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Mecanismos Constitucionais de Defesa do Estado

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SÚMULAS VINCULANTES 
 
Mecanismos Constitucionais de Defesa do Estado 
 
1. Princípios informadores do Estado de Defesa e do Estado de Sítio 
Necessidade – que significa a justificativa imperiosa das medidas, caso contrário estaria configurado um golpe de 
Estado, simples arbítrio; 
Temporariedade – é necessário que se fixe um tempo limitado para a vigência da legalidade extraordinária; 
Proporcionalidade - as medidas devem ser proporcionais aos fatos que justificaram a sua adoção. 
2. Controle político e jurisdicional 
Importante destacar que o estado de sítio e o de defesa não podem configurar situações de arbítrio, porque são 
medidas constitucionalmente regradas. Ambas estão sujeitas ao controle político e jurisdicional. 
Qualquer pessoa prejudicada por medidas ou providências do Presidente da República ou de seus delegados, 
executores ou agentes, com inobservância das prescrições constitucionais não excepcionadas e das constantes 
do arts. 136 e 139, tem o direito de recorrer ao Poder Judiciário para responsabilizá-lo e pedir a reparação do da-
no que lhe tenha sido causado. 
3. Estado de Defesa X Estado de Sítio 
 
CONSELHO DA REPÚBLICA 
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL 
 
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele partici-
pam: 
 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados; 
V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal; 
VI - o Ministro da Justiça; 
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presi-
dente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com man-
dato de três anos, vedada a recondução. 
 
Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre: 
 
I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio; 
II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas. 
 
§ 1º - O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião do Conselho, 
quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério. 
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República. 
 
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relaciona-
dos com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: 
 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - o Ministro da Justiça; 
V - o Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
VI - o Ministro das Relações Exteriores; 
VII - o Ministro do Planejamento. 
VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 
1999) 
 
§ 1º - Compete ao Conselho de Defesa Nacional: 
 
I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição; 
II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal; 
 
 
 
 
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III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opi-
nar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a explora-
ção dos recursos naturais de qualquer tipo; 
IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacio-
nal e a defesa do Estado democrático. 
 
§ 2º - A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional. 
 
MINISTROS DE ESTADO 
 
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos 
direitos políticos. 
 
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e 
na lei: 
 
I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de 
sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República; 
II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; 
III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério; 
IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da Repú-
blica. 
 
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. 
PARTIDOS POLÍTICOS 
 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, 
o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes 
preceitos: 
 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a 
estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamen-
to e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vincula-
ção entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, 
distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação 
dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006) 
§ 2º - Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos 
no Tribunal Superior Eleitoral. 
§ 3º - Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na 
forma da lei. 
 
§ 4º - É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
ART.5º 
 
Direitos Individuais e Coletivos 
 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei; 
 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à 
imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e 
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de inter-
nação coletiva; 
 
 
 
 
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VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo 
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixa-
da em lei; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indeniza-
ção pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo 
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dadose das comunicações tele-
fônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de in-
vestigação criminal ou instrução processual penal; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de au-
torização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas 
exigido prévio aviso à autoridade competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada 
a interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão 
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filia-
dos judicial ou extrajudicialmente; (...) 
 
NEOCONSTITUCIONALISMO 
 
Nas palavras de Luís Roberto Barroso, que aborda os marcos fundamentais para se chegar ao neoconstituciona-
lismo: 
 
“[...] Em suma: o neoconstitucionalismo ou novo direito constitucional, na acepção aqui desenvolvida, identifica um 
conjunto amplo de transformações ocorridas no Estado e no direito constitucional, em meio às quais podem ser 
assinalados, (i) como marco histórico, a formação do Estado constitucional de direito, cuja consolidação se deu ao 
longo das décadas finais do século XX; (ii) como marco filosófico, o pós-positivismo, com a centralidade dos direi-
tos fundamentais e a reaproximação entre Direito e ético; e (iii) como marco teórico, o conjunto de mudanças que 
incluem a força normativa da Constituição, a expansão da jurisdição constitucional e o desenvolvimento de uma 
nova dogmática de interpretação constitucional. Desse conjunto de fenômenos resultou um processo extenso e 
profundo de constitucionalização do Direito [...]. 
 
Fruto desse processo, a constitucionalização do Direito importa na irradiação dos valores abrigados nos princípios 
e regras da Constituição por todo o ordenamento jurídico, notadamente por via da jurisdição constitucional, em 
seus diferentes níveis. Dela resulta a aplicabilidade direta da Constituição a diversas situações, a inconstituciona-
lidade das normas compatíveis com a Carta Constitucional e, sobretudo, a interpretação das normas infraconstitu-
cionais conforme a Constituição, circunstância que irá conformar-lhes o sentido e o alcance. 
 
A constitucionalização, o aumento da demanda por justiça por parte da sociedade brasileira e a ascensão institu-
cional do Poder Judiciário provocaram, no Brasil, uma intensa judicialização das relações políticas e sociais. 
 
JUSTIÇA DESPORTIVA 
DO DESPORTO 
 
Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de cada um, obser-
vados: 
 
I - a autonomia das entidades desportivas dirigentes e associações, quanto a sua organização e funcionamento; 
II - a destinação de recursos públicos para a promoção prioritária do desporto educacional e, em casos específi-
cos, para a do desporto de alto rendimento; 
III - o tratamento diferenciado para o desporto profissional e o não- profissional; 
IV - a proteção e o incentivo às manifestações desportivas de criação nacional. 
 
§ 1º O Poder Judiciário só admitirá ações relativas à disciplina e às competições desportivas após esgotarem-se 
as instâncias da justiça desportiva, regulada em lei. 
 
 
 
 
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§ 2º A justiça desportiva terá o prazo máximo de sessenta dias, contados da instauração do processo, para profe-
rir decisão final. 
§ 3º O Poder Público incentivará o lazer, como forma de promoção social. 
 
DOS SISTEMAS DE FISCALIZAÇÃO NO BRASIL: 
 
- CONTROLE INTERNO 
- CONTROLE EXTERNO 
 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO 
 
• CARACTERÍSTICAS 
• NATUREZA JURÍDICA 
• COMPOSIÇÃO 
• FUNÇÕES 
 
TRIBUNAL DE CONTAS DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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