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ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO

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ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
Ignasi de Solà Morales
A Crise do modernismo e a fenomenologia humanista
Douglas Oliveira/Ana Laura
A arquitetura passa por profundas mudanças após a 2ª guerra mundial.
Tais mudanças vem acompanhada da filosofia do Existencialismo como um clima cultural, questionando os pontos de vistas éticos e estéticos.
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
HABITAR
Douglas Oliveira/Ana Laura
A carta de Atenas de 1933dividiu a atividade arquitetônica em quatro grandes áreas:
Habitação
Lazer
Trabalho
Transporte.
Eram competências diferenciadas da arquitetura, que se traduziam em investigações tipológicas e em zoneamentos urbanos separados entre si.
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
HABITAR
Douglas Oliveira/Ana Laura
Em 1947 um manifesto assinado por arquitetos alemães chama a atenção para as “as necessidades fundamentais”.
As grandes cidades devem reconstruir-se com novas residenciais capazes de vida autônoma.
Os centros das antigas cidades deverão adquirir nova vida como coração cultural e político.
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
HABITAR
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
ALDO VAN eyck
HABITAR
No Congresso Internacional de Arquitetura Moderna – CIAM, o arquiteto Aldo Van Eyck critica o mecanicismo da arquitetura.
Para Eyck a arquitetura tem que conseguir nãos só respostas concretas à necessidade pontuais quantificadas, mas buscar uma arquitetura que satisfaça as necessidades humanas do tipo emocional.
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
JACOB BAKEMA
HABITAR
O arquiteto dos Países Baixos, Bakema, dizia que o futuro reconstrutor de Roterdão clamava por uma arquitetura cuja intenção fundamental era estimular o crescimento espiritual do homem.
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
HABITAR
No congresso de 1956, um novo conceito chave se coloca no centro da reflexão dos arquitetos e urbanista: identidade.
A Identidade adquire uma categoria primordial, principalmente porque sua carência é interpretada como o mal mais grave da cidade existente e a do porvir. 
Para o filósofo alemão Heidegger o habitar é uma problemática; 
A necessidade de reconstruir a habitação não é um problema de falta de casas mas sim uma consequência da condição do homem moderno.
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
HABITAR
As propostas dos CIAMs, com as críticas a determinados pontos do movimento moderno, foram de tornar as cidades mais humanizadas.
O programa do humanismo não é exclusivo dos arquitetos.
A arquitetura passa a adotar pensamentos humanistas de Heidegger, Sartre e de tantos outros pensadores que propunham um novo modo de habitar.
Sartre dizia O existencialismo é um humanismo.
Para o existencialismo, a proposta era abandonar a tradição metafísica e construir um modo de pensamento baseado na experiência, no pessoal e na particular vivência dos homens concretos.
Jean Paul sartre
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
A Nova estética
O existencialismo, filho da fenomenologia, produz um sistema estético renovado que afetará a arquitetura e o modo de pensar e explicar as crises dos anos 50.
Do visual se passa à percepção total, sinestésica e produtiva.
As crises posteriores a 2ª guerra mundial desvanecem-se a estética baseada na psicologia empírica ou a simpatia simbólica.
Douglas Oliveira/Ana Laura
ARQUITETURA E EXISTENCIALISMO
Do indivíduo para a sociedade
O humanismo ético e a fenomenologia estética tiveram sua época de máxima influencia na arquitetura dos anos 50.
Realização pessoal, experimental, plena liberdade estética, dissolução da tradição moderna como método racionalmente elaborado serão pontos de apoio a um vasto número de obras arquitetônicas.
O impacto do marxismo será decisivo para explicar a nova situação dos anos 60.
Da critica da ortodoxia moderna se passará à critica social da arquitetura.

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