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FORMAS FARMACÊUTICAS (Resumo prévio) Fármaco: Substância com estrutura química conhecida e com atividade biológica determinada. É o próprio princípio ativo. Um fármaco só se torna medicamento quando está na forma farmacêutica adequada para o emprego terapêutico. FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS: 1. Comprimido: obtidos pela compressão de substâncias ativas, excipientes e outros adjuvantes Obs.: Excipiente é uma substância inerte incorporada como veículo a outros medicamentos 2. Drágeas: comprimidos revestidos parar mascarar odor, gosto desagradável ou proteger fármacos sensíveis. 3. Cápsula: invólucro alongado, geralmente gelatina, contendo a substância ativa na forma de pó, granulado ou solução. FORMAS FARMACÊUTICAS LÍQUIDAS: 1. Soluções: embasados em frascos especiais que permitem dosagem exata pelo número de gotas. 2. Suspensões: presença de partículas da substância ativa insolúveis no líquido. Risco de sedimentação na armazenagem. 3. Emulsões: preparo farmacêutico obtida por um sistema que consiste em duas fases líquidas imiscíveis, onde uma se encontra dispersa na outra na forma de finas gostículas. CAMINHOS DO MEDICAMENTO NO CORPO: BOCA (pH Neutro) Estômago (pH Ácido) Intestino (pH básico) Medicamentos de Efeito Rápido: Entram em contato rapidamente com o sangue, tratam problemas agudos. Medicamentos de efeito local: Indicado para problemas musculares e de pele. Medicamentos blindados: Conteúdo é revestido para não se desfazer antes de chegar ao órgão alvo. Agradáveis: Tem cor, cheiro e gosto para facilitar a ingestão. Obs.: Nas formas líquidas a substância ativa começa a ser absorvida no estômago As formas sólidas exigem a desagregação (desintegração) do comprimido ou a abertura da cápsula antes da dissolução da substância ativa para que possa ocorrer passagem pela mucosa gastrintestinal e absorção na corrente sanguínea. Comprimidos revestidos: desintegração e dissolução ocorre no duodeno (intestino) FORMAS FARMACÊUTICAS – AULA 30/01/17-PROF. WILCARE Forma farmacêutica são os diversos formatos que um medicamento pode se apresentar. 1mesmo princípio ativo pode ter diversas formas farmacêuticas. Essa diversidade de formas serve para: Facilitar administração Garantir precisão da dose Garantir precisão da dose Garantir presença do fármaco no local de sua ação terapêutica Proteger substâncias durante o trajeto pelo organismo e proteger da ação do oxigênio, umidade ou do suco gástrico. Mascarar odor/sabor. COMPOSIÇÃO DE UM MEDICAMENTO: Princípio ativo + adjuvante (material inerte) Diluentes ou espessantes (para aumentar o volume) Aglutinantes Desintegrantes FORMAS FARMACÊUTICAS SÓLIDAS: o PÓ (VANTAGENS): Facilidade de manipulação, condicionamento e transporte Mais estável do que as formas líquidas Bastante utilizada na preparação de outras formas farmacêuticas 1. PÓS E GRÂNULOS: podem ser usados para uso interno e externo Vantagens: - Velocidade de dissolução mais rápida; - Ação rápida (pois não há revestimentos que precisam ser rompidos); - Utilizado por pacientes com dificuldades de deglutição. Desvantagens: - Erros na posologia (dosagem) - Antibióticos e fármacos potentes não podem ser produzidos em pó - Medicamentos com dose terapêutica próximo à dose tóxica também Não podem ser produzidos na forma de pó. - Sabor desagradável Obs.: Os pós e grânulos são uma boa alternativa para pacientes idosos, polimedicamentosos e que precisam tomar um medicamento de uma concentração relativamente alta, o que não caberia em apenas um comprimido, por exemplo. Isso facilita a adesão do paciente à medicação. 2. COMPRIMIDOS E CÁPSULAS: Vantagens gerais: -deglutidos com facilidade; -Maioria são insípidos; -Dosagem precisa e volume reduzidos; -Proteção contra a luz e umidade; -Facilidade de transporte; -Possibilidade de controlar ação farmacológica; I. Comprimidos: -Forma mais utilizada. Obtidos pela compressão dos ingredientes (princípio ativo + excipientes e outros adjuvantes) contendo dose única com um ou mais princípios ativos. Obs.: Comprimidos que possuem sulcos podem ser divididos, obedecendo a quantidade do mesmo. Obs2.: Comprimidos de ação prolongada ou com revestimentos entéricos não podem ser partidos em situação nenhuma. TIPOS: -Desintegráveis De Liberação modificada: *Retardada -Bucais/mastigáveis *Prolongada -Sublingual -Dispersível -Efervescente -Drágeas *Sublinguais: Efeito rápido, alternativa para fármacos que são inativados ao chegar ao estômago ou pouco absorvíveis pelo TGI. *Efervescentes: Rápida absorção e reduz a possibilidade de irritação gástrica. Possibilita a associação de um grande volume de pó. *Bucais/mastigáveis: São medicamentos que são feitos como uma alternativa para situações em que o paciente está com a dificuldade de deglutir. *Dispersíveis: São comprimidos que são feitos para serem dissolvidos antes de serem ingeridos com o intuito de facilitar e agilizar a ação do fármaco, pois não precisará dissolver eventuais revestimentos. Obs.: permanganato (usado para tratar sintomas da catapora) é um COMPRIMIDO dispersível de USO TÓPICO. *Drágea: Comprimidos revestidos (açúcar e corantes) para mascarar odor, gostos desagradáveis ou fármacos sensíveis. II. CÁPSULA: - Invólucro comestível de gelatina, água e corante; - Contém substâncias ativas e/ou inertes destinadas ao uso oral; VANTAGENS: - Fácil administração, dosagem precisa e volume reduzido; - Absorção mais rápida do que drágeas e comprimidos; - Impede odor e sabor desagradável; - Possibilidade de prolongar ação farmacológica prolongada (Utilizando pellet’s revestidos). Obs.: Pacientes que possuam dificuldades em deglutir uma cápsula é correto recomendar que o paciente molhe a cápsula antes de ingerir visto que isso facilita a deglutição da mesma. Obs2.: Cápsulas e comprimidos podem ser utilizados para fazer medicamentos placebo (sem princípio ativo) para pacientes que já apresentam uma dependência química da droga e esta precisa ser retirada. TIPOS DE CÁPSULAS: - Cápsulas duras e moles: armazenam diferentes tipos de fármacos. As cápsulas moles são feitas para fármacos líquidos e semissólidos e as duras armazenam fármacos sólidos. - Cápsula gastrorresistentes (entéricos) /Liberação retardada; -Cápsula de liberação prolongada. ORDEM CRESCENTE DE BIODISPONILIDADE DAS FORMAS SÓLIDAS: DRÁGEA < COMPRIMIDO < CÁPSULA. ADMINISTRAÇÃO ORAL DE CÁPSULAS E COMPRIMIDOS: Tomar com quantidade adequada de água, devido à possibilidade de alojar-se no esôfago (possibilidade de causar úlcera esofagiana) Pacientes com refluxo não devem tomar cápsulas ou drágeas sem água e evitar posições reclinadas logo após tomar o medicamento. Observar interação alimento-medicamento para evitar possíveis danos (ex.: tomar cálcio pela manhã para não impedir a absorção do ferro da dieta, que é representado, por exemplo, pelo feijãogeralmente ingerido no almoço/janta) III. ÓVULO E SUPOSITÓRIO: -Aplicação retal ou vaginal; -Deve fundir à temperatura corporal (armazenar na geladeira se a temperatura ambiente for elevada); - Supositório podem atuar de forma local ou sistêmica enquanto os óvulos só são usados para efeito local. FORMAS FARMACÊUTICAS SEMISSÓLIDAS: -Podem ser desenvolvidas para ação local ou sistêmica; -Aplicação: ideais para ação local, aplicados na pele e na mucosa. 1. CREMES: -Age mais profundamente do que as pomadas, além de facilitar o espalhamento e remoção 2. GÉIS: -Partículas sólidas dispersas em moléculas de um veículo aquoso; -Sensorialmente mais Leve e agradável; -Administração: percutânea, ocular, nasal, vaginal e retal. 3. POMADA: - Aplicação sobre pele ou mucosa; -Podem ter princípio ativo ou não; -São mais oclusivas, deixa mais resíduos do que os cremes (o que dificulta a remoção). 4. PASTAS: -Uso estritamente epidérmico. -Alta concentração de pó, sempre acima de 20%. - Grande poder de absorção de água. -Menos gordura do que as pomadas ORDEM CRESCENTE DE PÓ NAS FORMAS SEMISSÓLIDAS: CREME < POMADA < PASTAS.
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