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Universidade Federal do Amazonas Instituto de Saúde e Biotecnologia Bacharelado em Enfermagem Strongyloides stercoralis Discente: Kailine Silva; Paula Lima; Rodrigo Damasceno. Docente: Klícia Martiniano COARI-2016 1 STRONGY redondo OIDES forma “Forma arredondada” 2 Paula Lima 3 Causador da estrongiloidíase Paula Lima HABITAT 4 Paula Lima Nas vilosidades do duodeno e porção posterior do jejuno Morfologia 5 Paula Lima 6 Mede 1,7 a 2,5mm. Corpo cilíndrico; Aspecto filiforme Semitransparente; Aparelho digestivo simples; Boca contendo três lábios; Esôfago do tipo filarióide; Ovovivípara (30 a 40 ovos/dia) Fêmea Partenogenética Parasita Paula Lima NEVES, 2005 Ovos Parede fina e transparente; No seu interior encontram-se as larvas de primeiro estágio; Raramente encontrados nas fezes (eclosão rápida). 7 Paula Lima NEVES, 2005 Larvas Rabditóides 8 Larva de primeiro estágio. Medem de 0,2 a 0,03mm de comprimento; Esôfago do tipo rabditoide dá o nome à larva; Vestíbulo bucal curto Primórdio genital nítido. NEVES, 2005 Paula Lima Larvas Filarióides 9 Mede de 0,35 a 0,50mm de comprimento; Esôfago do tipo filarióide dá o nome à larva; Porção anterior é afilada e a posterior afina- se gradualmente terminando em duas pontas; Forma infectante; Esta larva está presente no ambiente, mas ela também pode evoluir no interior do hospedeiro. Paula Lima NEVES, 2005 Fêmea de Vida Livre 10 Possui aspecto fusiforme; Com extremidade anterior arredondada e posterior afilada; Aparelho digestivo simples; Com boca contendo três lábios Esôfago do tipo rabditóide; Útero com aproximadamente 28 ovos. M e d e 0 ,8 a 1 ,2 m m ; Paula Lima NEVES, 2005 Macho de Vida Livre 11 Mede 7mm. São menores do que as fêmeas. Também possuem esôfago rabditóide; Possui aspecto fusiforme; Possui extremidade anterior arredondada e posterior recurvada ventralmente. Paula Lima NEVES, 2005 12 • Monoxênico •Direto e Indireto Rodrigo Damasceno 13 FÊMEA PARTENOGENÉTICA Triploides (3) Larvas rabditóides tripoides Que se transformam em larvas filarióides infectantes Larvas rabditóides diploides Que originam as fêmeas de vida livre Larvas rabditóides haplóides Que evoluem para macho de vida livre 14 15 1. Penetração de larva filarióide pela pele. 2. A larva filarióide é carregada pelo sistema circulatório até os pulmões, penetrando nos espaços alveolares. Ocorre migração da larva para a faringe. As larvas deglutidas chegam ao intestino transformando-se em fêmeas partenogenéticas. 3. Fêmeas adultas no intestino 4. Os ovos são depositados na mucosa intestinal (eclosão) e as larvas migram para a luz intestinal. 5. Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes. 6. No processo de auto- infecção interna as larvas rabditóides presentes no intestino se transformam em filarióides que invadem a mucosa intestinal ou a região perianal e realizam o ciclo parasitário normal Rodrigo Damasceno 16 17 6. Penetração de larva filarióide pela pele. 1. Larvas rabditóides são eliminadas pelas fezes. 2. Desenvolvimento de adultos de vida livre. 3. Produção de ovos por fêmeas de vida livre. 4. Desenvolvimento de larva rabditóides a partir dos ovos embrionários 5. Transformação de larva rabditóide em filarióide infectante Rodrigo Damasceno Mecanismo de Transmissão NEVES, 2005. Auto- infecção interna 18 Heteroinfecção Auto- infecção externa Auto- infecção interna Rodrigo Damasceno 19 Heteroinfecção As larvas filarióides infectantes penetram através da pele ou mucosa do hospedeiro. NEVES, 2005. Rodrigo Damasceno 20 Auto- infecção externa As larvas rabditóides presentes na região perianal de indivíduos infectados transformam-se em larvas filarióides infectantes e aí penetram, completando o ciclo direto. NEVES, 2005. Rodrigo Damasceno 21 Auto- infecção interna As larvas rabditóides podem evoluir para larvas filarióides infectantes ainda na luz intestinal (íleo ou cólon). Esse mecanismo pode crônificar a doença por vários meses ou anos. NEVES, 2005. Rodrigo Damasceno Patogenia 22 Paula Lima Cutânea Local de penetração das larvas filarióides. Edema (inchaço); prurido (coceira); pápulas hemorrágicas( erupções). Paula Lima Pulmonar Edema pulmonar, insuficiência respiratória, asma. Paula Lima Intestinal Presença de fêmeas partenogenéticas no intestino Enterite catarral (Aumento de secreção mucóide), Enterite edematosa (Síndrome da má-absorção), Enterite ulcerosa(formação de úlceras). Paula Lima Disseminada 26 Rins, coração, cérebro, pâncreas, fígado e outros. Paula Lima Sintomatologia: 27 Paula Lima 28 Sintomatologia: Paula Lima 29 Diagnóstico NEVES, 2006 Paula Lima Epidemiologia Distribuição geográficas: Heterogênea; Predominância: regiões de clima quente e de clima temperado. Incidência: mais elevada em populações que tem mais contato com o solo: crianças, agricultores e outros. Forma de transmissão: larva filarióides infectantes. Via de penetração: pele. NEVES, 2006 30 Kailine Fatores que influenciam no aparecimento, manutenção e propagação da estrongiloidíase 31 Presença de fezes de homem ou animais infectados, contaminando o solo; Presença de larvas infectante originárias do ciclo direto e de vida livre no solo; Temperatura entre 25 e 30ºC; Hábitos higiênicos inadequados; Não- utilização de calçados. NEVES, 2005 Kailine 32 Uso de calçados Higiene pessoal Lavagem dos alimentos Cuidado com a contaminação do solo Tratamento dos indivíduos parasitados Profilaxia Não adubar hortas com fezes humanas Kailine 33 CIMERMAN & CIMERMAN, 2008. Kailine REFERÊNCIAS CIMERMAN, Bejamin; CIMERMAN, Sérgio. Parasitologia humana e seus fundamentos gerais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. NEVES, Davis Pereira. Parasitologia Dinâmica. 2ª ed. São Paulo, Atheneu, 2006. NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 11 ed. São Paulo: Atheneu, 2005 34
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