Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUINTRODUÇÇÃO AO METABOLISMOÃO AO METABOLISMO INTRODUÇÃO AO METABOLISMO Atividade celular onde sistemas multienzimáticos cooperam para realizar 4 funções básicas: • obter energia química – solar ou de nutrientes • converter os nutrientes em macromoléculas celulares: aminoácidos, monossacarídeos, ácidos nucléicos e ácidos graxos (ou isopreno). • polimerizar monômeros em macromoléculas: proteínas, ácidos nucléicos, lipídios e polissacarídeos. • degradar biomoléculas para liberação de energia necessária para realização das funções celulares especializadas METABOLISMO SÃO AS REAÇÕES QUÍMICAS DAS BIOMOLÉCULAS Catabolismo: Anabolismo: Oxidação: é a perda de elétrons; a substância que perde elétrons é chamada de agente redutor. Redução: é o ganho de elétrons; a substância que ganha elétrons é chamada de agente oxidante. ESTRUTURA DO NAD Nicotinamida Adenina Dinucleotídio NAD+ (oxidada) NAD+ + 2H → NADH + H+ NADH (reduzida) FAD (oxidada) FADH2 (reduzido) ESTRUTURA DO FAD Flavina Adenina Dinucleotídio • O metabolismo envolve inúmeras reações, geralmente catalisadas por enzimas, as quais podem atuar isoladamente ou em conjunto, formando sistemas multi- enzimáticos . • Via metabólica: Uma via metabólica é uma série de reações químicas seqüenciais catalisadas por enzimas. • As vias metabólicas centrais – metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas - são similares em todas as formas de vida. Isso comprova a evidência de que todos os seres vivos são oriundos de um ancestral comum. • Nas vias metabólicas as enzimas podem estar: - separadas. - em complexos multi-enzimáticos. - em sistemas ligado à membrana. Organização das Vias Metabólicas Linear (produto das reações são os substratos das reações subseqüentes) Cíclica (os intermediários são reciclados) Espiral (algumas enzimas são utilizadas repetidamente) Complexo multienzimático Enzimas isoladas Complexo ligado à membrana GLICGLICÓÓLISELISE ATP ATP Esquema simplificado da molécula de ATP Forma espacial da molécula de ATP Hidrólise do ATP e de outros Compostos com Ligações Químicas de Alto Conteúdo Energético Hidrólise de outros Compostos com Ligações Químicas de Alto Conteúdo Energético Hidrólise do fosfoenolpiruvato (PEP) Hidrólise de outros Compostos com Ligações Químicas de Alto Conteúdo Energético Hidrólise do 1,3-bifosfoglicerato Hidrólise de outros Compostos com Ligações Químicas de Alto Conteúdo Energético Hidrólise do acetil-CoA ACETIL-CoA •• METABOLISMO DOS METABOLISMO DOS CARBOIDRATOS:CARBOIDRATOS: •• CATABOLISMOCATABOLISMO •• GLICGLICÓÓLISELISE Glicose • Glicose: principal combustível da maioria dos organismos e ocupa uma posição central no metabolismo. • É a única fonte de energia para algumas células e tecidos, como hemáceas e tecido nervoso, podendo ser o único substrato que esses tecidos são capazes de oxidar. • Na dieta humana e animal a glicose é proveniente da hidrólise de dissacarídeos e polissacarídeos: – AMIDO: glicose � α-amilase e amiglicosidade – SACAROSE: glicose + frutose � sacarase – LACTOSE (do leite): galactose + glicose � lactase – CELULOSE: glicose � celulase Fórmula: C6H12O6 Três tipos de transformações químicas são particularmente importantes: Produção de 2 NADH + 2 H+ Produção de 4 ATP Formação de 2 Piruvatos FASE PREPARATÓRIA (Gasto de 2 ATP) FASE DE PAGAMENTO Local da glicólise: Citoplasma Glicólise - Primeira Fase Fase Preparatória Clivagem de uma hexose em duas tioses Passo 1 • Fosforilação da glicose no carbono 6 para liberar GLICOSE-6- FOSFATO- “ativação” da glicose • Consumo de 1 ATP: doador de fosfato • Enzima Hexoquinase • Cofator: Mg2+ Passo 2 • Conversão da glicose-6-fosfato em FRUTOSE-6-FOSFATO • Catalisada pela fosfohexose isomerase – catalisa a isomerização reversível de uma aldose em uma cetose • Enzima altamente específica e requer Mg2+ (cofator) para ser ativa. Passo 3 • Segunda reação de ativação da glicose • Fosforilação da Frutose-6-fosfato em FRUTOSE-1,6-BIFOSFATO • Consumo de outro ATP – doador do grupo fosfato • Catalisada pela enzima – Fosfofrutoquinase-1 • Também necessita do Mg2+ como cofator Passo 4 • Clivagem da Frutose-1,6-bifosfato liberando duas trioses: Gliceraldeído-3-fosfato – uma aldose Diidroxiacetona fosfato- uma cetose • Catalisada pela enzima: Aldolase (frutose-1,6-bifosfato aldolase) Passo 5 • Conversão da Diidroxiacetona fosfato em GLICERALDEÍDO-3- FOSFATO (Gli-3-P) • Apenas o Gli-3-P pode ser degradado nos passos subseqüentes da glicólise. • Catalisada pela enzima: Triose fosfato isomerase Glicólise - Segunda Fase Fase de Pagamento Passo 6 • Gliceraldeído-3-P é oxidado (desidrogenado) e fosforilado formando 1,3- Bifosfoglicerato • O fosfato inorgânico (Pi) é utilizado como doador de fosfato e não o ATP • NADH é gerado nesta reação • Catalisada pela enzima: Gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase • Coenzima Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo (NAD) derivada da vitamina B3 ou Nicotinamida. Passo 7 • Transferência do fosfato do 1,3-BPG para o ADP • SÍNTESE DE ATP a partir de um fosfato de alta energia • Fosforilação a nível de substrato • Catalisada pela: Fosfogliceratoquinase liberando 3-Fosfoglicerato • Cofator : Mg2+ Passo 8 • Conversão do 3-fosfoglicerato em 2-FOSFOGLICERATO • Catalisada pela enzima: Fosfoglicerato Mutase • Cofator: Mg2+ Passo 9 • Enolase: promove a remoção reversível de uma molécula de água do 2- fosfoglicerato liberando FOSFOENOLPIRUVATO (PEP) • Ocorre um rearranjo para formar um composto a partir do qual mais energia pode ser liberada na hidrólise Passo 10 • Segunda fosforilação em nível de substrato gerando o segundo ATP • Enzima Piruvato quinase: transferência do grupo fosfato do fosfoenolpiruvato para o ADP • Cofator da piruvato quinase: Mg2+ e K+ BALANÇO FINAL DA GLICÓLISE’ Equação Geral da Glicólise: Glicose + 2ATP 2 Gliceraldeído-3-fosfato + 2 ADP 2 Gliceraldeído-3-fosfato + 4 ADP + 2 NAD+ + 2 Pi 2 Piruvato + 4 ATP + 2NADH + 2H+ Glicose + 2 ADP + 2 NAD+ + 2Pi 2 piruvato + 2 ATP + 2 NADH + 2H+ + 2 H20 Produtos finais da Glicólise: • No final da glicólise ocorre a produção de: 2 ATPs, 2 NADH e 2 piruvato • Há produção bruta de 4 ATPs na glicólise; porém, como foram consumidos 2 ATPs na fase preparatória, o lucro líquido final é de 2 ATPs. - A conversão da glicose a piruvato permite aproveitar somente uma parcela da energia total da glicose � 200 Kj/ mol (menos de 10%). - A maior parte da energia fica armazenada na molécula de piruvato DESTINOS DO PIRUVATO O Piruvato pode seguir 3 direções após a Glicólise NAD+ + 2H → NADH + H+ Fermentação Láctica Fermentação Alcoólica Como outros açúcares entram na glicólise Além da glicose, outros açúcares podem entrar na Via Glicolítica. Os mais comuns são: • Polissacarídeos: amido e glicogênio • Dissacarídeos: sacarose, maltose, lactose, trealose • Monossacarídeos: frutose, galactose, manose • Polissacarídeos, tri e dissacarídeos: são primeiro convertidos em monossacarídeos - Glicogênio e amido: glicose - Sacarose: glicose e frutose - Maltose: glicose - lactose: galactose e glicose • Esses açúcares são primeiro convertidos para um derivado fosforilado: • Manose: fosforilada a manose-6-fosfato pela hexoquinase e então é convertida em frutose-6-fosfato pela fosfomanose isomerase. Como Outros Açúcares Entram na Glicólise Manose + ATP Manose-6- Fosfato Glicose-6-fosfato Hexoquinase Fosfomanoseisomerase Frutose: açúcar encontrado nas frutas e na sacarose - nos músculos e rins: Frutose + ATP Frutose-6-Fosfato - no fígado: Como Outros Açúcares Entram na Glicólise Hexoquinase Frutose + ATP Frutose-1-Fosfato Gliceraldeído Diidroxiacetona -Fosfato Gliceraldeído + ATP Gliceraldeído-3-Fosfato Gliceraldeído-3-Fosfato Frutoquinase Frutose-1-Fosfato aldolase Triose quinase Triose Fosfato isomerase Galactose: açúcar do leite Galactose + ATP Galactose-1-P Glicose-1-P Glicose-6-P Como Outros Açúcares Entram na Glicólise Galactoquinase Conjunto de reações das quais participa o nucleotídeo UDP (uridina difosfato) Fosfoglicomutase Amido e Glicogênio Como Outros Açúcares Entram na Glicólise ou amido fosforilase (nas plantas)
Compartilhar