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manual de periodontia

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4 
 
1. PLANO DE ENSINO / NORMAS DA DISCIPLINA E BIOSSEGURANÇA 
1.1 Plano de ensino – Pontos de destaque 
Todas as disciplinas que fazem parte da Matriz Curricular do curso de 
odontologia tem em seu Plano de Ensino, a base para desenvolver todas as 
atividades teóricas/práticas. 
Estes Planos de Ensino estão à disposição do aluno a qualquer hora que 
solicitá-lo ao professor responsável. Estes planos são elaborados, de acordo 
com o Projeto Pedagógico do curso de Odontologia cujo Objetivo Geral é 
 “ Formar cirurgião dentista com perfil generalista, humanista, crítico e 
reflexivo, dotado de conhecimentos, competências e habilidades gerais e 
específicas, a partir de conteúdos essenciais que contemplem as áreas de 
ciências biológicas e da saúde, ciências humanas e ciências sociais e 
odontológicas, aptos a atender as necessidades relacionadas à saúde bucal da 
comunidade local, regional e nacional.” *PPC Odontologia – 2012. 
Este Objetivo Geral busca permitir que o Egresso do curso de 
Odontologia seja “... capacitado a atuar nos processos saúde-doença em seus 
diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e 
reabilitação da saúde, na perspectiva da integralidade da assistência. Pautando-
se em princípios éticos e legais, com senso de responsabilidade social, 
empreendedorismo, liderança, capacidade de tomada de decisões e 
compromisso com a cidadania, como promotor da saúde bucal da população.”* 
PPC Odontologia - 2012 
Com base nestes objetivos, as disciplinas de Periodontia I, II apresentam 
como Ementas: 
Periodontia I – Ementa: Estudo da classificação das doenças periodontais com vistas 
à prevenção, tratamento e também à manutenção da saúde periodontal. Estudo das técnicas de 
manuseio dos instrumentos periodontais cirúrgicos. 
Periodontia II - Ementa: Estudo do exame clínico, diagnóstico, prognóstico e 
tratamento básico e cirúrgico das sequelas das doenças periodontais, visando também à promoção da 
saúde periodontal (atendimento clínico). 
As Ementas propostas são efetivadas ao longo do curso em conteúdos 
teóricos e práticos que são colocados em uma grade das unidades de ensino 
das Disciplinas presentes neste manual. 
1) IMPORTANTE: Esta grade das unidades de ensino é um roteiro que 
deve ser seguido pelo aluno e diariamente consultado, uma vez 
5 
 
que todas as atividades de ensino da disciplina são nele 
apresentadas. Também estão na grade de ensino os conteúdos e 
todas as avaliações e trabalhos propostos. As datas das avaliações e 
trabalhos serão acordadas com os alunos no decorrer do semestre. 
 
2) IMPORTANTE: Salientamos ser muito difícil conseguir professores 
fiscais para as avaliações, uma vez que as turmas são grandes. Por 
esta razão pedimos que as datas previamente marcadas das 
avaliações sejam respeitadas, evitando os pedidos de mudanças de 
datas. Caso o aluno não faça desta consulta ao Cronograma uma 
rotina diária, os professores não se responsabilizam por eventuais 
“confusões” feitas pelo aluno, advindas do desconhecimento do 
Cronograma. 
Este Cronograma eventualmente pode sofrer alterações por motivos 
outros que surgem no decorrer do semestre, mas os professores se incumbirão 
de avisar aos alunos com a antecedência necessária para não causar 
transtornos ao andamento das atividades. 
 
1.2. Normas 
Todos os professores do curso são subordinados as NORMAS/REGRAS 
DA INSTITUIÇÃO e não podem de forma alguma burla-las sob pena de 
sofrerem advertências de estâncias superiores. Por esta razão destacamos 
aqui alguns tópicos do Manual do Aluno, manual este que é entregue a cada 
aluno no ato da matrícula ou no início do semestre letivo e que descreve as 
Normas da Instituição. Então vamos a eles: 
 
1.2.1 Freqüência 
A freqüência é obrigatória, sendo reprovado, independentemente 
dos resultados obtidos, o aluno que não apresentar freqüência mínima de 
75% (setenta e cinco por cento) em cada disciplina. OBS: Isto equivale 
dizer que o aluno só pode ter 25% de faltas em todas as aulas, sejam elas 
teóricas ou práticas. 
 
 
6 
 
No caso da Periodontia I temos: 
- TEORIA - 40 horas/aulas – destas o aluno só pode ter 10 faltas, ou 
seja, só pode faltar a 05 dias de aula (2h/a - 02 presenças por dia de aula 
teórica) 
- PRÁTICA - 40 horas/aulas - destas o aluno só pode ter 10 faltas, ou 
seja, só pode faltar a 05 dias de aula (2h/a - 02 presenças por dia de aula 
prática) 
No caso da Periodontia II temos: 
- TEORIA - 40 horas/aulas – destas o aluno só pode ter 10 faltas, ou 
seja, só pode faltar a 05 dias de aula (2h/a - 02 presenças por dia de aula 
teórica) 
- PRÁTICA - 60 horas/aulas - destas o aluno só pode ter 15 faltas, ou 
seja, só pode faltar a 05 dias de aula (3h/a - 03 presenças por dia de aula 
prática) 
* Frequência dos alunos dependentes 
Estes alunos não são dispensados de assistirem as aulas teóricas e 
aulas práticas, portanto a regra acima vale também para estes alunos. 
Pelo regimento da universidade, alunos com 04 ou mais dependências 
ficarão retidos no período. 
Todo aluno deve estar particularmente atento ao Cronograma da 
disciplina, no tocante aos dias das Avaliações teóricas e práticas para não 
perder nenhuma avaliação. 
ATENÇÃO: Os atestados médicos apresentados para justificar as faltas 
e aboná-las, têm um prazo de validade, ou seja, ele não vale por tempo 
indeterminado. Favor se informar junto ao DRA quanto a estes prazos. 
 
1.2.2 Segunda Chamada de Prova: 
O aluno que deixar de fazer as provas pode requerer uma segunda 
chamada, mediante requerimento junto à DRA. 
 
JUSTIFICATIVA DOCUMENTO A SER 
APRESENTADO 
PRAZO PARA DAR 
ENTRADA NO 
REQUERIMENTO 
7 
 
Doença, acidente, ato 
cirúrgico, problemas na 
gravidez ou parto 
 
Atestado médico com o 
n0 do registro 
profissional e o CID 
 
3 (três) dias úteis, após 
a aplicação da 1A prova 
Prorrogação da jornada 
de trabalho 
 
Atestado da empresa 
que trabalha 
 
3 (três) dias úteis, após 
a aplicação da 1a prova 
Motivos diversos 
 
Comprovante de 
pagamento de taxa 
administrativa 
 
2 (dois) dias úteis, após 
a aplicação da 1a prova 
 
O requerimento de Segunda Chamada de Prova será encaminhado para 
análise da coordenação de curso. Os casos justificados, mas não relacionados 
acima, serão decididos pelo Colegiado de Curso. 
IMPORTANTE: Caso você perca alguma avaliação, teórica ou prática, 
atenção ao prazo para apresentar este atestado (VIDE QUADRO ACIMA). Se 
você não puder estar presente nos prazos acima para fazer seu requerimento. 
Basta solicitar a um colega que o faça por você. Caso estes prazos não sejam 
respeitados, você NÃO poderá fazer a prova de segunda chamada. Seu pedido 
será indeferido pelo professor e o Colegiado de Curso só analisa casos 
considerados muito especiais e nem sempre o resultado é que o aluno deseja, 
pois as análises são muito criteriosas e levam em conta vários pontos muito 
específicos. O aluno não tem direito de requerer segunda chamada para duas 
avaliações subseqüentes. 
 
1.2.3 Normas do funcionamento do laboratório- biossegurança 
As Normas impostas pela COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA dizem 
respeito às atividades desenvolvidas nos laboratórios/Clínicas da UNIVALE e 
são seguidas a risca nas disciplinas de Periodontia I, II . 
Alguns destaques importantes: 
1. Só permanecerá no laboratório, sem qualquer chance para 
argumentação, o aluno que portar os EPIs completos, a saber, Jaleco branco 
8 
 
(Manga Longa com o Logo da UNIVALE conforme solicitado pela Instituição) / 
Máscara / Gorro / Luvas/ Óculos de proteção.2. Não será permitido no laboratório o uso de shorts (homens e 
mulheres), saias curtas, blusas com decotes exagerados (mulheres), camisetas 
muito cavadas (homens) e sandálias havaianas ou similares. 
3. O cabelo longo deve estar sempre preso para melhor se acomodar ao 
gorro. 
4. Para a atividade prática, remover brincos exagerados, colares, 
pulseiras, anéis, alianças, relógios, enfim qualquer tipo de acessório. 
 
1.2.4 Horário 
O laboratório tem um horário de chegada e de saída para cada grupo, 
que deve ser respeitado para não prejudicar o andamento da disciplina. É dado 
ao aluno 15 minutos de tolerância no início das aulas, sendo que a mesma será 
observada se não for recorrente mais do que duas vezes, a partir do terceiro 
atraso, o aluno não poderá participar das aulas que chegar atrasado. 
OBS: Não será permitido que o aluno de um grupo assistisse aula em 
outro grupo, salvo análises feitas anteriormente pelos professores da disciplina. 
ATENÇÃO: Pedimos aos representantes de turma, muito critério na 
divisão dos grupos, pois os professores se reservam ao direito de solicitar à 
Coordenação uma redistribuição, caso um grupo esteja com um volume muito 
maior de alunos, prejudicando o andamento das atividades, pois piora relação 
professor/aluno. 
O aluno que anda de acordo com as Normas do curso e da disciplina 
não encontrará nenhum empecilho para desenvolver as atividades propostas. 
Estas normas embora pareçam severas a princípio; se tornaram necessárias 
para um maior proveito das atividades desenvolvidas na prática. Se for 
necessário o rodízio entre os grupos no dia da prática laboratorial, ele 
será realizado a critério dos professores. Lembramos aos alunos, que o 
curso de odontologia é de horário integral e sexta-feira à tarde faz parte 
da semana de aulas, independente se o aluno mora ou não em nossa 
cidade. 
IMPORTANTE: Este Manual deve estar com o aluno em todas as 
aulas práticas, pois nele estão todas as atividades a serem executadas em 
9 
 
aula. Não será permitida no Laboratório, a permanência do aluno que não 
portar seu Manual. 
1.2.5 – Aproveitamento necessário do aluno para ser aprovado nos 
períodos: - 70 % dos 100 pontos distribuídos; 
 - 40 a 69% de aproveitamento dos 100 pontos distribuídos o 
aluno irá para o EXAME SUPLEMENTAR; 
 - abaixo de 40 % de aproveitamento, reprovação direta; 
 - EXAME SUPLEMENTAR: os pontos serão zerados e o aluno 
deverá tirar 70% para ser aprovado, caso contrário, repetirá o período; 
a distribuição dos pontos encontra-se nos critérios de avaliações do 
plano de ensino, disponibilizado no portal dos alunos, bem como as datas 
das respectivas avaliações. 
2. Lista de instrumentais e materiais para periodontia 
“todos os materiais listados são indispensáveis” 
Os alunos que não apresentarem os materiais necessários no dia da 
respectiva aula prática estarão impossibilitados da realização da mesma. 
 
2.1. Disciplina: PERIODONTIA I – 4º Período PROFS: Johnver 
Saraiva, Elton Luis da Costa e Marcela Marigo. 
Instrumental/ Referência/ Marca 
Caixa de Exame Clínico 
1 Odontoscópio Plano nº 05 Qualquer 
1 Sonda Exploradora nº 05 Qualquer 
1 Sonda Periodontal Willians Trinity 
1 Sonda P/ Furca Nabers Trinity, Golgran, Millennium 
1 Pinça p/ algodão nº 317 Qualquer 
1 Marmita Perfurada 
Instrumental p/ raspagem 
10 
 
Cureta Gracey nº 5-6 Trinity, Millennium 
Cureta Gracey nº 7-8 Trinity, Millennium 
Cureta Gracey nº 11-12 Trinity, Millennium 
Cureta Gracey nº 13-14 Trinity, Millennium 
Foice ponta Morse 0-00 Trinity, Millennium 
Enxada McCall nº 4-8 Trinity, Millennium 
Enxada McCall nº 7-9 Trinity, Millennium 
1 Pedra p/ afiar Arkansas 
1 Manequim com gengiva de silicone p/ treinamento –MODELO TOP 
Prodens (com todos os dentes) Obrigatório 
Instrumental p/ polimento 
1 Escova de Robson Branca p/ baixa rotação 
1 Taça de Borracha Branca p/ baixa rotação 
1 Cone de Borracha Branca p/ baixa rotação 
Micromotor + Contra-ângulo (o mesmo usado na Dentística ) 
Dabi Atlante ou Kavo 
2 potes-dappen Plástico 
Instrumental p/ orientação paciente 
1 espelho grande Orientar técnica escovação 
1 Escova Dentária 
1 Rolo de Fio Dental 
 
 
11 
 
Diversos 
Jaleco Padronizado pela UNIVALE com o nome e logotipo da UNIVALE 
bordados Branco 
1 Plástico para Bancada Branco1 rolo de papel toalha 
1 caixa de luvas descartáveis 
1 pote de vaselina sólida 
Material e motores 
Micromotor + Contra ângulo Dabi Atlante ou Kavo 
Bochecha de silicone para o manequim 
2.2. Disciplina: PERIODONTIA II – 5º Período 
Profs.: Johnver Saraiva; Elton Luís da costa; Marcela Marigo. 
Instrumental/ Referência/ Marca 
Caixa de Exame Clínico 
1 Odontoscópio Plano nº 05 Qualquer 
1 Sonda Exploradora nº 05 Qualquer 
1 Sonda Periodontal Willians Trinity 
1 Sonda P/ Furca Nabers Trinity, Golgran, Millennium 
1 Pinça p/ algodão nº 317 Qualquer 
1 Seringa p/ Anestesia 
1 Marmita Perfurada 
Instrumental p/ raspagem 
Cureta Gracey nº 5-6 Trinity, Millennium 
Cureta Gracey nº 7-8 Trinity, Millennium 
12 
 
Cureta Gracey nº 11-12 Trinity, Millennium 
Cureta Gracey nº 13-14 Trinity, Millennium 
Foice ponta Morse 0-00 Trinity, Millennium 
Enxada McCall nº 4-8 Trinity, Millennium 
Enxada McCall nº 7-9 Trinity, Millennium 
1 Pedra p/ afiar Arkansas 
 
Instrumental p/ polimento 
1 Escova de Robson Branca p/ baixa rotação 
1 Taça de Borracha Branca p/ baixa rotação 
1 Cone de Borracha Branca p/ baixa rotação 
Micromotor + Contra-ângulo Dabi Atlante ou Kavo/Dentflex 
2 potes-dappen Plástico 
Instrumental p/ orientação paciente 
1 espelho grande Orientar técnica escovação 
1 Escova Dentária 
1 Rolo de Fio Dental 
Diversos 
Jaleco Branco 
1 rolo de papel toalha 
1 caixa de luvas descartáveis 
1 pote de vaselina1 caneta de alta rotação Dabi Atlante ou Kavo/Dentflex 
1 Campo estéril para mesa clínica e avental para o paciente 
13 
 
 
Quantidade/ Especificação/ Marca/ Referência 
01 Gengivótomo de Orban e de Kirkland 
01 Porta Agulha Mayo Haegar – 14 cm (ponta de vídia) QW 400-17 
Quinellato 
01 Alicate p/ cutícula 
05 agulhas de Sutura Ethicon 4.0` (seda) Ethicon 
05 Agulhas de Sutura Ethicon 5.0 (nylon) Ethicon 
04 Brocas esféricas diamantadas alta rotação nº 1011 a nº 1016 HL, 
3017 HL) KG Sorensen 
01 Broca Tronca Cônica D2 (2134, 3195) Intensive 
1 Broca diamantada ponta de lápis n0 
01 Seringa Luer 20cc c/ bico metálico BD 
01 Tesoura Cirúrgica Qualquer 
01 Cabo de Bisturi 
06 Lâminas nº 15 – c (obrigatório) BD 
01 Pinça Hemostática reta, tipo mosquito Qualquer 
01 Cinzel de Wedelstaed reto 
01 Jogo de Curetas Goldman – fox (nº 2, 3, 4) 
01 Agulha Calibre 8 (sem bizel) 
01 Cuba Inox (pequena) 
01 Sugador Metálico de bico fino 
01 Micro Cinzel Oschenbein (nº 1 e 2) 
01 Afastador Minessota Qualquer 
14 
 
01 Kit de pano de campo fenestrado (mesmo da cirurgia) 
01 Pinça de rato (pequena) 
01 Caneta de alta e baixa rotação Dabi ou Kavo 
01 Placa de vidro (mesmo da dentística) qualquer 
01 Espátula de inserção (nº 24) mesma da dentística 
01 Espátula free (destaca periósteo de ponta fina) 
01 Avental para paciente 
05 Pares de luvas estéreis 
 
 
15 
 
3. Unidades de ensino da disciplina de Periodontia na graduação 
de Odontologia – UNIVALE – 4°, 5° Períodos. 
Matéria cumulativa. 
4º Período 
1. Anatomia do periodonto; 
2. Instrumentos periodontais; 
3. Instrumentação periodontal;4. 1° TA 
5. Etiologia das doenças periodontais; 
6. Patogênese das doenças periodontais; 
7. Controle mecânico da placa; 
8. 2° TA 
9. Controle químico da placa; 
10. Classificação das doenças periodontais; 
11. Medicina Periodontal; 
 12. 3° TA 
Aulas práticas de RAP semanais. 
Avaliação prática no fim do semestre. 
Laboratório 
Seminário Integrador / APS 
Avaliação Global 
 
5° Período 
1. Diagnóstico em periodontia; 
2. Prognóstico e plano de tratamento em periodontia; 
 3. Gengivites e aumento gengival; 
4. Periodontites; 
 1° TA 
 5. Lesões agudas do periodonto; 
6. Imobilização dentária (contenções); 
7. Lesões endo-pério; 
 2° TA 
16 
 
 Clínica: pontos do 1° bimestre 
8. Princípios básicos das cirurgias periodontais; 
 Gengivectomia; 
 Retalhos periodontais; 
 Aumento de coroa clínica; 
 Lesões de furca; 
 Cirurgia mucogengival; 
 Terapia periodontal regenerativa; 
9. Terapia de suporte periodontal 
 3° TA 
 Clínica: pontos do 2° bimestre 
 Seminário integrador / APS 
 Avaliação global. 
 
4. Aulas laboratoriais – 4⁰ Período – PERIODONTIA I 
Os procedimentos serão executados pelos alunos em manequins 
acoplados nas bancadas, individualmente, sendo necessário toda 
paramentação de biossegurança e todos os instrumentais para aula do dia. É 
necessário que o manequim tenha todos os dentes para a prática da 
periodontia, ou seja, presença de cálculos em todos os dentes. Os 
conhecimentos serão adquiridos de forma gradativa e semanal. No final do 
semestre, será realizada uma avaliação prática, no valor de 15 pontos, quando 
o aluno deverá demonstrar de forma prática, associado aos conhecimentos 
teóricos, que serão arguidos durante a avaliação. 
Os posicionamentos, movimentos de raspagens e afiação dos 
instrumentais periodontais estão impressos neste manual e deverão ter seus 
estudos complementados nos livros de referências bibliográficas, além das 
aulas expositivas e demonstrativas. 
 
 
 
17 
 
4.1. Estabilização do instrumento e visão do campo operatório 
 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
18 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
19 
 
4.2 Instrumentos periodontais e suas indicações clínicas 
Exame clínico 
Espelho odontológico (odontoscópio) – visão indireta, iluminação do 
campo operatório, afastamento de estruturas bucais, avaliar mobilidade 
dentária por meio do cabo; 
Sonda exploratória – verificar cáries, irregularidades, fraturas, fissuras, 
reabsorções e/ou cálculos supra e subgengivais (sensibilidade tátil); 
Pinça para algodão – apreensão de algodão, gases, fio afastador, 
cunhas e remoção de alguns resíduos intrabucal; 
Colher de dentina – remoção de tecidos dentários amolecidos para 
selamentos provisórios; 
Sonda de Willians (milimetrada) – verificar profundidade de sondagem, 
índice de sangramento, perda de inserção clínica; 
Sonda de Nabers (furca) - verificar perda óssea no sentido horizontal 
na região de furcas dentárias superiores e inferiores; 
20 
 
4.3 Algumas formas de utilização de instrumentos de exame clínico em 
periodontia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda de Nabers 
 
 
 
 
 
 
 
Sonda de Willians 
 
Impulsão da sonda de 
Willians
 
Pontos de impulsão da sonda 
 
Relação da sonda e os tecidos 
periodontais 
 
Posição da sonda na proximal do dente. 
 
 
 
Fonte: Schoen & Dean; 1997 
21 
 
4.4 RASPADORES 
Raspadores e curetas 
Foice 0/00 – proximais dos dentes anteriores superiores e inferiores; 
Enxadas 4/8 e 7/9 – remoção de cálculos pesados, principalmente para 
sextantes anteriores supragengivais, em alguns casos, em tecidos flácidos, 
elas podem ser posicionadas um pouco subgengival para cálculos grandes; 
Curetas de Gracey – são instrumentais de escolha para áreas de difícil 
acesso indicadas para raspagens e alisamentos (aplainamentos) radiculares e 
de fácil adaptação às superfícies dos dentes. Para nosso laboratório e clínica 
são estas a serem usadas: 
 5/6 – dentes anteriores e pré-molares; 
 7/8 – dentes posteriores - superfícies vestibulares e 
linguais/palatinas; 
 11/12 – dentes posteriores – superfícies mesiais; 
 13/14 – dentes posteriores – superfícies distais; 
 Outros materiais e instrumentais de uso periodontal 
Pedra de afiação tipo Arkansas ou sintética – afiação dos 
instrumentais quando perdem o corte (necessário vaselina sólido para redução 
do atrito); 
Motores para polimento coronário – conjunto de instrumentos 
rotatórios composto por uma peça de mão de baixa rotação e um contra-
ângulo, para remoção de placa bacteriana e manchas extrínsecas, onde são 
acoplados: 
 Escova de Robson; 
 Taça de borracha; 
 Cone de borracha; 
Materiais e instrumentais auxiliares na escovação dentária: escova 
dentária, fio dental, pasta profilática, evidenciadores de placa bacteriana. 
22 
 
Instrumentação sônica e ultrassônica: instrumentos movidos ar 
comprimido e energia, produzindo ação vibratória para fraturar e desalojar 
depósitos duros da superfície dental e manchas extrínsecas, além da ação do 
jato de água que resfria a ponta do instrumental e desestabiliza a organização 
da placa bacteriana, promovendo assim uma ação antimicrobiana (cavitação). 
Apresenta um conjunto de pontas para superfícies diferentes dos dentes. 
Jato de bicarbonato: aparelho utilizado para profilaxia dentária, que 
utiliza o ar comprimido, bicarbonato de sódio ultrafino e água filtrada, 
produzindo um jato pressurizado com capacidade de remoção da placa 
bacteriana e manchas extrínsecas dos dentes. Durante seu uso, o operador 
deverá ter o cuidado no direcionamento do jato, sempre no sentido da gengiva 
para coroa, evitando lesões sobre os tecidos moles adjacentes. 
4.5 Várias formas de instrumentação de diferentes áreas da boca 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
 
23 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
24 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
25 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
26 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
27 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
28 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
29 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
30 
 
 
 
 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
31 
 
4.6 Ativação do instrumento – procedimentos básicos 
Adaptação: maneira pela qual a ponta ativa do instrumento periodontal 
é colocada contra a superfície do dente com o objetivo de adaptar-se aos 
contornos dentários efetivando a biomecânica do instrumental durante as 
raspagens e alisamentos radiculares. 
Angulação: se refere ao ângulo entre a face de um instrumento 
laminado e a superfície dentária. Também chamada de relação dente lâmina. 
 
Pressão lateral: se refere à pressão criada quando uma força é 
aplicada contra a superfície de um dente com a borda cortante de um 
instrumento laminado. Irá variar de acordo com a natureza do cálculo e o 
motivo do movimento, raspagem ou alisamento. 
Movimentos: são 03 os movimentos de raspagem e/ou alisamento 
radicular, que serão ativados durante a impulsão ou tração do instrumento.Os 
movimentos são: vertical, oblíquo e horizontal. 
 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
Fonte: Carranza & Newman 1997 
32 
 
4.7 Afiação de intrumentos 
Afiar o instrumento é uma componente chave da instrumentação periodontal, 
pois aumenta a eficácia da raspagem e alisamento e miniminiza o risco de 
trauma dos tecidos. Durante a afiação, objetiva-se a restauração da borda 
cortante, preservando a forma original do instrumento. A afiação incorreta 
resultará na inutilização do instrumento, podendo acarretar em danos aos 
tecidos periodontais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Carranza & Newman; 1997 
 
33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.8 Técnicas de escovação e uso do fio dental 
As técnicas de escovação podem ser categorizadas basicamente de 
acordo com o padrão do movimento da escova em relação aos dentes. 
Algumas destas técnicas serão relatadas a seguir. 
 Técnica de Bass: posicionar a escova de forma que as cerdas 
fiquem anguladas em 45 graus com relação às superfícies dentárias. 
Iniciar no dente mais distal do arco e usar movimentos de vai e vem com 
vibração englobando 03 dentes por vez, em torno de 20 movimentos. As 
cerdas estão adaptadas ao sulco gengival alcançando o máximo da 
placa subgengival. É a técnica mais utilizada em pacientes sem 
alterações periodontais. 
 Técnica de Stillman modificada: os lados das cerdas são 
pressionados contra o dente e a gengiva, enquanto a escova é movida 
com curtas vibrações para frente e para trás em direção coronariana. 
Usual em casos de retrações gengivais. 
 Técnica de Charters: duas ou três fileiras da ponta da escova são 
posicionadas sobre a superfície dentária, com movimentos vibratórios 
curtos e leves remove-se toda a placa sem forçar sobre a gengiva. Usual 
após procedimentos cirúrgicos periodontais com escovas macias. 
 
 
 
Fonte: Carranza & Newman; 1997 
34 
 
Técnica para o uso do fio dental: É o método mais amplamente indicado para 
limpeza das superfícies dentárias proximais. Aproximadamente 40 cm do fio 
são retirado e enrolado na mão direita maior parte (35 cm) e esquerda a menor 
parte (5 cm). Com a parte a ser usada, deverá estar bem tensionada e envolver 
a superfície proximal do dente formando um arco. Com movimentos de cima 
para baixo e repetitivos, serão iniciados no interior do sulco gengival sem 
traumatizar o tecido mole e pressionando a parede dentária. À medida que o fio 
é utilizado, a parte usa é descartada, enrolando no dedo com menos fio e 
desenrolando no dedo com mais fio. Deve-se iniciar o movimento na distal do 
último dente da arcada e terminar a manobra na distal do último dente da 
arcada cruzada, sendo importante a realização de procedimento na frente de 
um espelho iluminado. 
OBS: métodos auxiliares de higiene bucal poderão ser utilizados em 
situação específica, dentre elas podemos citar: escovas interproximais, passa-
fios, escovas elétricas, escovas uni-tufos, dispositivos para jatos pressurizados 
dentre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bass
 
Charters
 
Stillman 
Modificada
 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 Protocolo de atendimento na clínica periodontia do 5° período 
1ª ETAPA 
1.1 Revisão da anamnese 
Rever dados de saúde do paciente presente no questionário da 1ª 
página da ficha azul (sanfonada). Caso existam alterações, preencher o anexo: 
alteração de anamnese (folha em separado que deve ser grampeada na 
original). 
2ª ETAPA 
Preencher os dados do paciente no cabeçalho da ficha periodontal. 
 
2.1 Exame extraoral 
Presente no verso da ficha periodontal (canto superior esquerdo) 
Examinar a pele (da face, aos braços) do paciente dando atenção a 
presença de alterações de cor,volume e feridas que demoram cicatrizar . 
Palito triangular Interproximal Unitufo 
Fonte: imagens 
Google, 2013 
Uso do fio 
dental
 
 
36 
 
Exame dos gânglios linfáticos afins (cervicais profundos, júgulo-
digástrico, submandibulares, submentonianos) nos dois lados da face. 
 
2.2 Exame intraoral 
Anotar dados presentes no verso da ficha periodontal. 
3ª ETAPA 
3.1 Preenchimento do Periograma 
-Riscar dentes ausentes com dois traços paralelos 
-medir profundidade de sondagem (distância da margem gengival ao 
fundo da bolsa), fazendo simultaneamente o índice de sangramento (marcando 
na ficha quais superfícies sangram durante a sondagem); sondagem em azul 
na coroa dos dentes em 03 pontos e sangramento em vermelho nos quadros 
próprios para marcação. 
- 03 pontos de sondagem por vestibular e lingual nos pontos MV, V, DV 
e ML, L, DL. 
Cálculo do índice de sangramento: 
n° de dentes presentes x 4 ------- 100% 
n° de faces sangrantes ---------------- X 
 
-medir retrações gengivais (em caneta vermelha) nas linhas que 
transpassam os dentes (junção amelo –cementária à margem gengival) no 
periograma (ponto vermelho) 
- avaliar mobilidade dentária com o cabo do espelho e o dedo indicador 
da outra mão. (caso presente anotar no Box sobre o dente em questão) 
→M1,M2,M3 
37 
 
- avaliar presença ou não de lesão de furca em dentes multirradiculares 
com a sonda de Nabers. Molares inferiores ponto de entrada V e L; molares 
superiores ponto de entrada: MP, V, D (caso presente anotar no Box sobre o 
dente em questão). →F1, F2, F3, F4 
4ª ETAPA 
4.1 Fazer Higiene Bucal Supervisionada (HBS) 
A) Evidenciar placa bacteriana com fucsina (colocada em um pote 
Dapen pela atendente de clínica), aplicando com um microbrush em todos os 
dentes presentes (com exceção nos dentes anteriores que apresentam 
restaurações de resina fotopolimerizável, que poderão ser protegidas com 
vaselina sólida). 
 Posteriormente lavar a boca do paciente e pedindo para cuspir o 
excesso de fucsina. 
Realizar a marcação das superfícies dentárias coradas na ficha 
periodontal para o índice de placa em azul (lembrando de riscar os dentes 
ausentes).→Duas primeiras linhas de dentes do controle de placa. 
Cálculo do índice de placa: 
n°de dentes presentes x 4 ------- 100% 
n° de faces coradas ---------------- X 
 
B) MOTIVAÇÃO do paciente (orientação da técnica de escovação e uso 
correto do fio dental, mostrando a fucsina impregnada nos dentes através de 
um espelho,dependendo da necessidade específica de cada paciente). 
C) Polimento Coronário (escova de Robson, taça de borracha e cone de 
borracha) 
D) Aplicação tópica de flúor gel. 
 
38 
 
 
5ª ETAPA (ocasional) 
5.1 Adequação do meio bucal 
Caso ocorra presença de cavidades dentárias abertas devem ser 
seladas com material restaurador provisório (IRM ou PULPOSAM ou 
IONÔMERO DE VIDRO) 
 
6ªETAPA 
6.1 Exames Radiográficos 
Realização de exames radiográficos nos dentes com uma ou mais das 
seguintes situações: 
- Mobilidade 
-Perda de inserção periodontal acima de 5mm (lembrar de somar 
retração gengival + profundidade de sondagem) 
-Grande destruição coronária 
-Suspeita de cálculo não perceptível no exame clínico ou cárie na face 
interproximal 
-Dor 
-Diagnóstico de lesão de furca 
Obs: As técnicas radiográficas mais indicadas para auxílio 
diagnóstico na periodontia são: periapicais com técnica do paralelismo 
(cone longo) e Bite- Wing. 
7ªETAPA 
7.1 Diagnóstico Periodontal 
39 
 
Determinação do Diagnóstico Periodontal, anotando no espaço 
reservado se existe alguma doença periodontal (GENGIVITE, PERIODONTITE 
CRÔNICA, PERIODONTITE AGRESSIVA...) e ainda, quanto à localização 
(localizadaou generalizada) e gravidade (inicial, moderada ou avançada) do 
quadro ou SAÚDE periodontal. 
8ªETAPA 
8.1 Plano de Tratamento 
Determinação do Plano de Tratamento, descrevendo na ficha 
periodontal a seqüência de todos os procedimentos a serem realizados no 
paciente. 
9ªETAPA 
9.1 Tratamento periodontal propriamente dito 
Raspagem supragengival por segmento, lembrando-se de raspar todo 
um dente, para depois passar para o outro. Sempre de distal para mesial. 
Remoção de fatores retentores de placa bacteriana (sobrecontorno de 
restaurações, próteses mal adaptadas). 
Pequenos ajustes oclusais, ou seja, desgastes seletivos (em caso de 
necessidade). 
Contenção dentária (em caso de necessidade→dentes com mobilidade 
avançada, mas passíveis de recuperação). 
Raspagem subgengival e alisamento radicular (conferir com sonda 
exploradora as superfícies radiculares) 
Dividiremos a boca do paciente em sextantes (6 segmentos) para a 
realização das raspagens utilizando os seguintes instrumentos com 
respectivos apoios da seguinte forma: 
 Sextante 1 (superior posterior direito) 
- curetas: 7/8 – faces vestibulares e linguais de molares e pré molares 
40 
 
 11/12- face mesial de molares e pré molares 
 13/14-face distal de molares e pré molares 
- Apoios: convencional 
 Arcada oposta 
 Extraoral (palma da Mão para cima) 
 Dedo sobre dedo 
 Sextante 2(anterior superior ) 
- cureta: 5/6 – todas as faces de incisivos e caninos 
-foice 0-00 – supragengival de proximais de incisivos e caninos 
-enxadas 4/8 e 7/9 - todas as faces de incisivos e caninos 
- Apoios : convencional(para todas as faces) 
 Arcada oposta 
 Extraoral (palma da Mão para cima) 
 Dedo sobre dedo 
 Sextante 3 (superior posterior esquerdo) 
- curetas: 7/8 – faces vestibulares e linguais de molares e pré molares 
 11/12- face mesial de molares e pré molares 
 13/14-face distal de molares e pré molares 
- Apoios : convencional 
 Arcada oposta 
 Extraoral (palma da Mão para baixo) 
 Dedo sobre dedo 
 Sextante 4 (inferior posterior esquerdo) 
41 
 
- curetas: 7/8 – faces vestibulares e linguais de molares e pré molares 
 11/12- face mesial de molares e pré molares 
 13/14-face distal de molares e pré molares 
- Apoios : convencional 
 Arcada cruzada 
 Extraoral (palma da Mão para cima) 
 Dedo sobre dedo 
 
 Sextante 5 (anterior inferior) 
- cureta: 5/6 – todas as faces de incisivos e caninos 
-foice 0-00 –supragengival de proximais de incisivos e caninos 
-enxadas 4/8 e 7/9 - todas as faces de incisivos e caninos 
- Apoios : convencional(para todas as faces) 
 Arcada oposta 
 Extraoral (palma da Mão para cima) 
 Dedo sobre dedo 
 Sextante 6 (inferior posterior direito) 
- curetas: 7/8 – faces vestibulares e linguais de molares e pré molares 
 11/12- face mesial de molares e pré molares 
 13/14-face distal de molares e pré molares 
- Apoios: convencional(para todas as faces) 
 Arcada cruzada 
 Extraoral (palma da Mão para cima) 
42 
 
 Dedo sobre dedo 
Raspagem subgengival e alisamento radicular (conferir com sonda 
exploradora as superfícies radiculares) 
*Lembrar que a raspagem só deverá ser realizada em dentes com 
presença de placa e cálculo e/ou sangramento durante a sondagem 
*A utilização do ultrassom será feita em pacientes com grande 
quantidade de cálculo dental quando o professor responsável achar 
necessário. (Aparelho solicitado junto à atendente da clínica) 
*A utilização do jato de bicarbonato será feita em pacientes com 
manchas de nicotina de difícil remoção. 
* Anestesia: Sempre que houver sensibilidade durante o ato 
operatório, (geralmente raspagens subgengivais), deveremos submeter o 
paciente a anestesia local, seguindo as normas anestésicas do manual de 
anestesiologia. 
10ªETAPA 
10.1 Reavaliação 
Reavaliação dos sítios raspados, observando se houve: 
-ganho de inserção 
-redução da profundidade de sondagem 
-eliminação do sangramento e supuração à sondagem 
-redução do edema e vermelhidão gengival 
-redução na mobilidade dentária (caso ela estiver presente no início do 
tratamento) 
-em caso de sensibilidade a aplicação de flúor, verniz com flúor, 
indicação de dentifrícios dessensibilizantes e bochechos com soluções 
fluoretadas deverão ser indicadas. 
43 
 
*tempo mínimo necessário→ 21 dias (ideal -30/40 dias) 
11ªETAPA 
Caso o paciente mostre sinais clínicos de melhora, faz-se nova 
evidenciação de placa (índice de placa) comparando-a com aquela feita no 
início do tratamento. 
Liberar o paciente ou encaminhá-lo para outra disciplina caso seja 
necessário. 
 
12ªETAPA (ocasional) 
12.1 Planejamento Cirúrgico 
Realização de cirurgias periodontais: gengivectomia, retalhos 
periodontais, frenectomia. 
12.2 - Procedimentos cirúrgicos 
a) Gengivectomia 
a1) Objetivo cirúrgico 
Erradicação da parede mole da bolsa periodontal, nos casos de tecidos 
hiperplásicos gengivais e ausência de perdas ósseas angulares. Favorecer a 
higienização pelo paciente. Mais recentemente, a técnica vem sendo indicada 
em casos estéticos para correção do sorriso gengival. 
a2) Instrumentais e materiais de uso cirúrgico 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Gengivótomo de Kirkland; 
 Gengivótomo de Orban; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
 Alicate de cutícula de unha; 
44 
 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
a3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Marcação da bolsa com sonda milimetrada, ou seja, introduzir a sonda 
no interior da bolsa, verificando a profundidade encontrada entre a 
margem gengival e o fundo da bolsa (local que oferece resistência à 
ponta da sonda), em todos os dentes envolvidos. 
4. Retirar a sonda do interior da bolsa e com a ponta da sonda no sentido 
horizontal, produzir pontos sangrantes nos locais que compreendem o 
fundo da bolsa no epitélio externo; 
5. Após mapeamento da região por pontos sangrantes, realizam-se as 
incisões necessárias; 
6. Com o bisturi 15C montado no cabo, a incisão inicial em 45⁰ em relação 
ao longo eixo do dente (bisel externo) logo abaixo dos pontos 
sangrantes de forma festonada, resultando em uma margem afilada da 
gengiva. O gengivotómo de Kirkland, também, poderá realizar esta 
incisão. 
7. Com o gengivótomo de Orban, na mesma incisão realizada 
anteriormente, o operador atingirá os espaços proximais com os 
mesmos 45º para complementar a incisão. 
8. Com as curetas de Goldman-Fox (2, 3, 4) a gengiva incisada é 
deslocada e removida. Cálculos remanescentes são raspados com as 
mesmas curetas. 
45 
 
9. Reavaliação com a sonda milimetrada para verificação de bolsas 
residuais, removendo se necessário, com o alicate de cutícula, 
melhorando assim, a plastia gengival. 
10. Irrigaçãoe lavagem da área com soro fisiológico utilizando a seringa 
hipodérmica com agulha cortada e hemostasia com gaze embebida com 
o soro e comprimida sobre a ferida cirúrgica por 05 minutos. 
11. Manipulação do cimento cirúrgico, secar os dentes e a ferida com gaze, 
aplicar o cimento no formato de rolete e aderindo aos dentes e 
comprimindo a gengiva. Remoção do excesso evitando que aja 
interferência incisal/oclusal. 
12. Orientação pós-cirúrgica, receita em duas vias (03 vias se houver 
antibiótico), atestado quando necessário, geralmente por 24 horas. 
13. Após 07 dias, remoção do cimento cirúrgico, limpeza da área com soro 
fisiológico e gase. Reorientação da higiene bucal com a técnica de 
escovação Charters pelo menos por 15 dias até a reepitelização (escova 
macia e cabeça pequena, antisséptico oral). 
14. Reavaliação após 15 dias e motivação para higiene bucal, 
encaminhamento para outra disciplina se necessário. 
b) Cirurgias Periodontais a Retalho 
b1)Retalho de Widman Modificado 
b1.1) Objetivos 
- Acesso subgengival das raízes dentárias para uma efetiva raspagem e 
alisamento radicular; 
- Redução da profundidade de bolsa periodontal; 
b1.2)Instrumentais e materiais 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Destaca periósteo (Free ou Molt); 
46 
 
 Cinzéis para osso; 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Porta agulha para sutura; 
 Agulhas montadas para sutura 4.0 seda ou 5.0 nylon; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
 Pinça hemostática; 
 Sugador cirúrgico; 
 Pinça cirúrgica serrilhada; 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
b1.3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Incisão em bisel interno ( invertido) de 0,5 a 1,0 mm da borda da 
margem gengival, seguindo o contorno festonado da gengiva. A ponta 
do bisturi deve tocar a crista óssea estando a 30⁰ em relação ao longo 
eixo do dente. A incisão envolverá tantos dentes quanto necessário. 
4. Após demarcação e incisão do colarinho gengival , o bisturi será 
posicionado mais horizontalmente em relação ao longo eixo do dente e 
na linha de corte, recontornar toda a incisão. 
5. Com o destaca periósteo, afastar o colarinho da gengiva remanescente, 
para uma melhor visão da parede mole a ser removida. Este 
procedimento envolve toda a incisão realizada. 
47 
 
6. Novamente com o bisturi, uma terceira incisão é realizada intrassulcular, 
acompanhando o longo eixo do dente, unindo assim as incisões em bisel 
interno e horizontal. 
7. Com as curetas Goldman-Fox (2, 3, 4) o colarinho incisado é deslocado 
e removido. Reações de granulação, cálculo e cemento amolecido são 
raspados, alisados e removidos. Durante estes procedimentos, o soro 
fisiológico deverá irrigar todos os tecidos envolvidos e compressas de 
gaze deverão estar embebidas no soro. Compressões serão feitas para 
hemostasia, eliminação de coágulo e melhorar a visualização. 
8. Verificação com a sonda exploratória a presença de cálculos e 
irregularidades radiculares que deverão ser corrigidas por raspagem e 
alisamento. 
9. Readaptação da margem do preparo, que estará o mais próximo do 
início da cirurgia, em relação a crista óssea e a raiz dentária. 
10. Suturas simples com pontos interrompidos, sempre com a punção da 
agulha na base da papila, tanto vestibular como lingual. Cuidado ao 
fechar o nó , não isquemiando o retalho, evitando assim necrose ou 
rasgo do mesmo. 
11. Manipulação do cimento cirúrgico, secar os dentes e a ferida com gaze, 
aplicar o cimento no formato de rolete e aderindo aos dentes e 
comprimindo a gengiva. Remoção do excesso evitando que aja 
interferência incisal/oclusal. O uso do cimento só será necessário, na 
presença de áreas ou tecido conjuntivo expostos. 
12. Orientação pós-cirúrgica, receita em duas vias (03 vias se houver 
antibiótico), atestado quando necessário, geralmente por 24 horas. 
13. Após 07 dias, remoção do cimento cirúrgico, limpeza da área com soro 
fisiológico e gaze. Reorientação da higiene bucal com a técnica de 
escovação Charters pelo menos por 15 dias até a reepitelização (escova 
macia e cabeça pequena, antisséptico oral). 
14. Reavaliação após 15 dias e motivação para higiene bucal, 
encaminhamento para outra disciplina se necessário. 
15. Uma nova sondagem só é indicada após 30/40 dias da cirurgia. 
 
48 
 
c)Retalho de Kirkland 
c1.2) Objetivos 
- Mais indicados nas regiões anteriores para não expor estruturas ósseas; 
- Acesso subgengival das raízes dentárias para uma efetiva raspagem e 
alisamento radicular; 
- Acesso ao osso alveolar para possíveis alveoloplastias; 
- Redução da profundidade de bolsa periodontal; 
c1.2)Instrumentais e materiais 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Destaca periósteo (Free ou Molt); 
 Cinzéis para osso; 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Porta agulha para sutura; 
 Agulhas montadas para sutura 4.0 seda ou 5.0 nylon; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
 Pinça hemostática; 
 Sugador cirúrgico; 
 Pinça cirúrgica serrilhada; 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
49 
 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
c2.3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Incisões intrassulculares feitas até o fundo da bolsa (vestibular, 
lingual e interproximal), tanto no sentido mesial como distal; 
4. Exposição da superfície radicular pela retração gengival com devido 
debridamento e alisamento, curetagem dos defeitos ósseos e 
correção das irregularidades ósseas; 
5. Após debridamento, reposicionamento dos retalhos a posição 
original, sem excisão tecidual para redução de bolsa com 
estabilização por suturas interproximais; 
d)Cunha Distal 
d1.1) Objetivos 
- Indicada para o tratamento das bolsas adjacentes às superfícies radiculares 
distais dos segundos e terceiros molares, locais de difícil acesso; 
- Devido a anatomia da região o acesso para higiene do paciente favorece o 
acúmulo de placa; 
d1.2)Instrumentais e materiais 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Destaca periósteo (Free ou Molt); 
 Cinzéis para osso; 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Porta agulha para sutura; 
 Agulhas montadas para sutura 4.0 seda ou 5.0 nylon; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
50 
 
 Pinça hemostática; 
 Sugador cirúrgico; 
 Pinça cirúrgica serrilhada; 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
d1.3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Incisões intrassulculares feitas até o fundo da bolsa(vestibular, 
lingual e interproximal), no sentido distal do rebordo; 
4. Utiliza o princípio do bisel invertido, por meio de incisões divergentes 
em direção ao tecido ósseo; 
5. O desenho do retalho pode ser triangular, quadrado ou linear; 
6. A ponta do bisturi deverá atingir o periósteo, acompanhado o 
desenho da incisão e depois, com todas as incisões unidas, o tecido 
hiperplásico é removido, após deslocamento com o destaca 
periósteo e apreensão por uma pinça. 
7. Raspagens e alisamento com as curetas Goldman-Fox (2, 3, 4), 
removendo todo tecido mole remanescente aderido junto ao dente. 
8. Irrigação com soro fisiológico e hemostasia por compressa de gaze, 
05 minutos. 
51 
 
9. Suturas isoladas em pontos interrompidos em oito, para que ocorra 
uma melhor justaposição do retalho junto ao periósteo. 
10. Manipulação do cimento cirúrgico, secar os dentes e a ferida com 
gaze, aplicar o cimento no formato de rolete e aderindo aos dentes e 
comprimindo a gengiva. Remoção do excesso evitando que aja 
interferência incisal/oclusal. O uso do cimento só será necessário, na 
presença de áreas ou tecido conjuntivo expostos. 
11. Orientação pós-cirúrgica, receita em duas vias (03 vias se houver 
antibiótico), atestado quando necessário, geralmente por 24 horas. 
12. Após 07 dias, remoção do cimento cirúrgico, limpeza da área com 
soro fisiológico e gaze. Reorientação da higiene bucal com a técnica 
de escovação Charters pelo menos por 15 dias até a reepitelização 
(escova macia e cabeça pequena, antisséptico oral). 
Reembasamento do provisório com um bom acabamento. 
13. Reavaliação após 15 dias e motivação para higiene bucal, 
encaminhamento para outra disciplina se necessário. 
14. Uma nova sondagem só é indicada após 30/40 dias da cirurgia. 
Neste período, o edema local desapareceu e a margem do preparo 
estará visível. 
15. Moldagem e restauração definitiva. 
e) Deslocamento apical de retalho 
e1.1) Objetivos 
- Reposicionar todo o complexo de tecido mole excedente após cirurgia 
óssea, para que não existam bolsas remanescentes e preservar toda 
gengiva inserida; 
- Eliminar cirurgicamente bolsas moderadas ou profundas, cuja a base 
situa-se apicalmente a junção mucogengival; 
- Acesso cirúrgico às estruturas ósseas para recontornos, envolvimento 
de furca, aumento de coroa clínica e raspagens e alisamentos 
radiculares 
52 
 
e1.2) Instrumentais 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Destaca periósteo (Free ou Molt); 
 Cinzéis para osso; 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Porta agulha para sutura; 
 Agulhas montadas para sutura 4.0 seda ou 5.0 nylon; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
 Pinça hemostática; 
 Sugador cirúrgico; 
 Pinça cirúrgica serrilhada; 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
e1.3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Incisão em bisel invertido 
4. Incisão horizontal 
5. Incisão intrassulcular 
6. Incisões relaxantes oblíquas. 
7. Descolamento mucoperiostal e deslocamento do retalho. 
8. Debridamento radicular e tratamento da lesão 
53 
 
9. Osteotomia e/ou osteoplastia com cinzéis ou brocas quando 
necessário; 
10. Reposicionamento do retalho apicalmente e suturas simples ponto a 
ponto. 
11. Manipulação do cimento cirúrgico, secar os dentes e a ferida com 
gaze, aplicar o cimento no formato de rolete e aderindo aos dentes e 
comprimindo a gengiva. Remoção do excesso evitando que aja 
interferência incisal/oclusal. O uso do cimento só será necessário, na 
presença de áreas ou tecido conjuntivo expostos. 
12. Orientação pós-cirúrgica, receita em duas vias (03 vias se houver 
antibiótico), atestado quando necessário, geralmente por 24 horas. 
13. Após 07 dias, remoção do cimento cirúrgico, limpeza da área com 
soro fisiológico e gaze. Reorientação da higiene bucal com a técnica 
de escovação Charters pelo menos por 15 dias até a reepitelização 
(escova macia e cabeça pequena, antisséptico oral). 
Reembasamento do provisório com um bom acabamento. 
14. Reavaliação após 15 dias e motivação para higiene bucal, 
encaminhamento para outra disciplina se necessário. 
15. Uma nova sondagem só é indicada após 30/40 dias da cirurgia. 
Neste período, o edema local desapareceu e a margem do preparo 
estará visível. 
f) Frenectomia 
f1.1) Objetivos 
• Recolocação da inserção do freio ou brida de maneira a criar uma área 
de gengiva inserida entre a margem gengival e a inserção recolocada. 
f1.2) Instrumentais 
 
 Exame clínico com sonda milimetrada; 
 Seringa carpule e agulha anestésica; 
 Cabo de bisturi Bard-Parker; 
 Lâmina de bisturi 15C; 
 Destaca perióteo (Free ou Molt); 
 Cinzéis para osso; 
54 
 
 Afastador de língua e bochecha; 
 Porta agulha para sutura; 
 Agulhas montadas para sutura 4.0 seda ou 5.0 nylon; 
 Curetas de Goldman Fox (2, 3, 4); 
 Pinça hemostática; 
 Sugador cirúrgico; 
 Pinça cirúrgica serrilhada; 
 Tesoura cirúrgica; 
 Cuba inox para soro fisiológico; 
 Soro fisiológico; 
 Gaze estéril; 
 Algodão estéril; 
 Seringa hipodérmica de 20 ml; 
 Agulha da seringa cortada e dobrada; 
 Placa de vidro; 
 Espátula para manipulação; 
 Cimento cirúrgico. 
f1.3) Técnica cirúrgica 
1. Análise radiográfica e HBS; 
2. Anestesiar área a ser operada conforme protocolo da Anestesiologia; 
3. Apreender o freio ou brida com pinça hemostática no centro da 
inserção; 
4. 02 incisões paralelas, uma de cada lado do freio a partir do ponto de 
inserção junto à junção mucogengival, até a inserção final, entre os 
incisivos na papila interincisiva por palatina (cuidado na preservação 
da margem gengival e papila); 
5. Após formação de desenho elíptico, o tecido é removido; 
6. Com a tesoura, é feita a divulsão tecidual separando a mucosa do 
tecido muscular, nos dois lados da incisão; 
7. Fenestração do periósteo com bisturi perpendicular ao processo 
alveolar, acima da junção mucogengival; 
8. Suturas com pontos isolados no tecido mucoso; 
9. Irrigação com soro fisiológico com a seringa hipodérmica; 
55 
 
10. Compressa com gaze e soro fisiológico por 05 minutos; 
11. Manipulação do cimento cirúrgico, secar os dentes e a ferida com 
gaze, aplicar o cimento no formato de rolete e aderindo aos dentes e 
comprimindo a gengiva. Remoção do excesso evitando que ocorra 
interferência incisal / oclusal. O uso do cimento só será necessário, 
na presença de áreas ou tecido conjuntivo expostos. 
12. Orientação pós-cirúrgica, receita em duas vias (03 vias se houver 
antibiótico), atestado quando necessário, geralmente por 24 horas. 
13. Após 07 dias, remoção do cimento cirúrgico, limpeza da área com 
soro fisiológico e gaze. Reorientação da higiene bucal com a técnica 
de escovação Charters pelo menos por 15 dias até a reepitelização 
(escova macia e cabeça pequena, antisséptico oral). 
Reembasamento do provisório com um bom acabamento. 
14. Reavaliação após 15 dias e motivação para higiene bucal, 
encaminhamento para outra disciplina se necessário. 
15. Cicatrização após 30/40 dias da cirurgia. Neste período, o edema 
local desapareceu e a margem gengival estará em sua posição 
normal. 
 
Obs.: existe variação da técnica, dependendo do tipoe local de 
inserção do freio e brida. 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
A) Observar biossegurança durante todo atendimento: 
-uso de paramentação completa pelo aluno. 
-uso de sobre-luvas ao preencher as fichas. 
-envolver caneta e lápis com plástico protetor (lembrando de 
removê-lo ao final do atendimento). 
-colocação de óculos, gorro e avental nos pacientes. 
56 
 
-caso algum instrumento caia no chão, pegue somente após 
finalizar atendimento. 
-NÃO SAIR DA CLÍNICA COM PARAMENTAÇÃO (JALECO, GORRO, 
MÁSCARA). 
B) Grampear o conjunto de fichas ao final da clínica, não as 
deixando espalhadas pela clínica e sim na mesa ao lado do computador. 
C)Remarcar nome do paciente na folha de retorno da próxima 
semana, na ausência do funcionário da clínica. 
D)Somente procedimentos periodontais serão realizados pela 
disciplina. 
E)Em caso de equipamentos não funcionando durante atendimento, 
requisitar funcionário da manutenção junto a atendente da clínica. 
F)Em caso de ausência do paciente, preencher código de ausente 
na ficha periodontal. 
G)Em caso de duas faltas do paciente sem justificativa este perderá 
vaga de atendimento. 
H)Requisição de novos pacientes devem ser feitas em 2 vias(uma 
para o aluno e outra para a secretaria de pacientes) assinadas pelo 
professor. 
I)Durante procedimento de raspagem utilizar gaze para limpeza da 
área que está sendo raspada . 
 
 
 
 
 
 
57 
 
7 Relatório cirúrgico a ser preenchido pelos componentes dos 
grupos de cirurgia periodontal 
 
 
 
RELATÓRIO CIRÚRGICO PERIODONTIA III - 5⁰ período 
 
 TURMA GRUPO DATA 
NOME DO PACIENTE MATRÍCULA 
ORIGEM PROFESSOR SOLICITANTE 
EQUIPE 
CIRURGIÃO 
 
 
PRIMEIRO AUXILIAR 
 
 
SEGUNDO AUXILIAR 
 
 
CIRCULANTE 
 
 
CIRCULANTE 
 
 
CIRCULANTE 
 
 
FOTÓGRAFO 
 INDICAÇÃO 
PLANEJAMENTO, EXAMES COMPLEMENTARES, IMAGINOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA CIRÚRGICA E TÉCNICA ANESTÉSICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 INSTRUMENTAIS 
58 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICAÇÕES PRÉ E PÓS-OPERATÓRIAS 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DATAS ANAMNESE E EXAME CLÍNICO 
 CIRURGIA 
 
 
 REMOÇÃO DE SUTURA 
 PROFESSOR RESPONSÁVEL 
 
 
OBS: Os alunos irão acompanhar procedimentos cirúrgicos básicos de 
cirurgia periodontal executados pelos professores. 
 Estes procedimentos serão: 
- Cirurgias pré-protéticas (aumento de coroa clínica, cunha distal); 
- Cirurgias a retalho periodontal; 
- Gengivectomias e gengivoplastias; 
- Cirurgias mucogengivais (frenectomias e frenectomias, enxerto 
gengival livre); 
 
 
59 
 
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARA AS DISCIPLINAS DE 
PERIODONTIA I, II. 
ELEY, B. M.; SOORY, M.; MANSON, J. D. Periodontia. 6. ed. São Paulo: Elsevier, 2012. 
LINDHE, J.; KARRING, T.; LANG, N. P. Tratado de periodontia clínica e implantologia oral. 4. ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
NEWMAN, M. G; TAKEI, H.; CARRANZA, F. A. Periodontia clínica. 10. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 
1286 p. 
BRUNETTI, M. C.; FERNANDES, M. I.; MORAES, R. G. B. de. Fundamentos da periodontia: teoria e 
prática. São Paulo: Artes Médicas, 2007. 368 p. 
COHEN, E. S. Atlas de cirurgia periodontal reconstrutiva e cosmética. 3. ed. São Paulo: Santos, 2008. 
460 p. 
GENCO, R. J.; GOLDMAN, H. M.; COHEN, D. W. Periodontia contemporânea. 3. ed. São Paulo: Santos, 
1999. 
JOLY, J. C. ; SILVA, R. C. de.; CARVALHO, P. F. M. de. Reconstrução tecidual estética: procedimentos 
plásticos e regenerativos periodontais e periimplantares. São Paulo: Artes Médicas, 2009. 696 p. 
LASCALA, N. T. ; MOUSSALLI, N. H. Compêndio terapêutico periodontal. 2. ed. São Paulo: Artes 
Médicas, 1995. 522 p. 
 
PASSANEZI et al. Distâncias biológicas periodontais: princípios para a construção periodontal, estética 
e protética. Porto Alegre: Artes Médicas, 2011. 304 p. 
WOLF, H. F.; EDITH, M.; RATEITSCHAK, K. H. Periodontia : Coleção Artmed de atlas coloridos de 
Odontologia. 3. ed . Porto Alegre: Artmed., 2006. 532 p. 
 
Artigos em revistas e periódicos científicos. 
Matéria dada em sala de aula. 
Conteúdo científico de cursos em congressos e jornadas quando 
indicado pelos professores (ex: semana acadêmica, seminário integrador).

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