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MATERIAL DE ESTUDO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

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Apesar do descuido do estudante de Engenharia em
relação aos materiais, pensando só e unicamente na dedicação
às cadeiras mais difíceis ou que exijam maior raciocínio, as
propriedades, limitações , vantagens e utilização destes
materiais, deverão ser perfeitamente conhecidas. Não adianta
só saber calcular uma viga; é preciso saber também
dosar o concreto de modo a obter a resistência prevista.
Importancia da Cadeira 
Quando se procede o cálculo de uma viga, a
Resistência dos Materiais, a Mecânica, a Estática e disciplinas
correlatas fornecem as fórmulas que permitem conhecer as
tensões internas e as forças externas que ela irá suportar. Mas
é o conhecimento dos materiais de construção que
possibilitará ao projetista escolher aquele que poderá resistir
a essas tensões.
Importancia da Cadeira
Evolução dos Materiais
Nas civilizações primitivas, o homem empregava os
materiais assim como os encontrava na natureza;
não os trabalhava. Não demorou muito e aprendeu a
modelá-lo e adaptá-lo às suas necessidades. Na
construção predominava o uso da pedra, da madeira
e do barro. Em busca de maior resistência e
durabilidade o uso dos materiais passou a ser mais
elaborado. Durante muito tempo para os grandes
vãos e cargas, se utilizava a pedra.
Evolução dos Materiais
Evolução dos Materiais
Para melhor uso e moldagem dos materiais, que
fossem mais maleáveis e mais resistentes, surgiu aí o
concreto. Para se vencer vãos ainda maiores surgiu o
concreto armado e posteriormente com o incentivo as
pesquisas do aço, veio o concreto protendido.
“MELHORES MATERIAIS POSSIBILITAM MELHORES
RESULTADOS E MELHORES RESULTADOS DEMANDAM AINDA
MELHORES MATERIAIS.”
A tecnologia avança com rapidez e o engenheiro
precisa estar atualizado para aproveitar as técnica
mais avançadas utilizando materiais de melhor padrão
e menor custo.
 CONCRETO CICLÓPICO 
:Antiga técnica de 
construção conhecida 
pelos gregos ainda é 
utilizada, sobretudo 
em fundações, muros 
de arrimo e barragens
Evolução dos Materiais
Evolução dos Materiais
 CONCRETO SIMPLES :
Concreto é uma mistura,
de quatro componentes
básicos: cimento, pedra,
areia e água.
Tipos de concreto: simples,
armado e magro.
O concreto simples é
preparado com os 4
componentes básicos e tem
grande resistência aos
esforços de compressão,
mas baixa resistência aos
esforços de tração.
Evolução dos Materiais
 CONCRETO ARMADO:
Concreto armado ou betão
armado é um material
da construção civil que se
tornou um dos mais
importantes elementos
da arquitetura do século XX.
É usado nas estruturas dos
edifícios. Diferencia-se
do concreto (ou betão) devido
ao fato de receber uma
armadura metálica responsável
por resistir aos esforços de
tração, enquanto que o
concreto em si resiste
à compressão.
 CONCRETO PROTENDIDO:
A protensão é uma tecnologia
que confere ao concreto maior
resistência à tração, sendo
bastante interessante em
estruturas onde existem esforços
de flexão elevados. Trata-se de
tecnologia inteligente, eficaz e
duradoura, capaz de oferecer
soluções estruturais com ótimas
relações custo-benefício. A
protensão pode resultar, em
muitos casos, em estruturas com
baixa ou nenhuma necessidade
de manutenção ao longo de sua
vida útil, além de permitir outras
características.
Evolução dos Materiais
Especificações Técnicas
Um projeto de Engenharia não consiste apenas em
plantas, desenhos e cálculos. Inclui também uma
parte de redação, sob a forma de memorial descritivo
e de especificações técnicas.
O memorial descritivo é a simples descrição e
indicação dos materiais a serem empregados e dos
locais da construção. É dirigido a elementos sem
formação técnica , com a finalidade de compreender o
projeto e sua aparência quando concluído. Já as
especificações técnicas indicam minuciosamente as
propriedades mínimas que os materiais devem
apresentar e a técnica que será empregada na
construção.
Normatização
Com o objetivo de regulamentar a qualidade, a
classificação, a produção e o emprego dos diversos
materiais, elaboraram-se normas.
A normatização contribui para eliminar muitos
desentendimentos no recebimento das mercadorias,
regulamentando as qualidades e até mesmo a forma
de medição.
No Brasil a normatização cabe à ABNT-Associação
Brasileira de Normas Técnicas, sociedade civil com
intuito não-lucrativo, com sede no Rio de Janeiro, que
se dedica à elaboração de normas técnicas, sua
difusão e incentivo. A ABNT + Entidades particulares
e oficiais são coordenadas pela ISO-International
Organization for Standardization. A ABNT estabelece
revisão obrigatória de cada norma de cinco em cinco
anos, no máximo.
Tipos de Normas
a) Normas – que dão as diretivas para cálculos e
métodos de execução de obras e serviços, assim
como as condições mínimas de segurança;
b) Especificações – que estabelecem as prescrições
para os materiais;
c) Métodos de Ensino – que estabelecem os
processos para a formação e o exame de
amostras;
d) Padronização – que estabelecem as dimensões
para os materiais ou produtos;
e) Terminologia – que regularizam a nomenclatura
técnica;
f) Simbologia - para convenções de desenhos;
Propriedades Gerais dos Corpos
Dá-se o nome de propriedades de um corpo às
qualidades exteriores que o caracterizam e
distinguem. Um dado material é conhecido e
identificado por suas propriedades e por seu
comportamento perante agentes exteriores.
a) Extensão – É a propriedade que possuem os
corpos de ocupar um lugar no espaço.
b) Impenetrabilidade – É a propriedade que indica
não ser possível que dois corpos ocupem o
mesmo lugar no espaço.
Propriedades Gerais dos Corpos
c) Inércia – É a propriedade que impede os corpos de
modificarem por si mesmos, seu estado inicial de
repouso ou movimento.
d) Atração – É a propriedade de a matéria atrair a
matéria, de acordo com a lei de atração das massas.
e) Porosidade – É a propriedade que tem a matéria de
não ser contínua, havendo espaço entre as massas.
f) Divisibilidade - É a propriedade que os corpos têm
de se dividirem em fragmentos cada vez menores.
g) Indestrutibilidade – É a propriedade que a matéria
tem de ser indestrutível.
Propriedade dos Corpos Sólidos
a) Dureza – resistência que os corpos opõem ao serem riscados.
b) Tenacidade – resistência que opõem ao choque ou percussão.
NOTA: Observa-se que o vidro tem grande dureza, mas pequena
tenacidade.
c) Maleabilidade ou Plasticidade – è a capacidade que têm os
corpos de se adelgaçarem até formarem lâminas sem, no
entanto, se romperem.
d) Ductibilidade – É a capacidade que têm os corpos de se
reduzirem a fios sem se romperem.
e) Durabilidade – É a capacidade que os corpos apresentam de
permanecerem inalterados com o tempo.
Propriedade dos Corpos Sólidos
f) Desgaste – É a perda de qualidade ou de dimensões com o uso
contínuo.
g) Elasticidade – É a tendência que os corpos apresentam ao
retornar à forma primitiva após a aplicação de um esforço.
ESFORÇOS MECÂNICOS:
•COMPRESSÃO
•TRAÇÃO
• FLEXÃO
• TORÇÃO
• CISALHAMENTO
Propriedades dos Corpos Sólidos
Compressão física :
É o resultado da aplicação de uma força de compressão a
um material, resultando em uma redução em seu volume,
ou, como tratado em resistência dos materiais e
engenharia, uma redução de uma de suas dimensões,
mantendo seu volume constante. Um exemplo
característico de objeto submetido a esforços de
compressão são as colunas dos prédios, que recebem, com
a mesma direção de seu eixo, as cargas acima delas.
A compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver
atuando com o sentido dirigido para o interior da peça. Por
exemplo, umapequena chapa de aço engastada em uma
morsa, sendo gradativamente comprimida pelos dois
engastes, estará recebendo forças com direções opostas,
porém, apontando para seu interior. Com isso, a peça sofre
deformações.
Propriedades dos Corpos Sólidos
Em um primeiro momento, sofre uma
deformação elástica, porém, quando atinge
sua tensão de escoamento, a peça passará a
entrar em sua deformação plástica, ou seja:
o material estará sendo deformado
permanentemente, ao contrário do regime
elástico, onde a organização molecular volta
ao estado onde se encontrava no início. A
compressão pode ser denominada como tal
quando a peça estiver sendo "empurrada",
ao contrário da tração, onde ela está sendo
"puxada“.
A compressão tem muitas implicações na
resistência dos materiais, na física e na
engenharia estrutural, pelo fato da
compressão produzir quantidades
consideráveis de stress e tensão.
Propriedades dos Corpos Sólidos
Na física, a tração é a força aplicada sobre um corpo numa
direção perpendicular à sua superfície de corte e num sentido tal
que, possivelmente, provoque a sua ruptura.
Uma peça estará sendo tracionada quando a força aplicada
estiver atuando com o sentido dirigido para o seu exterior. A
tração faz com que a peça se alongue no sentido da força e fique
mais fina, com menor seção transversal, pois teoricamente, seu
volume deve manter-se constante.
Um exemplo simples de corpo submetido aos esforço de tração
é o do cabo dos elevadores, tracionado pelo peso do elevador e
de seus ocupantes e pelo motor e aparatos que o puxam ou
mantém estático em determinada posição.
Propriedades dos Corpos Sólidos
 Torção é a deformação de um sólido em que 
os planos vizinhos (transversais a um eixo 
comum) sofrem, cada um deles, um 
deslocamento angular relativo aos outros 
planos, ou seja, é a deformação que um 
objeto sofre quando se lhe imprime um 
movimento de rotação, fazendo-se girar em 
sentido contrário as suas partes 
constituintes.
Propriedades dos Corpos Sólidos
Na mecânica, flexão é um esforço físico onde a deformação 
ocorre perpendicularmente ao eixo do corpo, paralelamente à 
força atuante.
linha que une o centro de gravidade de todas as seções 
transversais constitui-se no eixo longitudinal da peça, e o 
mesmo está submetido a cargas perpendiculares ao seu eixo. 
Este elemento desenvolve em suas seções transversais o qual 
gera momento fletor.
Tensão de cisalhamento ou tensão de corte é um tipo de
tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais
ou opostos, em direções semelhantes, mas com
intensidades diferentes no material analisado. Um
exemplo disso é a aplicação de forças paralelas mas em
sentidos opostos, ou a típica tensão que gera o corte
em tesouras.
Propriedades dos Corpos Sólidos
Propriedades dos Corpos Sólidos
 PESO ESPECÍFICO, MASSA, PESO:
a) Massa – é a quantidade de materia e é constante
para o mesmo corpo, esteja onde estiver.
b) Peso – é a força com que a massa é atraída para
o centro da Terra; varia de local para local. Num
mesmo local os pesos são proporcionais às
massas, porque a gravidade é a mesma.
c) Peso Específico – é a relação entre o peso de um
corpo e seu volume. Não é constante.(p)
Propriedades dos Corpos Sólidos
FIM
Materiais Cerâmicos
HISTÓRIA
A industria da cerâmica é uma das mais antigas do
mundo, em vista da facilidade de fabricação e
abundância de matéria prima – o barro. O homem
primitivo que descobriu ao secar os potes de barros
fabricados, com calor excessivo, tornava-os
endurecidos, não podendo imaginar que ali, descobrira
o aparecimento da cerâmica, tão difundida e utilizada
nos tempos atuais.
Aos 4.000 a.C. os assírios já obtinham a cerâmica
vidrada, com baixo ponto de fusão. A grande novidade
se espalhou pelo mundo asiático, onde os semitas
inventaram o torno de oleiro, que permitiu melhor
qualidade, rapidez e acabamento.
Já no século VII os chineses fabricaram a primeira peça
de porcelana, onde o resto do mundo ainda utilizava a
Materiais Cerâmicos
cerâmica vermelha e amarela. Na Inglaterra, no século
XVIII, surgiu a louça branca. Daí em diante surgiram
tipos especiais de fornos e a possibilidade de
cerâmicas de dimensões exatas, moldagem a seco,
porcelanas de alta resistência etc………
DEFINIÇÃO: dá-se o nome de cerâmica todo objeto
obtido pela moldagem, secagem e cozedura de argilas
ou de misturas contendo argilas.
PROPRIEDADES: as propriedades mais importantes
são a plasticidade, a retração e o efeito do calor.
Materias Cerâmicos
plasticidade: ao juntar água na argila ela se desagrega
e fica mole demais. O ponto em que se limitam essas
fases, ou seja, quando a argila não mais se desagrega,
mas ainda é pegajosa, é chamado ponto de maior
platicidade. É sabido que as argilas de superfície são
mais plásticas que as argilas profundas, que
receberam grande pressão.
• retração: Quando um bloco de argila úmido é
submetido as condições de calor natural (sol), a água
Materiais Cerâmicos
das camadas superficiais evaporam com mais rapidez,
deixando os índices de vazios para serem percolados
pela água das camadas internas, proporcionando uma
retração ao bloco. O efeito negativo da retração é que
,como ela não é absolutamente uniforme, o bloco pode
vir a se deformar.
• efeito do calor: com calor de 20 a 150º, a argila perde
água de capilaridade e amassamento. De 150 a 600º,
ela perde água absorvida e a argila vai se enrijecendo.
Até aqui só houve alteração física.
Materiais Cerâmicos
A partir do terceiro estágio, ou seja, 950º, há a
vitrificação. A sílica e as areias formam uma pequena
quantidade de vidro, que aglutina outros elementos
dando dureza, resistência e compactação ao
conjunto: aparece aí a cerâmica propriamente dita.
Materiais Cerâmicos
Fundações em placas
cerâmicas, nas obras do
antigo Império Romano.
300 a.C.
Verona, Itália Jan/2014.
 ALVENARIAS: É uma das técnicas utilizadas na elevação de 
paredes e vedação de vãos na construção civil. Atualmente 
existem inúmeros tipos de blocos e tijolos que podem ser 
utilizados.
Materiais Cerâmicos
Os tijolos de barro são
bastante versáteis, pois
com o mesmo material faz-
se paredes com várias
espessuras, ou seja, ½
tijolo, um tijolo, um tijolo e
½ , dois tijolos .....
Materiais Cerâmicos
O tijolo furado , popularmente
conhecido como tijolo baiano, é um
tijolo dos tijolos mais conhecidos
entre os profissionais da
construção civil. Em geral são bem
mais leves que os tijolos de barro
cozido e isso ocorre devido à
quantidade de espaços vazios no
seu interior(furos).
A recomendação é para que se utilize o tijolo furado apenas em
alvenaria de vedação e assentados com seus furos na horizontal.
Os blocos de concreto são
elementos fabricados a partir de
uma prensa hidráulica que molda o
concreto em uma forma metálica.
Uma das principais característica
do bloco de concreto é que ele
deve ser vazado, ou seja, sem
fundo, gerando grande economia
na argamassa de assentamento.
Existem blocos de concreto
estrutural e de vedação,
diferenciando-se na espessura das
paredes e no seu acabamento
externo.
Materiais Cerâmicos
Os blocos cerâmicos possuem furos na vertical que facilitam
a passagem de tubulações e instalações elétricas. Existem
dois modelos de blocos cerâmicos, os estruturais e os de
vedação.
Materiais Cerâmicos
Materiais Cerâmicos
TELHA é um elemento construção civil usado na cobertura de
casas e outras edificações. A telha é tipicamente feita em
cerâmica, mas pode ser produzida em uma grande variedade
materiais, como pedra, cimento, amianto, metal, vidro,plástico,
madeira, dentre outros.
Como regra, são usados conjuntos de telhas, que integrando-se
umas às outras formarão o telhado. Uma boa telha oferece
encaixes precisos, evitando a infiltração de água ou vento,
resistência a intempéries, e desempenho condizente com o
previsto no material empregado.
A decisão do tipo e material adequados da telha usada depende
de fatores como incidência de chuvas ou neve, temperaturas
médias da região, tipologia da construção, vãos e, naturalmente,
disponibilidade de materiais, mão-de-obra no local e o modo em
que o material será utilizado.
Materiais Cerâmicos
 TELHA COLONIAL : O próprio nome
explica sua origem. Telha de canal
profundo, com ótima vazão de águas
pluviais, composto por duas partes
iguais separadas, denominadas: capas e
bicas.
Design simples, encaixes tolerantes,
aceita tranquilamente qualquer tipo de
mão de obra, mesmo sem qualquer
especialização.
 Especificações Técnicas
 Cobertura 24 peças por m2. Medidas
48cm x 20cm x 15cm (comprimento x
largura ponta sup. x largura ponta inf.).
Peso Médio 2,50 Kg por peça.
60 Kg por m2. Inclinação variável de
acordo com a extensão do pano.
Mínimo de 35%.
 A TELHA ROMANA é o resultado da
evolução da telha plan, que por sua vez já
havia sido criada como variação estética da
tradicional telha colonial.
Composta por uma única peça, tornou-se
mais econômica com apenas 16 unid/m2.
Seu design com encaixes modernos e
sofisticados, permite maior estabilidade
sobre o ripamento melhorando
consideravelmente a qualidade técnica do
produto.
 Especificações Técnicas
 Cobertura 16 peças por m2. Medidas 40cm x
21cm de largura. Peso Médio 2,70 Kg/peça.
43,2 Kg por m2. Inclinação Variável de
acordo com a extensão do pano. Mínimo de
35%.
Materiais Cerâmicos
 A TELHA PORTUGUESA é o resultado
da evolução da antiga e tradicional
telha colonial.
Composta por uma única peça,
tornou-se mais econômica com
apenas 17 unid./m2.
Seu design com encaixes modernos e
sofisticados, permite maior
estabilidade sobre o ripamento
melhorando consideravelmente a
qualidade técnica do produto.
 Especificações Técnicas
 Cobertura 17 peças por m2. Medidas
38cm x 20cm de largura. Peso Médio
2,6 Kg por peça. 44,2 Kg por m2.
Inclinação Variável de acordo com a
extensão do pano. Mínimo de 35%.
Materiais Cerâmicos
Materiais Cerâmicos
 A TELHA AMERICANA é o resultado
da evolução da telha portuguesa, a
qual já é um resultado da grande
evolução da antiga e tradicional telha
colonial.
Composta por uma única peça,
tornou-se mais econômica com
apenas 12 unidades por m2.
Seu design com encaixes modernos e
sofisticados, permite maior
estabilidade sobre o ripamento
melhorando consideravelmente a
qualidade técnica do produto.
 Especificações Técnicas
 Cobertura 12 peças por m2 Medidas
43cm x 26cm de largura Peso Médio
3,00 Kg por peça.36,00 Kg por m2
Inclinação Variável de acordo com a
extensão do pano. Mínimo de 35%.
Materiais Cerâmicos
 A TELHA FRANCESA vem sendo utilizada no Brasil há mais de trezentos
anos. Começou a ser fabricada quando os ceramistas da época
perceberam que o modelo utilizado pelos franceses, de forma
quadrada e composto de uma só peça, algumas reentrâncias e pequena
saliência para fixação, podia cobrir um m2 com apenas 16 unidades.
Muito menos do que as telhas coloniais, necessárias 24 unidades por
m2.
Todavia, as Telhas Francesas quase planas, sem o canal profundo
característico das telhas coloniais, exigia um grande aumento na
inclinação do telhado, ou seja, um caimento de no mínimo 45% ou
mais, dependendo da extensão do pano.
Ganhava-se muito no custo da telhas, porém gastava-se muito mais na
estrutura de madeira. O que vinha a ser um ótimo negócio, pois na
época, a abundante Peroba Rosa era vendida a um preço muito barato.
 Especificações Técnicas
 Cobertura 16 peças por m2. Medidas 38cm x 24cm largura. Peso Médio
2,80 Kg por peça.
44,8 Kg por m2. Inclinação Variável de acordo com a extensão do pano.
Mínima de 45%
Materiais Cerâmicos
Materiais Cerâmicos
 TELHA PLAN : A telha de cerâmica modelo plan apresenta
design simples e enxuto,facilitando o encaixa sobre o
ripamento, diminuindo assim o tempo da obra. Além disso,
proporciona um ótimo isolamento térmico. Esse tipo de telha
caracteriza- se por apresentar a capa com largura ligeiramente
inferior ao canal, que apresenta forma reta, também é
conhecida como Colonial Quadrada.
 Os produtos são queimados a uma temperatura de
aproximadamente 1000 ºC, o que lhes garante uma excelente
condição de impermeabilização, evitando assim a formação de
manchas.
 Especificações:
Inclinação 20% a 45% Consumo 30pçs/m2 Peso Médio 1,5Kg
Absorção de Água 3 a 5% Resistência <250Kg
Materiais Cerâmicos
 Para o cálculo da quantidade de telhas de um telhado,
necessitamos conhecer primeiramente a altura(h) do pé direito da
tesoura.
 Considerar a metade do vão ou L/2.(a)
 Considerar a inclinação do telhado (i) ou seja :
h = L/2 x i
Cálculo de telhas
H = L/2 x i
 Calcular a hipotenusa a partir do Teorema de Pitágoras. 
(h)
h² = a² + H²
 Assim acha-se um lado da tesoura que dobrada acha-se 
um lado do telhado.
L = 2a
 Neste ponto levar em consideração o beiral do telhado, 
que deverá ser adicionado em ambos os lados.
 Nesse estágio já sabemos um lado do telhado que 
deverá ser multiplicado pelo outro lado da mesmo, 
contemplando assim a área do telhado. A = L x C onde
Cálculo de telhas
 A = área do telhado
 L = lado ou fachada do telhado
 C = comprimento do telhado
 Após a área do telhado, multiplica-se pela quantidade 
de telhas respectivas de cada modêlo, para se achar a 
quantidade exata de telhas para cobrir a área proposta.
Cálculo de telhas
FIM
Materiais Cerâmicos
MATERIAIS FERROSOS: O ferro não é encontrado puro na
natureza. Encontra-se geralmente combinado com outros
elementos formando rochas as quais dá-se o nome de
MINÉRIO.
 MINÉRIO DE FERRO – O minério de ferro é retirado do
subsolo, porém muitas vezes é encontrado exposto formando
verdadeiras montanhas.
Ferro e Aço
Para retirar as impurezas, o minério é lavado, partido em 
pedaços menores e em seguida levados para a usina 
siderúrgica.
Ferro e Aço
Ferro e Aço
 FERRO GUSA – Na usina, 
o minério é derretido num 
forno denominado ALTO 
FORNO. No alto forno, já 
bastante aquecido, o 
minério é depositado em 
camadas sucessivas, 
intercaladas com carvão 
coque(combustível) e 
calcário(fundente).
Ferro e Aço
ALTO FORNO, com CADINHO acoplado.
Estando o alto forno
carregado, por meio de
Dispositivo especial, injeta
se ar em seu interior. O ar
ajuda a queima do carvão, que
ao atingir 1200ºC derrete o
minério. O ferro ao derreter-se
deposita-se no fundo do alto
forno. A este ferro dá-se o
nome de ferro-gusa. As
impurezas ou escórias por
serem mais leves, flutuam
sobre o ferro derretido.
Ferro e Aço
Através de duas aberturas especiais, em alturas diferentes 
são retiradas, primeiro a escória e em seguida o ferro-gusa 
que é despejado em panelas chamadas CADINHOS.
Ferro e Aço
Ferro e Aço
FERRO GUSA em lingotes prontos para transporte e industrialização.
Ferro e Aço
A QUÍMICA
DO 
FAZER
 FERRO FUNDIDO – é uma liga 
de ferro-carbono que contém de 
2 a 4,5% de carbono. O ferro 
fundido é obtido diminuindo-se 
a percentagem de carbono do 
ferro gusa. É portanto um ferro 
de segunda fusão. A fusão do 
ferro gusa, para a obtenção do 
ferro fundido, é feita em fornos 
apropriados sendo mais comum 
o forno “Cubilô”. O ferro fundido 
tem na sua composição maior 
percentagem de ferro e 
pequena percentagem de 
carbono, manganês,silício 
enxofre e fósforo.
Ferro e Aço
FERRO FUNDIDO CINZENTO– Caracteristicas
• Fácil de ser fundido e moldado em peças.
Fácil de ser trabalhado por ferramentas de corte.
 Absorve muito bem as vibrações,
 condição que torna ideal para corpos de máquinas.
Ferro e Aço
 Quando quebrado sua face apresenta uma cor cinza 
escura, devido o carbono se encontrar combinado com o 
ferro, em forma de palhetas de grafite.
 Porcentagem de carbono variável entre 3,5 a 4,5%.
Ferro e Aço
FERRO FUNDIDO BRANCO–
Caracteristicas
•Difícil de ser fundido.
•Muito duro, difícil de ser usinado, só 
podendo ser trabalhado com ferramentas 
de corte especial.
•É usado apenas em peças que exijam 
muito resistentes ao desgaste.
•Quando quebrado, sua face apresenta-
se brilhante, pois o carbono apresenta-se 
totalmente combinado com o ferro.
•Porcentagem de carbono variável entre 
2 e 3%. 
O ferro fundido cinzento, devido às suas características, têm
grande aplicação na indústria. O ferro fundido branco é utilizado
apenas em peças que requerem elevada dureza e resistência ao
desgaste.
AÇO 
O aço é um dos mais importantes materiais metálicos usados 
na industria mecânica. É usado na fabricação de peças em 
geral. Obtém-se o aço abaixando-se a porcentagem de 
carbono do ferro gusa. A porcentagem do carbono no aço 
varia entre 0,05 a 1,7%.
Ferro e Aço
 CARACTERISTICAS DO AÇO:
 Alto carbono: possui baixa resistência e dureza e alta tenacidade e
ductilidade. É usinável e soldável, além de apresentar baixo custo
de produção. Geralmente, este tipo de aço não é tratado
termicamente. Aplicações: chapas automobilísticas, perfis
estruturais, placas para produção de tubos, construção civil, pontes
e latas de folhas de flandres.
 Médio carbono: possui maior resistência e dureza e menor
tenacidade e ductilidade do que o baixo carbono. Apresentam
quantidade de carbono suficiente para receber tratamento térmico
de têmpera, embora o tratamento, para ser efetivo, exija taxas de
resfriamento elevadas e em seções finas. Aplicações: rodas e
equipamentos ferroviários, engrenagens, virabrequins e outras
peças de máquinas, que necessitem de elevadas resistências
mecânica ao desgaste e tenacidade.
 Baixo carbono: é o de maior resistência e dureza. Porém,
apresentam menor ductilidade entre os aços carbono. Geralmente,
são utilizados temperados, possuindo propriedades de
manutenção de um bom fio de corte. Aplicações: talhadeiras,
folhas de serrote, martelos e facas.
Ferro e Aço
 QUALIDADE:
 O aço carbono segue uma divisão
padronizada na indústria, o que
permite que fornecedores e
consumidores se comuniquem
com eficiência. Os grupos de
descrição de qualidade utilizados
são os seguintes:
 Semi-acabados para forjamento;
 Estrutural; 
 Placas;
 Barras laminadas a quente;
 Barras acabadas a frio;
 Chapas finas laminadas a quente;
 Chapas finas laminadas a frio;
 Chapas com esmaltagem 
porcelânica;
 Chapas chumbadas compridas;
 Chapas galvanizadas;
 Chapas revestidas por zincagem
eletrolítica;
 Bobinas laminadas a quente;
 Bobinas laminadas a frio;
 Folhas-de-flandres;
 Arames;
 Arame achatado;
 Tubos;
 Tubos estrutural;
 Tubos para oleodutos;
 Produtos tubulares para campos 
petrolíferos;
 Produtos tubulares especiais;
 Fios-máquina laminados a 
quente.
Ferro e Aço
Ferro e Aço
Há duas classes gerais de aços: os aços ao carbono e os
aços especiais ou aços – ligas.
 CLASSIFICAÇÃO:
 Os aços são classificados em Grau, Tipo e Classe, por meio de letra,
número, símbolo ou nome. O Grau identifica a faixa de composição
química do produto. O Tipo se refere ao processo de desoxidação
utilizado, enquanto a Classe descreve outros atributos, como nível de
resistência e acabamento superficial. O sistema de classificação mais
adotado na prática é o SAE-AISI. Nele, o aço carbono utiliza o grupo 1xxx, e
é classificado da seguinte forma:
 10xx : Aço carbono comum ( 1,00% máx.)
 11xx : Ressulfurado(Aços com alto teor de enxofre, apresentam ótima usinabilidade e baixa resistência mecânica.)
 12xx : Ressulfurado e Refosforizado
 15xx : Aço carbono comum ( 1,00 a 1,65%)
 Os aços que possuem requisitos de temperabilidade adicionais recebem
um H após a sua classificação. Os últimos dois dígitos, representados pelo
xx, representam o conteúdo de carbono do aço.
AÇO CARBONO: são os que contém além do ferro, pequena
porcentagens de carbono, manganês, silício, enxofre e fósforo,
tendo como os elementos mais importantes o ferro e o carbono.
Ferro – é o elemento básico da liga;
Carbono – depois do ferro é o elemento mais importante do aço.
A quantidade de carbono define a resistência do aço.
Exemplo – um aço com 0,20% é mais resistente que um aço de
0,50% de carbono. Os aços com porcentagem acima de 0,35% 
de carbono podem ser endurecidos por um processo de
aquecimento e resfriamento rápido denominado têmpera.
Ferro e Aço
 Classificação pela ABNT: A fim de facilitar as interpretações
técnicas e comerciais, a ABNT, achou por bem dar números
para a designação dos aços de acordo com a porcentagem.
Ferro e Aço
Nº SAE % CARBONO
1010 0,08 – 0,13
1015 0,13 – 0,18
1020 0,18 – 0,23
1025 0,23 – 0,28
1030 0,28 – 0,34
1035 0,34 – 0,38
1040 0,38 – 0,44
1045 0,44 – 0,48
1050 0,48 – 0,55
1060 0,55 – 0,65
Segundo a ABNT, os dois primeiros algarismos designam a
classe do aço. Os dois últimos designam a média do teor de
carbono .
Exemplo - AÇO 10 20
AÇO AO CARBONO PORCENTAGEM DE CARBONO
Ferro e Aço
Então o aço 1020, é um aço ao carbono cuja porcentagem de
carbono varia entre 0,18% a 0,23%.
 Formas comerciais do aço:
Para os diferentes usos industriais, o aço é encontrado no 
comércio na forma de vergalhões, perfilados, chapas, tubos e 
fios.
Vergalhões: são barras laminadas em diversos perfis, sem 
tratamento posterior à laminação.
Quando se necessita de barras com formas e medidas precisas
recorre-se aos aços trefilados, que são barras que após
laminadas passam por um processo de acabamento
denominado trefilação.
Ferro e Aço
Ferro e Aço

Ferro e Aço
Perfilados: são vergalhões laminados em perfis especiais tais 
como : L(cantoneira),U,T,I(duplo T),Z.
.
Ferro e Aço
Chapas: são laminados planos, encontradas no comércio nos 
seguintes tipos:
• Chapas pretas – sem acabamento após a laminação, sendo 
muito utilizadas nas industrias.
• Chapas galvanizadas - recebem após a laminação uma fina 
camada de zinco. São usadas em locais sujeitos a umidade, 
tais como calhas e condutores.
Ferro e Aço
Chapas Estanhada ou folha de flandres ou simplesmente 
flandre é um material laminado estanhado composto 
por ferro e aço de baixo teor de carbono revestido com 
estanho.
Ferro e Aço
Tubos: dois tipos de tubos são encontrados no comércio:
• Com costura: obtidos por meio de 
curvatura da chapa. Usados em 
tubulações de baixa pressão.
Sem costura – obtidos por perfuração a
quente. Tubulações em alta pressão.
Fios: (arames). São encontrados em rolos podendo ser 
galvanizados ou comuns.
Ferro e Aço
EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES
AÇO LAMINADO 1020  25 X 1000
Interpretação: é uma barra de aço de baixa porcentagem de
carbono(0,20%) com 25 mm (1”) de diâmetro e 1000mm de
comprimento.
Ferro e Aço
AÇO LAMINADO 1050 - 20 x 30 x 1500
Interpretação: é uma barra de aço de médio teor de
carbono(0,50%) laminada em forma retangular (chata) com
20mm de altura, 30mm de largura e diâmetro e 1500mm de 
comprimento.
Ferro e Aço
 Resistência a ruptura:
Algumas tabelas apresentamos aços classificados pela
resistência à ruptura, indicada em quilogramas por
milímetro quadrado. (kg/mm²). = 60 kg/mm².
Isso significa que um fio desse aço, que tenha uma secção
de 1mm², rompe-se quando se aplica em seus extremos
um esforço de tração de 60 kg.
Ferro e Aço
Ferro e Aço
-
–ELEMENTOS:
0 – I→ Fase elástica 
 Tensões diretamente 
proporcionais às 
deformações
 Ponto II – limite elástico
II – III → Patamar de escoamento
 Elevadas deformações
 Sem aumento de tensões
 Deformações permanentes
 σesc – tensão escoamento
Ferro e Aço
IV → Fase plástica 
 Limite de resistência
 Redução da seção do aço
(estricção)
V → Ruptura do aço por tração
 σrup. ≤ σ max.
FIM
Ferro e Aço
Madeira
DEFINIÇÃO
A madeira é um
material renovável e
abundante no país.
Pode ser reposto à
natureza na forma de
reflorestamento. É um
material de fácil
manuseio, definição de
formas e dimensões .
Madeira
UTILIZAÇÃO DA MADEIRA
Madeira roliça
A madeira roliça é o produto com menor grau de processamento da
madeira. Consiste de um segmento do fuste da árvore, obtido por
cortes transversais (traçamento) ou mesmo sem esses cortes (varas:
peças longas de pequeno diâmetro).
Na maior parte dos casos, sequer a casca é retirada. Tais produtos
são empregados, de forma temporária, em escoramentos de lajes
(pontaletes) e construção de andaimes. Em construções rurais, é
freqüente o seu uso em estruturas de telhado.
Neste tipo de produto também se enquadra a madeira roliça
derivada dos postes de distribuição de energia elétrica, em geral
tratados com produtos preservativos de madeira, que é empregada
em estruturas de edificações, assim como a madeira roliça
empregada na pré-fabricação das chamadas
log homes.
Madeira
A madeira roliça na região centro-sul do País é proveniente de
reflorestamentos, principalmente daqueles realizados com as diversas
espécies de eucalipto (Eucalyptus spp.).
Madeiras nativas na forma roliça são empregadas somente nas regiões
produtoras, como na Amazônia, onde se destaca a acariquara (Minquartia
guianensis), pela sua resistência mecânica e alta durabilidade natural.
Madeira
 Madeira serrada
 A madeira serrada é produzida em unidades industriais (serrarias),
onde as toras são processadas mecanicamente, transformando a
peça originalmente cilíndrica em peças quadrangulares ou
retangulares, de menor dimensão. A sua produção está
diretamente relacionada com o número e as características dos
equipamentos utilizados e o rendimento baseado no
aproveitamento da tora (volume serrado em relação ao volume da
tora), sendo este função do diâmetro da tora (maiores diâmetros
resultam em maiores rendimentos).
 As diversas operações pelas quais a tora passa são determinadas
pelos produtos que serão fabricados. Na maioria das serrarias, as
principais operações realizadas incluem o desdobro, o
esquadrejamento, o destopo das peças e o pré-tratamento.
 O pré-tratamento possui caráter profilático e tem por objetivo
proteger a madeira recém-serrada, contra fungos e insetos
xilófagos, apenas durante o período de secagem natural. É
realizado, normalmente, por meio da imersão das pranchas em um
tanque com uma solução contendo um produto preservativo de
ação fungicida e outro de ação inseticida.
Madeira
 Devido ao método de tratamento e à natureza dos produtos
preservativos utilizados, o pré-tratamento confere uma proteção
superficial à madeira, pois atinge somente suas camadas mais
externas. O pré-tratamento pode ser dispensado pela indústria
quando a secagem da madeira é feita em estufas, imediatamente
após desdobro das toras, e não deve ser considerado, pelo
consumidor, como um tratamento definitivo da madeira que vai
garantir sua proteção quando seca e em uso.
 As serrarias produzem a maior diversidade de produtos: pranchas,
pranchões, blocos, tábuas, caibros, vigas, vigotas, sarrafos,
pontaletes, ripas e outros.
Madeira
 Pranchas e pranchões
 No desdobro, a tora sofre cortes longitudinais resultando em peça 
com duas faces paralelas entre si, mas com os cantos irregulares 
(mortos) e com casca.
 A prancha deve apresentar espessura de 40 mm a 70 mm e largura 
superior a 200 mm. O comprimento é variável. O pranchão 
caracteriza-se por espessura superior a 70 mm e largura superior a 
200 mm. O comprimento também é variável.
Madeira
Vigas e vigotas
As vigas são peças de madeira serrada utilizadas na construção civil.
Apresentam-se na forma quadrada, com dimensões maiores ou
iguais à 100 mm, e comprimento variável, de acordo com o pedido
do solicitante.
As vigotas ou vigotes são uma variação de vigas, de menores
dimensões, apresentando espessura de 40 mm a 80 mm e largura
entre 80 e 160 mm e comprimento também variável.
Madeira
Tábuas, Caibros
As tábuas dão origem a quase todas as outras peças de madeira serrada por
redução de tamanho. Apresentam-se na forma retangular, com espessura
entre 10 e 40 mm, largura superior a 100 mm e comprimento variável, de
acordo com o pedido do solicitante. Estes produtos são gerados a partir de
toras, pranchas e pranchões.
Os caibros, ripas e sarrafos têm múltiplas aplicações tanto na construção civil
como na fabricação de móveis. Os quadradinhos são variações do sarrafo, com
menores dimensões, utilizadas normalmente para confecção de cabos de
vassoura e pincéis.
Madeira
VANTAGENS NO USO DA MADEIRA
A madeira é um material renovável e abundante no país. Pode
ser reposto à natureza na forma de reflorestamento. É um
material de fácil manuseio, definição de formas e dimensões .
DESVANTAGEM NA UTILIZAÇÃO DA MADEIRA
Dentre elas podem ser citadas sua susceptibilidade ao ataque 
de fungos e insetos, assim como também sua inflamabilidade.
 PRODUÇÃO
 CORTE – Deve ser realizado em épocas apropriadas;
Não influência a sua resistência;
Importante para a sua durabilidade.
 TORAGEM – A árvore abatida e desgalhada é traçada em 
toras de 5 a 6 metros para facilitar o transporte.
 FALQUEJAMENTO – As toras podem ser falquejadas ou 
falqueadas. Cada tora fica assim, com uma seção 
aproximadamente retangular pela remoção de 4 costaneiras.
DESDOBRO – É a operação final na obtenção de madeira 
bruta. Realizada nas serrarias com serra-fitas contínuas ou 
com serras alternativas que podem ter lâmina horizontal, 
vertical ou paralelas.
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
Madeira
No corte transversal de um tronco de árvore as camadas
aparecem como anéis de crescimento.
Do ponto de vista macroscópico da árvore podem-se observar
as seguintes características: do crescimento vertical resulta a
medula, geralmente a madeira mais fraca ou defeituosa; ao
conjunto dos anéis de crescimento chama-se lenho, o qual
apresenta-se recoberto por um tecido especial chamado casca;
entre a casca e o lenho existe uma camada extremamente
delgada, aparentemente fluida, denominada câmbio,
considerada a parte viva da árvore.
A seiva bruta, retirada do solo, sobe pela camada periférica
do lenho, o alburno, até as folhas, onde se processa a fotossíntese
produzindo a seiva elaborada.
Madeira
A seiva elaborada desce pela parte interna da casca, o floema
até as raízes. Parte desta seiva é conduzida radialmente até o
centro do tronco por meio dos raios medulares.
A parte central do lenho é denominada cerne, geralmente
mais densa, menos permeável a líquidos e gases, mais
resistente a ataques de fungos apodrecedores e de insetos e
apresenta maior resistência mecânica. Em contraponto o
alburno está mais sujeito ao ataque de fungos e insetos,
apresentando menor resistência mecânica.
Madeira
Madeira
 PROPRIEDADES FÍSICAS DA MADEIRAEntre as características físicas da madeira cujo conhecimento 
é importante para a utilização como material de construção, 
destacam-se:
- Umidade;
- Densidade;
- Retratibilidade;
- Resistência ao fogo;
- Durabilidade natural;
- Resistência química.
Outro fator a ser considerado na utilização da madeira é o fato de se tratar
de um material ortotrópico, ou seja, com comportamento diferentes em
relação à direção de crescimento das fibras. Devido à orientação das
fibras da madeira e à sua forma de crescimento as propriedades variam de
acordo com três eixos perpendiculares entre si: longitudinal,radial e
tangencial, como pode ser visto na figura a seguir:
Madeira
TEOR DE UMIDADE:
A umidade da madeira é determinada pela seguinte expressão:
Onde: m1 = massa úmida
m2 = massa seca
w = umidade (%)
Na madeira a ÁGUA apresenta-se de duas formas, como água
livre, contida nas cavidades das células e como água impregnada,
contida nas paredes das células.
Madeira
W = m1 - m2 x 100
m2
No que diz respeito ao teor de umidade da madeira, são 
comuns as seguintes expressões:
 MADEIRA VERDE – teor de umidade acima do ponto de 
saturação ao ar (acima de 30%);
 MADEIRA SEMI SECA – inferior ao ponto de saturação e 
acima de 23%;
 MADEIRA COMERCIALMENTE SECA - entre 18% e 23%;
 MADEIRA SECA AO AR - entre 13% e 18%;
 MADEIRA DESSECADA – entre 0% e 13%;
 MADEIRA COMPLETAMENTE SECA – 0%.
Madeira
Madeira
 RETRATIBILIDADE: define-se retratibilidade como sendo a redução
das dimensões em uma peça da madeira pela saída da água de
impregnação. Como visto anteriormente a madeira apresenta
comportamentos diferentes de acordo com a direção em relação às
fibras e aos anéis de crescimento. Assim, a retração ocorre em
porcentagens diferentes nas direções tangencial, radial e
longitudinal.
Em ordem decrescente de valores, encontra-se a retração tangencial
com valores de até 10% de variação dimensional, podendo causar
também problemas de torção nas peças de madeira. Na seqüência, a
retração radial com valores da ordem de 6% de variação dimensional,
também pode causar problemas de rachaduras nas peças de madeira.
Por último encontra-se a retração longitudinal com valores de 0,5%
de variação dimensional.
Madeira
Madeira
 RESISTÊNCIA DA MADEIRA AO FOGO: 
Tradicionalmente a madeira é considerada um material de baixa
resistência ao fogo. Isto se deve principalmente à falta de
conhecimento da resistência da madeira quando solicitada ao
fogo, pois, sendo bem dimensionada ela apresenta resistência
ao fogo superior à de outros materiais estruturais.
Uma peça de madeira exposta ao fogo torna-se um combustível
para a propagação das chamas. Com o tempo uma camada
mais externa da madeira se carboniza tornando-se uma
mantenedora das chamas, só que esta mesma camada
carbonizada que retém o calor tendendo a propagar as chamas
auxilia na contenção do incêndio desprendendo-se da peça de
madeira não afetada pelas chamas, evitando que toda a peça
seja destruída.
Madeira
Madeira
Outra característica importante da madeira com relação ao fogo é o fato 
de não apresentar distorção quando submetida a altas temperaturas, 
como ocorre com o aço, dificultando assim a ruína da estrutura.
 PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA:
 COMPRESSÃO – Quando a peça é solicitada por
compressão para às fibras, as forças agem paralelamente à
direção do comprimento das células.
Madeira
Madeira
 TRAÇÃO – Duas solicitações diferentes de tração podem
ocorrer em peças de madeira: tração paralela ou tração
perpendicular às fibras da madeira.
 DEFEITOS DE SECAGEM
São originados pela deficiência dos sistemas de secagem e 
armazenamento das peças. Podem ser os seguintes:
Madeira
FIM
Madeira
 Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e
amorfa que apresenta temperatura de transição vítrea[1]. No
dia a dia o termo se refere a um material cerâmico
transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma
massa líquida à base de sílica.
 Em sua forma pura, o vidro é um óxido metálico super
esfriado transparente, de elevada dureza, essencialmente
inerte e biologicamente inativo, que pode ser fabricado com
superfícies muito lisas e impermeáveis. Estas propriedades
desejáveis conduzem a um grande número de aplicações. No
entanto, o vidro geralmente é frágil, quebra-se com facilidade.
O vidro comum se obtém por fusão em torno de 1.250 ºC de
dióxido de silício, (SiO2), carbonato de sódio (Na2CO3) e
carbonato de cálcio (CaCO3).
Vidros
 HISTÓRIA
 Os povos que disputam a primazia da invenção do vidro são
os egípcios e os fenícios que de volta à pátria, vindos do
Egito, pararam às margens do Rio Belus, e pousaram sacos
que traziam às costas, que estavam cheios de natrão
(carbonato de sódio natural, que eles usavam para tingir lã).
Segundo a Enciclopédia Trópico:
 Acenderam o fogo com lenha, e empregaram os pedaços
mais grossos de natrão para neles apoiar os vasos onde
deviam cozer animais caçados. Comeram e deitaram-se,
adormeceram e deixaram o fogo aceso. Quando acordaram,
em lugar das pedras de natrão encontraram blocos brilhantes
e transparentes, que pareciam enormes pedras preciosas.
Um deles, o sábio Zelu, chefe da caravana, percebeu que sob
os blocos de natrão, a areia também desaparecera. Os fogos
foram reacesos, e durante a tarde, uma esteira de liquido
rubro e fumegante escorreu das cinzas.
Vidros
 Antes que a areia incandescente se solidificasse, Zelu
plasmou, com uma faca aquele líquido e com ele formou
uma empola tão maravilhosa que arrancou gritos de
espanto dos mercadores fenícios.
 O vidro estava descoberto."Esta é uma versão um
tanto lendária. Mas, notícias mais verossímeis, relatam
que o vidro surgiu pelo menos 4.000 anos A.C.. Julga-se
entretanto que os egípcios começaram a soprar o vidro
em 1.400 A. C., dedicando-se, acima de tudo, a produção
de pequenos objetos artísticos e decorativos, muitas
vezes eram confundidos com belas pedras preciosas.
Sua decomposição é de 4000 anos. A cada 1000 kg de
vidro leva-se 1300 kg de areia.
Vidros
 Sólido versus Líquido
 Existem controvérsias quanto aos mecanismos de
caracterização do vidro na transição do estado líquido para o
sólido. Em meados da década de 1980 Plumb, R.C propôs
que os vidros de antigas catedrais eram mais grossos na
base, pois teriam escoado com o tempo[2]. Essa ideia perdura
até os dias de hoje, muito embora já tenha sido provada
matematicamente falsa. Em 1999 foi publicada uma revisão
do cálculo tomando como base o valor de viscosidade de
equilíbrio do vidro na temperatura ambiente. O novo resultado
foi de 10²³ anos, ou seja bem mais que uns 2 nonilhões de
anos, sendo assim impossível qualquer escoamento
perceptível nos poucos milhares de anos de uma catedral.
Vidros
 Vidro e o meio ambiente
 O vidro é um material que não se pode determinar o tempo de 
permanência no meio ambiente sem se degradar, e também 
não é nocivo diretamente ao meio ambiente, por isso é um 
dos materiais mais recicláveis que existe no consumo
humano[4]. Para minimizar as emissões gasosas dos fornos a 
gás, as indústrias utilizam gás natural, que provoca menor 
impacto no meio ambiente.
Vidros
 Composição
 São basicamente feitos por areia, calcário, barrilha, alumina,
corantes e descorantes. As matérias primas que compõem o
vidro são os vitrificantes, fundentes e estabilizantes.
 Os vidros são usados para dar maior característica à massa
da madeira e são compostos de anidrido sílico, anidrido
bórico e anidrido fosfórico.
 Os fundentespossuem a finalidade de facilitar a fusão da
massa silícea, e são compostos de óxido de sódio e óxido de
potássio.
 Os estabilizantes têm a função de impedir que o vidro
composto de silício e álcalis seja solúvel, e são: óxido de
cálcio, óxido de magnésio e óxido de zinco.
 A sílica, matéria prima essencial, apresenta-se sob a forma de
areia; de pedra cinzenta; e encontra-se no leito dos rios e das
pedreiras.
Vidros
 Depois da extração das pedras, da areia e moenda do
quartzo, procede-se a lavagem a fim de eliminar-se as
substâncias argilosas e orgânicas; depois o material é
posto em panelões de matéria refratária, para ser
fundido.
 A mistura vitrificável alcança o estado líquido a uma
temperatura de cerca de 1.300°C e, quando fundem as
substâncias não solúveis surgem à tona e são retiradas.
Depois da afinação, a massa é deixada para o processo
de repouso, de assentamento, até baixar a 800°C, para
ser talhada.
Vidros
 FABRICAÇÃO
 Fabricação de peças em vidro usando
moldagem por sopro.
 A fabricação é feita no interior de um
forno, onde se encontram os panelões.
Quando o material está quase fundido,
o operário imerge um canudo de ferro e
retira-o rapidamente, após dar-lhe
umas voltas trazendo na sua
extremidade uma bola de matéria
incandescente, que com sopros,
formam uma ampola.
 Agora a bola incandescente, deve ser
transformada numa empola. O operário
gira-a de todos os lados sobre uma
placa de ferro chamada marma. A bola
vai se avolumando até assumir forma
desejada pelo vidreiro.
 Finalmente a peça vai para a seção de
resfriamento gradativo, e assim ficará
pronta para ser usada.
Vidros
Vidros
 Tipos de vidros
 Obsidiana: vidro formado naturalmente.
 Vidro para embalagens - garrafas, potes, frascos e outros 
vasilhames fabricados em vidro comum nas cores branca, 
âmbar e verde;
 Vidros para a construção civil - Vidro plano - vidros planos 
lisos, vidros cristais, vidros impressos, vidros refletivos, 
vidros anti-reflexo, vidros temperados, vidros laminados, 
vidros aramados, vidros coloridos, vidros serigrafados, 
vidros curvos e espelhos fabricados a partir do vidro 
comum;
Vidros
 Vidros domésticos - tigelas, travessas, copos, pratos,
panelas e produtos domésticos fabricados em diversos
tipos de vidro;
 Fibras de vidro - mantas, tecidos, fios e outros produtos
para aplicações de reforço ou de isolamento;
 Vidros técnicos - lâmpadas incandescentes ou
fluorescentes,vidros para laboratório (principalmente o
vidro borossilicato), para ampolas, para garrafas
térmicas, vidros oftálmicos e isoladores elétricos;
Vidros
 Vidro temperado - aquecimento entre 700° e 750° através de
um forno e resfriamento com choque térmico, normalmente a
ar, causando aumento da resistência por compactação das
camadas superficiais. O aumento da resistência mecânica
chega a 87%. O vidro após o processo de têmpera não
poderá ser submetido a lapidação de suas bordas, recortes e
furos.
 Vidro laminado - composto por lâminas plásticas e de vidro. É
utilizado em pára-brisas de automóveis, clarabóias e vitrines.
 Vidros comuns decorados ou beneficiados - São os vidros
lapidados, bisotados, jateados, tonalizados, acidados,
laqueados e pintados, utilizados na fabricação de tampos de
mesas, prateleiras, aparadores, bases e porta-retratos. Nas
espessuras de 2 mm a 25 mm (já se fabricam vidros planos
de até 50 mm, para fins especiais em construção civil).
Vidros
Vidro temperado
Vidros
Vidro laminado -
Vidros
Vidros
Obsidiana: vidro formado naturalmente
 Principais características
 Reciclabilidade
 Transparência (permeável à luz)
 Dureza
 Não absorvência (impermeável à fluidos)
 Ótimo isolante elétrico
 Baixa condutividade térmica
 Recursos abundantes na natureza
 Durabilidade
Vidros
 Desvantagens
 Fragilidade;
 Preço mais elevado;
 Peso relativamente 
grande;
 Menor condutibilidade 
térmica;
 Dificuldade no 
fechamento hermético;
 Dificuldade de 
manipulação.
Vidros
•Vantagens
•Reciclável;
•Higiênico;
•Inerte;
•Versátil;
•Impermeável.
•Transparente
FIM
Vidros
Tintas :
Veículos;
Solventes;
Secantes;
Pigmentos;
Tintas e Vernizes
 Veículos: Todos eles são óleos
secativos, quando expostos ao
ar formando as películas úteis.
Exemplos : óleo de linhaça, de
tungue, de soja, de mamona e
de oiticica.
 Solventes: função principal
deste componente é baixar a
viscosidade do veículo de
acordo com a necessidade do
caso em particular.
Exemplo: aguarrás, gasolina
especial e aguarrás mineral.
Tintas e Vernizes
 Secantes: são catalisadores
de absorção química do
oxigênio e, portanto de
processo de secagem.
Exemplo: sabões, resinatos
ou naftenatos de zinco,
chumbo, cobalto, manganês
e vanádio.
 Pigmentos: pequenas
partículas insolúveis nos
demais componentes da
tinta e têm por finalidade
principal dar cor e
opacidade à película útil.
Tintas e Vernizes
 Propriedades dos Pigmentos:
 Cor;
 Poder de cobertura;
 Absorção de óleo e característica de 
escoamento;
 Outras propriedades.
Tintas e Vernizes
Tintas e Vernizes
C
O
R
E
S
 COR
 É caracterizada pela absorção e poder de
reflexão relativas das radiações
luminosas.
 Depende do tamanho das partículas dos
pigmentos.
 Alguns pigmentos de mesma composição
podem diferir bastante em cor e
tonalidade.
Tintas e Vernizes
 Poder de Cobertura:
 Definido como capacidade que um 
pigmento tem de obliterar(cobrir) o 
fundo.
 Depende do tamanho das partículas do 
pigmento e do índice de refração.
Tintas e Vernizes
Tintas e VernizesTintas e Vernizes
Poder de cobertura:
 Emulsão:
São tintas instáveis
termodinamicamente
e, portanto não se
formam
espontaneamente,
sendo necessário
fornecer energia para
formá-las através de
agitação, de
homogeneizadores, ou
de processo de spray.
Tintas e Vernizes
 Látex: quando uma película de tinta é
aplicada, a água evapora e as partículas de
resina se unem, para formarem a película útil.
 Plastificante: modifica a dureza e a
flexibilidade da resina da maneira usual. Pode
também ajudar as partículas de resina a se
unirem.
 Pigmentos: devem ser cuidadosamente
escolhidos para evitar ao máximo o efeito de
coagulação na emulsão.
Tintas e Vernizes
VERNIZES
São soluções de goma ou resinas, naturais ou
sintéticas, em um veículo, que fornecem uma
película útil transparente ou translúcida.
Verniz a base de óleo: contém uma resina e óleo
secativo como componentes básicos da
formação da película.
Verniz a base de solvente: formam a película por
evaporação do solvente.
Tintas e Vernizes
 Aplicações Preferenciais:
Tinta esmalte> metais e madeira;
Tintas e Vernizes
 Aplicações 
Preferenciais:
Tintas 
plásticas 
Latex> 
alvenaria;
Tintas e Vernizes
 Aplicações Preferenciais:
Tintas para caiação > alvenaria;
Tintas e Vernizes
 Aplicações Preferenciais:
Vernizes > madeira e alvenaria(aparente)
Tintas e Vernizes
 Aplicações Preferenciais:
Ceras > madeira 
Tintas e Vernizes
 PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
Para se assegurar uma boa cobertura final, 
deve-se aplicar uma película 
intermediária de alta aderência (selador) 
ao material e que produza uma boa base 
para o revestimento final.
 Primer: a primeira de uma ou duas 
demãos de tinta ou verniz.
Tintas e Vernizes
 Primer:
Tintas e Vernizes
 Parede de reboco: devemser limpas, secas e 
isentas de substâncias que possuam a curto ou 
longo prazo, incompatibilidade físico-química 
com os componentes da tinta.
Tintas e Vernizes
 Selador: é uma composição líquida que 
visa reduzir e uniformizar a absorção 
inútil e excessiva da superfície.
Tintas e Vernizes
Tintas e Vernizes
 Emassado: fecham-se rechaduras e buracos que 
ficam na superfície e que só aparecem após a 
primeira demão do selador.
Tintas e Vernizes
 Madeira: geralmente
segue-se a mesma
ordem que para
paredes com reboco,
deve-se lembrar que as
madeiras naturais
possuem um grande
número de substâncias
que podem interferir na
secagem das tintas.
 Metais: após a limpeza da peça ou de um 
tratamento através de solventes deve-se:
Aplicar fundo antióxido
Selador
emassado
 fundo mate;
Aplicados a pincel ou rolo manual;
Nebulização a ar comprimido;
Nebulização sem ar comprimido e 
Imersão.
Tintas e Vernizes
Suvinil/Coral/Colorin/Novacor/Coralplus e 
Sherwin Willians.
Tintas e Vernizes
FIM
Tintas e Vernizes
 O policloreto de polivinila (também
conhecido como cloreto de
vinila ou policloreto de vinil) mais
conhecido pelo acrónimo PVC (da sua
designação em inglês Polyvinyl chloride) é
um plástico não 100% originário do
petróleo.
PVC
 O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado
do cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43%
de eteno (derivado do petróleo). Como
todo plástico, o vinil é feito a partir de repetidos
processos de polimerização que
convertem hidrocarbonetos, contidos em
materiais como o petróleo, em um único
composto chamado polímero. O vinil é formado
basicamente por etileno e cloro.
 Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão
susceptivel às mudanças de preço no mercado de
petróleo e de não ser um bom combustível como
os derivados de petróleo.
PVC
 Tecnologia de utilização
 O processo de obtenção das resinas de PVC é o
responsável por suas características únicas de
processo. Enquanto que a maioria dos polímeros
são obtidos por processos diversos de
polimerização e fornecidos ao mercado
consumidor na forma de grânulos regulares
prontos para o processamento (geralmente
aditivadas em alguma etapa de seu processo de
produção), as resinas de PVC são comercializadas
usualmente na forma de um pó branco e fino, ao
qual deverão ser adicionados aditivos que tornam
o PVC processável, além de conferir-lhe
características especificas.
PVC
 O ciclo de vida útil dos produtos à base 
de PVC é:
 :: De 15 a 100 anos em 64% dos 
produtos;
:: De 2 a 15 anos em 24%;
:: Até 2 anos em 12% dos produtos.
 Após o uso dos produtos fabricados à 
base de PVC, os processos de reciclagem 
mecânica e a energética são duas 
maneiras eficientes de reaproveitá-lo. 
PVC
PVC
E onde está o PVC?
::Produtos médico-hospitalares
::Janelas
::Pisos e revestimentos de paredes
::Brinquedos e artigos infláveis
::Artigos escolares
::Tecidos espalmados decorativos e 
técnicos;
::Garrafas para água mineral
 Esses são segmentos que são
responsáveis pelo consumo de mais de
60% do mercado brasileiro do PVC. No
mundo o percentual se mantém similar.
Versatilidade, facilidade de design,
durabilidade, baixa manutenção, são
algumas das características que fazem
com que o PVC conquiste cada vez mais
espaço em edificações e obras públicas.
PVC
 :: eletrodutos; 
PVC
::calhas;
::Esquadrias, portas e janelas
PVC
::Persianas e venezianas;
PVC
::Galpões infláveis e estruturados
PVC
::Mantas de impermeabilização;
PVC
::Pisos
PVC
::Revestimento de piscinas;
PVC
::Redes de distribuição de água potável domiciliar e 
pública; saneamento básico domiciliar e público;
PVC
::Forros e 
divisórias;
PVC
::Revestimento
de paredes
VANTAGENS
 baixo peso
 baixo custo relativo 
 boa resistência química 
 baixo coeficiente de atrito 
 baixa tendência ao
 entupimento 
 baixa condutibilidade
 elétrica 
 baixa condutibilidade
térmica 
 facilidade para instalação e
manutenção 
 segurança, quando protegido 
externamente
PVC
DESVANTAGENS
baixa resistência à 
temperatura 
baixa resistência à pressão
baixa resistência mecânica
baixa estabilidade 
dimensional
alto coeficiente de 
dilatação
baixa resistência física aos 
choques e ao fogo
FIM
PVC

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