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TEORIA GERAL DO ESTADO - FORMAS ESTATAIS PRÉ MODERNAS

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FORMAS ESTATAIS PRÉ MODERNAS:
Polis gregas
Civitas Romanas
Lander (feudalismo, medievo)
ESTADO MODERNO
As principais deficiências política medieval determinavam as características fundamentais do ESTADO MODERNO: 
- Território e o Povo (elementos materiais);
- Governo e Poder (elementos formais);
-Autoridade/Soberania.
CARACTERISTICAS:
A centralização do poder político.
O monopólio legítimo da coação física e da violência.
A centralização de um aparato burocrático e de uma atuação estatal organizada
Estatização dos exércitos para a garantia da soberania interna e externa.
Surgimento dos grandes Estados territoriais.
Maquiavel, O Príncipe: “Todos os Estados, os domínios que existiram e existe sobre os homens, foram e são republicas e principados.” Ai surge a duvida: continuidade ou descontinuidade do Estado.
Dizem que tudo começou com Maquiavel. ESTADO Nasce na França, Inglaterra, Espanha na metade do séc XV e alastra na Europa.
TEORIA DA DESCONTINUIDADE: uma forma de governo nova, inversa aos seus precedentes. A monopolização de serviços essenciais para manter a ordem interna e externa, tais como a produção de direito através da lei.
“A organização burocrática vem a ser o elemento fundamental que viabiliza os quatro outros elementos essenciais de cuja influencia resulta a realidade material do Estado: o monopólio do sistema monetário, o monopólio do sistema fiscal, o monopólio da realização de justiça – , a que se chega substituindo as jurisdições autônomas e a titulo próprio que dominavam o localismo medievo, ela moderna instituição de “instancias” de uma unidade jurisdicional cujo vértice é o Estado e que age através de agentes do Poder Soberano – e finalmente o exercito nacional.” ( Lênio Streck, pág. 44)
INOVAÇÃO devido ao feudalismo e o poder ser individualizado (segundo Weber, poder carismático). Contrapondo o Estado Moderno, a dominação passa a ser legal-racional, “dominação burocrática”. Onde qualquer direito pode ser criado ou modificado mediante um estatuto sancionado corretamente quanto à forma, ou seja obedece-se não a pessoa em virtude de seu direito próprio, mas a regra estatuída.
Feudalismo Ruptura quando surge o mercantilismo, o comércio. Nos pontos de encontro desses comércios começaram a surgir as cidades. Com o crescimento das feiras, a instabilidade freqüente quanto a segurança necessitava de uma segurança, de um aparato militar. Então a burguesia (comerciantes) se uniram ao Rei. A burguesia lhe pagava impostos e o Rei lhes dava segurança.
BURGUESIA NOBREZA = REI SOBERANO ( o Rei estabelece a ORDEM, religião, moeda única e monopólio do exército).
O PODER QUE ERA FRAGMENTADO PASSA A SER CENTRALIZADO.
1ª FACE DO ESTADO MODERNO: ABSOLUTISTA (centralização do poder em uma monarquia).
Surge a necessidade de funcionários públicos. Agentes das burocracias do Estado, a serviço da monarquia.
O Estado se desenha quando surge o território, uma limitação geográfica.
TEORIAS CONTRATUALISTAS/NATURALISTAS.
THOMAS ROBBES
Características do homem/ estado de natureza LIVRE, cada um por si.
A partir disse surge a “GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS” / “O HOMEM É O LOBO DO PROPRIO HOMEM.”
O homem tem uma natureza VIL/RUIM.
Apesar da natureza vil, o homem deseja a paz. 
Para obter essa paz/segurança, é necessário dar em troca a liberdade sobre todas as coisas.
O homem pactua o surgimento da sociedade civil através do CONTRATO SOCIAL. Esse contrato tem como finalidade de acabar com a “guerra de todos contra todos”.
O LEVIATÃ: é nele que consiste a essência do Estado, é portador de toda a força de uma multidão, mediante pactos recíprocos, de modo que o Leviatã deve usar esse poder para assegurar a paz e a defesa comum.
O portador dessa pessoa SOBERANO e todos os restantes são súditos.
O contrato social para Hobbes é com o intuito de preservação da vida, os homens dão sua liberdade em troca de segurança vinda do Leviatã. Os direitos só vão surgir com a consolidação de um Estado.
Hobbes defende o Absolutismo, um Estado forte e centralizado. “É melhor um mau governo do que nenhum”.
Os iluministas não gostavam de Hobbes, pois ele defendia o absolutismo, e os Absolutistas não gostavam de Hobbes, pois ele criticava a investidura divina sobre o rei.
O Estado tem que ser eficaz ao atender os interesses dos indivíduos, mas a partir da ineficácia do Estado, não é necessária a obediência ao Estado (a discordância com a lei surge uma resistência, a desobediência).
JUSTO E INJUSTO É DETERMINADO PELA LEI.
NÃO HÁ NENHUM TIPO DE LEI NATURAL ANTES DE QUALQUER SURGIMENTO DE ESTADO.
 JOHN LOCKE
Liberal Se opõe as teses absolutistas
Estudioso do sistema representativo
JUSNATURALISTA DEFENDE OS DIREITOS INATOS AO HOMEM.
Acreditava no “Bom selvagem”, eventualmente poderiam surgir conflitos, não era generalizado, as guerras eram parciais, intermitentes.
Os homens só darão conta do direito natural em razão da racionalidade.
A passagem do Estado de Natureza para o Estado Civil é uma maneira de garantir os direitos naturais, eficazmente através do Soberano. Assim, o conteúdo do Contrato Social será constituído pelo conjunto de direito naturais presentes no Estado Natural, os quais irão traçar limites do poder soberano no Estado Civil.
A teoria Lockeana: o começo do Individualismo Liberal baseada na sociedade cuja origem não é conflituosa contradizem Hobbes, cuja forma de organização passa a ser limitada pelos direitos naturais (pré-sociais) e políticos já existentes no Estado Natural, e a sua positivação no Estado Civil, não será apenas um reforço desses direitos, mas também a limitação do poder Soberano.
Direito à propriedade: vida, liberdade, saúde, posses. 
Lembrando que o direito a propriedade é também a posse sobre seu corpo.
Só haveria limitação da propriedade:
1ª Desrespeito a propriedade do outro.
2ª força de trabalho, limite biológico venda de seu esforço físico.
3ª Limite ético, vedação do desperdício (consumo desenfreado).
Livre iniciativa: empregar suas forças para gerar capital, lucro.
DICOTOMIA ENTRE O PUBLICO E O PRIVADO: núcleo de liberdade onde o Estado não pode entrar (vida,liberdade, posse)
 PÚBLICO PRIVADO
Juízes, aplicação da lei vida, liberdade, saúde, possesPROPRIEDADE
 								
A aplicação do publico deve respeitar o privado, a ação do Estado não pode atingir o privado, ferindo seu direito de propriedade.
A função dos tribunais era de aplicar a lei positivada, mas com base nos direitos naturais.
A função do Estado nessa dicotomia (PUBLICO/PRIVADO) seria servir como garantidor da propriedade individual contra as influencias indevidas de outros particulares
O ESTADO MODERNO é garantidor do sistema capitalista. NÃO EXISTE CAPITALISMO SEM ESTADO.
ROSSEAU
Acreditava no BOM SELVAGEM, que nenhum homem estaria pré disposto a guerra. Existiam desigualdades do Estado Natural, em razão das diferenças físicas, biológicas. Mas não havia a cobiça do que era do outro.
1ª problema: A hostilidade começa com a criação da propriedade privada.
2ª problema: Todo desenvolvimento econômico só serve para tornar os homens mais individualistas, criando falsas necessidades.
Contrato Social Uma forma de tentar explicar a perda progressiva da liberdade do Estado de Natureza e com essa liberdade pode ser reconstruída na Sociedade Civil. Essa liberdade resulta na Sociedade Civil, como as organizações políticas.
Para Rousseau o Estado Natural e a inserção do homem em comunidade é uma categoria histórica a ser analisada para se ter o Contrato Social. 
O verdadeiro fundador da Sociedade Civil foi aquele que marcou um território e disse que aquele local era dele e disse aos outros que acreditassem nele. A desigualdade nasceu junto a propriedade, e com a propriedade nasceu a hostilidade entre os homens, essa é a visão pessimista da sociedade que Rousseau tinha.
O homem se transformano lobo do homem no decorrer da história.
O fundamento da sociedade para Rousseau é a vontade, não a natureza humana,
No contrato social diz que o homem nasceu livre, contrapartida, ele encontra-se aprisionado.
Somente a vontade geral pode dirigir as forças do Estado, trazendo bem comum. 
Legitimação da liberdade. Somos criadores e participantes das decisões do Estado.
SOBERANIA POPULAR = VONTADE DE TODOS.
MONTESQUIEU
O espírito das leis: faz uma analise das leis. 
Estado de Natureza: a natureza é benevolente, não haveria guerra, pois se sentiam fracos para guerrear. A guerra surgi depois do Contrato Social, o homem perde a fragilidade de guerrear.
Deve-se evitar qualquer tipo de poder, com isso Montesquieu contradizia o modelo absolutista, pretendendo combater o arbítrio do monarca.
Partindo das idéias de Aristóteles de que o monarca possui varia funções, diversas utilidades, como: legislar, administrar, julgar. Montesquieu surge com a idéia da tripartição dos poderes do monarca, dizendo que deveria ser: o poder LEGISLATIVO, o poder JUDICIÁRIO e o poder EXECUTIVO. Todos trabalhando separadamente, por pessoas distintas.
Derivando a teoria dos freios e contrapesos Existem três poderes, mas nenhum deve sobressair sobre o outro, devem trabalhar harmoniosamente.
A FORMAÇÃO PATRIMONIAL DO ESTADO (ENGELS)
Barbárie Gens O Estado surge da fragmentação das gens.
Divisão do trabalho entre homens e mulheres. 
HOMEM: CAÇA 
MULHER: CASA
O que era apenas para consumo próprio passa a sobrar (comida, animais). Com esse excedente da produção (que no primeiro momento era apenas para a sobrevivência), havia a necessidade de mais pessoas trabalhando no plantio e na criação de animais, passaram a escravizar os inimigos, que antes eram dizimados.
Acontece a dependência econômica da mulher, pois o homem passa a ser detentor de toos os bens.
Surgem as trocas consequentemente surge o dinheiro.
MAIS VALIA: quanto menos o empregador paga o empregado, mais o empregador tem lucro.
Nessa lógica o rico sempre vai ser rico e o pobre sempre pobre. Portanto o Estado é voltado para a ELITE.
O trabalho assalariado é uma nova maneira de trabalho escravo: Marx/Engels.
A propriedade do proletariado é a força física
A propriedade da burguesia é o sistema financeiro, o sistema de produção.
Engels e Marx criticam o modelo de Estado do século XIX.
PARADIGMAS DO ESTADO
MODELO LIBERAL DE ESTADO
Estado limitado –“vigia noturno”.
Poucas atribuições
Garantia de direito individuais (segurança).
O papel do Estado é negativo, quando se trata dos indivíduos.
- Há a percepção nítida entre o publico e privado.
No âmbito publico percebe-se o império da lei.
No âmbito privado percebe-se o império do contrato.
O Estado deve garantir segurança aos indivíduos através das leis e de um aparato militar
Não se preocupa com saúde, moradia (caridade). Só existem esses conceitos no núcleo privado, através de contrato.
Há uma dependência entre o crescimento do Estado e o espaço da liberdade individual.
O Estado não interfere na vida civil, é apenas um espectador.
O que nos trouxe de importante:
Uma organização política de Estado
A lei passou a tratar da organização estatal ( obedece-se as leis e não as pessoas)
Vedação do arbítrio, teoria da tripartição dos poderes (Montesquieu).
Preocupações: direitos individuais inspiração jusnaturalista).
Soberania popular (Rousseau).
Ideia de Constituição escrita.
O Estado de abstém de interferir na vida privada (Estado absenteísta).
NÚCLEOS:
MORAL: todas as pessoas são livres, iguais e proprietárias
POLÍTICO: A) consentimento individual, soberania popular. B) existência de representação do povo, representação política. C) idéia de constitucionalismo, povo, representação política que organiza o Estado, garantia dos direitos individuais.
ECONOMICO: passa a ser o dominante. (BOBBIO: liberismo). A) livre iniciativa. B) a propriedade privada. C) Livre mercado, os indivíduos podem ter uma livre atuação no mercado, sem a interferência do Estado.
Participação política: Sufrágio (votar e ser votado)
Sufrágio censitário: determinado por renda.
Sufrágio capacitário: determinado por títulos (diplomas).
As pessoas passam a ter melhores condições de vida e trabalho (lei dos três 8, Inglaterra), querem o sufrágio universal. Passam a exigir uma postura positiva do Estado.
(NEOLIBERALIMO Começa na década de 80, consenso de Washington.
Era necessária uma maior intervenção do Estado para conter o desenfreado capitalismo.
Crise de 29 foi esquecida com o passar dos anos e o capitalismo já tinha fracassado. Um sinal de esquecimento foi a crise de 2008 nos EUA.)
O INÍCIO DA TRANSFORMAÇÃO
É perceptível a mudança de postura do Estado, quando ele passa a assumir tarefas positivas, prestação de serviços públicos, agindo a favor dos indivíduos.
No primeiro momento do Estado interventor surgiram as leis trabalhistas, regulamentando o trabalho, resolvendo o desemprego.
A justiça social é incorporada à sociedade comoparte da coletividade
SÉCULO XX WALFARE STATE.
MELHORIA DE CONDÇÕES SOCAIS, GARANTIA REGULATÓRIA PARA O PROPRIO MERCADO.
RUPTURA
Manifesto Comunista de 1848 – Karlx Marx . Todas as conquistas da burguesia são incríveis, mas esses beneficios não são para todas as pessoas. 
Revolução Bolchevique/Russa 1917 – Capitalismo x Socialismo
Queda da bolsa de valores 1929 – é feito um plano econômico (New Deal) pelo presidente Roosevelt. O capitalismo fracassou de forma flagrante, o país mais capitalismo do mundo passa a tomar medidas “socialistas”.
Primeiro Guerra Mundial 1914
Segunda Guerra Mundial 1945 – Com o fim da guerra os Estados tiveram que tomar providencias para a reconstrução da Europa. (Estado providencia)
No Liberalismo havia os DIREITOS DE 1ª GERAÇÃO (BLUE RIGHTS), que no Plano Formal eram os direitos a igualdade de liberdade (imprensa,opnião, propriedade, religião, sufrágio).
PROBLEMA: INDIVIDUALISMO
No modelo SOCIAL, temos os DIREITOS DE 2ª GERAÇAO (RED RIGHTS), são incorporados os direitos sociais.
PREOCUPAÇÃO: ampliação da propriedade privada
Deveriam itervir na economia/empresas publicas.
Ex.: na primeira guerra mundial o Estado controlava a produção e distribuição de armas,
A economia é PLANIFICADA;
NACIONALISMO (Europa Ocidental) (ALEMANHA).
2ª MOMENTO DO ESTADO SOCIAL
O Estado seria fundamental para a reconstrução da Europa(2ª guerra mundial)
Os direitos humanos, dignidade humana passam a ser importantes devido as crueldades praticadas na 2ª guerra.
O DIREITO E O ESTADO AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL.
O Direito passa a ser uma maneira de reivindicação de “direitos”.
NEOCONSTITUCIONALISMO
Surge na Lei de Bohn (Alemanha), são incorporados princípios.
Direitos Fundamentais sociais: saúde, educação, previdência social, políticas publicas (moradia).
Estado providencia: França, Espanha.
É criado um constitucionalismo pautado em princípios. 
1ª Liberdade
2ª Solidariedade
Há uma humanização no modelo de produção no capitalismo. Mas ainda se situa no sistema de produção capitalista, ainda que tenha pretensões socializantes. (vide livro do Lênio pág. 96).
Direito prestacional: fornecido pelo Estado, ele é promotor de bem estar e interventor.
A crítica que se faz: é um Estado burocrático, se endivida muito, precisa de mais funcionários públicos, necessita de uma maior arrecadação de impostos.
SUFRÁGIO UNIVERSAL PARTICIPAÇÃO POLÍTICA AMPLA MULHERES VOTAM E PODEM SER VOTADAS.
O Estado interfere na economia.
Estado PATERNALISTA.
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO
Ideia de democracia não é uma mera participação do povo (formal) vai muito além disso.
Constituição digente
Procedimentalismo e Substacialismo.
Constituição procedimental e conteudistica
Estado Social: direitos sociais, direito fundamentais.
UNIDOS NA DIFERENÇA, há a inclusão do “outro”.
DEMOCRÁTICO SUFRÁGIO SOBERANIA POPULAR
Art 5ª da CF/88: Iniciativa popular ( participação direta), Plebiscito (1ª o povo, 2ª congresso) e Referendo (1ª congresso, 2ª o povo).
A Constituiçãoestabelece procedimentos para a participação democrática
Conteúdo procedimental: privilegiar participação democrática
Constituição dirigente: direcionamento, função de transformação social.
Dirige a conduta de agentes públicos para atender os direitos sociais mínimos.
Estabelece programas, metas e objetivos, relativos a direitos individuais e sociais,
ELEMENTOS DO ESTADO
POVO
Povo é um vocábulo dotado de grande carga emocional e revela o elemento pessoal na constituição e na existência do Estado. O elemento povo não se confunde com população, que é mera expressão numérica, demográfica ou econômica que não revela o vínculo existente entre a pessoa e o Estado. Tampouco confunde-se com a palavra nação, que expressa somente a relação de pertinência a uma comunidade histórico-cultural, ou seja, o compartilhar de valores comuns em uma sintonia bem específica. Em outra palavras, pode-se falar em uma nação sem território, mas jamais em um Estado sem território.
Para alguns autores, o conceito de povo pode ser estabelecido sob um prisma político, denotando “o quadro humano sufragante, que se politizou....ou seja, o corpo eleitoral”9 sob um prisma “jurídico-conjunto de pessoas vinculadas de forma institucional e estável a um determinado ordenamento jurídico,”10 ou sociológico, em que se pode confundir com nação, mas, na maioria dos casos, dela difere. O povo de um Estado nacional surge com a criação do sentimento de pertinência a determinado Estado. Este sentimento de pertinência é aceito, historicamente, sobre sentimentos nacionais preexistentes, como na Espanha, no Reino Unido, na Bélgica, na antiga Iugoslávia, dentre outros.
Na Espanha, exemplo importante para a noção de povo, o sentimento de pertinência a um estado nacional espanhol foi criado sobre o sentimento nacional preexistente de ser galego, basco, catalão ou castelhano. O mesmo ocorre com o Reino Unido (ingleses, escoceses, galeses e irlandeses), com os belgas (flamengos, franceses e alemães) e muitos outros exemplos na Rússia, China, Iugoslávia, etc..
O sentimento de pertinência a um estado nacional é uma criação histórica para a formação de um Estado unificado. ( Esse trecho é de um dos textos do Professor José Luiz Quadros)
Povo: conjunto de pessoas que tem direitos da nacionalidade, conjunto de nacionais que tem vínculo jurídico e político com o Estado. (vinculo político: participação nas deliberações publicas). Natos + Naturalizados = Nacional
População: contingente numérico. Todo mundo que está no território (estrangeiros, apátridas, refugiados, povo). Brasileiros + Estrangeiros (em território nacional)
Cidadão: Nacional + Direitos políticos.
TERRITÓRIO
Base geográfica da validade do poder político e jurídico do Estado.
Solo, subsolo, espaço aéreo, águas internas, embaixadas, consulados, navios públicos/privados.
O território, por sua vez, é a base geográfica do poder do Estado e tem como partes à “terra firme, com as águas aí compreendidas, o mar territorial, o subsolo e plataforma continental, bem como o espaço aéreo,” ensina Paulo Bonavides.
A noção de território como um componente necessário do Estado só surge com o Estado Moderno.
A divergência doutrinária acerca da necessidade de incluir-se o território como elemento do Estado, indispensável para a sua existência, é esplanada por Dalmo Dallari de forma bastante didática:
“Enquanto para muitos ele é elemento constitutivo essencial do Estado, sendo um dos elementos materiais indispensáveis, outros o aceitam como condição necessária exterior ao Estado. [...] A concepção de Kelsen, que, também considerando a delimitação territorial uma necessidade, diz que assim é porque tal delimitação é que torna possível a vigência simultânea de muitas ordens estatais. O território não chega a ser, portanto (na concepção de Kelsen), um componente do Estado, mas é o espaço ao qual circunscreve a validade da ordem jurídica estatal, pois, embora a eficácia de suas normas possa ir além dos limites territoriais, sua validade como ordem jurídica estatal depende de um certo espaço, ocupado com exclusividade.”
“O território de um Estado costuma ser considerado como uma porção definitiva da superfície da Terra. Essa idéia é incorreta. O território de um Estado, como esfera territorial de validade da ordem jurídica nacional, não é um plano, mas um espaço de três dimensões.
É característico da teoria tradicional considerar o espaço – o território –, mas não o tempo, como um ‘elemento’ do Estado. No entanto, um Estado existe não apenas no espaço, mas também no tempo, e, se considerarmos o território um elemento do estado, então temos que considerar também o período de sua sobrevivência como um elemento do Estado.”
SOBERANIA
Quando falamos de soberania, temos suas duas características principais: a soberania interna e a soberania externa.
A soberania interna é sinônimo de poder supremo. Significa que, dentro das fronteiras do Estado, não existe nenhum poder paralelo ou acima do poder do Estado.
A soberania externa significa independência. O Estado soberano, nas suas relações com outros Estados, não tem nenhum vínculo de submissão, não admitindo nenhum tipo de intromissão nos seus assuntos internos ou internacionais: a quase unanimidade dos tratadistas reconhece que, se a soberania é um poder supremo, é a maior força, não querendo dizer que seja um poder arbitrário, uma força brutal, que não reconhece limites, como se pensava no passado.
É importante ressaltar que a soberania não é um poder do Estado, mas sim uma qualidade deste poder, que poderá ser ou não soberano.
FINALIDADE
O Estado deve proporcionar o bem comum; potencializar a capacidade de cada indivíduo, assegurando direitos humanos, dignidade humana, vida digna, cidadania. Fins gerais.
FORMAS DE ESTADO
ESTADO UNITÁRIO
Estado unitário simples: centralização excessiva e pouco democrática à questões: judiciárias, legislativas, governamentais e quanto a administração pública.
Difícil acesso do POVO GOVERNO.
É um modelo idealizado.
Prestação de serviços deficitário.
Só é possível em microestados.
Estado unitário desconcentrado: existência de um representante, sem decisão autônoma, sem personalidade jurídica própria, é apenas um consultor.
Possibilita o exercício do poder, resolução de problemas.
Divisão do território do Estado em diversas regiões ou em divisões menores, como departamentos ou províncias.
Desvantagens: é criada imensa burocracia, o que torna as decisões lentas, tomadas fora do tempo adequado.
Apesar das diversas divisões sempre haverá a última instancia central, unificadora. Ex.: França, Espanha.
Desconcentração administrativa (órgãos que não tem autonomia).
Acontece no âmbito municipal/regional.
Esse modelo permanece nos modelos autoritários de Estado.
Estado unitário descentralizado: divisão territorial (tem personalidade jurídica)
Competência administrativa.
Quanto mais competências forem transferidas para estes entes descentralizados mais ágeis, mais democrática será a administração.
O ESTADO REGIONAL
Maior número de competência lhe é dado. ( administrativa e legislativa)
A descentralização legislativa é de CIMA para BAIXO. (do ESTADO para o estado membro/região/município)
O ESTADO AUTONÔMICO
Criado pela Constituição Espanhola/1978 (diversidade cultural)
Estado dividido que exercerá um grau de poder político com relativa autonomia.
Descentralização administrativa e legislativa.
Podem elaborar seu próprio ESTATUTO.
A descentralização legislativa é de BAIXO para CIMA!
Espanha: estatuto feio pelo Estado.
ESTADO FEDERAL
Competências administrativas e legislativas ordinárias.
Fazem suas próprias constituições (promulgadas) (sofrerá apenas um controle de constitucionalidade a posteriori)
Não há hierarquia entre estados membros e União.
Arts. 21 a 24 CF/88.
Estados federados: Constituição (auto-organização); Autonomia político, jurídico, legislativa e administrativa; Tribunais próprios.
Federalismo clássico. EUA 
Estados Federados:
Fazem sua própria constituição.Fazem sua organização administrativa, legislativa e judiciária.
Soberania plena ou parcial.
Forças centrípeta e centrífuga:
Centrípeta Centralização do poder na União, art. 22 CF/88.
Centrífuga quando o estado membro legisla sobre o que não foi permitido a ele.
Federalismo fraco: prevalência o poder central.
Art. 24 competência decorrente
União, estados membros e DF legislam sobre tais assuntos, vide no artigo 24 da CF/88.
A hierarquia existe quando a lei da União prevalece sobre as leis dos estados membros.
SISTEMAS DE GOVERNO
PARLAMENTARISMO: fruto de sedimentação histórica dos Estados.
Parlamentarismo Inglês
Bicameral Comuns x Lordes
Há uma confusão entre poder executivo e legislativo. Não há separação nítida entre os poderes.
Executivo Parlamentar (deputado) 1ª Ministro Chefe de governo.
Chefe de Estado (Rainha) 
Chefe de Governo: 1ª ministro, parlamentar; Não é eleito diretamente pelo povo.
É empossado pela Rainha. É indicado pelos Partidos na maioria do parlamento. Não tem mandato fixo. Tem responsabilidade política.
SISTEMA PRESIDENCIALISTA
Há um tempo fixo de mandato político.
Votação do executivo teoria da tripartição dos poderes
Chefia de Estado/Governo PRESIDENTE
Há a chamada irresponsabilidade política ( completa o mandato meso que perca sua força política, apoio popular).
A Chefia do executivo é unipessoal
O presidente detém o poder de veto Discordância com o que foi aprovado no parlamento; Veto jurídico (aspectos constitucionais); Veto em razão de um juízo e oportunidade e conveniência (veto político).

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