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Taxa de compressão, Carga e Velocidade como influenciam na performance da eficiência? TAXA DE COMPRESSÃO - Relação matemática que indica quantas vezes a mistura ar/combustível ou simplesmente o ar aspirado (no caso dos diesel) para dentro dos cilindros pelo pistão é comprimido dentro da câmara de combustão antes que se inicie o processo de combustão. Exemplo: Um motor a gasolina que tenha especificada uma taxa de compressão de 8:1, indica que quando o pistão está posicionado no PMI o volume total da câmara é 8 vezes maior que o volume da câmara quando o pistão está no PMS. - A taxa de compressão corresponde à relação entre : - Cilindrada do motor + Volume da Câmara de combustão/Volume da Câmara de combustão TAXA DE COMPRESSÃO - Do ponto de vista termodinâmico, a taxa de compressão é diretamente responsável pelo rendimento térmico do motor; Quanto maior a taxa de compressão, maior será a eficiência energética do motor; Uma alta taxa de compressão é o ideal para qualquer motor a combustão, pois ela permite uma maior temperatura final de combustão para uma determinada quantidade de combustível: a temperatura final de compressão será mais alta quanto maior for a razão de compressão. Diferença entre Ciclo Diesel / Ciclo Otto - Os motores diesel consomem menos que um similar a gasolina, funcionando com taxas de compressão altíssimas: ● 17:1 em motores turbo diesel; ● Até 22:1 nos motores diesel aspirados. - Motores diesel geram a mesma potência dos motores a gasolina consumindo menos combustível. Em relação a taxa de compressão, podemos observar que quanto maior temperatura, a velocidade de reação é maior, o que implica num maior curso útil, pois a força motriz da expansão dos gases acontece mais cedo e com isso o período de trabalho deste cilindro é maior. Trocando em miúdos, quanto maior for a razão de compressão, mais eficiente será o motor e maior será a sua potência para um determinado consumo de combustível. Melhor aproveitamento energético. ● CICLO A PLENA CARGA O motor opera a vazão máxima de combustível na admissão; ● CICLO A CARGA PARCIAL O motor opera a vazão de combustível reduzida na admissão, resultando em uma mistura pobre; CARGA CARGAS - CICLO DE OTTO ● CICLO A CARGA PARCIAL NO MOTOR DE INJEÇÃO DIRETA Neste ciclo a admissão de ar permanece a mesma, mas a carga é diminuída pelo uso de menos combustível, resultando uma mistura mais pobre. ● CICLO A CARGA PARCIAL E MISTURA ESTEQUIOMÉTRICA (C/ TRABALHO NEGATIVO) Neste caso temos o ciclo com duas áreas a ser considerar: Trabalho positivo e trabalho negativo; VELOCIDADE - A velocidade de propagação da chama em motores ciclo Otto é determinante das características do combustível, sendo fundamental seu conhecimento para um melhor ajuste do par motor/combustível; - A maior velocidade de propagação da chama possibilita aumentar a potência com o aumento da rotação do motor; VELOCIDADE - Consequência da maior velocidade, pode-se inclusive atrasar o avanço de ignição, com isto, menor será o trabalho negativo necessário para comprimir a mistura já em combustão antes do Ponto Morto Superior, e, maior será a eficiência do ciclo; - A velocidade de propagação da chama é fortemente influenciada pela relação de compressão, condição de mistura, turbulência e avanço de ignição. VELOCIDADE - A velocidade de deslocamento do pistão entre PMS e PMI depende do curso do pistão e da rotação da árvore de manivelas. É calculada pela Equação - A velocidade do Pistão interfere diretamente na Potência de de Frenagem, como é visto na equação abaixo. Onde N é a velocidade de rotação do virabrequim. Logo, Potência Bruta Indicada e dada por: Onde a Potência de atrito são as perdas de energia do processo através de Calor, vibração e carga mecânica. VELOCIDADE - A velocidade média do pistão permite classificar os motores diesel como: Rápidos Vp = 12 – 14 m/s, N= 4000 a 5000 rpm. Caminhão, trem... Semi-rápidos Vp = 7 – 9 m/s, N < 1000 rpm Lentos Vp = 6 – 8 m/s, N<600 rpm VELOCIDADE - A tendência atual para os motores DIESEL, tanto os rápidos quanto os semi-rápido, está na marca de 11 m/s de Velocidade média do pistão. VELOCIDADE - O aumento da velocidade do motor aumenta o nível de turbulência que beneficia a combustão da mistura; - Um aumento da velocidade implica uma elevação da velocidade de combustão; - O aumento da velocidade do motor é superior ao da combustão , pelo fato que se deverá aumentar o avanço da ignição para velocidades mais elevadas; - Sabendo que a duração da ignição é menor em velocidades mais elevadas e sendo a redução do tempo do ciclo mais significativa, é necessário que a mistura tenha um maior ângulo para a sua combustão. - O aumento da velocidade do motor é superior ao da combustão , pelo fato que se deverá aumentar o avanço da ignição para velocidades mais elevadas; - Sabendo que a duração da ignição é menor em velocidades mais elevadas e sendo a redução do tempo do ciclo mais significativa, é necessário que a mistura tenha um maior ângulo para a sua combustão. SENTIDO DA VELOCIDDE ROTAÇÕES ELEVADAS - Em rotações elevadas uma carga reduzida eleva substancialmente a turbulência da mistura, pois a velocidade do ar aumenta ao nível da válvula de borboleta; - A restrição à passagem da mistura nessa válvula aumenta tanto a velocidade e a turbulência que as gotas de combustível são atomizadas para ordens micros que permitem um elevado nível de preparação de mistura; - A elevada rotação em baixa velocidade de combustão ocasiona um problema na baixa pressão existente no coletor de admissão, permitindo que gases de escape a maior pressão entrem no cilindro se misturando com os gases frescos; Esta diluição, associada à baixa turbulência, aumenta a dispersão cíclica; - Condições de pequena velocidade e baixa carga são problemáticas. - Em baixa rotação, a velocidade de passagem pelas válvulas é tão pequena que não se cria turbulência, resultando numa mistura mal homogênea e que vai queimar a baixa velocidade, aumentando a dispersão cíclica; - A solução para baixas rotações será aumentar o nível de turbulência da mistura. BAIXAS ROTAÇÕES
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