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conflitos no mundo

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Divisão Política da África
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Característica gerais dos Conflitos na África
Na África do Norte ou África Saariana além dos conflitos étnicos há a influência crescente do fundamentalismo islâmico e mais recentemente a chamada “primavera árabe”.
Na África Central e Austral ou África Subsaariana os conflitos essencialmente étnicos e religiosos e têm relação com o processo de artificialização de fronteiras decorrente da descolonização de 1950 – 80.
A fome e a diminuição progressiva das terras agricultáveis e dos recursos hídricos também são fatores de conflito pois põe grupos étnicos rivais na disputa por recursos naturais para sua sobrevivência.
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As origens dos conflitos na África
Os conflitos na África eclodem no durante o imperialismo europeu. Embora não tenha deixado de ocupar o continente desde o escravismo, séculos antes, os europeus só adentraram definitivamente no continente após a descoberta de ouro e diamantes no fim do século 19. A conseqüência do neocolonialismo foi a Partilha da África, a divisão dos territórios africanos entre as principais potências européias durante a Conferência de Berlim.
Nessa época e até o fim da segunda guerra mundial a África era composta apenas por dois países independentes: Libéria e Etiópia e por diversas etnias diferentes na língua, na religião e nos costumes. A confecção artificial de 53 países( hoje 54 com o Sudão do Sul) juntou diversos grupos etnoculturais, muitos deles rivais, que foram forçados a coexistir sobre a mesma fronteira. Tal fato acentuou os conflitos tribais no continente, situação que se perpetua até hoje.
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Com a Guerra Fria, emergiram nas políticas nacionais ditadores, patrocinados ou pelos EUA ou pela URSS, que pouco contribuíram para apaziguar as tensões na região. Ao invés disso mantiveram as fronteiras herdadas do período colonial. Tal iniciativa contribuiu para a eclosão de novos conflitos, guerras civis e movimentos separatistas que mataram milhões de pessoas, feriram outras tantas e formaram o maior número de refugiados do mundo.
Ainda hoje, 15 países africanos estão mergulhados em guerras civis. Angola, banhada de petróleo e diamantes, acaba de finalizar uma guerra que durou 30 anos. O saldo foi de 1 milhão e meio de mortos, centenas de milhares de refugiados e uma terra regada com 14 milhões de minas terrestres, mais artefatos enterrados do que habitantes. Ao final da guerra, cerca de 3 milhões de pessoas correm o risco de morrer de fome.  
Na Ruanda, a disputa pelo poder político entre os grupos étnicos tutsis e hutus matou mais de 1 milhão de pessoas. O conflito, já encerrado, contabilizou ainda um número de 2 milhões de refugiados. A Nigéria, décimo produtor de petróleo do mundo, vive dias tensos por causa de seus 250 grupos étnicos e dos conflitos religiosos. 
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Localização de Ruanda
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Mapa de Ruanda
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“Ruanda assim como o Burundi eram colônias da Alemanha até o começo do século XX. Depois da derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial, o protetorado foi entregue à Bélgica, por mandato da Liga das Nações. O domínio belga foi muito mais direto e duro que o dos alemães e, utilizando a Igreja Católica, manipulou a classe alta dos tutsi para reprimir o resto da população - majoritariamente hutus e demais tutsis - incluindo a cobrança de impostos e o trabalho forçado, criando um fosso social maior do que o que já existia.Depois da IIGuerra Mundial, Ruanda tornou-se novamente um protetorado, pelas ONU, tendo a Bélgica como autoridade administrativa. 
Os primeiros confrontos entre hutus e tutsis aconteceram na década de 60. Mas foi em 1990 que a tensão atingiu seu ápice, quando os hutus voltam ao poder depois de décadas de domínio da minoria privilegiada Tutsi com o início de uma guerra civil que culminou em genocídio de um milhão de pessoas quatro anos mais tarde. 
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O estopim que provocou o massacre foi em 6 de Abril de 1994, quando o presidente Huti de Ruanda Juvénal Habyarimana e Cyprien Ntaryamira, presidente do Burundi, foram assassinados quando o seu avião foi atingido por fogo quando ao aterrisar em Kigali. Durante os três meses seguintes, os militares e milícianos ligados ao antigo regime mataram cerca de 800.000 tutsis e hutus oposicionistas, naquilo que ficou conhecido como o Genocídio de Ruanda Os hutus — 90% da população —, promovra o quase extermínio da minoria tutsi — 9% dos habitantes —, que, contra todos os prognósticos, conquistou o poder. Mas os hutus moderados também foram cruelmente perseguidos porque não concordavam com seus líderes.Homens, mulheres e crianças foram exterminados a machadadas e esquartejados. Uma das cenas que mais horrorizaram o mundo foi a de centenas de corpos boiando pelo rio Kagera, localizado na fronteira entre Ruanda e Tanzânia. Os três meses de massacre provocaram o êxodo de 2,3 milhões de pessoas aos países vizinhos. 
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Gorilas de Ruanda
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Refugiados em rotas de migração
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Campo de Refugiados em Ruanda
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Refugiados de Ruanda
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Massacre em Ruanda
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Massacre em Ruanda
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Resgate da ONU em Ruanda
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Timor Leste 
O Timor Leste é um dos países mais jovens e pobres do mundo. Foi ex-colônia portuguesa até 1975. A ascensão de um governo socialista no Timor Leste provocou a invasão do país pela Indonésia, governada pelo general Suharto, ditador de direita.
Os timorenses iniciaram, então, uma guerrilha comandada por João Alexandre (Xanana) Gusmão, líder da Fretilin. Xanana Gusmão chegou a ser preso em 1992 e condenado à prisão perpétua. O governo Suharto iniciou uma forte e violenta repressão que resultou em mais de 200 mil timorenses mortos.Começava aí o conflito entre as milícias indonésias e o povo timorense que se arrastou até o ano 2000.
Na época do conflito a população de 800 mil habitantes, 200 mil foram mortos. As forças de paz da ONU organizam um governo provisório liderado pelo brasileiro Sérgio Vieira de Melo até as eleições de 2003 na qual foi eleito Xanana Gusmão.
A população do Timor Leste hoje gira em torno de um milhão de habitantes, que vive em uma área de 14.609Km2. Em sua maioria, são católicos (84,8%) e morram na zona rural (cerca de 75%). A capital do país é Dili.
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Em 2006, 598 militares do exército timorense (o total é de 1250 soldados), liderados por Alfredo Reinaldo, se rebelaram contra as normas de promoção interna na instituição e pediram mudanças que diminuiriam os obstáculos de ascensão para os soldados originários do setor oeste da ilha do Timor.
O Primeiro-ministro Mari Alkatiri expulsou das tropas os revoltosos e teve início uma série de confrontos que levou à morte de 37 pessoas e o deslocamento de 155 mil. Semanas depois, Alkatiri renunciou, para evitar o acirramento do conflito. O presidente Xanana Gusmão indicou José Ramos-Horta como Primeiro-ministro.
Para conter a rebelião, o Timor Leste solicitou auxílio militar à Austrália, Malásia, Nova Zelândia, Portugal, e Brasil que enviaram um total de aproximadamente 1.900 homens. Após várias negociações, rendições temporárias e fuga da prisão chegou-se a um impasse e o presidente Xanana Gusmão determinou a intervenção no exército e a prisão definitiva de Alfredo Reinaldo, em março de 2007.
Desdobramentos da rebelião
Em abril do mesmo ano, ocorreram eleições. José Ramos-Horta foi eleito presidente e Xanana Gusmão tornou-se primeiro-ministro. O presidente teria feito um acordo com o rebelde Alfredo Reinaldo que deporia as armas, seria preso e receberia perdão presidencial.
Apesar dos acordos, em 10 de Fevereiro de 2008, Horta sofreu um atentado em sua casa e foi hospitalizado. Os responsáveis pelo ataque também efetuaram disparos contra a residência do primeiro ministro do país Xanana Gusmão. Na ocasião, os guardas da casa do presidente mataram o rebelde Alfredo Reinaldo.
O Parlamento declarou estado de emergência e as tropas internacionais e do governo avançam em direção às montanhas onde estariam escondidos os revoltosos.
Ainda não se pode prever os desdobramentos dos fatos, mas, aparentemente, a situação política e econômica do Timor Leste não deve sofrer grandes alteraçõe
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Imagem de satélite do Timor Leste 
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Localização do Timor Leste
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Conflito no Timor Leste 
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Conflito no Timor Leste
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Conflito no Timor Leste 
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O conflito nos Balcãs
A Confederação Iugoslava foi formada em 1931 e unificada sob o governo do Croata Josef Broz Tito que governou até 1980 quando morreu.
A Iugoslávia era formada por 6 repúblicas autônomas: Sérvia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Macedônia, Eslovênia e Montenegro.
A separação começou em 1991 com o fim do partido comunista da Iugoslávia.
O Sérvio Slobodan Milosevic passa a realizar o que chamou de limpeza étnica. O conflito deixou 200 mil mortos e cinco milhões de refugiados.
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Composição étnico-religiosa dos Balcãs 
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Guerra na Iugoslávia
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Crianças na guerra da Iugoslávia
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Mulheres na Bósnia orando
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Sarajevo destruída pelo exército Sérvio
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Guerra em Sarajevo no inverno
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Conflitos no Cáucaso
O Cáucaso, uma zona geoestratégica, é considerado um verdadeiro barril de pólvora com suas repúblicas separatistas e conflitos de múltiplos componentes étnicos. Os Conflitos no Cáucaso são uma série de guerras civis, conflitos separatistas e/ou conflitos étnicos, e até mesmo conflitos entre nações, que ocorrem na região do Cáucaso desde o desaparecimento da URSS aos dias atuais. Grande parte do traçado das fronteiras do Cáucaso é arbitrária e artificial feitas entre 1922 e 1936 pelo ditador soviético Josef Stalin, governadas com a mão-de-ferro pela URSS, essas repúblicas só teriam problemas étnicos e religiosos aflorados após a desintegração da antiga potência comunista, que permitiu a independência de três novos Estados e sendo que dois fazem parte da CEI (Comunidade de Estados Independentes): Armênia e Azerbaijão na porção sul do Cáucaso, e o outro é a Geórgia. 
 A importância estratégica é sobretudo energética. Além do gás e do petróleo, estão em jogo também a aliança que a Geórgia quer estabelecer com a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). O governo russo busca ampliar sua influência na região, mostrando um certo saudosismo do tempo em que a URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, mandava e desmandava nas repúblicas do Cáucaso. “E não podemos deixar de citar a política que a Geórgia tem com as minorias russas na Ossétia do Sul, que é muito truculenta 
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 Na região norte do cáucaso, toda pertencente à Federação Russa, 
 é notória a questão da Chechênia, que se desenrola desde 1994,
 ano do início da Primeira Guerra Chechena x Rússia, quando a 
 Chechênia se auto-proclamou independente, até 1999. Os 
 separatistas chechenos desejam fundar um estado islâmico nesta
 república russa. Várias organizações clandestinas de chechenos ainda continuam a lutar, através principalmente de atos terroristas de impacto na opinião pública mundial, mas o governo russo vem cada vez mais reprimindo toda e qualquer manifestação.
A república russa da Inguchétia, vizinha à da Chechênia, e também de população predominantemente islâmica, acabou atraída pelos conflitos em sua fronteira. No fim da década de 90 e no fim dos anos 2000, vários distúrbios civis ocorreram, necessitando da intervenção russa.
Outra república russa vizinha, o Daguestão, que faz fronteira com a Chechênia e também de maioria islâmica desenvolveu um movimento de guerrilha desde o início da década de 00, que vem resistindo sistematicamente à repressão russa que occorre com o mesmo rigor do que nas outras repúblicas.
Além das fronteiras russas, os conflitos continuam, como na Abecásia, república que vem desafiando o governo central da Geórgia. Historicamente ligada a esta país, a Abecásia tem um movimento ativo de independência. A independência desta província georgiana é reconhecida pela Rússia, o que ajuda a “azedar” as relações com seu viznho de fronteira. Por outro lado, a Geórgia tem retalhado, reconhecendo frequentemente a autonomia de Chechênia, Daguestão e Inguchétia.
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Combate na neve em Chechenia
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Crianças na guerra em Chechenia
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Guerra na Chechenia
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Guerra na Chechenia
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Guerra na Chechenia
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Guerra e Fome na Chechenia
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REGIÃO HABITADA PELOS OS CURDOS:TURQUIA, SÍRIA, IRÃ E IRAQUE
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Porque o Oriente Médio é a zona de maior tensão no globo?
Localização geográfica estratégica entre Europa, Ásia e África(com rotas, dutos e canais marítimos).
Grande diversidade étnica (árabes, persas,curdos).
É a área onde se originaram as três mais importantes religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.
Possuem 65% das reservas de petróleo do mundo.
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É o maior grupo étnico sem Estado no mundo. São mais de 25 milhões de pessoas descendentes de indo-europeus. 
Aproximadamente 70 % vivem na Turquia, também no norte do Iraque, Irã, Síria e em países da ex-URSS. 
Reivindicam um Estado próprio: o Curdistão. Território com 530 mil km². 
Em fevereiro de 1999 é preso no Quênia e conduzido a Turquia, onde é enforcado, o líder curdo Abdullah Ocelan. Desde 1984 é o principal líder do PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos). 
Os curdos são descendentes de indo-europeus e constituem o maior grupo étnico sem Estado do mundo (mais de 25 milhões). Eles reivindicam um Estado próprio e vivem na Turquia (cerca de 14 milhões), no Iraque, no Irã, na Síria e em países da antiga URSS.
Curdistão
O termo Curdistão (lugar dos curdo, em curdo) diz respeito à região com maioria curda em parte da Turquia, do Irã, do Iraque, da Síria, do Azerbaijão e Armênia. O território tem uma área de 530 mil km2.
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Mais de 20 caças iraquianos Migs e Mirages sobrevoaram a cidade de Halabja, 241 quilômetros a nordeste de Bagdá, em 16 de março de 1988. Testemunhas contaram ter visto nuvens de fumaça cujas cores se intercalavam em branco, preto e amarelo, subindo até 46 metros no ar. Pelo menos cinco mil curdos — 75% deles eram mulheres e crianças — morreram na hora. Muitos dos dez mil feridos, transportados para Teerã, desenvolveram sequelas após a exposição ao gás mostarda, inclusive problemas visuais e respiratórios. Em longo prazo, as vítimas apresentaram cegueira; desordens neurológicas e digestivas; leucemia, vários tipos de câncer e defeitos congênitos. 
A ofensiva de Halabja foi o ápice de uma campanha de repressão contra os curdos, denominada Al-Anfal, entre 1986 e 1989, na qual morreram mais de 182 mil civis no Curdistão iraquiano. A operação foi dirigida por um dos primos de Saddam, Ali Hassan al-Majid, conhecido como "Ali Químico". Os detalhes do massacre de Halabja só sugiram dias depois. As primeiras imagens do massacre foram feitas e divulgadas por jornalistas iranianos. Quando o fotógrafo Kaveh Golestan chegou à cidade, ficou chocado com o que viu. "A vida congelou. Era um novo tipo de morte para mim. Você vai a uma cozinha e se depara com o corpo de uma mulher segurando uma faca, cortando uma cenoura", descreveu ao jornal Financial Times. Inicialmente, a Agência de Inteligência do Pentágono culpou o Irã pelo ataque. No entanto, a maior parte das pistas indicava que o ataque fez parte de uma ação do Iraque contra forças iranianas e a população curda.  
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REFURGIADO CURDOS NO LESTE DA TURQUIA 
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Histórico resumido do conflito árabe-israelense
O Estado de Israel nasceu em 14 de maio de 1948, a partir do plano de partilha da ONU (Organização das Nações Unidas) de 1947 que propunha a divisão da região sob domínio britânico em dois Estados, um árabe e um judeu. A proposta surgiu devido à intenção do Reino Unido de retirar seu domínio sobre os territórios palestinos após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). 
Os árabes rejeitaram a proposta e a violência emergiu quase que imediatamente naquela que foi a
primeira de muitas guerras entre eles.: A guerra de independencia de Israel em 1948. Desde então, a história de Israel gira em torno de conflitos com palestinos e nações árabes vizinhas. Foram sete principais guerras ao todo, depois da guerra de independência, tivemos: A guerra de Suez (1952), A guerra dos seis dias (1967), A guerra do Yom Kippur ( 1973), A guerra do Líbano (1982) e a primeira (1987) e segunda (2000) intifada.Houve guerras com Egito, Jordânia, Líbano e Síria. Nesse período, Israel ocupou a península do Sinai (Egito), a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as colinas de Golã (Síria) e o sul do Líbano. 
Em 1979, Egito e Israel assinaram acordo de paz e os israelenses se retiraram de Sinai no dia 25 de abril de 1982. As disputas territoriais com a Jordânia foram resolvidas no dia 26 de outubro de 1994, com a assinatura do tratado de paz Israel-Jordânia. Já no dia 25 de maio de 2000, Israel se retirou do sul do Líbano, local que ocupava desde 1982. Mas a faixa de Gaza e a Cisjordânia e Golã – áreas que pela partilha da ONU em 1947 deveriam estar com os palestinos continuam ocupadas ( através de colônias israelenses ) ou controladas, inclusive fechadas por muros.
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As intifadas e as negociações para paz
A resistência palestina optou pela luta armada com ataques a alvos civis dentro e fora de Israel. O resultado foi pouco alentador e o terrorismo até reforçou a posição de Israel, que tem nos EUA seu principal aliado. Em 1987,explodiu uma revolta popular contra os israelenses na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. A rebelião ficou conhecida como intifada, sobressalto, em árabe.A reação violenta do exército israelense, que matou centenas de pessoas em poucos dias, desgastou a posição do país. Em seguida, Arafat, líder da OLP prometeu desistir da luta armada em favor de negociações políticas que conduzissem à criação de um Estado palestino. Em 1991, sob pressão dos EUA, o então primeiro-ministro ultraconservador de Israel, Itzhak Shamir, aceitou iniciar tímidas negociações de paz com os palestinos, na Conferência de Madrid. Mas o sucessor de Shamir, Itzhak Rabin, levou as negociações à frente e, em 1993, assinou com Yasser Arafat os acordos de Oslo, com apoio da Casa Branca. O acordo previa a criação da Autoridade Palestina, embrião de um futuro governo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. Os limites territoriais e a questão de Jerusalém - que é reivindicada como capital por israelenses e palestinos - deveriam ser resolvidos nos anos seguintes. Israel também assinou a paz definitiva com a vizinha Jordânia. As negociações com os palestinos evoluíram, mas, no fim dos anos 90, parecia que a paz estava próxima, em torno de uma proposta israelense que incluía uma complexa equação para permitir a soberania compartilhada sobre Jerusalém. Também parecia próximo um acordo sobre a troca de territórios entre Israel e palestinos para resolver o problema dos quase 200 mil colonos judeus que vivem na Cisjordânia. Arafat, porém, acreditou que o momento era favorável para aumentar as demandas e apresentou a exigência de realocação, no atual Israel, de milhões de palestinos que haviam perdido suas terras e casas após 1948. O governo israelense não aceitou, as conversações de paz foram por água abaixo.
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O fracasso nas negociações de paz e o poder na mão dos extremistas
O processo de paz entre palestinos e israelenses nasceu no governo de Shimon Peres em meados dos anos 1980, através de encontros com Yasser Arafat. Porém num passado mais recente, as atuais conversações de paz, congeladas com a radicalização da repressão de Israel sobre a Intifada, iniciaram-se em 1993, em Oslo (Noruega), sendo arquitetadas do lado judeu pelos líderes trabalhistas Shimon Peres e Yitzhak Rabin (primeiro-ministro de Israel na época, que acabou assassinado por um judeu de extrema-direita) e por Yasser Arafat do lado palestino. Os três, inclusive logo depois, seriam agraciados com o Nobel da paz. Em julho de 2000, ocorreu a cúpula de Camp David nos Estados Unidos (Camp David 2), já que no mesmo local em 1978 Israel assinou o um acordo de paz com o Egito, que conseguiu ter de volta suas terras no Sinai ocupadas por Israel desde a Guerra do Yon Kippur. Nesse Camp David 2, Israel ofereceu pela primeira vez soberania aos palestinos em certas áreas de Jerusalém Oriental, representando um avanço muito pequeno para Yasser Arafat, para quem os palestinos (muçulmanos e cristãos), não poderiam abrir mão da soberania plena nos locais sagrados de Jerusalém. 
 
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No final de 2000 o ex-presidente norte-americano Bill Clinton apresentou propostas para um acordo. Apesar de judeus e palestinos não conseguirem chegar a um consenso e da continuidade da onda de violência, ambos nunca estiveram tão perto de um acordo mais consistente como nesse período.
Atualmente, as negociações esbarram na questão do governo palestino, que, liderado pelo movimento radical islâmico Hamas (que assim como o moderado Fatah possui braços armado e político) não reconhece o direito de existência de Israel. Após a vitória do Hamas (considerado pelos EUA e por Israel como um grupo terrorista) em 2006, a comunidade internacional iniciou um bloqueio financeiro à ANP que gera uma grave crise nos territórios palestinos.
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CRONOLOGIA DO CONFLITO
- 29 de novembro de 1947: Assembléia Geral da ONU adota a resolução 181 sobre a partilha da Palestina, então sob mandato britânico, e a criação de dois Estados, um judeu e outro árabe, deixando Jerusalém sob status internacional. Resolução é rejeitada por países árabes.
- 14 de maio de 1948: É proclamado o Estado de Israel e começa a Primeira Guerra Árabe-Israelense. Conflito termina em 24 de fevereiro de 1949, com Israel ampliando seu território. Gaza fica sob controle egípcio, enquanto a Jordânia passa a controlar a Cisjordânia.
28 de maio de 1964: Criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) durante o Primeiro Congresso Nacional palestino (CNP, Parlamento). Adoção de uma Carta reivindicando o direito à autodeterminação e à soberania para os palestinos e rejeitando a criação de Israel.
- 5-10 de junho de 1967: Guerra dos Seis Dias. Israel anexa Gaza, o Sinai egípcio, a Cisjordânia, Jerusalém Oriental e as colinas do Golan sírias.
- 6-26 de outubro de 1973: Guerra do Yom Kippur. A ONU adota a resolução 338, que estabelece um cessar-fogo e faz um apelo ao diálogo.
- 22 de novembro de 1974: A Assembleia Geral da ONU reconhece o direito dos palestinos à autodeterminação e à independência e autoriza um status de observador para a OLP.
- 27 de março de 1979: Israel e Egito assinam os Acordos de Camp David, e Israel devolve o Sinai.
- 6 de junho de 1982: Israel invade o Líbano para expulsar a OLP e estabelece uma presença militar no país durante 18 anos.
- 10 de novembro de 1987: Explode a Primeira Intifada (levante palestino).
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- 13 de setembro de 1993: Após seis meses de negociações secretas em Oslo, Israel e a OLP se reconhecem mutuamente e assinam em Washington a Declaração de Princípios sobre uma autonomia palestina transitória de cinco anos, que outorga autonomia a Gaza e Jericó. O primeiro-ministro israelense, Yitzhak Rabin, e o chefe da OLP, Yasser Arafat, apertam as mãos, um acontecimento histórico. - 1 de julho de 1994: Arafat chega a Gaza após 27 anos de exílio e cria a Autoridade Palestina, da qual será eleito presidente em janeiro de 1996. - 17 de maio de 1999: Benjamin Netanyahu não consegue ser reeleito após derrota para o trabalhista Ehud Barak, o que permite recuperar a fórmula "paz por territórios", cunhada por Rabin. - Julho de 2000: Fracassam as conversas de Camp David II entre Arafat e Barak, com a mediação do presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton. - 28 de setembro de 2000: O líder opositor israelense Ariel Sharon visita a Esplanada das Mesquitas, em Jerusalém Oriental, e explode a Segunda Intifada. - Dezembro de 2001: Sharon, o novo primeiro-ministro, decreta o confinamento de Arafat em Ramallah, capital da Cisjordânia, culpando-o
por onda de atentados. - 12 de março de 2002: Resolução 1.397 do Conselho de Segurança menciona pela primeira vez o Estado palestino. - 16 de junho de 2002: Começa a construção do muro na Cisjordânia. - 11 de novembro de 2004: Arafat morre em Paris.
- 9 de janeiro de 2005: Mahmud Abbas ganha as eleições para a presidência da ANP.
- 15 de agosto de 2005: Israel inicia o plano de desligamento, pelo qual retira de Gaza seus soldados e 8 mil colonos.
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- 25 de janeiro de 2006: Grupo islâmico Hamas ganha as legislativas por maioria absoluta.
- Março de 2007: Hamas e partido laico Fatah, da ANP, formam um governo de união nacional, que dura apenas três meses.
- 15 de junho de 2007: Hamas toma o controle de Gaza pela força. Abbas dissolve governo e forma outro, com Salam Fayyad como primeiro-ministro. - 27 de dezembro de 2008 a 18 de janeiro de 2009: Israel lança operação contra Hamas em Gaza, sua maior ofensiva em 40 anos, e deixa 1,3 mil mortos.
- 10 de fevereiro de 2009: Netanyahu ganha as eleições.
- 2 de setembro de 2010: Começam em Washington, sob a mediação do presidente dos EUA, Barack Obama, as primeiras negociações diretas com a participação de Abbas e Netanyahu, após 20 meses de paralisação. Elas, porém, terminam sem sucesso, após Israel não renovar moratória de construção de assentamentos na Cisjordânia.
- 19 de maio de 2011: Obama pede que fronteiras israelenses anteriores à Guerra dos Seis Dias sejam base para formação de Estado palestino. Netanyahu rejeita proposta, falando que divisas de 1967 são 'indefensáveis'.
- 16 de setembro de 2011: Abbas anuncia que pedirá a Conselho de Segurança adesão plena à ONU, afirmando que Palestina precisa ser aceita como membro da organização para negociar paz com Israel.
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Ataque Israelense contra o Hamás na a Faixa de Gaza entre Dezembro de 2008 e Janeiro de 2009
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MURO ENTRE FAIXA DE GAZA E ISRAEL 
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Mapa de Israel e da Palestina
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Exército Palestino
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Crianças Palestinas na Guerra
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Palestinos x Israelenses
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Ataque israelense a Cisjordânia
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Grupos Terroristas
Hamás
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HAMAS (Harakat aL-Muqawamat aL-Islamiyyah), que significa Movimento de Resistência Islâmica. Segundo o Cientista Político Jorge Zaverucha, foi criado em 1987 com o beneplácito de Israel, que via no Hamas um movimento de assistência social capaz de enfraquecer a liderança de Yasser Arafat, líder da OLP.
Com o início da primeira Intifada, em 1987, o Hamas passou a agir militarmente contra Israel, chegando nos dias atuais a se utilizar de táticas de guerrilha e armamento típico de exércitos nacionais como morteiros e foguetes.
O movimento é uma filial da Irmandade Muçulmana egípcia, organização global fundada em 1928 por Hassan-al-Banna e que se constitui em um dos maiores movimentos do fundamentalismo islâmico dos tempos modernos.
O Hamas é o maior e mais influente movimento de militantes palestinos, sendo responsável por mais de 350 atentados terroristas distintos desde 1993, atentados estes que custaram a vida de mais de 500 pessoas, dentre eles árabes. 
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Em janeiro de 2006 o grupo ganhou as eleições para a Autoridade Palestina, derrotando o partido rival Fatah ao conquistar 76 contra 43 assentos no Parlamento, de um total de 132. Isso gerou uma onda de protestos internacionais e um boicote econômico aos territórios palestinos, devido à plataforma política do Hamas, que prega uma política de combate aos judeus.
No início de 2007, representantes do Fatah e do Hamas reuniram-se na Arábia Saudita, onde chegaram a um acordo sobre a constituição de um novo governo de união palestino que assumiria em março de 2007. Entretanto, essa união durou pouco tempo. Em junho de 2007, estourou a chamada batalha de Gaza, que resultou na expulsão da Fatah da Faixa de Gaza e na morte de 600 palestinos 
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Quem financia o Hamás?
grande parte vem de doadores privados da Arábia Saudita e de Estados ricos em petróleo do Golfo Pérsico. O Irã também fornece um apoio significativo, que alguns diplomatas dizem que pode atingir de US$20 a US$30 milhões por ano. Além disso, algumas instituições de caridade muçulmana nos Estados Unidos, Canadá e Europa Ocidental canalizam dinheiro para o Hamas. 
O Hamas é considerado uma organização terrorista pela União Européia, Canadá, Japão, Estados Unidos e Israel. Grã-Bretanha e Austrália consideram terrorista apenas a facção militar do grupo, as Brigadas Qassam. Possui vários líderes, com alguns deles já tendo sido assassinados por Israel, como o fundador do grupo, o Sheik Ahmed Yassin, em 2004. Seu principal líder atualmente é Khalid Meshal, que dirige o grupo de Damasco, na Síria e também do Golfo Pérsico, por razões de segurança 
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Hez bolá
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Hezbollah, nome em árabe composto pelas palavras Hizb (partido) e Allah (Deus), foi criado em 1982/83 por militantes xiitas e membros da Guarda Revolucionária iraniana, no vale do Bekaa, leste do Líbano.
O objetivo à época era lutar contra a invasão israelense em 1982, conhecida como a sexta guerra entre árabes e judeus. Sua criação foi inspirada na Revolução Iraniana, sendo que o grupo recebeu treinamento da Guarda Revolucionária Iraniana e financiamento por parte de Teerã. [17]
De fato, em seu manifesto, tornado público em fevereiro de 1985, apresenta-se como "movimento jihadista com o objetivo de libertar o território libanês do domínio israelense". A declaração também indica que pretendia adotar o modelo iraniano de revolução para instituir a República Islâmica do Líbano e livrar o país de influência não- islâmica, até mesmo opondo-se a presença das tropas da ONU então presentes no país – majoritariamente francesas e americanas – tidas como "extensão do colonialismo". [18]
Além de muçulmanos xiitas, este grupo abriga também drusos, sunitas e cristãos. A organização concentra sua atuação no sul do Líbano e em alguns subúrbios mais pobres de Beirute. Conforme explica Eliane Schroder de Moura, da Agência Brasileira de Inteligência, "a instância suprema da organização é o Conselho Consultivo de Decisão, com onze membros, presidido por Hassan Nasrallah, secretário –geral, um radical carismático que esteve envolvido em várias operações terroristas. Esse conselho elabora a agenda político-militar no exterior, em cooperação com Teerã/Irã. O Conselho Consultivo possui, em última instância, o poder de decisão e julga todos os assuntos em razão de sua gravidade, em particular, as questões de segurança. O líder máximo da organização é o aiatolá iraniano Ali Khamenei". [19]
 
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A participação do movimento na política libanesa é ativa. No ano de 1992, em sua primeira disputa por vagas nas eleições libanesas, conquistou 12 das 128 cadeiras do Parlamento. Nas eleições de 2005, das seis cadeiras que ainda possuía, o Partido de Deus passou a um total de 25 e, após uma aliança passou a contar com 35 deputados no parlamento libanês. 
O grupo também tem forte atuação social na comunidade libanesa, provendo escolas, hospitais, orfanatos, farmácias, mercados e clínicas dentárias para as comunidades xiitas, majoritariamente concentradas no sul do país (fronteira com Israel), bem como na periferia ao sul de Beirute, Interessante notar que o grupo mantém estreitos laços com a Síria e o Irã, países acusados de financiar as atividades deste movimento. Outra questão intrigante acerca desta organização é o seu poderio militar, que ao que tudo indica é superior ao do próprio Estado libanês. O
O núcleo do Hamás é constituído por vários milhares de militantes e ativistas, sendo que o seu arsenal de armas inclui entre 40.000 a 80.000 artefatos bélicos entre foguetes, morteiros e mísseis de curto e longo alcance. Basta lembrarmos que na guerra travada entre a organização e Israel em 2006, foram utilizados inúmeros foguetes Katiusha, de fabricação russa, lançados pelo Hezbollah contra o norte do país. 
Destaca-se ainda que o grupo mantém células em várias partes do mundo, com ampla
infra-estrutura no Oriente Médio, na África Ocidental e na Europa. Devido à existência de expressiva colônia na América Latina, pode dispor de eventual apoio neste continente. Além das relações externas com a Síria e o Irã, a organização mantém contatos com outros grupos radicais fora do Líbano, como, por exemplo, o Hamas, existindo fortes evidências de coordenação entre as ações dos dois movimentos. Por fim, temos que a organização é considerada terrorista por diversos países tais como, Estados Unidos, Israel, Canadá, alguns países da Europa e pelo Parlamento Europeu. Numerosas ações terroristas são atribuídas ao grupo, como os ataques contra a Embaixada dos Estados Unidos e o acampamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA em Beirute (outubro de 1993); o ataque ao anexo da Embaixada americana em Beirute (setembro de 1984); os seqüestros de 17 estadunidenses e outros ocidentais (1984 a 1988) e do vôo 847 da TWA (1985); os atentados à Embaixada de Israel na Argentina (1992); e à Associação Mutual Israelita Argentina (1994 
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Primavera Árabe
A onda começou em 17 de dezembro de 2010, quando um comerciante tunisiano ateou fogo ao próprio corpo em protesto contra o desemprego e condições de vida no país. Mais tarde ele acabaria morrendo, desencadeando uma série de manifestações, que logo se espalhariam para os países vizinhos. A Primavera Árabe é uma das maiores revoluções já vistas na História.
A imolação de Mohamed Bouazizi foi o ponto de partida para uma revolta que derrubou a ditadura de Zine el-Abidine Ben Ali na Tunísia, em janeiro. Menos de um mês depois, Hosni Mubarak caía no Egito, levando consigo um regime que durava três décadas. Em outubro, o líbio Muamar Kadafi foi morto por opositores que travaram, ao longo de meses, uma violenta guerra civil no país. E no Iêmen, Ali Abdullah Saleh transferiu o poder em novembro após meses de protestos.
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Mas a revolução não acabou. A Síria, por exemplo, tem sido palco de violentos conflitos ao longo do ano. O regime de Bashar al-Assad, que está no poder há 11 anos, desde a morte do pai, Hafez, se mantém firme e é acusado de oprimir violentamente as manifestações populares. A ONU diz que mais de 30 mil pessoas morreram nos conflitos e acusa o regime de crimes contra a humanidade. 
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Bahrein, Kuwait e vários outros países da região vivem dias conturbados. Em diferentes medidas, a onda de revolta se espalha por países como Omã, Argélia, Marrocos e Jordânia. As populações vão às ruas, organizam protestos com uso de redes sociais, mas na maioria dos casos, governos respondem com poucas reformas e muita brutalidade.
Em alguns casos, os regimes, para não cair, fazem concessões, como ocorreu na Arábia Saudita.
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Perspectivas sobre a primavera árabe
Mais de um ano e meio após seu início, a “Primavera Árabe”, se encontra em um impasse de violência, mortes, frustrações e dúvidas quanto a mudanças práticas. Há três grandes fatores que fazem crer que o fim dessas ditaduras pode não representar as grandes transformações que reclama a rua árabe. Elas são: - Os revolucionários não chegaram ao poder. O papel do Islã nessas sociedades que querem democracia - A atuação das grandes potências em ingerência e intereses históricos na região. Outro aspecto que é interessante e original nessa revolta é o papel decisivo da internet e das redes sociais mesmo que nesses países elas estejam sob regime de censura. Há um componente religioso na revolta, principalmente ao se lembrar o contexto muçulmano. Os manifestantes pararam para rezar durante os protestos na Praça Tahir, no Cairo, mas em nenhum momento as questões religiosas se tornaram exigências dos manifestantes. Para Teixeira, no Irã, o processo de recrudescimento da religião já era claro antes mesmo da revolução, com atentados terroristas a bomba em áreas consideradas ocidentais, como lojas que vendiam vinis". O que realmente motivou as revoltas foi o estado de abandono da população, mergulhada em uma profunda crise econômica, altos indicies de desemprego – principalmente entre os mais jovens – e a ausência total de democracia nesses estados policialescos. Os altos indicies de urbanização, típicos dessa região do norte da África também foram favoráveis, pois uma população que se urbaniza se aglomera e tem mais acessos a informação o que torna mais fácil a disseminação de idéias e a organização de grupos revolucionários.
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Manifestação no Líbano
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Manifestação no Assassinato do 1º Ministro
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Atualmente, a questão entre a índia e o Paquistão ganhou importância internacional, pois envolve dois países que possuem bomba atômica. O fato é mais preocupante, segundo a visão ocidental do problema, diante da nova ordem mundial, na qual as decisões sobre o que deve e o que pode ser feito no mundo já não dependem exclusivamente de Moscou e de Washington.
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Ocupação da OTAN no Afeganistão
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Refugiados no Chifre da África e Oriente Médio

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