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NEUTRÓFILOS Os neutrófilos são produzidos na medula óssea, como os demais granulócitos. Sua vida média na medula óssea, no sangue periférico e nos tecidos é curta e, em determinadas circunstâncias, pode durar apenas algumas horas. Quando os neutrófilos maduros são lançados na circulação, uma parcela se situa junto ao endotélio vascular e se move livremente entre o sangue e os tecidos do organismo. Quando os neutrófilos são lançados no local da inflamação, o número deles no sangue aumenta de 4 a 5 vezes. Isso é chamado de neutrofilia. Nos tecidos os neutrófilos exercem a sua função primária de englobar e digerir microorganismos invasores. Esse processo é conhecido como fagocitose. Em uma lesão tecidual causada por bactérias, traumatismo, substâncias químicas, calor ou outros fatores, os tecidos lesados liberam substâncias que provocam as alterações denominadas “inflamação”. A inflamação consiste de vários fenômenos, dentre os quais temos a vasodilatação local, a coagulação do líquido nos espaços intersticiais, o aumento da permeabilidade dos capilares, a migração de grande quantidade de granulócitos e monócitos para o local da injúria e o edema celular. Os agentes químicos que participam do estabelecimento do processo inflamatório incluem a histamina, a bradicinina, a serotonina, as prostaglandinas e substâncias “mensageiras” denominadas citoquinas ou linfocinas. Durante o processo da inflamação, os neutrófilos são atraídos pelos produtos químicos dos invasores e migram em grandes quantidades para a área afetada. Os neutrófilos são as primeiras células a alcançar os focos de infecção, seguidos pelos monócitos. Os neutrófilos destruídos durante a “batalha” contra os invasores são fagocitados pelos macrófagos dos tecidos. Em geral, os neutrófilos têm a capacidade de fagocitar duas a vinte bactérias, antes de ficarem inativos.
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