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USUFRUTO: Conceito: Direito real sobre coisa alheia que permite retirar dela os frutos e utilidades que ela produz, sem alterar-lhe a substância. Objeto: Pode recair sobre bens móveis – art. 1392, §1º,CC; sobre imóveis – art. 1391 e 1392, CC; patrimônio; direitos transmissíveis. Natureza jurídica: direito real sobre coisa alheia; temporário; intransmissível; inalienável; impenhorável. Classificação: Quanto à origem: Legal – quando instituído por lei em benefício de determinadas pessoas, como por exemplo, o dos pais sobre os bens dos filhos menores – art. 1689, I,CC; Convencional – decorre de um ato jurídico inter vivos (contrato) ou mortis causa (testamento). Quanto ao seu objeto: Próprio – aquele que tem por objeto coisas inconsumíveis e infungíveis, cuja substância pode ser conservada e restituída ao nu proprietário; Impróprio – é o que recai sobre bens consumíveis e fungíveis. Ex. bens a serem utilizados pelo usufrutuário numa exposição ou ornamentação. É o denominado quase-usufruto de coisa consumível, porque no usufruto requer-se que o usufrutuário não tenha a disposição da substância da coisa que fica pertencendo ao nu proprietário. Art. 1392, §1, CC. Quanto a sua extensão: Universal – é o que recai sobre uma universalidade de bens como o patrimônio, a herança, uma fração ideal da herança. Particular – é o que tem por objeto uma ou Várias coisas individualmente determinadas, como por exemplo um prédio, um sítio, etc. Quanto a sua duração: Temporário – quando sua duração submete-se a prazo preestabelecido. Vitalício – quando perdura até a morte do usufrutuário ouenquanto não sobrevier causa legal extintiva – art. 1401, I, CC. Modos constitutivos: Por lei – ex. art. 1689, I, CC; 1652,I, CC. Por ato jurídico inter vivos ou mortis causa; Por sub-rogação real quando o bem sobre o qual recai o usufruto é substituído por outro; Por usucapião – quando adquirido pelo decurso do lapso prescricional e pela ocorrência de todas as hipóteses do art.1238 e 1242, combinado com art. 1391, CC. Por sentença – conforme arts. 716 a 729 do CPC. 6. Extinção: Mediante o cancelamento do registro no Cartório de Registro de Imóveis: art. 1410, CC e 1112, VI do CPC. Pela morte do usufrutuário; Pelo advento do termo de sua duração; Pelo implemento de condição resolutiva estabelecida pelo instituidor; Pela cessação do motivo que a determinou; Pela destruição da coisa sendo ela fungível; Pela consolidação Pelo não uso ou não fruição da coisa ou por seu abandono; Pela renúncia expressa ou tácita Pela resolução do domínio de quem o constituiu
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