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1 Prof. Dr. Renato de Sousa Almeida SISTEMA NEUROMUSCULARSISTEMA NEUROMUSCULAR Tipos de Contração Muscular Ocorre um encurtamento dos elementos contráteis, enquanto os elementos elásticos são estendidos. Os elementos contráteis do músculo são contraídos, enguanto os elementos elásticos não modificam seu comprimento. Combinação das solicitações isométricas e isotônicas. É a forma de contração mais encontrada no domínio motor. Contração Isométrica Contração Isotônica Contração Autotônica 2 3 a b ca b Contração Isométrica Contração Isotônica Contração Autotônica (Is om ét ric o) (Au to tô nic o) Co n trá til El ás tic o El e m e n to a b peso Tipos de Trabalho Muscular Permite através de encurtamento muscular, mover o peso do próprio corpo ou pesos exteriores, ou superar resistências. Excêntrico (Frenador ou Negativo) É caracterizado por um aumento longitudinal do músculo, que produz um efeito ativo contrário. Intervém no amortecimento de saltos e na preparação de movimentos. Quando um músculo é ativado e desenvolve força sem causar movimento na articulação. Concêntrico (Impulsor ou Positivo) Isométrico (Estático) Envolve os componentes concêntrico, excêntrico e isométrico. Resistência diretamente proporcional à força desenvolvida. A velocidade angular do segmento é constante. Determinado por uma seqüência que envolve uma ação excêntrica, um breve componente isométrico passando rapidamente para uma ação concêntricas. Tipos de Trabalho Muscular Combinado (Autotônico ou Auxotônico) Isocinético (Acomodativo) Pliométrico (Reativo ou ciclo estende-flexiona) 4 Componentes Mecânicos do Músculo Componente Contrátil ou Ativo Miofilamentos: Actina e Miosina Componentes Elásticos ou Passivos Componentes Elásticos em Série: • Tendão (85%) e Pontes Cruzadas (15%); Componentes Elásticos em Paralelo: • Endomísio, perimísio e epimísio; • Sarcolema. Fatores Importantes Para o Treinamento de Força e Potência Fator Hipertrófico Fator Neural • Aprendizagem Motora • Início do treinamento -1 a 4/6 semanas • Morfológicos • Papel dominante no decorrer do treinamento � � Evidências Científicas Aumento de 17% na Força Muscular, após 7 semanas de TCR, sem aumento da CSA; Isotônico; Antropometria. (MORITANI & VRIES,1979) Aumento da Força isométrica e dinâmica, 36% e 22% respectivamente, com aumento médio de 5% CSA. Antropometria. ( HAKKINEN,1999) Significativos ganhos de força no tronco e pernas, sem aumento CSA. Isotônico; Tomografia Computadorizada. (CHILIBECK,1999) Aumento de 8% na CSA, com aumento 43% na EMG, Isocinético; Ressonância Magnética Nuclear. (NARICI,1989) Força Voluntária/Hipertrofia � � � � 5 Increased activation After Training Before Training No change in Activation IE M G FORCE Strength gain due to neural factors Strength gain due to hypertrophy FACTORS IN MUSCLE STRENGTH GAIN Moritani & Vries, 1979 HipertrofiaHipertrofia NeuralNeural EsterEsteróóidesides EsterEsteróóidesidesForForççaa P ro g r e ss o P ro g r e ss o Tempo (semanas) 200 40 60 80 100 Powers & Howley, 2001Powers & Howley, 2001 Efeitos Crônicos do TreinamentoEfeitos Crônicos do Treinamento Relação MVC/CSA Todo aumento desta proporção, expressa uma adaptação Neural, que é muito evidente no início do Treinamento de Força. ( COMETTI, 1998) Educação Cruzada O treinamento de um membro, provoca ganhos de força no segmento contra lateral, sem hipertrofia. (HOUSTON,1993;KOMI,1983) Evidências Científicas � � 6 FORCE EMG TRAINED neural after before muscle after before neural EMG FORCE UNTRAINED CHANGES IN THE TRAINED ARM AS COMPARED TO THE UNTRAINED ARM Moritani & Vries, 1979 neural neural % CO N TR IB U TI O N TRAINED 2 4 6 8 100 80 60 40 20 0 2 4 6 8 UNTRAINED WEEKS OF TRAINING Moritani & Vries, 1979 hypertrophy hypertrophy TIME CURSE OF STRENGH GAIN THE PERCENTUAL CONTRIBUTIONS OF NEURAL FACTOR AND HYPERTROPHY Mudanças Eletromiográficas Aumento EMG nas primeiras 3 a 4 semanas, decrescendo em seguida devido a uma melhor eficiência muscular ( Hipertrofia). (HAKKINEN & KOMI, 1985) Contração Voluntária / Induzida Aumento da Força Voluntária sem aumento da força induzida por estimulação elétrica, depois de 5 a 8 semanas (DAVIES & YOUNG,1983) Evidências Científicas � � 7 FATORES NEURAIS Coordenação Intramuscular � Recrutamento das Unidades Motoras � Nível de estimulação � Sincronização Coordenação Intermuscular � � RECRUTAMENTO DAS UNIDADES MOTORAS Ativação das Unidades Motoras “Lei do Tudo ou Nada” Gradação da Força � � � I II III Fukonaga, 1976 RECRUTAMENTO DE FIBRAS E AUMENTO DA FORÇA 8 100% 80 60 40 20 0 IIb IIa Muscle force I low highmean RECRUTAMENTO DAS FIBRAS EM FUNÇÃO DA CARGA Costill, 1980 COORDENAÇÃO INTERMUSCULAR Toda ação muscular requer a coordenação de grupos musculares, mesmo as mais simples; Contração dos Antagonistas inibe o recrutamento total na ação dos Agonistas. (IZQUIERDO,1999;SALE,1988;HAKKINEN,1999). O Treinamento de Força e Potência inibe a ação dos antagonistas ⇒ Aprendizado ⇒ movimento mais econômico e coordenado; Aumento da ação dos antagonistas em pessoas idosas.(SPIELGEL,1996) Fusos Musculares e Órgãos Tendinosos de Golgi; � � � � � EXERCÍCIO DE RESISTÊNCIA COM ALTAS CARGAS Cargas superiores a 80% da Força Máxima, permitem uma melhor sincronização das UM. (ZATSIORSKS,1995;KUNTZE,1986). O treinamento com cargas elevadas assegura a eficácia do treinamento quanto as adaptações neurais. (COMETTI,1998). O treinamento excêntrico promove maiores adaptações neurais do que o concêntrico. (HORTOBAGYI,1996). TREINAMENTO E ADAPTAÇÕES NEURAIS � � � 9 POTÊNCIA Um trabalho de Potência muscular determina uma melhor sincronização das UM e Freqüências ótimas (150 Hz) ; ( HAKKINEN, 1985a,b) Movimentos executados com velocidade-potência asseguram uma melhor coordenação intramuscular e intermuscular; (COMETTI,1998) Treinamento com cargas leves devem ser executados com o máximo de velocidade; TREINAMENTO E ADAPTAÇÕES NEURAIS � � � Aumento do sinal integrado de EMG com o aumento na força de contração muscular Fibra tipo I Lenta Oxidativa Vermelha aeróbia Fibra tipo IIA Rápida Oxidativa-glicolítica Vermelha (clara) intermediária Fibra tipoIIB Rápida Glicolítica Branca anaeróbia 10 pequeno grande grandeNeurônio motor Tempo de contração lenta rápida rápida lento rápido rápidoRelaxamento Força baixa alta alta alta baixa baixa baixa alta alta Resistência fadiga Hipertrofia Energia Mitocôndria Capilares Mioglobina ATPase Fosfocreatina Glicogênio Triglicerídeo aeróbia aeróbia anaeróbia anaeróbia alta alta baixa alta média baixa alta média baixa baixa alta alta baixa alta alta baixo alto alto alto médio baixo Caracterísitica Tipo I Tipo IIA Tipo IIB Fox, Bowers & Foss, 1989 (in ACSM, 1998) Características das Fibras Musculares Aspectos Característica Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Neurais Tamanho do Motoneurônio Pequeno Grande Grande Limiar de Recrutamento do Motoneurônio Baixo Alto Alto Veloc. de Cond. Nervosa Lenta Alta Alta Estruturais Diâmetro da Fibra Pequeno Grande Grande Desenvolvimento do Retículo Sarcoplasmático Menor Maior Maior Densidade Mitocondrial Alta Alta Baixa Densidade Capilar Alta Média Baixa Conteúdo de Mioglobina Alta Média Baixa Anatomofisiologia - Sistema Muscular Fox, Bowers & Foss,1989 (in ACSM, 1998) Aspectos Característica Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Substratos PC Baixa Alta Alta Glicogênio Baixa Alta Alta Triglicerídeo Alta Média Baixa Enzimáticos Miosina-ATPase Baixa Alta Alta Enzimas Glicolíticas Baixa Alta Alta Enzimas Oxidativas Alta Alta Baixa Anatomofisiologia - Sistema Muscular Características das Fibras Musculares 11 Fox, Bowers & Foss, 1989 (in ACSM, 1998) Aspectos Característica Tipo I Tipo IIa Tipo IIb Funcionais Tempo de Contração Baixo Alto Alto Tempo de Relaxamento Baixo Alto Alto Produção de Força Baixa Alta Alta Economia Alta Baixa Baixa Resistência a Fadiga Alta Baixa Baixa Elasticidade Baixa Alta Alta Anatomofisiologia - Sistema Muscular Características das Fibras Musculares Tipos de fibras muscularesTipos de fibras musculares grandegrandepequenopequenomoderadomoderadoDiâmetro altaaltaaltaaltamoderadamoderadaCapacidade glicolítica baixabaixaMuito altaMuito altaaltaaltaCapacidade oxidativa altaaltaaltaaltamoderadamoderadaCapacidade de bombeamento de cálcio rráápidapidarráápidapidalentalentaIsoenzima da miosina Tipo IIB: Tipo IIB: glicolglicolííticatica rráápida (branca)pida (branca) Tipo II A : Tipo II A : oxidativaoxidativa rráápida pida (vermelha)(vermelha) Tipo I: Tipo I: oxidativaoxidativa lenta (vermelha)lenta (vermelha) DistribuiDistribuiçção de fibrasão de fibras 37376363saltadoressaltadores 37376363Corredores de curta Corredores de curta distânciadistância 45455555HalterofilistasHalterofilistas 45455555Atletas de jogos Atletas de jogos esportivosesportivos 74742626nadadoresnadadores 82821818maratonistasmaratonistas Fibras lentasFibras lentasFibras rFibras ráápidaspidas DistribuiDistribuiçção de fibras em atletas de algumas modalidades esportivasão de fibras em atletas de algumas modalidades esportivas
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