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Disciplina: Estruturas Concreto II Professor: Ricardo Sampaio Romão Filho Estudo dos pilares Tópicos Abordados 2 3. Estudo dos pilares e paredes estruturais 3.1 Definições e classificações; 3.2 Prescrições normativas; 3.3 Comprimento de flambagem e índice de esbeltez; 3.4 Pilares curtos; 3.5 Pilares medianamente esbeltos; 3.6 Pilares esbeltos; 3.7 Detalhamento das armaduras longitudinais e transversais; 3.8 Exemplos. Estudo dos pilares e paredes estruturais Considerações iniciais Pilares são elementos lineares de eixo reto, usualmente dispostos na vertical, em que as força normais de compressão são predominantes. O estudo dos pilares não é simples. Eles geralmente estão sujeitos à: Flexão Composta Flambagem Fissuração 3 Estudo dos pilares e paredes estruturais Considerações iniciais O cálculo da armadura de pilares pode ser feito com processos simplificados que permitem, com o auxilio da ábacos, determinar a armadura necessária sem o uso de programa de computador. As principais variáveis em questão são: Posição do pilar; Tipo de solicitação; Esbeltez (Parâmetro medido com função do comprimento e seção transversal); Tipo de excentricidade; Características geométricas e condições de contorno dos apoios; Processo de cálculo. 4 Estudo dos pilares e paredes estruturais Conceitos básicos Pilar: elemento estrutural geralmente vertical (podendo ocorrer inclinado), que recebe ações predominantemente de compressão. São elementos de importância estrutural, pois recebem cargas das vigas ou lajes e as conduzem para as fundações. Geralmente apresentam forma prismática ou cilíndrica, sendo uma dimensão significativamente superior às demais. 5 Estudo dos pilares e paredes estruturais Conceitos básicos Efeitos de segunda ordem Os pilares estão sujeitos à flambagem, que é um fenômeno que causa equilíbrio instável onde estado de deformação influi nos esforços internos. Não é permitido superposição dos efeitos. 6 6 Estudo dos pilares e paredes estruturais Classificação dos pilares conforme a locação 7 Compressão simples Flexão composta normal Flexão oblíqua 7 Estudo dos pilares e paredes estruturais Dimensões mínimas dos pilares De forma geral a seção transversal não deve apresentar dimensão menor do que 19 cm. Em casos especiais, permite-se dimensões entre 19 cm e 14 cm (Atualizado em 2014), desde que os esforços solicitantes finais de cálculo, sejam majorados por um coeficiente. A área mínima permitida para a seção transversal é de 360 cm². 8 8 Estudo dos pilares e paredes estruturais 9 9 Estudo dos pilares e paredes estruturais 10 10 Estudo dos pilares e paredes estruturais Consideração do Efeito de 2ª Ordem Depende do índice de esbeltez do pilar 11 11 Detalhes importantes Índice de esbeltez 12 Em função do índice de esbeltez, os pilares podem ser classificados como: Pilar curto Pilar medianamente esbelto Pilar esbelto Pilar muito esbelto Os pilares curtos e médios representam a grande maioria dos pilares das edificações. 12 Estudo dos pilares e paredes estruturais 13 13 Estudo dos pilares e paredes estruturais Índice de Esbeltez, raio de giração, comprimento de flambagem Para peças com seção transversal retangular o resultado é: 14 14 Detalhes importantes Índice de esbeltez 15 O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo. Distância entre as faces internas dos elementos estruturais, supostos horizontais, que vinculam o pilar. Distância entre os eixos dos elementos estruturais aos quais o pilar está vinculado. Altura da seção transversal do pilar, medida no plano da estrutura em estudo. Menor valor entre os dois!! 15 Detalhes importantes Índice de esbeltez 16 O comprimento de flambagem de uma barra isolada depende das vinculações na base e no topo. 16 Tipos de excentricidade 17 Excentricidade de forma Excentricidade adicional Excentricidade de 2ª ordem Excentricidade suplementar Excentricidade inicial 17 Tipos de excentricidade 18 Excentricidade inicial Originada a partir da ligação entre as vigas e os pilares de borda e de canto. Com as ações atuantes em cada parte do pilar as excentricidades iniciais, no topo e na base, são calculadas. 18 Tipos de excentricidade 19 Excentricidade inicial Para calcular o momento no topo e na base, o seguinte esquema estrutural pode ser usado. 19 Tipos de excentricidade 20 Excentricidade inicial Quando não for realizado o cálculo exato da influência da solidariedade dos pilares com a viga, deve ser considerado, nos apoios extremos, momento fletor igual ao momento de engastamento perfeito multiplicado pelos coeficientes estabelecidos na NBR 6118 pelas seguintes relações: Rigidez no elemento i 20 21 Exemplo 21 Exemplo Vão efetivo da viga: 22 22 Exemplo Vão efetivo do pilar: 23 23 24 Exemplo 24 25 Exemplo Rigidez no elemento i 25 Tipos de excentricidade 26 Excentricidade de forma 26 Tipos de excentricidade 27 Excentricidade adicional Considera as imperfeições do eixo dos elementos da estrutura descarregada. Imperfeições locais Imperfeições globais Elas devem ser explicitamente considerada, apresentando efeito significativo. 27 Tipos de excentricidade 28 Excentricidade adicional Imperfeições globais Desaprumo da estrutura Altura total da estrutura em metros Número total de elementos verticais contínuos 28 Tipos de excentricidade 29 Excentricidade adicional Imperfeições globais Para estruturas de nós móveis e imperfeições locais. Para estruturas de nós fixos. 29 Tipos de excentricidade 30 Excentricidade adicional Imperfeições globais O desaprumo não precisa ser superposto ao carregamento de vento, um for maior que 30% do outro, assim pode-se considerar apenas o mais desfavorável. 30 Tipos de excentricidade 31 Excentricidade adicional Imperfeições locais Imperfeições geométricas locais Desaprumo Falta de retilinidade 31 Tipos de excentricidade 32 Excentricidade adicional Imperfeições locais O efeito das imperfeições locais pode ser substituído pela consideração do momento mínimo de 1ª ordem. Altura total da seção transversal na direção considerada, em metros. 32 Tipos de excentricidade 33 Excentricidade suplementar 33 Tipos de excentricidade 34 Excentricidade de 2ª ordem É preciso verificar a esbeltez limite Valor a partir do qual os efeitos de segunda ordem são considerados. 34 Tipos de excentricidade 35 Excentricidade de 2ª ordem É preciso verificar a esbeltez limite a) para pilares biapoiados sem cargas transversais 35 Tipos de excentricidade 36 Excentricidade de 2ª ordem É preciso verificar a esbeltez limite b) para pilares biapoiados com cargas transversais significativas ao longo da altura: c) para pilares em balanço: 36 Tipos de excentricidade 37 Excentricidade de 2ª ordem É preciso verificar a esbeltez limite d) para pilares biapoiados ou em balanço com momentos menores que o momento mínimo estabelecido em 11.3.3.4.3 (NBR 6118: 2014) 37 Exercício 38 Exercício 39
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