 35 V. Diagnóstico de Biologia Molecular Teste quantitativo carga viral: Ampliador monitor – Roche; Não é um teste para diagnóstico; E sim, para decidir sobre instituição e duração de uma terapia; Assim como, no monitoramento da terapia antiviral e na resposta virológica sustentada. Limite de detecção: 600 UI/mç ou 1620 cópias/ml V. Diagnóstico de Biologia Molecular Teste quantitativo carga viral: É utilizando um padrão que acompanha cada amostra durante o PCR; O teste foi validado para plasma humano coletado em EDTA; Deve-se evitar a eparina. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem: Visa identificar os subtipos de HCV; Usado para definir o melhor tratamento; É necessário uma carga viral superior a 600 UI/ml; Não fornece nenhum prognostico sobre a progressão da doença; 5’ UTR e core; Envelope E1 e NS5B. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem não comercial: RT – PCR; PCR “primer”; Outros métodos de genotipagem na região 5’UTR. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem não comercial: PCR Real Time: Real-time PCR Monitora a fluorescência emitida durante a reação como um indicador da produção de amplificado em cada ciclo de PCR. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem não comercial: PCR Real Time: Vantagens: Não influenciado por amplificação não específica; A amplificação pode ser monitorada em tempo real; Não ocorre processamento pós-pcr(baixo risco de contaminação); Ciclagem ultrarrápida (30 minutos a 2 horas); Mais específico, sensível e reprodutivo. V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem não comercial: PCR RFLP: Baseia-se em duas reações de digestão enzimática; RM1: utiliza-se as enzimas de restrição HaeIII e RsaI; RM2: as enzimas utilizadas são MvaI e HinfI. T1 (ambas as reações): 37 º C, 12 horas; T2: aquecimento a 70 º C por 10 minutos; Após as reações o material deve ser armazenado a – 20 ºC até a analise em gel de eletroforese. V. Diagnóstico de Biologia Molecular V. Diagnóstico de Biologia Molecular Genotipagem comercial: Hibridização reversa; Sequenciamento da região 5’UTR; Invader HCV ASR; Abbot HCV ASR; TRUGENE NS5B sequencing assay; Ensaios de sorotipagem. VI. Tratamento Utilização de Interferon; Transplante de fígado.
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