Relatório de Biologia - Biologia Floral e dos Frutos

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BIOLOGIA II
BIOLOGIA FLORAL E DOS FRUTOS
Nilópolis, 29 de setembro de 2014
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Professora: Luciana
Alunos: Ariel Machado, Raphael Porto, Marcelo Santos
Turma: T223
Introdução
A reprodução é o processo pelo qual se torna possível a continuidade das espécies. Esta pode ser sexuada ou assexuada.
Na reprodução sexuada, células especializadas (gametas) ao se unirem formam um novo ser. Esta reprodução permite uma variabilidade das espécies, pois há recombinação genética. Já na reprodução assexuada não há o envolvimento de gametas masculinos e femininos. Esse processo leva à formação de descendentes geneticamente iguais entre si e aos seus ancestrais, formando o que podemos chamar clone e não há recombinação genética nem a variabilidade da espécie. 
A flor contém as estruturas de reprodução sexual das plantas. Flores que apresentam órgãos reprodutores de ambos os sexos, masculino e feminino, são chamadas de hermafroditas (ou monóica). Já as flores que apresentam órgãos reprodutores de apenas um dos sexos (masculino ou feminino) são chamadas de dióica.
Uma flor hermafrodita é geralmente constituída por quatro conjuntos de folhas modificadas, os verticilos florais. Os verticilos se inserem em um ramos especializado, denominado receptáculo floral. Os quatro verticilos florais são o cálice, constituído pelas sépalas, a corola, constituída pelas pétalas, o androceu, constituído pelos estames, e o gineceu, constituído pelos carpelos.
Materiais
● Flor azaleia
● Lupa estreboscópica
● Placa de petri
● Gilete
Metodologia
Primeiro, foram observadas e identificadas as estruturas externas da azaleia. Logo após, as internas. Desenhos representativos foram feitos a partir destas estruturas. 
Um estame foi arrancado e colocado na lupa estreboscópica para visualização, as estruturas presentes foram esquematizadas e identificadas. 
O cálice foi retirado para que ficassem mais visíveis as estruturas presentes no interior da azaleia. Após, o ovário foi separado, e nele foi feito um corte transversal, dividindo-o em duas partes. Novamente a lupa foi utilizada, observando uma de suas partes o ovário foi esquematizado.
Resultados
 Os resultados dos procedimentos anteriores se encontram nas páginas a seguir:
Discussão
A azaleia é uma flor monoclina (hermafrodita), ou seja, possui dois aparelhos reprodutores, o masculino (androceu) e o feminino (gineceu) que se encaixa também na classificação de diclamídea, ou seja, é uma flor completa, possui sépalas, pétalas, androceu e gineceu.
Sépalas - folhas modificadas, geralmente verdes, cuja função é de proteção. As sépalas fecham botão floral antes que este se abra. Seu conjunto denomina-se cálice.
Pétalas - folhas modificadas, geralmente coloridas, cuja função é proteger os órgãos reprodutores e atrair os polinizadores, que irão transportar os grãos de pólen de uma flor a outra. Seu conjunto forma a corola.
Androceu – é o verticilo reprodutor masculino, formado por folhas modificadas denominadas estames, cuja função é a produção dos grãos de pólen e que são constituídos por três partes:
● Antera - parte superior do estame com forma globulosa e cuja função é de produzir os grãos de pólen.
São nas anteras que são formados os grãos de pólen. Quando a antera está madura ela deve se abrir para libera-los, e esse fenômeno é chamado de deiscência. A deiscência das anteras da azaleia é do tipo poricida, sua abertura é por meio de pequenos orifícios apicais no ápice da antera. 
● Conetivo - local por onde o filete se fixa na parte superior do estame que é a antera.
● Filete- é a haste que liga o estame ao receptáculo da flor.
Gineceu - é o verticilo reprodutor feminino das angiospermas, formado por folhas modificadas, denominadas carpelos. A azaleia é monocárpica ou ovário simples, pois possui apenas um capelo. Carpelos, são folhas modificadas com os bordos fundidos, e são constituídos de três partes:
● Estigma - parte superior do carpelo, rugosa, que serve justamente para receber o pólen e dar início ao processo germinativo: porque ele está no topo.
● Estilete - tubo que liga o estigma ao ovário, por onde deve crescer o tubo polínico
● Ovário - parte basal, dilatada, onde são produzidos os óvulos, que formarão sementes. O ovário da espécie observada é designado unilocular porque somente está presente um carpelo e portanto apenas um lóculo.
A disposição (organização) dos órgãos reprodutores tem uma explicação: o óvulo fica dentro do ovário, logo o ovário é a parte mais importante da flor. Por isso não pode ficar no topo, vulnerável e exposto às intempéries e possíveis predadores.
Bibliografia
► Sites eletrônicos:
● http://professores.unisanta.br/maramagenta/flor.asp
● http://www.brasilescola.com/biologia/gineceu.htm
● http://www.biologados.com.br/botanica/
● http://www.life.illinois.edu/ib/335/Flowers/FloralTerms.html
● http://www.rc.unesp.br/ib/ecologia/geecas/polinizacaogeral.html
● http://www.universitario.com.br/celo/topicos/subtopicos/botanica/anatomia_vegetal/flor/flor.html