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O LADO OBSCURO DA INDÚSTRIA PORNÔ Joel Junio Linhares Bueno (62) 98426-5187 Facer- Faculdade Evangélica de Rubiataba-Go Paralelamente a nossa realidade, a indústria pornográfica silenciosamente segundo a NBC, gera $13,3 bilhões só nos EUA. Ficou assustado, em nível mundial, gera $97 Bilhões. Digamos que é mais que a movimentação da Google, Microsoft, Amazon, eBay, Yahoo, Apple e Netflix juntas, entretanto, em um ramo comercial tão forte, será um mar de rosas, um ambiente livre para todas a espécies, raças, etnias e sem mesmo a distinção da cor?. Não e bem assim. Uma pesquisa realizada pelos dois maiores sites de pornografia da internet, Pornhub e Redtube, aponta que o Brasil está dentre um dos maiores consumidores de pornografia do globo. E com o maior público feminino do mundo, juntamente com as Filipinas. Mas um pais que tem em seu âmago a intolerância racial, movido por filmes que subjetivamente demonstram racismo, como afirma a atriz Janice Griffithdeu que em entrevista à Revista Fusion, relata que essa indústria rotula latinas, egípcias, negras, chinesas sem prestar qualquer atenção à sua ascendência, uma ‘fetichização’ das etnias, afirma também que atrizes da categoria ‘negro’ recebem menos que as colegas e não tem as mesma oportunidades, enquanto, a internet vem a piorar a situação, possibilitando a simplificação dessas categorias, relatada também pela mais famosa atriz pornô afro-americana, Nyomi Banxxx, que diz que atrizes brancas podem cobrar extra por gravarem com negros, a atriz que já atuou em quase 200 filmes adultos, parte da pirâmide racial, tendo até extra por ‘taxa inter-racial’. A Dr.ª Miller-Young fala que as atrizes afro-americanas recebem cerca de metade a três quartos do que as brancas pelo mesmo trabalho, e enquanto a indústria pornô trata todos os atores como descartáveis, as atrizes negras são tratadas como as mais descartáveis de todas. Um Conteúdo que representa 30% do trafico da internet, que promove racismo e classificação e interfere diretamente na vida de jovens e adultos, deve ser mais bem observado, pois fere assim dignidades básicas das pessoas no exercício desta função, além de promover arbitrariamente e claramente o racismo e a classificação, ferindo e promovendo além do pessoal como também até a Declaração Universal dos Direito Humanos da ONU (1948). Que em vários artigos, como I, II, VII, X e XVI, dos quais promovem a igualdade, sem distinção de cor, sexo, raça e que afeta um público imenso. Referências BBC Brasil. Levantamento põe Filipinas ao lado do Brasil em 1º lugar e feito por dois dos maiores sites de material pornográfico gratuito. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2015/08/mulheres-brasileiras-sao-as-que-mais-veem- pornografia-diz-pesquisa.html>. Acesso em: 09 de nov. 2016. JORNAL, Sol. Atriz pornô fala sobre o racismo na indústria. Disponível em: <http://sol.sapo.pt/artigo/403369/actriz-porno-fala- sobre-racismo-na-ind-stria>. Acesso em 09 de nov. 2016. JORDAN, Peter. 5 motivos que mostram o racismo no pornô por trás das câmeras. Disponível em: <http://acrediteounao.com/5- motivos-que-mostram-o-racismo-no-porno-por-tras-das-cameras/>. Acesso em 09 de nov. 2016. IG, Homble. 10 fatos surpreendentes sobre a indústria pornô. Disponível em: < http://www.elhombre.com.br/10-fatos- surpreendentes-sobre-a-industria-porno/>. Acesso em 09 de nov. 2016.
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