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introdução a libras

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em contexto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA – RR 
2017 
 
 
 
 
 
 
Introdução a Libras 
 
Caro aluno, 
 
Você está numa nova etapa, usará os conhecimentos adquiridos e aprimorará 
com o aprendido agora. Esperamos que este conteudo o ajude a romper com a 
barreira da comunicação que os diferentes idiomas impõem-nos. Claro que muito 
dependerá de cada um, portanto ainda que a disciplina termine, não pare, sempre 
busque novos horizontes e oportunidades de aprendizado, e sempre que houver 
oportunidades, treine o idioma Libras, pois a mesma tem ganhado espaço na 
sociedade por conta dos movimentos surdos em prol dos seus direitos. 
Aproveite a disciplina, tire suas dúvidas, assim você não só se comunicará, 
mas também terá uma participação efetiva na sociedade. Sucesso. 
 
 
Patrícia Kersia de Araujo Barros 
Professora de Libras 
 
 
 
 
 
Introdução a Libras 
 
Sumário 
 
LEI DE LIBRAS .......................................................................................................... 4 
LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002 ................................................................. 4 
DECRETO 5626/05 ..................................................................................................... 5 
POSTURA E CONDUTA DO PROFISSIONAL FRENTE À PESSOA SURDA ........ 12 
CURIOSIDADE DA ESCRITA DA LIBRAS .............................................................. 13 
ALFABETO: ESCRITA DE SINAIS .......................................................................... 13 
ALFABETO EM LIBRAS .......................................................................................... 14 
NUMERAIS ............................................................................................................... 15 
SEMANA ................................................................................................................... 16 
MESES DO ANO ...................................................................................................... 17 
PRONOMES ............................................................................................................. 19 
ALGUNS TIPOS DE VERBOS EM LIBRAS ............................................................. 21 
Verbos simples ......................................................................................................................................... 21 
Verbos com concordância .................................................................................................................. 22 
Verbos espaciais ..................................................................................................................................... 22 
SINAIS COMPOSTOS .............................................................................................. 23 
SINAIS ICÔNICOS .................................................................................................... 30 
CLASSIFICADORES EM LIBARS ........................................................................... 32 
ESTRUTURA DA LÍNGUA DE SINAIS .................................................................... 35 
OS PARÂMETROS PRIMÁRIOS SÃO: ................................................................... 36 
Configurações das mãos, Ponto de Articulação, Movimento, disposição de mãos, 
orientação de mãos , região de contato e expressão facial e/ ou corporal. ............... 36 
PONTO DE ARTICULAÇÃO .................................................................................... 37 
MOVIMENTO ............................................................................................................ 37 
DISPOSIÇÃO DAS MÃOS........................................................................................ 38 
ORIENTAÇÃO DA PALMA DAS MÃOS .................................................................. 39 
REGIÃO DE CONTATO ........................................................................................... 39 
OS PARÂMETROS SECUNDÁRIOS SÃO: ............................................................. 42 
Disposição das Mãos ................................................................................................ 42 
Orientação das Mãos ................................................................................................ 42 
 
 
 
 
 
Introdução a Libras 
 
Região de Contato .................................................................................................... 42 
ALGUNS SINAIS POR TEMAS ESPECÍFICOS ....................................................... 44 
Disciplinas e profissões ....................................................................................................................... 44 
Animais ........................................................................................................................................................ 46 
Palavras Relacionadas ........................................................................................................................ 58 
Cores ............................................................................................................................................................ 59 
Família.......................................................................................................................................................... 61 
Condições climáticas ............................................................................................................................ 63 
OUTRAS ATIVIDADES ............................................................................................ 64 
VOCABULÁRIO EM LIBRAS ................................................................................... 71 
ÍNDICE ...................................................................................................................... 90 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
Introdução a Libras 
LEI DE LIBRAS 
Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 
 
Dispõe sobre a LÍNGUA BRASILERA DE SINAIS - LIBRAS e dá outras 
providências. Eu o presidente da república faço saber que o Congresso Nacional 
decreta e eu sanciono a seguinte Lei. 
Art. 1 - É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a 
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS e outros recursos de expressão a ela 
associados. 
Parágrafo Único. Entende-se como LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - 
LIBRAS a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de 
natureza visual-motora. Com estrutura gramatical própria, constituem um sistema 
linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas 
surdas do Brasil. 
Art. 2 - Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas 
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e 
difusão da LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS como meio de comunicação 
objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil. 
Art 3 - As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços 
públicos de assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado 
aos portadores de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor. 
Art. 4 - O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, 
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação 
de educação especial, de fonoaudióloga e de magistério, em seus níveis médio e 
superior, do ensino da língua brasileira de sinais - libras, como parte integrante dos 
parâmetros curriculares nacionais - PCNS.Conforme legislação vigente. 
Parágrafo Único. A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS não poderá 
substituir a modalidade escrita da Língua Portuguesa. 
Art. 5 - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, 24 de abril de 2002; 1810 da Independência e 1140 da República. 
Fernando Henrique Cardoso / Paulo Renato Souza 
Texto Publicado no D.O.U. de 25.4.2002. 
 
 
 
5 
 
Introdução a Libras 
Decreto 5626/05 
 
Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Regulamenta a Lei no 10.436, de 
24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Líbras, e o 
art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.) 
 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, 
inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 10.436, de 24 de 
abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, 
DECRETA: 
 
CAPÍTULO I 
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o 
art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. 
Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter 
perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências 
visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de 
Sinais - Líbras. 
Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, 
de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 
500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. 
CAPÍTULO II 
 
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR 
Art. 3o A Líbras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos 
de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e 
superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e 
privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios. 
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso 
normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de 
 
 
 
6 
 
Introdução a Libras 
Educação Especial são considerados cursos de formação de 
professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. 
§ 2o A Líbras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de 
educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação 
deste Decreto. 
 
CAPÍTULO III 
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS 
Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Líbras nas séries finais do ensino 
fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível 
superior, em curso de graduação de licenciatura plena em Letras: Líbras ou em 
Letras: Líbras/Língua Portuguesa como segunda língua. Citado por 2 
Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação 
previstos no caput. 
Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Líbras na educação infantil e nos 
anos iniciais do ensino fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou 
curso normal superior, em que Líbras e Língua Portuguesa escrita tenham 
constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe. 
§ 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Líbras na 
educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em 
nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação bilíngüe, referida no 
caput. 
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. 
Art. 6o A formação de instrutor de Líbras, em nível médio, deve ser realizada por 
meio de: 
I - cursos de educação profissional; 
II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e 
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por 
secretarias de educação. 
§ 1o A formação do instrutor de Líbras pode ser realizada também por organizações 
da sociedade civil representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja 
convalidado por pelo menos uma das instituições referidas nos incisos II e III. 
§ 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput. 
 
 
 
7 
 
Introdução a Libras 
Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste 
Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou de graduação 
em Líbras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela 
poderá ser ministrada por profissionais que apresentem pelo menos um dos 
seguintes perfis: 
I - professor de Líbras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou 
com formação superior e certificado de proficiência em Líbras, obtido por meio 
de exame promovido pelo Ministério da Educação; 
II - instrutor de Líbras, usuário dessa língua com formação de nível médio e 
com certificado obtido por meio de exame de proficiência em Líbras, 
promovido pelo Ministério da Educação; 
III - professor ouvinte bilíngüe: Líbras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou 
formação superior e com certificado obtido por meio de exame de proficiência em 
Líbras, promovido pelo Ministério da Educação. 
§ 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para 
ministrar a disciplina de Líbras. 
§ 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições 
de ensino da educação básica e as de educação superior devem incluir o professor 
de Líbras em seu quadro do magistério. 
Art. 8o O exame de proficiência em Líbras, referido no art. 7o, deve avaliar a 
fluência no uso, o conhecimento e a competência para o ensino dessa 
língua. Citado por 1 
§ 1o O exame de proficiência em Líbras deve ser promovido, anualmente, pelo 
Ministério da Educação e instituições de educação superior por ele credenciadas 
para essa finalidade. 
§ 2o A certificação de proficiência em Líbras habilitará o instrutor ou o professor para 
a função docente. 
§ 3o O exame de proficiência em Líbras deve ser realizado por banca examinadora 
de amplo conhecimento em Líbras, constituída por docentes surdos e lingüistas de 
instituições de educação superior. 
Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que 
oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as 
instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de 
 
 
 
8 
 
Introdução a Libras 
formação de professores devem incluir Líbras como disciplina 
curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos: 
I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição; 
II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição; 
III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e 
IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição. 
Parágrafo único. O processo de inclusão da Líbras como disciplina curricular deve 
iniciar-se nos cursos de Educação Especial, Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, 
ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas. 
Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Líbras como objeto de 
ensino, pesquisa e extensão nos cursos de formação de professores para a 
educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e 
Interpretação de Líbras - Língua Portuguesa. 
Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, 
programas específicos para a criação de cursos de graduação: 
I - para formação de professores surdos e ouvintes, para aeducação infantil e anos 
iniciais do ensino fundamental, que viabilize a educação bilíngüe: Líbras - Língua 
Portuguesa como segunda língua; 
II - de licenciatura em Letras: Líbras ou em Letras: Líbras/Língua Portuguesa, como 
segunda língua para surdos; 
III - de formação em Tradução e Interpretação de Líbras - Língua Portuguesa. 
Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos 
de Educação Especial, Pedagogia e Letras, devem viabilizar cursos de pós-
graduação para a formação de professores para o ensino de Líbras e sua 
interpretação, a partir de um ano da publicação deste Decreto. 
Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda 
língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos 
de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do 
ensino fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura 
em Letras com habilitação em Língua Portuguesa. 
Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para 
surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia. 
 
 
 
 
9 
 
Introdução a Libras 
 
CAPÍTULO IV 
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO 
Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às 
pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação nos processos 
seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os 
níveis, etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior. 
§ 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no 
caput, as instituições federais de ensino devem: 
I - promover cursos de formação de professores para: 
a) o ensino e uso da Líbras; 
b) a tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa; e 
c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas; 
II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Líbras e também 
da Língua Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos; 
III - prover as escolas com: 
a) professor de Líbras ou instrutor de Líbras; 
b) tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa; 
c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para 
pessoas surdas; e 
d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística 
manifestada pelos alunos surdos; 
IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos 
surdos, desde a educação infantil, nas salas de aula e, também, em salas de 
recursos, em turno contrário ao da escolarização; 
V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Líbras entre professores, 
alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de 
cursos; 
VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda 
língua, na correção das provas escritas, valorizando o aspecto semântico e 
reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua 
Portuguesa; 
 
 
 
10 
 
Introdução a Libras 
VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de 
conhecimentos expressos em Líbras, desde que devidamente registrados em vídeo 
ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos; 
VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e 
comunicação, bem como recursos didáticos para apoiar a educação de alunos 
surdos ou com deficiência auditiva. 
§ 2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência 
em tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa, pode exercer a função 
de tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da 
função de professor docente. 
§ 3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, 
municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas referidas neste 
artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos 
surdos ou com deficiência auditiva. 
Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Líbras 
e o ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para 
alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e 
instrumental, como: 
I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos 
iniciais do ensino fundamental; e 
II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino 
fundamental, no ensino médio e na educação superior. 
Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser 
ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, preferencialmente em turno 
distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde 
e da educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por 
essa modalidade. 
Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral 
da Língua Portuguesa e a definição dos profissionais de Fonoaudiologia para 
atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que 
possuam estas atribuições nas unidades federadas. 
 
CAPÍTULO V 
 
 
 
11 
 
Introdução a Libras 
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa deve 
efetivar-se por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação 
em Líbras - Língua Portuguesa. 
Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de 
tradutor e intérprete de Líbras - Língua Portuguesa, em nível médio, deve ser 
realizada por meio de: 
I - cursos de educação profissional; 
II - cursos de extensão universitária; e 
III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e 
instituições credenciadas por secretarias de educação. 
Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Líbras pode ser realizada 
por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde 
que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III. 
Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja 
pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de 
Líbras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em 
seus quadros, profissionais com o seguinte perfil: 
I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Líbras para 
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e 
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, 
para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior; 
II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Líbras para 
realizar a interpretação das duas línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e 
com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, 
para atuação no ensino fundamental; 
III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de 
sinais de outros países para a Líbras, para atuação em cursos e eventos. 
Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino 
federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão implementar as medidas 
referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência 
auditiva o acesso à comunicação, à informação e à educação.12 
 
Introdução a Libras 
Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o 
Ministério da Educação ou instituições de ensino superior por ele credenciadas para 
essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em 
tradução e interpretação de Líbras - Língua Portuguesa. 
Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Líbras - 
Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo 
conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores 
e intérpretes de Líbras de instituições de educação superior. 
 
POSTURA E CONDUTA DO PROFISSIONAL FRENTE À PESSOA SURDA 
 
A forma mais adequada para estabelecer a comunicação com pessoas surdas 
é por meio da língua de sinais, sua língua natural, que utiliza o canal gestual-visual, 
o que facilita a interação. No entanto, quando isso não for possível, há algumas 
dicas que podem ajudar esse processo: 
Utilize diferentes formas de linguagem – gestos naturais, dramatização, 
indicações, entre outros. Não é necessário gritar ou exagerar na articulação, seja 
natural. Use as expressões faciais para demonstrar dúvidas, questionamento, 
surpresa entre outros sentimentos e emoções. Tenha calma se você não entender o 
que uma pessoa surda está querendo dizer, se necessário peça para ela repetir ou 
escrever. 
Ao abordar uma pessoa surda toque delicadamente seu corpo para ter sua 
atenção, não adianta chamar ou gritar, se ela estiver de costas. Fale sempre de 
frente, pausadamente e, sempre que possível, dê pistas visuais sobre a mensagem 
(gestos, apontamentos, etc.). 
Não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não 
falam porque não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, outras não. 
Quando estiver conversando com uma pessoa surda, fale de maneira clara, 
pronunciando bem as palavras, mas não exagere. Use a sua velocidade normal, a 
não ser que lhe peçam para falar mais devagar. Fale diretamente com a pessoa, não 
de lado ou atrás dela. Faça com que a sua boca esteja bem visível. Gesticular ou 
 
 
 
13 
 
Introdução a Libras 
segurar algo em frente à boca torna impossível a leitura labial. Usar 
bigode também atrapalha. 
Quando falar com uma pessoa surda, tente ficar num lugar iluminado. Evite 
ficar contra a luz (de uma janela, por exemplo), pois isso dificulta ver o seu rosto. Se 
você souber alguns sinais, tente usá-los. Se a pessoa surda tiver dificuldade em 
entender, avisará. De modo geral, suas tentativas serão apreciadas e estimuladas. 
Nem sempre a pessoa surda tem uma boa dicção. Se tiver dificuldade para 
compreender o que ela está dizendo, não se acanhe em pedir para que repita. 
Geralmente, as pessoas surdas não se incomodam de repetir quantas vezes for 
preciso para que sejam entendidas. Se for necessário, comuniquem-se através de 
bilhetes, alguns surdos sabem ler e escrever. O importante é se comunicar. E 
quando a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, dirija-se à pessoa 
surda, não ao intérprete. 
 
CURIOSIDADE DA ESCRITA DA LIBRAS 
Alfabeto: escrita de sinais 
 
 
 
 
 
 
14 
 
Introdução a Libras 
Alfabeto em Libras 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
Introdução a Libras 
Numerais 
 
As línguas podem ter formas diferentes para apresentar os numerais quando 
utilizados como cardinais, ordinais, quantidade, medida, idade, dias da semana ou 
mês, horas e valores monetários. Isso também acontece na Libras. Aqui, serão 
apresentados os numerais em relação às situações mencionadas acima. É erro o 
uso de uma determinada configuração de mão para o numeral cardinal sendo 
utizada em um contexto onde o numeral é ordinal ou quantidade, por exemplo: o 
numeral cardinal é diferente da quantidade 1, que é diferente do ordinal PRIMEIR@, 
que é diferente de PRIMEIRO-GRAU, que é diferente de MÊS-1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
Introdução a Libras 
 
Semana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOMINGO SEGUNDA 
TERÇA 
QUINTA 
SÁBADO 
QUARTA 
SEXTA 
 
 
 
17 
 
Introdução a Libras 
 
 
Meses do ano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO 
 ABRIL MAIO JUNHO 
 
 
 
18 
 
Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HORA DO TREINO 
 
Use os numerais corretos para: 
 
Descrever sua data de nascimento (Dia / Mês / Ano). 
 
Análise os objetos da sala de aula e descreva quantos existem de cada um. 
 
Em dupla crie um diálogo treinando os sinais relembrados. 
 
 JULHO AGOSTO SETEMBRO 
 OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 
 
 
 
19 
 
Introdução a Libras 
PRONOMES 
 
Os pronomes são palavras distribuídas em várias categorias, essenciais para 
manter uma boa comunicação, representam ou acompanham o substantivo, 
podendo variar-se em número e pessoa. Seu uso em muitos casos é indispensável, 
pois ajuda a localizar referentes presentes e ausentes no discurso. Os pronomes na 
segunda e na terceira pessoa apresentam duas formas: uma com a mão fechada e o 
dedo indicador esticado e a outra com a mão aberta, dedos unidos com a palma 
virada para cima. Os pronomes pessoais são usados da mesma maneira que os 
pronomes demonstrativos. A interpretação para a LP vai depender do contexto na 
língua de sinais. 
Os pronomes demonstrativos são regidos por regras bem simples na LP que 
ressaltam a importância do uso adequado deles no nosso vocabulário. São 
classificados como os de: 
 1ª pessoa: este, esta, estes, estas, isto; 
 2ª pessoa: esse, essa, esses, essas, isso; 
 3ª pessoa: aquele, aquela, aqueles, aquelas. 
 
Os pronomes demonstrativos de 1ª pessoa são utilizados quando o ser 
(pessoa, objeto ou outro) está relativamente próximo da pessoa que fala. Exemplos: 
Esta caneta em minhas mãos não escreve. 
Este livro ao lado é meu. 
 
 
 
 
 Pronomes demonstrativos (1ª pessoa) 
 
 
 
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Introdução a Libras 
Os pronomes demonstrativos de 2ª pessoa são utilizados quando 
o ser está relativamente próximo a quem se dirige a fala. Exemplos: 
Esse livro aí é seu? 
 
 
Os pronomes demonstrativos de 3ª pessoa são utilizados quando o ser está 
relativamente próximo à pessoa de quem se fala, ou distante de quem fala. 
Exemplos: 
Aquele cachorro vai morder ele. 
Aquele ali é um homem. 
 
 
 
HORA DO TREINO 
Utilize os objetos em seu entorno e use os pronemes de 1ª, 2ª e 3ª pessoa. Tente 
fazer os sinais dos objetos que estão ao seu redor. 
Pronomes demonstrativos (2ª pessoa) 
Pronomes demonstrativos (3ª pessoa) 
 
 
 
21 
 
Introdução a Libras 
 
ALGUNS TIPOS DE VERBOS EM LIBRAS 
 
Os verbos em LIBRAS são palavras que se flexionam em pessoa e número. 
Podem exprimir um fato, seja ela uma ação, estado ou fenômeno da natureza. Para 
estudá-los vamos conhecer as classes que estão inseridas. São chamados de: 
verbos simples, verbos com concordância e verbosespaciais. 
 
Verbos simples 
 
Verbos simples: são verbos que não se flexionam em pessoa e número e não 
incorporam afixos locativos. Alguns desses verbos apresentam flexão de aspecto. 
Todos os verbos ancorados no corpo são verbos simples. Há também alguns que 
são feitos no espaço neutro. 
Exemplos: CONHECER, APRENDER, AMAR, SABER, INVENTAR, GOSTAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
Verbos com concordância 
 
Verbos com concordância: são verbos que se flexionam em pessoa, número e 
aspecto, mas não incorporam afixos locativos. Os verbos com concordância 
apresentam a direcionalidade e a orientação. A direcionalidade está associada às 
relações semânticas. A orientação da mão voltada para o objeto da sentença está 
associada à sintaxe marcando Caso. 
Os verbos com concordância são sinais com movimentos direcionais que 
concordam com o sujeito e/ou objeto e estão diretamente ligados a marcações não 
manuais. Diferente dos verbos simples, que exigem argumentos manuais para 
transmitir a mensagem, eles não dependem constantemente dos pronomes pessoais 
e demonstrativos. Alguns desses verbos têm direcionalidade conforme seu uso nas 
frases. 
 
Vejamos alguns exemplos: 
1s ENSINAR 2s 2s PERGUNTAR 1s 2s RESPONDER 3s 
3s AJUDAR 1S 1s ENVIAR 2s 2s DIZER 3s 
 
Verbos espaciais 
 
Verbos espaciais são verbos que têm afixos locativos. Exemplos dessa classe 
são COLOCAR, IR, CHEGAR. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os verbos espaciais têm as mesmas características que os verbos com 
concordância, são sinais de movimentos direcionais, flexionam-se em pessoa e, 
além dos objetos, incorporam advérbios de lugar como afixos. 
 
HORA DO TREINO 
 
Divida a turma em 3 grupos, distribua os tipos de verbos, em seguidacrie um diálogo 
com os sinais já aprendidos aplicando o tipo de verbo que o grupo recebeu. 
 
 
SINAIS COMPOSTOS 
 
Os sinais compostos fazem parte do amplo léxico da língua de sinais, 
enriquecem o nosso vocabulário com palavras de significado equivalente na língua 
portuguesa e nos permite entender a construção de algumas palavras. 
Na língua portuguesa há várias palavras que são denominadas como 
substantivos compostos, pois dentro de sua estrutura há mais de uma base para 
formar um novo vocábulo. Na língua brasileira de sinais acontece algo parecido, 
onde une-se dois ou mais sinais, todavia, além de formar apenas substantivos, estas 
 
 
 
24 
 
Introdução a Libras 
também podem formar adjetivos e verbos. Distribuindo os sinais em 
algumas categorias semânticas, temos como exemplos; animais, lugares e pessoas. 
Animais: zebra [cavalo ^ listras], onça [animal ^ pintas], tigre [animal ^ listras], 
beija-flor [pássaro ^ flor], pelicano [pássaro ^ arco]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
Lugares: escola [casa ^ estudar], padaria [casa ^ pão], igreja [casa ^ cruz], 
posto de saúde [casa ^ saúde], praça [árvore ^ círculo]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
Pessoas: jornaleiro [homem ^ jornal], pedreiro [homem ^ construir], padeiro [homem 
^ pão], vendedor [homem ^ vender], pai [homem ^ benção], mãe [mulher ^ benção], 
avô [homem ^ velho], avó [mulher ^ velho]. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
Fique sabendo 
 
Os sinais escritos com hífen (o-que, por-que, não-saber...) são palavras que 
representam apenas um sinal. Os escritos com o acento circunflexo como os 
aprendidos acima representam os sinais compostos. 
Veja figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
Observe as frases e suas interpretações: 
 Frase em libras: Meu mulher ^ velha idade 90 ter / Interpretação: Minha avó 
tem 90 anos. 
 Frase em libras: Eu trabalhar lá casa ^ pão / Interpretação: Eu trabalho lá na 
padaria. 
 Frase em libras: Esse homem ^ construir habilidade / Interpretação: Esse 
pedreiro é habilidoso. 
 Frase em libras: Hoje eu ir lá casa ^ cruz rezar / Interpretação: Hoje eu vou à 
igreja rezar. 
 
 
HORA DO TREINO 
 
Com os sinais compostos crie frases e faça em sinais para que os demais da truma 
deem sua interpretação. A atividade pode ser realizada em dupla ou trio em forma 
de diálogo. 
 
Reconhecendo as frases sinalizadas 
Enumere a frase que o professor sinalizar, colocando nos parênteses os números de 
1-10. 
( ) EU NASCER MÊS OUTUBRO 
( ) EU TRABALHAR DE MANHÃ ATÉ A TARDE 
( ) EU TENHO DUAS CANETAS 
( ) ESTE LIVRO AQUI É MEU 
( ) EU AMO LIBRAS 
( ) VOCÊ ME ENSINAR, EU APRENDER 
( ) EU IR POSTO DE SAÚDE, EXAMES FAZER 
( ) VOCÊ ESTUDAR ESCOLA QUAL? 
( ) B@M CONHECER VOCÊ 
( ) FÉRIAS EM JULHO E DEZEMBRO 
 
 
 
 
 
30 
 
Introdução a Libras 
SINAIS ICÔNICOS 
 
Os sinais icônicos são mais fáceis de serem memorizados do que os que 
contêm outras arbitrariedades. Isso se dá pelas características que o ajuda a 
lembrar-se de algo concreto. 
É incrível como a mente consegue transformar uma linha, dois pontos e um 
círculo num rosto. A língua de sinais contém palavras que representam algo “pelos 
traços mais característicos”. 
Alguns desses sinais são: CASA, TELEFONE, ÁRVORE, AVIÃO, 
BORBOLETA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
Introdução a Libras 
 
HORA DO TREINO 
 
Marque a questão que tem apenas sinais compostos. 
( ) ÁRVORE, ZEBRA, BORBOLETA 
( ) PADARIA, ESCOLA, ONÇA 
( ) IGREJA, PAI, LIVRO 
( ) MÃE, JORNALEIRO, CANETA 
 
Marque a questão que tem apenas sinais icônicos. 
( ) CASA, LIVRO, BOLA 
( ) CARRO, CÉU, MOTO 
( ) ÁRVORE, BORBOLETA, CASA 
( ) CADEIRA, TELEVISÃO, BIBLIOTECA 
 
Marque a questão que tem apenas sinais simples. 
( ) CASA, GUARDA CHUVA, TRAVISSEIRO 
( ) ONÇA, ESCOLA, CADEIRA 
( ) TELEFONE, PEDREIRO, MESA 
( ) LOUSA, PRAÇA, VENDEDOR 
 
 
 
 
Das frases abaixo, qual apresenta sinais icônicos, simples e compostos 
respectivamente. 
 
( ) ÁRVORE, CASA, GUARDA CHUVA 
( ) BORBOLETA, TELEVISÃO, PENDRIVE 
( ) CASA, ESCOLA, COMPUTADOR 
( ) AVIÃO, MESA, IGREJA 
 
 
 
 
32 
 
Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICADORES EM LIBARS 
 
McDonald (1982) demonstrou que, no sinal, encontram-se unidades definidas 
semântica e estruturalmente. Segundo a autora, os sinais são multimorfêmicos, os 
parâmetros são morfemas,as características dos parâmetros são unidades 
fonológicas e as ações musculares ao realizar um sinal são os traços distintivos. 
Figura 25 – Sinais de lugares públicos 
 
 
 
33 
 
Introdução a Libras 
Assim sendo, as CMs, que eram consideradas fonemas das línguas de 
sinais, passaram a ser tido como morfemas, o que explicaria o fato de serem 
usadas como afixo classificadores que se juntam ao verbo, para se representar 
características das entidades às quais o nome que substituem se refere. Certas CMs 
são usadas em línguas de sinais para representar forma e tamanho dos referentes, 
assim como características dos movimentos dos seres em um evento, tendo, pois a 
função de descrever o referente do nome (adjetivos), substituir referente do nome 
(pronomes) ou localizar os referentes (locativos). 
Os Cls são morfemas que existem em línguas orais e línguas de sinais. Entre 
as primeiras, as línguas orientais são as que mais apresentam Cls. As línguas de 
sinais, talvez por serem línguas espaço-visuais, fazem uso frequente de vários tipos 
de Cls, explorando também morfologicamente o espaço multidimensional em que se 
realizam os sinais. Segundo Allan (1977:288) “um classificador é concatenado 
com um quantificador, demonstrativo ou predicado para formar um elo que 
não pode ser interrompido por um nome que ele classifica”. Para ele, o Cl tem 
significado, posto que denota características percebidas da entidade à qual o nome 
associado se refere. Seus Cls podem funcionar como nome, adjetivo, advérbios de 
modo ou locativo. Entretanto, é no verbo ou no adjetivo que eles se incorporam. 
 
Na língua de sinais há os classificadores: 
CL-D: Classificador Descritivo: Se refere ao tamanho e forma; utiliza para 
descrever a aparência de um objeto, isto é, a forma, o tamanho, a textura ou o 
desenho de um objeto. Usualmente produzido com ambas as mãos, para formas 
simétricas ou assimétricas (Não descreve posição ou movimento). 
Exemplificação: A forma e o desenho de um vaso; O desenho de papel de 
parede; A altura e a largura de uma caixa; A descrição da roupa ou dos itens que 
estão no corpo. 
CL-E: Classificador que especifica o tamanho e a forma de uma parte do 
corpo: A função é similar ao CL-D, mas é utilizado para descrever a forma, o 
tamanho, e a textura de uma parte do corpo de pessoas ou animais. 
Exemplificação: As orelhas de um elefante; Bicos de aves diversas; O nariz de 
uma pessoa; O pêlo de um gato; O penteado de uma pessoa; Bochechas gordas de 
um bebê. 
 
 
 
34 
 
Introdução a Libras 
 
CL-P: Classificador de uma Parte do Corpo: Retrata uma parte específica do 
corpo em uma posição determinada ou fazendo uma ação. A configuração da mão 
retrata a forma de uma parte do corpo. 
Exemplificação: a ação da boca de um hipopótamo; As orelhas de um cavalo 
em movimento; Os olhos de alguém em movimento; A cabeça de alguém 
repousando no seu ombro; Os dedos do pé sacudindo; A ação de pés andando na 
lama; A posição das pernas de alguém sentada em uma cadeira. 
CL-L: Classificador Locativo: Retrata um objeto como lugar determinado em 
relacionamento a outro objeto. Configuração da mão pode retratar uma parte ou o 
objeto como todo iconicamente. 
Exemplificação: Uma prateleira onde estão copos ou livros; O chão onde caiu 
um lápis; A cabeça de alguém batida por uma bola; O alvo onde voa uma flecha; O 
gol onde entra uma bola. 
CL-S: Classificador Semântico: Função similar ao CL-L por retratar um objeto 
em um lugar específico (às vezes indicando movimento). A configuração da mão 
retrata o objeto todo e o retrata abstratamente (muito pouco ou não se relaciona à 
aparência do objeto). Exemplificação: 
C copos na prateleira de um armário; 
B veículos ou objetos planos; 
I pessoas andando em uma direção determinada; 
Y um avião ou objetos no lugar fixo; 
V reta ou dobrada retratando a orientação do corpo ou das pernas de um 
animal ou de uma pessoa e/ou suas ações. 
CL-I: Classificador Instrumental: Esse classificador mostra como se usa 
alguma coisa ou se manipula um objeto. 
Exemplificação: Carregando um balde pela alça; Puxando uma gaveta; 
Tocando a campainha da porta; Virando uma página; Limpando com um pano. 
CL-C: Classificador do Corpo: A parte superior do corpo se torna o 
classificador na qual a parte superior (do sinalizador) “desempenha” o verbo da 
frase, especialmente os braços. CL-C é similar a CL-I, salvo CL-C não mostra nem a 
manipulação nem o toque de objetos. Exemplificação: Acenando com a mão para 
alguém; Atravessando os braços com o beiço espichado; Coçando a cabeça com 
 
 
 
35 
 
Introdução a Libras 
 
perplexidade; Movendo os braços como em correr. 
CL-P: Classificador do Plural: Indica o movimento ou a posição de um 
número de objetos, pessoas ou animais. Pode ser um número determinado ou não 
determinado. 
Exemplificação: Três pessoas andando juntas (número determinado); 
Pessoas sentadas na plateia (número não determinado); Uma fila comprida de 
pessoas avançando lentamente; Muitos carros estacionados na rua; Dois gatos em 
cima de um muro. 
CL-Nº: Classificador de Número e CL-N: Classificador de nome - são 
classificadores que utilizam as configurações das mãos do alfabeto manual ou os 
números, mas são parte de uma descrição. 
Exemplificação: Números e nome na camisa de futebol; Um título de um livro; 
Insígnia em um boné; Uma sigla escrita na porta de um banco. 
 
HORA DO TREINO 
Criar diálogos ou uma frase que envolva um classificador exemplificando-o, em 
seguida apresente o diálogo para a turma. 
 
 
ESTRUTURA DA LÍNGUA DE SINAIS 
 
A estrutura da Língua Brasileira de Sinais é constituída de parâmetros primários 
e secundários que se combinam de forma sequencial ou simultânea. Os sinais são 
formados a partir da combinação do movimento das mãos com um determinado 
formato, em um determinado lugar, podendo este lugar ser uma parte do corpo ou 
um espaço em frente ao corpo. Estas articulações das mãos, que podem ser 
comparadas aos fonemas e às vezes aos morfemas, são chamadas parâmetros. 
Segundo Brito (1995, p. 36 – 41) 
 
 
 
 
36 
 
Introdução a Libras 
Os parâmetros primários são: 
Configurações das mãos, Ponto de Articulação, Movimento, disposição de 
mãos, orientação de mãos , região de contato e expressão facial e/ ou corporal. 
Configurações das mãos: São as formas das mãos, que podem ser da 
datilologia (alfabeto manual) ou outras formas feitas pela mão 
predominante, ou pelas duas mãos do emissor ou sinalizador. 
 
 
 
37 
 
Introdução a Libras 
 
Os sinais APRENDER, ADORAR e LARANJA têm a mesma configuração de 
mão. A combinação destes elementos formam as palavras e estas formam as frases 
em um contexto. A partir da combinação destes parâmetros, tem-se o sinal. 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto de articulação: Que é o “espaço em frente ao corpo ou uma região do 
próprio corpo, onde os sinais são articulados. Esses sinais articulados no espaço 
são de dois tipos, os que articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se 
aproximam de uma determinada região do corpo, como a cabeça, a cintura e os 
ombros”; (BRITO, 1995). Os sinais TRABALHAR, BRINCAR, CONSERTAR são 
feitas no espaço neutro e os sinais ESQUECER, APRENDER e PENSAR são feitos 
na testa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Movimento: Que é um “parâmetro complexo que pode envolver uma vasta 
rede de formas e direções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos 
 
 
 
38 
 
Introdução a Libras 
 
do pulso, os movimentos direcionais no espaço até conjuntos de movimentosno 
mesmo sinal. O movimento que as mãos descrevem no espaço ou sobre o corpo 
pode ser em linhas retas, curvas, sinuosas ou circulares em várias direções e 
posições”. (BRITO, 1995). Os sinais podem ter um movimento ou não. Os sinais 
citados acima têm movimento, os sinais AJOELHAR, EM PÉ, não têm movimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Disposição das mãos: Em que as “articulações dos sinais podem ser feitas 
apenas pela mão dominante ou pelas duas mãos. Neste último caso, as duas mãos 
podem se movimentar para formar o sinal, ou então, apenas a mão dominante se 
movimenta e a outra funciona como um ponto de articulação”. (BRITO, 1995). 
 
 
 
 
39 
 
Introdução a Libras 
 
Orientação da palma das mãos: “É a direção da palma da mão durante o 
sinal: voltada para cima, para baixo, para o corpo, para frente, para a esquerda ou 
para a direita. Pode haver mudança na orientação durante a execução do 
movimento”. (BRITO, 1995). 
 
 
 
Região de contato: Refere-se à parte da mão que entra em contato com o 
corpo. “Esse contato pode-se dar de maneiras diferentes: através de um toque, de 
um risco, de um deslizamento etc”. (BRITO, 1995). 
 
 
 
Expressões faciais e/ou Corporais: “Muitos sinais, além dos parâmetros 
mencionados acima, têm como elemento diferenciador também a expressão facial 
e/ou corporal, traduzindo sentimentos e dando mais sentido ao enunciado e em 
 
 
 
40 
 
Introdução a Libras 
 
muitos casos determina o significado do sinal” (SILVA, p. 55, 2002). Ou seja, podem 
expressar as diferenças entre sentenças afirmativas, interrogativas, exclamativas e 
negativas. Há sinais feitos somente com a bochecha, como LADRÃO e ATO-
SEXUAL. 
 
 
 
 
HORA DO TREINO 
Relembre os sinais que você já aprendeu e preencha as lacunas abaixo: 
 
Movimento 
Ponto de Articulação 
sobre o corpo 
Ponto de Articulação 
no espaço 
Com expressão 
facial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
Introdução a Libras 
 
Treine as expressões faciais, deixe seus colegas descobrirem o que está 
realziando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique sabendo 
Na Libras, é importante usar expressão facial e corporal. Ambas são 
fundamentais para expressar sentimentos e dar vida aos sinais. 
BRAVO 
SORRIDENTE 
MEDROSO 
GRITO 
ZANGADO 
ALEGRE 
TRISTE 
ASSUSTADA 
DESCONFIADA 
CHORONA 
 
 
 
42 
 
Introdução a Libras 
 
OS PARÂMETROS SECUNDÁRIOS SÃO: 
Disposição das mãos, Orientação das mãos, Região de contato 
 
 
 
Disposição das mãos: A realização dos sinais na libras pode ser feito com a 
mão dominante ou por ambas as mãos. 
Ex.: BURRO, CALMA, DIFERENTE, SEMPRE, OBRIGADO. 
 
Orientação das mãos: Direção da palma da mão durante a execução do sinal 
da libras, para cima, para baixo, para o lado, para a frente, etc. Também pode 
ocorrer a mudança de orientação durante a execução de um sinal. 
Ex.: MONTANHA, BAIXO, FRITAR. 
 
Região de contato: A mão entra em contato com o corpo, através do: 
 Toque: MEDO, ÔNIBUS, CONHECER. 
 Duplo toque: FAMÍLIA, SURDO, SAÚDE. 
 Risco: OPERAR, PESSOA. 
 Deslizamento: CURSO, EDUCADO, LIMPO, GALINHA. 
 
 
 
 
 
HORA DO TREINO 
Forme grupos, com auxílio do professor desenvolva diálogos com os sinais 
aprendidos usando os parâmetros primários e secundários. Apresente o diálogo 
para os demais colegas. 
Em seguida realize a atividade abaixo. 
 
 
 
 
43 
 
Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
44 
 
Introdução a Libras 
 
ALGUNS SINAIS POR TEMAS ESPECÍFICOS 
Disciplinas e profissões 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
Introdução a Libras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Introdução a Libras 
 
 
Animais 
 
 
 
ABELHA ÁGUIA 
 
ALCE ARANHA 
 
ARARA AVE 
 
 
AVESTRUZ BALEIA 
 
 
 
47 
 
Introdução a Libras 
 
 
BARATA BEIJA-FLOR 
 
 
 
BESOURO BEZERRO 
 
 
BICHO PREGUIÇA BODE 
 
 
BORBOLETA BÚFALO 
 
 
BURRO CABRA 
 
 
 
48 
 
Introdução a Libras 
 
 
CACHORRO CAMARÃO 
 
 
 
 
CAMELO CANGURU 
 
CAPIVARA CORUJA 
 
CARANGUEJO CARNEIRO 
 
 
 
49 
 
Introdução a Libras 
 
CASCAVEL CASTOR 
 
 
CAVALO CAVALO MARINHO 
 
 
 
CIGARRA COBRA 
 
 
COELHO DINOSSAURO 
 
 
ESTRELA DO MAR ELEFANTE 
 
 
 
50 
 
Introdução a Libras 
 
 
EMA ESCORPIÃO 
 
 
ESQUILO FORMIGA 
 
FALCÃO FOCA 
 
 
GIRAFA GOLFINHO 
 
GAIVOTA GALINHA 
 
 
 
51 
 
Introdução a Libras 
 
GALO GAMBÁ 
 
 
GANSO GATO 
 
GAVIÃO HIENA 
 
HIPOPÓTAMO INSETO 
 
 
JAVALI JIBÓIA 
 
 
 
52 
 
Introdução a Libras 
 
 
JACARÉ LOBO 
 
LULA LAGARTIXA 
 
LAGOSTA LEÃO 
 
LESMA LHAMA 
 
 
MICO MOSCA 
 
 
 
53 
 
Introdução a Libras 
 
 
MACACO MORCEGO (1) 
 
 
MORCEGO (2) ONÇA 
 
 
OVELHA POMBO 
 
 
PORCO ESPINHO PAPAGAIO 
 
 PATO PULGA 
 
 
 
54 
 
Introdução a Libras 
 
PAVÃO PEIXE 
 
PELICANO PERIQUITO 
 
 
 
PERNILONGO PERU 
 
 
PICA-PAU PINGUIM 
 
 
 
55 
 
Introdução a Libras 
 
 
POLVO PORCO (1) 
 
PORCO (2) RINOCERONTE 
 
 
 
 
RÃ RAPOSA 
 
 
RATO SIRI 
 
 
 
56 
 
Introdução a Libras 
 
SAPO TUCANO 
 
TAMANDUÁ TARTARUGA 
 
 
TATU TIGRE 
 
 
TUBARÃO URUBU 
 
 
 
57 
 
Introdução a Libras 
 
URSO URSO PANDA 
 
 
VEADO VACA 
 
 
ZEBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
58 
 
Introdução a Libras 
 
Palavras Relacionadas 
 
 
 
CAUDA CHIFRE 
 
 
CISCAR COURO 
 
 
LATIR MORDER 
 
 
MUGIR 
 
 
 
 
 
 
 
59 
 
Introdução a Libras 
 
Cores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
60 
 
Introdução a Libras 
 
 
 
 
61 
 
Introdução a Libras 
Família 
 
FAMILIA 
 
 
 
PRIMA 
 
PRIMO 
 
TIO 
 
TIA 
 
MÃE 
 
MENINA 
 
MULHER 
 
FILHO 
 
 
 
62 
 
Introdução a Libras 
 
IRMÃ 
 
IRMÃO 
 
HOMEM 
 
JOVEM 
 
PAI 
 
MENINO 
 
BEBÊ 
 
FILHA 
 
AVÔ 
 
AVÓ 
 
CRIANÇA 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
Condições climáticas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OUTRAS ATIVIDADES 
 
 
Cada aluno escolherá 3 sinais, e criará 3 frases com os mesmos, usando a 
direcionalidade e os parâmetros aprendidos. A partir dessas três frases o professor 
observará se eles estão produzindo a concordância de forma adequada, e os 
próprios alunos vão perceber que quando muda a pessoa do discurso à direção do 
verbo também muda. O professor pode colocar regras a cada aluno conforme os 
sinais escolhidos, e orientá-los. 
 
Desenvolvendo expressão corporal e facial 
 
Coloque as carteiras ao redor da sala. No meio da sala, já vazia,distribua no chão, 
fichas com os personagens separadamente. Oriente aos alunos que eles devem 
caminhar pela sala. Quando o professor piscar as luzes da sala, cada aluno deve 
escolher uma ficha, ler qual é o personagem e incorporá-lo. Devem usar de gestos, 
expressões faciais e seguir um enredo que combine com os personagens. Pode se 
repetir a dinâmica para que os alunos incorporem outros personagens ainda não 
utilizados. 
 
Obs.: Se dois alunos, A e B, se aproximam da mesma ficha (com dois lados) 
um de frente para o outro, cada um assume o personagem escrito do seu lado, 
como: Vovó de um lado e Lobo Mau do outro. 
 
Sugestões de personagens para serem escritos nas fichas: 
 
 Chapeuzinho X Lobo Mau; 
 Polícia X Ladrão; 
 Peter Pan X Sininho; 
 Branca de Neve X Velha Má; 
 Soldadinho de Chumbo X 
Bailarina; 
 Alice X Coelho; 
 Rapunzel X Príncipe; 
 Cinderela X Madrasta; 
 João X Maria; 
 Lobo Mau X Porquinho. 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
Atividade aplicando as Configurações de mãos 
 
(FEIRA) 
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que 
aconteça em uma feira, abordando as formas de compra, os tipos de produtos 
vendidos, peso, cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões 
corporais, faciais e configurações de mãos. 
 
(LOJA) 
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que 
aconteça em uma loja, abordando as formas de compra, os tipos de produtos 
vendidos, tamanho, cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões 
corporais, faciais e configurações de mãos. 
 
(ZOOLÓGICO) 
Os alunos deverão formar grupos de até 4 pessoas e elaborar um diálogo que 
aconteça em um zoológico, onde eles irão mostrar tipos de animais, comportamento, 
cores. Durante a apresentação serão avaliadas as expressões corporais, faciais e 
configurações de mãos. 
 
 
Diálogos em libras 
 
a) OI! TUDO-BEM? 
b) TUDO BEM! 
a) VOCÊ SUMIR, POR QUÊ? VOCÊ FALTAR CURSO LIBRAS? 
b) EU DOENTE, O QUE PROFESSORA ENSINAR AULA PASSADA? 
a) PROFESSORA ENSINAR MUIT@ VERBOS 
b) OK. OBRIGAD@. EU ESTUDAR. 
a)/b) TCHAU! 
 
 
 
 
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Introdução a Libras 
 
a) OI, TUDO-BEM? 
b) OI, TUDO BEM! 
a) VOCÊ CONHECER EL@? 
b) SIM, EL@ AMIG@. 
 
a) QUANT@ PESSOA TER CASA? b) ______________ 
a) QUANT@ HOMEM, MULHER? b) ______________ 
 
Escreva as palavras sinalizadas abaixo
 
 
 
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 Caça palavras 
 
 
 
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VOCABULÁRIO EM LIBRAS 
 
 
 
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Índice 
 
Palavra Número 
Abraçar 108 
Acordar 17 
Água 22 
Alegre 123 
Alto 69 
Andar 41 
Aprender 122 
Aranha 76 
Avião 71 
Baixo 70 
Banana 25 
Bandeira 86 
Banheiro 10 
Beber 19 
Beijar 109 
Bicicleta 72 
Bobo 131 
Bola 139 
Bom 115 
Bonito 63 
Brasil 149 
Brigar 187 
Brincar 43 
Burro 77 
Cachorro 78 
Café 20 
Cair 47 
Calor 143 
Cama 11 
Cantar 104 
Carne 32 
Carro 73 
Casa 9 
Cavalo 79 
Certo 156 
Chave 91 
Cheio 159 
Chorar 125 
Chuva 141 
Coisas 87 
Colher 35 
Comer 18 
Com 173 
Conhecer 171 
Conversar 107 
Copiar 172 
Copo 23 
Coração 133 
Coragem 128 
Correr 42 
Cozinhar 48 
Crescer 175 
Cuidar 173 
Dançar 51 
Deitar 52 
Demorar 174 
Desenhar 102 
Desprezar 56 
Diferente 163 
Difícil 129 
Dinheiro 92 
Doce 29 
Dormir 16 
Em pé 39 
Ensinar 121 
Errado 155 
Escola 119 
Escrever 103 
Esperar 177 
Espírito 224 
Estrela 145 
Estudar 178 
Eu 111 
Faca 36 
Fácil 130 
Falar 105 
Família 7 
 
 
 
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Introdução a Libras 
Fazer 49 
Feijão 33 
Feio 64 
Fingir 180 
Fogo 12 
Frio 144 
Fugir 179 
Galinha 80 
Garfo 37 
Gato 81 
Gordo 67 
Gostar 57 
Grande 61 
Gritar 106 
Homem 1 
Idade 152 
Igual 164 
Junto 157 
Lápis 93 
Laranja 26 
Ler 101 
Libras 170 
Limpo 65 
Livro 94 
Lua 146 
Maçã 27 
Mãe 5 
Magro 68 
Mão 134 
Mau 116 
Medo 127 
Menina 4 
Menino 3 
Meu 113 
Morrer 189 
Mostrar 53 
Moto 74 
Muito 161 
Mulher 2 
Mundo 150 
Nada 153 
Nadar 54 
Não gostar 58 
Não ouvir 168 
Não ter 60 
Navio 75 
Neve 142 
Nome 151 
Novo 118 
Obedecer 188 
Obrigado 186 
Orgulho 165 
Ouvir 167 
Ovo 31 
Paciência 166 
Pai 6 
Palhaço 132 
Papel 95 
Pássaro 82 
Pé 135 
Pedra 96 
Pegar 44 
Peixe 83 
Pequeno 62 
Pessoas 8 
Piano 136 
Planta 97 
Por favor 185 
Porco 84 
Pouco 162 
Prato 38 
Prédio 88 
Presente 98 
Professor 120 
Pular 45 
Quebrar 46 
Queijo 34 
Rádio 137 
Raiva 124 
Relógio 138 
Roubar 55 
Roupa 99 
 
 
 
92 
 
Introdução a Libras 
Rua 90 
Sábado 216 
Sal 30 
Sarar 193 
Saudades 182 
Sede 181 
Sentar 40 
Separado 158 
Seu 114 
Sino 140 
Só 154 
Sol 147 
Soletrar 110 
Sujo 66 
Surdo 169 
Telefone 13 
Televisão 100 
Ter 59 
Terra 148 
Tomar 15 
Trabalhar 50 
Tudo 184 
Uva 28 
Vaca 85 
Varrer 14 
Vazio 160 
Velho 117 
Vergonha 126 
Viver 190 
Vizinho 89 
Você 112 
Xícara 24 
 
 
 
 
 
93 
 
Introdução a Libras 
REFERÊNCIAS 
 
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi Duarte; MOREIRA, Patrícia. Atividades Ilustradas 
em Sinais da libras. São Paulo, SP: Revinter, 2004. 
 
CAPOVILLA Fernando Cesar, DUARTE Walkiria Raphael, MAURICIO Aline Cristina 
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue, 2ª ed. vol.01. Novo Deit-Libras: Ed. 
Edusp – Universidade de São Paulo, 2012. 
 
CAPOVILLA Fernando Cesar, DUARTE Walkiria Raphael, MAURICIO Aline Cristina 
Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue, 2ª ed. vol.02. Novo Deit-Libras: Ed. 
Edusp – Universidade de São Paulo, 2012. 
 
CURSO BÁSICO DE LIBRAS. Disponível em: 
<http://www.libras.com.br/downloads/libras/curso_basico_libras_apilms.pdf>. Acesso 
em: 22 de Dez. de 2016 
 
DICIONÁRIO DE LIBRAS. Disponível em: <http://www.dicionariolibras.com.br>. 
Acesso em: 22 de Dez. de 2016. 
 
FELIPE, Tanya A. Libras em Contexto: Curso Básico: Livro do Estudante. . 6ªed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2005. 
 
LINGUAGEM DE SINAIS. 2ª ed. São Paulo, SP: Sociedade Torre de Vigia de 
Bíblias e Tratados, 1992. 
 
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 
Nº 12.319, de 1º de setembro de 2010. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12319.htm>. Acesso 
em: 22 de Dez. de 2016. 
 
SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações 
neurolinguísticas. São Paulo: Pleus, 2007. 
 
STUMPF, Marianne. Escrita de Sinais II. Disponível em: 
<http://www.libras.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoEspecifica/escritaDeSin
aisII/assets/492/TEXTO-BASE_EscritaSinais2.pdf>. Acesso em: 10 jul.2011.

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