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Deuterostômios I — Fernanda Vandanezi - Chordata: Notochordata — Cephalochordata: Chordata - Caracteristicas do Grupo — recordação da 1ª aula: Urochordata - 1ª característica — o animal possui fendas faringianas = aumento da eficiência da captura do alimento; Notochordata - 2ª característica — cauda; Cephalochordata - 3ª característica — corda = consequência do esforço da cauda; Craniata estrutura propulsora que substitui propulsão por cílios — locomoção ativa; - até os Uruchordata — essa locomoção era restrita a fase larval → depois se fixa → não se locomove; exceto nas Larvaceas — que mantém a forma larval; Notochordata: - nos Notochordata — os animais abandonam a forma fixa e adotam a forma locomotora por todo o tempo; movimento do batimento caudal → extensão aa musculatura de movimento para todo o corpo → corda se estendeu para todo o corpo — dando origem a notocorda; - o que evolutivamente já apareceu desde Pharyngotremata? ∟ fendas faringianas, endóstilo, cauda, corda (ainda que restrita a cauda), coração (que os das ascídias não é o coração verdadeiro); - o que vai aparecer agora em Notochordata — Cephalochordata? ∟ tubo nervoso, corda (que estende por todo o corpo), claramente a musculatura segmentar; - o que define um Notochodata? ∟ fendas faringianas, endóstilo, lamina dorsal; notocorda (permanente) — alcançando da região anterior a região posterior do animal; cauda propulsora — também permanente; musculatura segmentar — com pacotes musculares, não restritos só a cauda, mas também vão se estender por todo o corpo do animal; segmentos — derivam de bolsas celômicas do intestino primitivo = arquentero → que vai formar pares de bolsas de celoma e desses pares vai formar a musculatura segmentar; tubo nervoso dorsal — que também é permanente; coração — ainda não igual ao nosso; possuem sexos separados = perde a condição de reprodução assexuada — fazem apenas a reprodução sexuada; larva — é semelhante ao adulto; Cephalochordata — notocorda na cabeça — alcança da ponta do rostro até a ponta da cauda: - representadas por poucas espécies — que são indicadoras de correntes marinhas; ex: no Mediterrâneo — no verão você tem uma espécie e no inverno tem outra; Branchiostoma — Anfioxos: - animais sempre solitários; 3 a 4 cm — é alongado e afilado; livre natantes — são transparentes; - vivem semi-enterrados — só com a boca para fora e são filtradores = precisa de água de muita qualidade; ∟ em praias arenosas — região entre marés e um pouco abaixo das marés, em pequena profundidade — região de muito turismo; - anterior → posterior dorsal: • rostro; • musculatura metamérica — que vai até a extremidade posterior; ∟ as faixas de musculatura — tem a forma de um V com o vértice voltado para a frente; músculo — recebe o nome de miômero → a bainha que separa 2 pacotes de musculo = miosepto; • nadadeira dorsal — está dorsalmente no animal, se estendendo da região anterior a região posterior; não tem mobilidade — quilha sustentada por raios ( raios de tecido conjuntivo denso) — evita que nade em parafuso; recebe esse nome porque nos peixes nesta região fica uma nadadeira dorsal; • tubo nervoso — está embaixo da nadadeira dorsal — se estende até extremidade posterior; o ponto na ponta do tubo — ocelo, presente desta forma apenas na larva (que depois desaparece); ∟ tudo mais espesso na região anterior; adulto — possui ocelos ao longo de todo o tudo = dando percepção da intensidade luminosa por todo corpo; ∟ como foge da luz — este é um mecanismo que auxilia o animal a se enterrar; • notocorda — está embaixo do tubo nervoso — se estende da ponta do rostro até a extremidade posterior; como se fosse um bastão de moedas — células da notocorda tem um vacúolo imenso com liquido e são envoltas por uma bainha; ∟ o conjunto de células é envolto por uma outra bainha → dessa bainha partem septos que vão ligar os pacotes musculares; pacotes musculares estão envolvidos por uma bainha que se conecta com a bainha da notocorda — por isso eixo de sustentação; - posterior → anterior ventral: • nadadeira caudal — está depois do ânus, na linha média; é uma expansão do tegumento (tem raios de tecido conjuntivo); contorna toda a extremidade posterior do animal — nadadeira caudal dorsal e ventral; • ânus; • nadadeira ventral — está ventralmente no animal, entre o ânus e o atrióporo; não tem mobilidade — quilha sustentada por raios ( raios de tecido conjuntivo denso) — evita que nade em parafuso; • atrióporo — água que entra vai sair pelas fendas faringianas e vai para um espaço perifaríngeo; neste espaço, ela é levada para trás e sai do corpo do animal pelo atrióporo — tipo um sifão exalante; também por onde saem os gametas femininos e masculinos; • gônadas — ocupam uma extensão muito grande do corpo do animal — se distribuem em pacotes de natureza segmentar; a água que sai para o atrióporo acaba levando os gametas (que são liberados quando elas se rompem) para o exterior; fecundação externa → ovo → larva semelhante ao adulto; • prega metapleural — é um par (dos dois lados) de expansão que está abaixo das gônadas; tem a função de impedir que o animal nade em parafuso; - o caminho do alimento: • boca — na entrada há coroa de cirros — estruturas rígidas que se cruzam e impede que partículas maiores entram na faringe e possam causar dano no animal; essa estrutura pode se abrir e fechar totalmente — devido musculatura em suas bases ; ligeiramente voltada para esquerda; depois dos cirros — vestíbulo bucal = com uma pequena depressão onde a água quimicamente testada; • órgão da roda — depois dos cirros há o vestíbulo bucal, onde há projeções (lóbulos) da parede, voltadas para ele — são ciliadas; cílios batem assincrônicamente — quando olha o animal de frente, parece que tem algo rodando = órgão da roda; batem e trazem a agua para dentro da faringe — circulação da agua por batimento ciliar; • véu — voltados para o vestíbulo da faringe (que vem depois do vestíbulo bucal) também há projeções = véu; • fendas faringianas — com endóstilo e a goteira epibranquial (lâmina dorsal) — capturando o alimento; mantidas permanentemente abertas — são sustentadas por esqueleto; as fendas faringianas que em Enteropneusta tinham forma de U → agora se dividiu em duas; há um arco que envolve toda a fenda original (as duas separadas) se estendendo até a parte de baixo dela = arco primário; ∟ na base dos arcos primários há pequenas dilatações — bulbos branquiais, que vão levar o sangue ventral→ dorsal; há outro arco entre as duas parte da faringe = arco secundário; ∟ desta forma, quando as faringes estão uma do lado da outra fica — arco 1º → fenda → 2º → fenda → 1º → fenda...; para impedir que a fenda arreganhe — há sinaptículos (cordinhas) que ligam os arcos (que envolve a faringe original) por cima — horizontalmente; em vota do arco primário — há o celoma branquial = arco primário é mais grosso que o secundário, que não tem celoma; ∟ quando o animal nasce — a boca está voltada pro lado esquerdo e nasce uma primeira fenda faringiana no lado direito, dando origem a novas fendas → depois elas começam a migrar pro lado esquerdo; • esôfago — onde vai digerir o alimento captado pelas fendas faringianas; • intestino — há uma dobra da suaporção inicial → faz com o intestino se dobre para frente que vai percorrer a faringe (pelo lado direito); ∟ essa projeção que percorre a faringe — divertículo intestinal; estrutura pré-cursora do fígado — quando começamos a acumular os nutrientes; função de digestão e absorção de nutrientes — que não vai ser acumulado e sim vai distribuído pela musculatura; enzimas secretadas — vão ser lançadas na luz no intestino para a digestão extracelular → o alimento vai ser parcialmente reabsorvido e parcialmente a digestão vai se continuar pelo intestino → chega no anel ileocólico; • anel ileocólico — onde vai ocorrer o restante da absorção dos nutrientes; o que não é aproveitado segue pelo intestino posterior → ânus; - formação do átrio/espaço perifaríngeo: ∟ quando as fendas faringianas são formadas — se abrem para o exterior; a medida que o animal cresce e se desenvolve — cresce o número de fendas faringianas (as que se formam se dividem em duas); ∟ enquanto isso ocorre — animal projeta uma dobra da parede lateral do corpo que se fecha na região ventral (como se fosse um zíper); de maneira que fica um espaço entre as fendas e a superfície externa; deixa um buraco ventral mais posteriormente = atrióporo; também se projeta lateralmente e para baixo — a prega metapleural; - sistema circulatório: - coração — é na verdade um receptáculo de todo sangue que passou pelo corpo e chega nele = seio venoso; ∟ é um plasma incolor — não possui células sanguíneas e transportadores de oxigênio; é movimentado pela pressão dos músculos metaméricos; - seio venoso (posterior no animal) → vai pra parte anterior pela aorta ventral (embaixo do endóstilo) → na aorta ventral, há ramificações de veias na região dos arcos faringianos, que levam o sangue para a parte dorsal (nos arcos faringianos ventrais há as dilatações na base (bulbos branquiais) que são pulsantes, logo, quando eles contraem, fazem o sangue ir da parte ventral para dorsal) atravessando os arcos faringianos (didaticamente é colocado como se o sangue venoso que chegam nos arcos branquiais e saem arterial — mas isso não acontece ainda, uma vez que a função do sangue não é transporte de gases) → ao atravessar os arcos, o sague vai para o vaso par da aorta dorsal (raízes da aorta — mais anterior) → o sangue se distribui para a região anterior e posterior → na região posterior, após a faringe, esses dois vasos se fundem em um aorta dorsal que vai levar o sangue para os pacotes musculares, gônadas, faringe, intestino e parede do corpo; - o sangue que foi para a musculatura (tanto aquele que está pós e antes do seio venoso), vai voltar ao seio venoso por dois pares de vasos laterais: os que foram para a região posterior voltam pelas veias cardinais posteriores e os que foram para a região anterior voltam pelas veias cardinais anteriores → e essas duas veias (cada par em uma extremidade) vão se reunir nas veias cardinais comuns (ducto de Curvier) → que vai dar no seio; - o sangue que foi para o intestino, volta por uma veia que passa em baixo do intestino — veia subintestinal, que contorna o divertículo gástrico e se ramifica (recebe o nome de aorta hepática) → depois se reúne numa veia (aorta hepática) que vai se fundir nas cardinais comuns → levando para o seio venoso; - sistema urinário: - no celoma subnotocordal — na região das raízes da aorta (antes delas se reunirem na aorta dorsal) elas possuem uma superfície de contato com este celoma e enquanto isso acontece, há o aparecimento de uma região = glomérulo (que é um vaso que vai se unir com a raízes da aorta, e que também está em contato com este celoma); - no glomérulo — nefrídeos conectam com esse glomérulo; ∟ é um conjunto de podócitos — é uma célula única (que se comunica) com o glomérulo; do lado que o podócito são se comunica, sai um cordão de microvilosidades com um flagelo no meio (flagelo que se projeta do espaço celômico) que vai se abrir no átrio; ao flagelo fazer o batimento, faz com que a agua dentro do sangue atravesse para o podócito e então seja sugada para o tubo com as microvilisidades — onde é filtrada e jogada para o átrio; → imagem no xerox da prática;
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