Buscar

Proposição 2 Filosofia da educaçao

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Proposição 2
Partindo do vídeo (http//www.youtube.com: SER OU NÃO SER – KANT), explique até que ponto Kant nos ajuda a questionar a possibilidade de conhecermos a realidade? O que ela seria? Até que ponto podemos conhecê-la? Como essas questões influenciam o quadro da educação atual?
Proposição 2
Kant possui duas fases de seu pensamento, a fase pré-critica (Onde a sua obra se baseia no racionalismo) e a fase crítica, aonde ele tenta entender quais são os limites da razão, e da experiência, buscando um equilíbrio entre as duas formas de conhecimento. As obras dele são obras interessantes e que precisam ser lidas e conhecidas. Como por ex:
-A crítica da Razão Pura: Que fala sobre os limites da razão e do conhecimento.
-A critica da razão Prática: Que fala sobre a ética, e como desenvolver nossos valores para buscá-la. 
- E a Crítica do Juízo: Que são dividas em dois: 
(A) Juízo analítico – Aonde revela uma forma de conhecimento segura, e lógica.
(b) Juízo sintético – Tem haver com as percepções, sensações (um juízo não seguro, inconfiável).
A ideia de Immanuel Kant foi juntar essas duas formas e formar o Juízo Sintético a priori (tentar desenvolver a ciência tanto na dedução quanto na experiência, e de uma forma coesa desenvolver um conhecimento melhor).
Para Kant existe uma diferença entre Fenômeno e nùmeno. Segundo sua filosofia, temos um conhecimento limitado sobre a realidade. E isso ocorre porque nossa estrutura cognitiva delimita nosso entendimento e nos dá acesso somente ao mundo dos fenômenos (tudo aquilo que podemos perceber através dos sentidos e organizado por nossa estrutura racional). 
Assim, esse lápis que agora vejo é o resultado de uma construção de meus sentidos e de minha razão, no entanto eu não sei como seria esse lápis sem esta construção realizada pela minha mente. Com isso, Kant afirma que não temos conhecimento da real estrutura do mundo, pois conhecemos o mundo somente como ele nos parece. 
Esse mundo inacessível aos sentidos e à razão Kant chamou de “a coisa em si” ou “númeno”, que significa: a realidade tal como existe em si mesma, de forma independente da perspectiva necessariamente parcial em que se dá todo o conhecimento humano.
E segundo ele, “Só podemos analisar os objetos na medida em que eles se apresentam”, ou seja, algumas coisas valem à pena conhecer, outras não.
A Filosofia Moral è o que Kant trás para nós. Questionando o que é ética (conjunto de valores para viver bem), ele mostra que a ética é superior a Moral.
Para ele os principais valores éticos são os valores do dever e não dá felicidade, já que a felicidade não é algo fixo. (Segundo ele, precisamos ver o ser humano como fins e não como meio, por ex: Às vezes usamos pessoas como meio para conseguirmos atingir o nosso objetivo). Respeitar o ser humano, “Tomando a sociedade como fim e não como meio”, era o que Kant acreditava ser o certo. 
Aprender sobre suas ideias e sobre seus questionamento é algo muito importante, pois Kant nos faz refletir o quanto devemos ser pessoas de ética e de moral. O quanto devemos aprender, nesse mundo que a cada dia é mais consumista e egoísta, o valor de não usarmos os outros para conseguir aquilo que nos interessa. Kant era um ser racional, e trabalhar sobre seus conceitos e estudos na educação é algo muito proveitoso. Porque seu estudo influencia muito para o ser humano repensar em relação as suas atitudes como um ser que vive em sociedade.
Fontes ;
https://pt.wikipedia.org/wiki/Immanuel_Kant
http://www.infoescola.com/biografias/immanuel-kant/
http://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---teoria-do-conhecimento-a-sintese-entre-racionalismo-e-empirismo.htm
3. Comente os motivos que provocaram a demora da elaboração da primeira LDB, a Lei 4204/61.
Proposta 3
O processo de elaboração dessa lei demorou porque houve muitos conflitos, tanto, que teve que dividir em dois períodos. 
O primeiro período- Que foi o período caracterizado pelo conflito partidário entre dois políticos, em que cada um defendia seu argumento, suas propostas e idéias. (O ministro Mariani que apresentou um projeto de características descentralizadoras, contra o deputado Gustavo Capanema, que tinha proposto um sistema centralizador.)
O segundo período- Foi um período onde aconteceram debates relacionados à questão das verbas públicas.
Nesse período o conflito já era entre o deputado Carlos Lacerda contra educadores, como por exemplo, Anísio Teixeira.
De um lado a proposta era reivindicar a aplicação de recursos públicos para a manutenção tanto em escolas publicas quanto particulares, era a proposta do deputado Carlos. E já do outro lado, a defesa era em torno de verbas públicas exclusivamente para escolas públicas, era a proposta que os intelectuais e educadores defendiam.
Mas, como sabemos em 1961 aprovados pelo Congresso Nacional, a vitória foi para o setor privatista, pois a lei permitia a transferência para as escolas particulares de recursos públicos, contrariando assim a proposta da “Campanha em defesa da Escola publica.” 
Por causa desses conflitos que a lei de elaboração demorou tanto para ser concretizada.

Outros materiais