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NCPC - Atos Processuais

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DOS ATOS PROCESSUAIS - NCPC
PROCESSO: se constitui, se desenvolve e se exterioriza por atos que não existem por si só, mas dentro de um contexto lógico-procedimental (começo - meio - fim). Corresponde ao movimento dos atos dos sujeitos na relação processual.
 	No Capítulo dos Recursos ou no capítulo que trata da Petição Inicial, encontramos apenas a descrição ou a definição legal de atos processuais.
 	Valor da causa, por exemplo, não é um ato processual, mas requisito da petição inicial ou do processo.
ATO PROCESSUAL – ATO JURÍDICO (artigo 104,Código Civil)
FATOS PROCESSUAIS: todo fato humano ou não que tenha repercussão no processo (morte da parte: artigo 313, I; fechamento do fórum; etc...).
ATOS PROCESSUAIS: toda manifestação de vontade de um dos sujeitos do processo, dentro de uma das categorias previstas pela lei processual, que tem por fim criar, modificar ou extinguir a relação processual.
Atos das partes: artigos 200 a 202;
Atos do juiz: artigos 203 a 205;
Atos do escrivão ou chefe da secretaria: artigos 206 a 211.
 	O órgão do Ministério Público participa da relação processual, de acordo com os artigos 176 a 181.
CARACTERÍSTICAS DOS ATOS PROCESSUAIS
Não se apresentam isoladamente: são sempre ligados e coordenados. Formam uma cadeia.
Se ligam pela unidade do escopo: realizam-se tendo em vista o ato final (a sentença). Criam condições para que se produza o ato final.
São interdependentes: posto que não se apresentam isoladamente, mas coordenadamente, formando uma unidade.
 	Não são atos processuais os atos e negócios jurídicos que podem ter repercussão no processo, mas que não foram praticados visando a produção de efeitos processuais (ex. alienação do bem ou direito litigioso). Meros fatos.
O ato jurídico exige: 
Manifestação de um dos sujeitos do processo (juiz, parte ou auxiliar da justiça);
Previsão de um modelo na lei processual;
A constituição, modificação ou extinção da relação processual (aspecto intrínseco: a própria existência do vínculo que une juiz, autor e réu; aspecto extrínseco: o procedimento, o conjunto lógico e sucessivo – art. 318).
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS:
(critérios objetivo e subjetivo)
CRITÉRIO OBJETIVO: mais científico, agrupa-os segundo o seu conteúdo, segundo a natureza da modificação causada na relação processual.
Atos postulatórios: pleiteiam algo ao juiz, provocando-lhe uma decisão - art.319, IV – pedido com as suas especificações.
Atos negociais: transação das partes perante o juiz, atingindo o mérito da causa (negócio jurídico processual) – art. 63 (eleição de foro); art.448 (conciliação).
Atos probatórios: relativos à produção de provas (arts. 369 a 380);
Atos decisórios: os do juiz, resolvendo questões relativas ao processo, ao procedimento ou ao mérito (arts. 203 a 205).
CRITÉRIO SUBJETIVO: agrupa os atos segundo o sujeito do qual emanam, podendo ser atos da parte, do juiz ou dos auxiliares da justiça (artigos 200, 203 e 206 do NCPC).
	Termos Processuais (artigo 457 do CPC): documentação escrita dos atos, autenticados pelo escrivão, porque realizados em sua presença, como, por exemplo, o termo de audiência (auto, ata, etc)
PRINCÍPIOS QUE REGEM A FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS:
Liberdade das formas (art.188) – os atos podem ser praticados pela forma mais idônea para atingir o seu fim. Se não se exigir forma determinada ela é livre, mas não se admitem espaços em branco, rasuras, entrelinhas (art. 211).
Instrumentalidade das formas (art.188 e 244) – as formas não têm valor intrínseco próprio, mas são estabelecidas como meio para atingir a finalidade do ato. Mesmo quanto aos atos a que lei prescreve determinada forma, sem a comunicação de nulidade para a sua inobservância, o uso de outra forma não invalidará o ato, se este tiver atingido o seu fim.
Documentação (art. 209) – o meio de expressão dos atos processuais é o escrito.
Os atos praticados oralmente devem ser reduzidos a escrito.
Publicidade (arts.11 e 189 e 368 – audiência pública) – art.5º, LX, da CF: “a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem”.
Os atos processuais devem ser públicos, realizando-se publicamente, na presença das pessoas que quiserem assisti-los.
Art. 368 – as audiências são públicas.
As sentenças são públicas, delas podendo extrair-se certidões.
CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS JURISDICIONAIS
 	De acordo com o artigo 203 do NCPC, pronunciamentos são as: “sentenças, decisões interlocutórias e despachos” (art.203). “Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é o pronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fase cognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução” (art.203,§1º). “Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não se enquadre no §1º” (art.203, §2º). “São despachos todos os demais atos pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou a requerimento da parte” (art.203, §3º).
 	Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.” (art.203, §4º).
 	Despachos de expediente, também conhecidos por despachos ordinatórios, são os que simplesmente visam ao movimento do processo. Assim, os despachos que mandam intimar perito ou testemunhas, que designam o dia da audiência etc.
 	“Dos despachos não cabe recurso.” (artigo 1001).
 	Despachos interlocutórios, ou despachos meramente interlocutórios, também conhecidos por decisões interlocutórias, decidem de questões controvertidas de natureza processual, sem encerramento do processo. 
 	Assim, o despacho que rejeita a preliminar de ilegitimidade de parte, suscitada pelo réu; ou que repele o pedido de extinção do processo, repelindo a alegação de perempção, litispendência ou coisa julgada (CPC, artigo 485 e incisos), etc.
 	Decisões terminativas são aquelas que, decidindo questão controvertida, de natureza processual, encerram o processo, sem julgamento do mérito. Assim, a decisão declarando que o autor é parte ilegítima para agir (CPC, artigo 485, VI); a decisão que indefere a inicial, sob fundamento de que o autor deixou de apresentar os documentos em que se funda o pedido (CPC, artigos 330 e incisos).
 	Sentenças definitivas são aquelas que decidem do mérito da ação, isto é, decidem do pedido, da pretensão deduzida pelo autor, acolhendo-a ou rejeitando-a.
 	O julgamento proferido pelos tribunais, trate-se de decisões interlocutórias, sentenças terminativas ou definitivas, recebe a denominação de acórdão (CPC, artigo 204).
“Os despachos, as decisões, as sentenças e os acórdãos serão redigidos, datados e assinados pelos juízes, CPC, artigo 205. Quando forem proferidos oralmente, o servidor os documentará, submetendo-os aos juízes para revisão e assinatura” (CPC, artigo 205, § 1º).
 	Regulando os requisitos das sentenças e acórdãos, determina o art.489 do mesmo Código que eles devem conter o relatório, os fundamentos e o dispositivo (requisitos essenciais da sentença). 
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