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Do DNA ao RNA Adriana Taveira Por que o DNA é o material gené7co? • Instruções gené7cas escritas em um alfabeto de apenas quatro "letras“ Por que o DNA é o material gené7co? • Como as células decodificam e usam a informação con7da em seus genomas? Por que a sequência de aminoácidos da proteína é importante? • Sequência de aminoácidos determina como cada proteína será dobrada para produzir uma molécula com forma e estrutura química caracterís7cas. Considerando que as proteínas são os principais cons7tuintes das células, a decodificação do genoma determina não somente o tamanho, a forma, as propriedades bioquímicas e o comportamento das células, mas também as caracterís2cas 4picas de cada espécie na Terra Junk DNA • Pequenas porções de DNA codificante (isto é, DNA que codifica para uma proteína) estão separadas por grandes blocos de DNA aparentemente sem sen7do Junk DNA Junk DNA Síntese de proteína envolve RNA • Quando a célula necessita de uma proteína específica, a sequência de nucleoRdeos da região apropriada de uma molécula de DNA imensamente longa em um cromossomo é inicialmente copiada sob a forma de RNA Fluxo da informação gênica • Dogma central da biologia Controle da transcrição • Cada gene pode ser transcrito e traduzido sob taxas diferente RNA Estrutura tridimensional do RNA • As cadeias de RNA podem dobrar-‐se sob diversas formas -‐ similarmente ao que ocorre com uma cadeia de polipepRdios Duplicação e transcrição • Semelhanças – Abertura da fita de DNA – Desespiralização – Uma das duas fitas da dupla-‐hélice de DNA serve de molde para a síntese de uma molécula de DNA/ RNA – Sequência de nucleoRdeos da cadeia de RNA é determinada pela complementaridade do pareamento de bases • Diferenças – A fita de RNA não permanece ligada por ligações de hidrogênio à fita de DNA-‐molde – Tamanho -‐ as moléculas de RNA são muito menores que as moléculas de DNA Transcrição Caracterís7cas dos RNAs • RNA mensageiro – leva informação do gene para os ribossomos • Citoplasmá2co -‐ mRNA – 1.000 a 10.000 nucleoRdeos, dependendo da proteína – Sinte7zado no nucleoplasma – Bloqueado na extremidade 5’; poli(A) na 3’; sequências não traduzidas nas duas extremidades • Mitocondrial -‐ mt mRNA – 9S a 40S – Sinte7zado na mitocôndria mRNA Modificações do mRNA • 5´cap • Adição de uma base me7l guanosina • Estabiliza a molécula de RNA e auxilia no início da tradução mRNA da cadeia leve de imunoglobulina de camundongo Caracterís7cas dos RNAs • RNA transportador – transferência de aminoácidos para o complexo mRNA-‐ribossomo, na ordem correta • Citosólico – tRNA – 65 a 110 nucleoRdeos – 4S – Sinte7zado no nucleoplasma – Contém muitas bases modificadas, bases pareadas, estrutura comum específica • Mitocondrial – mt tRNA – 3,2S a 4S – Sinte7zado na mitocôndria Bases quimicamente modificadas formam o tRNA Estrutura dos tRNAs tRNAPhe Estrutura do tRNA • Extremidade 3’ – braço aceptor (que se liga ao aminoácido específico) • Braço do an7códon – 3 nucleoRdeos que reconhecem o códon • Transcrito primário possui íntrons que são removidos Caracterís7cas dos RNAs • RNA ribossômico – estrutura dos ribossomos • Citosólico -‐ rRNA – 28S – 5400 nucleoRdeos -‐ nucléolo – 18S – 2100 nucleoRdeos -‐ nucléolo – 5,8S – 150 nucleoRdeos -‐ nucléolo – 5S – 120 nucleoRdeos -‐ nucleoplasma – 5,8S e 5S com muitas bases pareadas; 28S e 18S com nucleoRdeos me7lados • Mitocondrial – mt rRNA – 18S – 1650 nucleoRdeos – mitocôndria – 12S – 1100 nucleoRdeos -‐ mitocôndria Estrutura dos ribossomos • Svedberg – unidade para medida de coeficiente de sedimentação igual a 10-‐13 segundos Estrutura do rRNA 5S As setas indicam regiões protegidas por proteínas nos ribossomos RNAr Caracterís7cas dos RNAs Transcrição • A transcrição e a tradução são os meios pelos quais as células leem, ou expressam, as instruções gené7cas de seus genes Transcrição • Unidade de transcrição – fragmento de DNA que será transcrito. Transcrição Síntese de RNA RNA polimerase Muitas cópias de RNA podem ser produzidas a par7r do mesmo gene Transcrição simultânea por muitas RNA polimerases Importância da orientação da RNA polimerase • A fita de DNA u7lizada como molde deve ser percorrida no sen7do 3'para 5’ Genes no cromossomo de E. coli • Sen7dos de transcrição sobre uma pequena porção de um cromossomo bacteriano Os sinais codificados no DNA indicam à RNA-‐polimerase onde iniciar e onde terminar a transcrição Síntese de RNA TRANSCRIÇÃO EM PROCARIOTOS RNA polimerase de E. coli •Sinte7za todos os RNAs bacterianos • Complexo mul7enzimá7co • Subunidades grandes: – β (150 kDa) – β’ (160 kDa) • Subunidades pequenas: – α (36 kDa) – σ (70 kDa) -‐ destacável – ω (10 kDa) Transcrição em E.coli Subunidade MW No. Função β’ 150 1 Ligação ao DNA β 160 1 Catálise σ 70 1 Reconhec. do promotor α 36 2 ? ω 10 1 ? RNA polimerase Promotores fortes de E. coli • Duas sequências hexaméricas Promotores fortes de E. coli RNA polimerase -35 -10 nucleotídeo de iniciação COMPLEXO FECHADO 1. A RNA polimerase encontra o promotor e liga-‐se num complexo fechado. A sequência -‐35 é importante para esse reconhecimento. Transcrição em E.coli: Iniciação RNA polimerase -35 -10 nucleotídeo de iniciação COMPLEXO ABERTO 2. Forma-‐se o complexo aberto: desenrolam-‐se 17 pares de bases, começando pela sequência -‐10. 3. A transcrição começa no nucleoRdeo de iniciação. Transcrição em E.coli: Iniciação Transcrição em E.coli: Elongação DNA Promotor Término Subunidade sigma RNA polimerase Nus A RNA Terminação independente de fator rho • É sinalizada por uma região repe7da e inver7da rica em GC, seguida por 4 resíduos de A. As repe7ções formam uma estrutura estável em grampo, causando sua dissociação da molécula de DNA Terminação independente de fator rho Terminação dependente de fator rho • As terminações rho-‐dependentes (helicase de híbridos) Terminação dependente de fator rho RNA DNA Proteína Rho Visão geral Síntese de RNA TRANSCRIÇÃO EM EUCARIOTOS As RNA polimerases eucarió7cas • Mitocondrial – 65 kDa – Sinte7za todos os mt mRNAs As RNA polimerases eucarió7cas • Nucleares – I (A) • Subunidades grandes: 195-‐197 e 117-‐126 • Subunidades pequenas: 61-‐51, 49-‐44, 29-‐25 e 19-‐16,5 • 2 a 3 formas variáveis • Nucleolar – sinte7za os rRNAs – II (B) – III (C) As RNA polimerases eucarió7cas • Nucleares – I (A) – II (B) • Subunidades grandes: 240-‐214 e 140 • Subunidades pequenas: 41-‐34, 29-‐25, 27-‐20, 19,5, 19, 16,5 • 3 a 4 formas variáveis • Sinte7za os mRNAs – III (C) As RNA polimerases eucarió7cas • Nucleares – I (A) – II (B) – III (C) • Subunidades grandes: 155 e 138 • Subunidades pequenas: 89, 70, 53, 49, 41, 32, 29, 19 • 2 a 4 formas variáveis • Sinte7za os tRNAs e o rRNA 5S • Sensível a α-‐amani7na RNA POLIMERASE (nucleares) I II III SÍNTESE DE: • rRNA SÍNTESE DE: • mRNA • snRNA • scRNA SÍNTESE DE: • tRNA, • snRNA • scRNA RNA POLIMERASE MITOCONDRIAL SÍNTESE DE: • mRNA CLOROPLASTOS SÍNTESE DE: • mRNA RNA polimerase de eucariotos Transcrição Procariotos • RNA-‐polimerase bacteriana -‐ única proteína adicional (fator sigma) para que ocorra iniciação da transcrição • Um único 7po de RNA pol Eucariotos • RNA-‐polimerases eucarió7cas necessitam de diversas proteínas adicionais, cole7vamente denominadas fatores gerais de transcrição. • DNA empacotado em nucleossomos e sob outras formas de estruturação de croma7na Fatores gerais de transcrição • Funções: – Reconhecer o promotor – Abertura da dupla fita de DNA – Liberação da RNA polimerase do promotor (elongação) • Cole7vamente conhecidas como TFII (fator de transcrição para a polimerase II) Promotor eucarió7co transcrito pela RNA polimerase II • TATA box • A subunidade de TFIID que reconhece o TATA box -‐ TBP (TATA-‐binding protein) Formação do complexo de transcrição da RNA pol II Estrutura da TBP ligada ao DNA TBP = TATA box binding protein Complexo formado por TBP, DNA e TFIIB Outras sequências importantes para a transcrição Fatores de transcrição necessários para transcrição mediada por RNApolII A polimerase II necessita de proteínas modificadoras de croma7na, a7vadoras e mediadoras Transcrição em procariotos e eucariotos Transcrição em procariotos e eucariotos Modificações pós transcrcionais no mRNA -‐ 5’cap Modificações pós transcrcionais no mRNA -‐ 5’cap Poliadenilação Provê uma estrutura especial, ou cauda para a extremidade 3’ = ~ 200 nucleoRdeos. Este processo sinaliza o término da transcrição Splicing (Remoção dos Íntrons) As reações de splicing ocorrem em duas etapas: 1ª Clivagem do sí7o 5’, e a união desta extremidade do íntron com o ponto de ramificação (A) = laço, no qual o íntron forma uma alça; 2ª Clivagem do sí7o 3’ e ligação simultânea dos éxons. Maquinaria de splicing
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