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FERRO Um indivíduo adulto tem cerca de 4 a 5g de ferro no organismo, distribuído sob a forma de hemoglobina (65%), como ferritina e hemossiderina (29%), como mioglobina (4%), em diversas enzimas celulares ou livre no plasma sanguíneo (0,3%). Nas regiões pobres, em que a alimentação é deficiente, é comum a falta de ferro no organismo, que pode acometer mais de 25% dos indivíduos. As mulheres no período menstrual e pacientes com perda crônica de sangue apresentam déficit de ferro que se não reposto pela ingestão alimentar pode produzir anemia por deficiência crônica daquele elemento. As crianças, especialmente durante o primeiro ano de vida, as gestantes e os idosos são particularmente sensíveis ao teor de ferro da alimentação. O organismo absorve o ferro ao nível do duodeno e do jejuno, principalmente sob a forma “não heme” (95%). Após a absorção intestinal o ferro alcança a circulação do sistema porta. Mediante combinação com a glicoproteina transferrina o ferro é transportado para a medula óssea. O ferro que não é imediatamente usado para a produção da hemoglobina fica armazenado no tecido hemopoiético sob a forma de ferritina. Quando há excesso de ferro no sangue, ele é depositado nas células, particularmente, nos hepatócitos e em algumas células reticuloendoteliais da medula óssea. Dentro do citoplasma da célula ele combina com uma proteína, a apoferritina, formando assim a ferritina. Este ferro que fica armazenado na forma da ferritina é chamado ferro de depósito. Os humanos tipicamente armazenam ferro no interior de uma proteína chamada ferritina. A forma do ferro na ferritina é o ferro III. Ao se ligar com a ferritina, o ferro se torna solúvel em água. Diversas doenças resultam da deposição de ferro III em tecidos em uma forma insolúvel. Estes depósitos de ferro são chamados hemossiderina. Embora estes depósitos freqüentemente não causem sintomas, eles podem causar uma lesão ao órgão. O organismo tende a reciclar toda a hemoglobina. As moléculas da globina são fragmentadas nos seus aminoácidos, para nova utilização. A degradação do radical heme consiste na conversão em porfirinas, pelo sistema retículo-endotelial. As porfirinas são metabolizadas em biliverdina que é transformada em bilirrubina no fígado para posterior eliminação pela bile.
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