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Audição e Sensações Vestibulares Discentes: Amanda Fortes Clara Dantas Dayse Delmondes Janaína Araújo Luciano Pires CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA: Fisiologia. DOSCENTE: Maria do Carmo de Carvalho e Martins. AUDIÇÃO: ONDAS SONORAS SINAL ELÉTRICO SISTEMA NERVOSO SOM: Ondas sonoras produzidas por alteração de pressão(compressão ou descompressão). Unidade de medida de pressão: Decibéis(Db) 100 dB – Danos ao aparelho auditivo. A frequência do som é medida em Hertz . 20 – 20000 Hz : Sensibilidade do ouvido humano. 3 ANATOMIA DA ORELHA: Orelha Externa - Pavilhão da orelha; - Meato acústico; - Glân. que produzem cerume. Orelha Média - Membrana timpânica; - Cadeia de ossículos; - Janela oval; - Janela redonda. Orelha Interna - Labirinto Ósseo e Labirinto Membranoso. - Cóclea(Órgão de Corti) e Vestíbulo. Energia sonora é convertida em energia elétrica Ondas sonoras em ondas de pressão Processo de equiparação da impedância (membrana timpânica + cadeia de ossículos) Relação entre áreas de superfície e sistema de alavanca dos ossículos Transdução Auditiva A cóclea contém o órgão de Corti (aparato da transdução sensorial) Órgão de Corti: - Repousa sobre a membrana basilar da cóclea e é banhado pela endolinfa (escala média) - Dois tipos de receptores: células ciliada internas e ciliadas externas - Os cílios fazem contato com a membrana tectorial e os corpos com a membrana basilar - Fibras nervosas do NC VIII Cóclea e órgão de Corti Transdução antes do órgão de Corti Membrana timpânica Ossículos (estribo entra na janela oval) Cóclea (fluído). Amplificação da onda sonora (ação da alavanca de ossículos e concentração das ondas sonoras) Etapas Transdução no órgão de Corti Vibração do órgão de Corti Curvatura dos cílios das células ciliadas (força de cisalhamento na membrana tectorial) Alterações do potencial de membrana, os quais são os potenciais receptores das células auditivas (potencial coclear microfônico) Despolarização das células, abertura dos canais de Ca voltagem-dependentes, influxo de Ca, ocorre liberação dos neurotransmissores excitatórios, ativando os nervos cocleares aferentes Etapas da Transdução Auditiva As ondas sonoras se dirigem à membrana timpânica e com esta vibração, os ossículos também vibram o estribo é empurrado para dentro da janela oval; O fluido presente na cóclea é deslocado; Assim, a energia sonora é amplificada por dois mecanismos: A ação em alavanca dos ossículos; A concentração das ondas sonoras, da grande membrana timpânica para a pequena janela oval. Etapas da Transdução Auditiva Berne & Levy, 2004 A transdução auditiva nas células ciliadas do órgão de Corti ocorre da seguinte maneira: As ondas sonoras são transmitidas ao ouvido interno, ocasionando vibração no órgão de Corti; A vibração do órgão de Corti acarreta a curvatura dos cílios das células ciliadas, devido a força de cisalhamento, à medida que os cílios são empurrados em direção à membrana tectorial; Etapas da Transdução Auditiva A curvatura dos cílios modifica a condutância do K+ na membrana da célula ciliar. A curvatura em uma dada direção eleva a condutância do K+, ocasionando hiperpolarização. A curvatura na direção contrária provoca despolarização. Tais alterações consistem nos potenciais receptores das células auditivas. O potencial receptor oscilante é conhecido como potencial coclear microfônico; Etapas da Transdução Auditiva Quando as células ciliadas são despolarizadas, os canais de cálcio voltagem-dependentes dos terminais pré-sinápticos são abertos. O íon entra nesses terminais pré-sinápticos e ocasionam a liberação de neurotransmissor excitatório, o qual ativa os nervos cocleares aferentes responsáveis pela transmissão dessa informação ao SNC. Com a hiperpolarização das células ciliadas, ocorrem os eventos opostos e a liberação do neurotransmissor excitatório é diminuída. Etapas da Transdução Auditiva Dessa forma, a oscilação entre potenciais receptores despolarizantes e hiperpolarizantes nas células ciliadas gera a liberação de neurotransmissor, produzindo disparos initerruptos nos nervos cocleares aferentes. Etapas da Transdução Auditiva Berne & Levy, 2004 Esse processo ocorre devido as diferentes células ciliadas auditivas são ativadas por diferentes frequências. A frequência que ativa uma dada célula ciliada depende da posição dessa célula ao longo da membrana basilar. As células ciliadas localizadas no ápice apresentam melhor resposta a frequências baixas. Desse modo, a membrana basilar atua como analisador de frequências sonoras. Codificação do Som Esse mapeamento especial de frequências gera um mapa tonotópico, o qual é transmitido aos níveis superiores do sistema auditivo. Codificação do Som A informação é transmitida das células ciliadas do órgão de Corti para os nervos cocleares aferentes; Esses nervos realizam sinapse com neurônios dos núcleos cocleares dorsais e ventrais do bulbo, que enviam axônios que ascedem ao SNC; Alguns desses axônios cruzam para o lado contralateral e ascendem pelo lemnisco lateral (trato auditivo primário) até o colículo inferior. Outros axônios permanecem ipsilaterais; Vias Auditivas As fibras dos núcleos do colículo inferior ascendem ao núcleo geniculado medial do tálamo. As fibras do tálamo ascendem ao córtex auditivo; O mapa tonotópico, gerado ao nível do órgão de Corti, é preservado em todos os níveis do SNC. A discriminação das características é função do córtex auditivo; Algumas fibras auditivas são cruzadas, outras não. Ocorre, portanto, uma mistura de fibras ascendentes que representam ambas as orelhas em todos os níveis do SNC. Sistema Vestibular Detecta acelerações angulares e lineares da cabeça, levando ao SNC informações que serão usadas para manutenção do equilíbrio. As informações são usadas para produção de uma imagem visual estável à retina e para ajustes posturais para o equilíbrio. Sistema Vestibular 24 Órgão Vestibular: - Localizado no interior do osso temporal; Composto pelo labirinto membranoso contido no labirinto ósseo; Labirinto Membranoso: - 3 canais semicirculares; - 2 órgãos otolíticos. Os canais semicirculares: Preenchido por endolinfa; - Detectam aceleração angular nos 3 eixos de rotação da cabeça. Ampola: dilatação contendo células ciliadas vestibulares. Sistema Vestibular 25 Órgão Vestibular: Órgãos Otolíticos: - Detectam aceleração linear; - Massa otolítica recobre células ciliadas vestibulares. Sistema Vestibular 26 Sistema Vestibular 27 Sistema Vestibular 28 Sistema Vestibular 29 Transdução Vestibular nos Canais Semicirculares: - A ampola contem células ciliadas vestibulares inguidas na massa gelatinosa da cúpula. Etapas da Transdução no giro anti-horário da cabeça: 1) A cúpula é deslocada com o movimento da cabeça. O deslocamento desta antecede o da endolinfa. Com o decorrer do movimento, esta ultima passa a se deslocar também. 2) No início da rotação o movimento dos estereocílios em direção ao cinocílio despolariza o canal horizontal esquerdo e hiperpolariza o direito. Sistema Vestibular 30 3) Durante o decorrer do movimento, a endolinfa alcança o movimento da cabeça, fazendo com que os cílios voltem à sua posição normal. 4) Com o fim do movimento, a endolinfa faz com que ocorram os movimentos contrários: a que foi hiperpolarizada é despolarizada, e vice-versa. Sistema Vestibular 31 Sistema Vestibular 32 Transdução nos órgãos otolíticos: - As células ciliadas do órgão detectam a aceleração linear da cabeça. Quando a cabeça é rotada, a massa otolítica curva os estereocílios de modo a aproximar ou distanciá-los dos cinocílios. - A movimentação dos estereocílios em direção do cinocílio despolariza a célula. O contrário hiperpolariza. - No utrículo, a inclinação da cabeça para frente e lado o excita ipsilateralmente, e para trás e medialmente inibe. O sáculo é excitado por todas as direções . - Para cada movimento da cabeça, existe um padrão único de excitação dos órgãos otolíticos. Sistema Vestibular 33 Sistema Vestibular 34 Sistema Vestibular 35 Canais semicirculares NVM e NVS N. oculomotores Utrículos NVL Motoneurônios da medula espinhal Utrículos,sáculos e canais semicirculares NVI tronco encefálico e cerebelo FLM Trato vestibuloespinhal lat FLM http://www.dgsotorrinolaringologia.med.br/APOST_LABIR_VIAS.html Nistagmo - Resposta à aceleração angular ou rotacional da cabeça - Componente lento: movimento ocular oposto à rotação - Componente rápido:movimento ocular na mesma direção da rotação Nistagmo pós rotatório - Movimento ocular em direção oposta à rotação original( interrompida abruptamente) - Tendência a cair na direção da rotação original Testes - Teste de Bárány - Teste calórico Reflexos vestíbulos-oculares LEVY, M. N.; KOEPPEN, B. M.; STANTON, B. A. (2006). Fundamentos de Fisiologia, 4ª ed., Ed. Elsevier, Rio de Janeiro. GUYTON, A.C., HALL, J.E Tratado De Fisiologia Médica 10. Ed. Rj . Guanabara Koogan, 2002. COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. Referências 38
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