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NCPC Processo e Procedimento

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PROCESSO E PROCEDIMENTO - NCPC
Processo é o complexo de atividades que se desenvolvem tendo por finalidade a provisão jurisdicional; é uma unidade, um todo e é uma direção no movimento. É uma direção no movimento para a provisão jurisdicional. Mas o processo não se move do mesmo modo e com as mesmas formas em todos os casos; e ainda no curso do mesmo processo pode, nas suas diversas fases, mudar o modo de mover ou a forma em que é movido o ato. Vale dizer que, além do aspecto intrínseco do processo, como direção no movimento, se oferece o seu aspecto exterior, como modo de mover e forma em que é movido o ato. Sob aquele aspecto fala-se em processo, sob este fala-se em procedimento.
Procedimento quanto a forma
Existem dois sistemas de procedimentos quanto à forma dos atos processuais: procedimento oral e procedimento escrito.
a) exclusivamente oral era, entre os romanos, o procedimento no período das legis actiones.
A preponderância da escrita cedeu lugar ao procedimento oral, com a queda de Roma. Inteiramente oral era o procedimento entro os germanos invasores, o que veio influir no do povo conquistado.
b) No velho direito português, das Ordenações, o procedimento assumia várias formas: simplesmente verbal, verbal escrito e simplesmente escrito.
Procedimento escrito era o do Reg. n° 737, de 1850, e os dos códigos estaduais de processo.
 
Procedimento Escrito
Por procedimento escrito se entende aquele em que todos os atos processuais se manifestam por escrito. Esse o sistema imediatamente anterior ao Código de Processo Civil de 1939. Nenhuma influência da oralidade. Nem mesmo os depoimentos das partes e das testemunhas precisavam ser ouvidos pelo juiz que tivesse que proferir a sentença, o qual se valia da sua redação escrita nos autos. O juiz decidia pelo que estivesse escrito nos autos.
 Procedimento Oral
No seu sentido genuíno, procedimento oral seria aquele em que todos os atos se produzissem oralmente, em presença do juiz, como o era no mais antigo procedimento romano ou germânico. Um tal sistema não se compreenderia nos tempos modernos, em que as relações jurídicas se tornam cada vez mais complexas, exigindo que o instrumento da jurisdição, o processo, se faça cada dia mais delicado e também mais eficiente.
O procedimento oral se informa não só pelo princípio da oralidade, que confere relevância à palavra falada na expressão dos atos culminantes do processo, mas também por outros princípios que a esses se prendem intimamente.
Princípios Informativos da Oralidade
A oralidade se informa pelos seguintes princípios:
a) Princípio da oralidade, ou da predominância da palavra falada. Essa predominância se manifesta na produção das provas de natureza oral: serão orais os depoimentos das testemunhas (CPC, artigo 453) e das partes (CPC, artigos 385, 386). 
Serão orais o resumo do laudo pericial, feito pelos peritos em audiência, e os esclarecimentos por estes nela prestados (CPC artigo 477, § 3º). Orais serão os debates das partes, que ocorrem, após o término da produção das provas, na audiência de instrução e julgamento (CPC artigo 366).
 b) Princípio da imediatidade, ou da imediação, ou da imediatidade da relação do juiz com as partes e as provas. Exige a princípio o contato do juiz, que deverá proferir a sentença, com as provas, com as partes e com os seus advogados. Assim, as testemunhas, bem como as partes, serão inquiridas pelo juiz (CPC artigos 342, 387, 453), que acareará aquelas, se necessário, e determinará o comparecimento das referidas (CPC artigo 461). O juiz ouvirá os peritos, na audiência, e lhes pedirá esclarecimentos sobre o seu laudo (CPC artigo 477, §3º). 
c) Princípio da concentração da causa, fundamental ao sistema. O código concentrou quase toda a instrução numa audiência, ou em poucas sessões da mesma audiência, realizáveis em breve espaço de tempo, como fez, imediatamente à instrução, seguirem-se os debates orais e o julgamento da causa (CPC artigos 358 a 367).
d) Princípio da irrecorribilidade dos despachos, conforme o qual, visando-se ao andamento rápido do processo, são irrecorriveis os despachos, sem prejuízo de sua apreciação pelo tribunal superior se a causa subir em grau de recurso. (CPC artigo 1.001). As decisões interlocutórias são impugnáveis por meio do recurso de agravo de instrumento, o qual se processa em separado dos autos em que foram proferidos (CPC artigo 1.015).
Procedimentos quanto ao modo de se moverem os atos
O modo de se moverem os atos processuais não é nem pode ser idêntico em todos os processos. A própria índole do processo de conhecimento mostra que o seu procedimento, no que concerne ao modo de se realizarem as atividades processuais, não pode ser o mesmo que o do processo de execução. Mesmo as peculiaridades da tutela provisória aconselham procedimento mais rápido que o daqueles. Cabível ressaltar que o ideal seria que aos processos de conhecimento, quaisquer que fossem, se desse um único rito. Entretanto, atendendo a certas peculiaridades de algumas relações jurídicas, os processos que as têm por objeto exigem procedimentos especiais. O CPC estabeleceu para o processo de conhecimento um rito padrão, a ser observado em todos os casos salvo naqueles para os quais disciplina, ou leis especiais disciplinam, procedimentos especiais. Àquele procedimento deu a denominação de procedimento comum: "Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei" (CPC artigo 318). 
Procedimento padrão é o ordinário, cujas disposições se aplicam subsidiariamente, a todos os processos de conhecimento. 
Observe-se que o procedimento de execução segue linhas e procedimentos diferenciados, adaptados às suas características específicas.
Em síntese, os procedimentos se classificam em:
I - procedimento comum, que é o procedimento padrão, aplicável a todas as causas e de cuja regulamentação se ocupa o Capítulo I, do Título I, do Livro I, da Parte Especial do NCPC.
II - procedimentos especiais, referentes a processos especiais (artigos 539 e ss.), a tutelas provisórias (artigos 294 e ss.) e a processos de competência originária dos tribunais (CPC, artigos 926 a 993).
III - procedimento de execução, que atende às diversas modalidades de execução (artigos 771 a 925).
IV - procedimentos especiais, previstos na Lei n° 9.099/95 (competência especial; causas cujo valor atinge até 40 salários mínimos).
Observação: Nem todos os processos são regulados pelo NCPC, sendo que o § 2º do artigo 1.046, , determina que:”Permanecem em vigor as disposições especiais dos procedimentos regulados em outras leis, aos quais se aplicará supletivamente este Código”. 
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