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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Araraquara Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Coordenadores: Jurandyr Lacerda e Josimeire Maximiano Aluno Bolsista: Artur Pinheiro do Val Curso: Licenciatura em Matemática RESENHA FIORI, A. F., TREVISAN, E. & MARCHI, A. DIFICULDADES DE APRENDIZADO EM MATEMÁTICA: PIBID COMO POSSIBILIDADE De acordo com Fiori, Trevisan e Marchi (2012), expressar dificuldades no ensino/aprendizagem de Matemática é comum, pois o senso da grande maioria das pessoas considera esta disciplina complexa e difícil, além do que, muitos simplesmente dizem não gostarem da matéria. Porém, estas dificuldades e aversões podem ocorrer por diversos fatores, tais como: condições mentais, condições psicológicas e pedagógicas, sendo que estas causas necessitam serem estudadas, para que se possa averiguar embaraços no aprendizado em qualquer ramo, inclusive em Matemática. Observando este aspecto, Fiori, Trevisan e Marchi (2012), procuraram buscar as causas destas dificuldades em literaturas que tratam sobre estes assuntos, buscando relações com as possíveis sequelas e verificando formas de trabalhar pedagogicamente para propiciar o desenvolvimento das capacidades e competências matemáticas aos alunos. Segundo Fiori, Trevisan e Marchi (2012), é importante refletir que não há um único fator que justifique as dificuldades encontradas por alguns ao lidar com a linguagem matemática, sendo que o entrave pode ocorrer por falta de aptidão, dificuldade de elaborar um cálculo, entre outros. Estes embaraços não se relacionam com a ausência das habilidades básicas de contagem, mas sim com a capacidade de relacioná-las com o ambiente em que estão inseridos. O que se espera, ao lecionar matemática, é que o estudante possa desenvolver, além de outras aptidões, a faculdade de resolver problemas e de aplicar os conceitos e habilidades matemáticas no seu cotidiano. Porém, o que se espera muitas vezes não é visto quando se aplicam avaliações matemáticas em sala de aula. Conforme Fiori, Trevisan e Marchi (2012), os obstáculos no ensino/aprendizagem de Matemática pode ocorrer por diversos agentes (emocionais, cognitivos, físicos, etc.), mas pode ser executado com êxito à partir de um trabalho em equipe, contando com professores, alunos, bolsistas do PIBID, coordenadores do PIBID, escola, universidade e a sociedade como um todo. O relacionamento dos alunos com o meio que os cerca influencia diretamente o seu aprendizado assim como a sua formação. O PIBID proporciona um prévio contato entre o licenciando e a escola, seu futuro local de trabalho, o que ocasiona em uma grande melhora em sua formação acadêmica, pois isto colabora com a ampliação de sua concepção sobre a docência, e ainda possibilita o incentivo e o reconhecimento da pesquisa em práticas educacionais. Este projeto tem um caráter prático na perspectiva pedagógica instituída através da construção e reelaboração de modelos de ensino e propostas metodológicas. Os alunos/bolsistas do PIBID participam ativamente da produção de materiais didáticos como jogos, livros, blogs, vídeos, etc., além de incentivarem o uso mais intenso da estrutura escolar disponível aos alunos como laboratórios e bibliotecas. Fora estes benefícios, os alunos/bolsistas acabam compreendendo melhor as dificuldades do trabalhos nas escolas e, tentam superá-las desde de já, enquanto ainda estão em formação. (FIORI, TREVISAN E MARCHI, 2012) O PIBID é importante sob os mais variados aspecto, mas se sobressai na medida em que sugere uma nova metodologia na formação dos futuros professores: o aprender na prática.
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