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NCPC - Classificação das ações

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Classificação das ações (de acordo com o provimento que constitui o pedido)
 	A ação visa a uma providência jurisdicional, tendente a obter do órgão judiciário uma decisão ou providência jurisdicional assecuratória de uma pretensão. Por outras palavras, a ação provoca a tutela jurisdicional do Estado quanto a uma pretensão, e essa tutela se exprime por uma providência jurisdicional.
Ações de conhecimento são aquelas que invocam uma tutela jurisdicional de conhecimento; ações de execução são as que provocam tutela jurisdicional de execução.
 	Atendendo à lei processual vigente, classificam-se as ações em três grupos: ações de conhecimento e ações executivas. Cetra parte da doutrina, reconhece a existência das ações mandamentais, criadas pelo gênio de Pontes de Miranda.
Ação de Conhecimento (artigos 318 a 512): corresponde à cognição e declaração do direito. 
Objeto: sentença de mérito – formula positiva ou negativamente a regra jurídica aplicável ao caso concreto.
 	 O processo é de conhecimento porque através dele o juiz conhecerá com segurança não só a pretensão do autor, bem como a resistência que lhe opõe o réu, isto é, a lide posta em Juízo. As ações de conhecimento provocam uma providência jurisdicional que reclama, para sua prolação, um processo regular de conhecimento, por meio do qual o juiz tenha pleno conhecimento do conflito de interesses a fim de que possa proferir uma decisão pela qual extraia da lei a regra concreta aplicável à espécie. O processo, de que se vale o órgão jurisdicional, se diz de conhecimento, porque através dele conhecerá com segurança não só a pretensão do autor como a resistência que lhe opõe o réu, isto é, a lide posta em juízo. Trata-se de processo que conclui por uma decisão, uma sentença que, declarando quanto à relação jurídica entre as partes, atuará a lei à espécie. A cognição do magistrado dá-se de maneira exaustiva, exauriente, completa.
 	As ações de conhecimento tendem a obter uma decisão, uma sentença. Reúnem-se elas em três grupos: ações declaratórias propriamente ditas (ou ações meramente declaratórias), ações condenatórias e ações constitutivas.
Ação meramente declaratória
 	As ações meramente declaratórias, como ações de conhecimento que são, isto é, de declaração, visam, como as demais ações desse gênero, a uma declaração quanto a uma relação jurídica. 
 	O conflito entre as partes está na incerteza da relação jurídica, que a ação visa a desfazer, tornando certo aquilo que é incerto, desfazendo a dúvida em que se encontram as partes quanto à relação jurídica.
 	O fundamento legal das ações de meramente declaratórias está no artigo 19 do NCPC, segundo o qual “O interesse do autor pode limitar-se à declaração: I – da existência, da inexistência ou do modo de ser de uma relação jurídica; II – da autenticidade ou da falsidade de documento”.
 	O interesse de agir consistirá na obtenção de uma decisão declarando a existência ou inexistência de uma relação jurídica, ou a autenticidade ou falsidade de um documento.
 	Na ação meramente declaratória, a sentença tão-somente declara a existência ou inexistência de uma relação jurídica, ou a autenticidade ou falsidade de um documento. Com a sentença, se esgota a função jurisdicional. Se o autor, depois, quiser exigir o direito, tornado certo por meio dessa decisão, deverá propor nova ação, de natureza condenatória.
Ação condenatória 
 	Como o nome diz, são as ações que visam a uma sentença de condenação do réu. 
 	Tais ações tendem a uma sentença em que, além da declaração quanto à existência de uma relação jurídica, contém a aplicação da regra sancionadora, isto é, aplica ao réu a sanção, em que incorre por desobediência ao imperativo legal regulador da espécie posta em juízo. A ação condenatória pressupõe a existência de um direito subjetivo violado. 
 	A decisão, nessa ação, acolhendo a pretensão do autor, afirmará a existência do direito deste e sua violação, a existência da relação jurídica e da sua violação. Por isso mesmo, aplica a sanção ao réu, por haver violado a norma legal imperativa reguladora do conflito.
As ações condenatórias são de conhecimento, isto é, visam a uma declaração quanto à relação jurídica controvertida e a aplicação da sanção ao réu por desobediência ao imperativo legal. Na aplicação da regra sancionadora ao réu está a condenação. Por isso, toda ação condenatória visa a uma sentença de condenação do réu. A ação tende, portanto, a obter a condenação do réu numa prestação de dar, ou de fazer ou de não fazer, e por isso tais ações também se denominam ações de prestação.
Ação constitutiva
 	Como todas as ações de conhecimento, as ações constitutivas tendem a uma sentença que contém uma declaração e, além disso, modificam uma situação jurídica anterior, criando uma situação nova. 
 	 Por outras palavras, por via das ações constitutivas se propõe a verificação e declaração da existência das condições segundo as quais a lei permite a modificação de uma relação ou situação jurídica e, em conseqüência dessa declaração, a criação, modificação ou extinção de uma relação ou situação jurídica.
Exemplos: ação de investigação de paternidade; ação de alimentos; divórcio; adoção; tutela; curatela etc.
Ação de Execução (artigos 771 a 920): corresponde a atuação da vontade sancionatória.
Objeto: obter provimento satisfativo.
 	São as ações que provocam providências jurisdicionais de execução.
 	Assim a ação executiva tem por pressuposto um título executivo judicial (NCPC, artigo 515) ou extrajudicial (NCPC, artigo 784). Com fundamento nesse título, o credor provoca as atividades jurisdicionais necessárias a transformar um estado de fato existente de modo a que se dê realização prática à sanção. Por outras palavras, por meio da ação executiva pede-se a realização de atos executórios que tornem efetiva a sanção.
 	A ação de execução pode se basear em título executivo judicial (sentença) e extrajudicial (cheque, Nota promissória, Letra de Câmbio, Instrumento Particular de Confissão de Dívida, etc) (artigo 784). 
 	O ato principal de uma execução consiste na penhora (constrição judicial), por meio do qual vai se buscar no patrimônio do devedor (executado) tantos bens quantos bastem para a satisfação do crédito do credor (exequente). Penhorados os bens, estes serão levados a hasta pública: a) praça – bens imóveis; b) leilão – bens moveis ou semoventes. A penhora diz respeito a um ato de força, de desapossamento. A defesa do executado recebe a denominação de embargos à execução (quando se tratar de título executivo extrajudicial) ou impugnação (quando se tratar de título executivo judicial).
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