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Geografia Cultural

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O estudo da população vai além de dados estatísticos. Estudar a população é compreender as diferenças étnicas, sócias e econômicas, é compreender como que se deu sua formação, se houve uma mobilidade espacial para a formação da rede populacional e urbana. 
	A geografia tem duas linhas de estudo quando relacionadas à população. Uma através das representações numéricas, e a outra através da criticidade. A representação da população através de números nos permite uma conhecimento não completo, isso pelo fato de na estatística usarem método amostral. O outro método de estudo é a criticidade, que vai indagar perguntar a cerca dos números usados para representar fluxo de pessoas que irá determinar no fator de formação da população urbana.
	Os números não são capazes de explicar os motivos que levaram as pessoas a se mobilizarem do campo para as áreas urbanas. A critica vem para isso, para tentar compreender como essas pessoas viviam, se isso foi determinante para sua migração. A crítica também vai ver a forma como essas pessoas são inseridas na sociedade, qual o seu posicionamento, e como são tratadas dentro de uma cultura totalmente diferenciada daquela que eram acostumadas. 
	O fluxo de migração no Brasil se torna muito forte quando ocorre a revolução industrial, onde o pequeno produtor de subsistência não tem condições de inovar as suas técnicas de trabalho, que consequentemente passam a competir com grandes latifundiários que vão produzir de acordo com as novas técnicas surgidas com a revolução industrial. Portanto, decidir migrar para os complexo industriais foi a melhor maneira de se sobressair das condições que lhes foram postas. E a maioria destas pessoas se depara com as condições de vida na cidade muito pior do que a do campo, tendo que residirem em morros, periferias, onde correm riscos de vida, onde são marginalizados da sociedade.
	As desigualdades econômicas e a dificuldade de determinadas regiões em se inserirem na economia nacional, possibilitou a ocorrência de uma urbanização diferenciada em cada uma das regiões brasileiras. Assim vemos todo o processo de população para a formação de um ambiente urbano. Onde poucos sobressaem em cima do trabalho árduo dos marginalizados.

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