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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Campus Araraquara Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Coordenadores: Jurandyr Lacerda e Josimeire Maximiano Aluno Bolsista: Artur Pinheiro do Val Curso: Licenciatura em Matemática RESENHA RIZZI, C. F., MALVESTIDO, E. P., E. RODRIGUES, O., RECZKO, F., BIANCHI, M. S. GASPERI, M. & STROSCHEIN S. D. PIBID MATEMÁTICA NO ENSINO FUNDAMENTAL E A UTILIZAÇÃO DE APLICATIVOS E JOGOS NA INOVAÇÃO DO ENSINO DE MATEMÁTICA Segundo Rizzi, Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011), por muito tempo o ensino de matemática esteve relacionado a memorização de fórmulas, regras e resolução de exercícios, porém observa- se que estes métodos de ensino dificultam o aprendizado desta disciplina e inviabiliza sua utilização, por parte do aluno, no cotidiano. Desta forma, é necessário buscar novos métodos que possam facilitar e, principalmente, substancializar o aprendizado dos estudantes. Rizzi, Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011), abordam a utilização de jogos e objetos como alternativas para o ensino de matemática no projeto PIBID Matemática, ao passo que investigam as potencialidades e fragilidades destes métodos no aprendizado significativo de matemática no ensino fundamental. "O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa criado pelo MEC em 2007 e tem como principais objetivos o incentivo e a elevação da qualidade da formação docente, a valorização do magistério, a inserção dos licenciandos nas escolas e a articulação entre teoria e prática como ações importantes para elevação da qualidade de formação superior de professores do nível básico." (DECRETO 7.219, 2010 apud RIZZI, MALVESTIDO, RODRIGUES, RECZKO, BIANCHI, GASPERI E STROSCHEIN, 2011). O projeto "PIBID Matemática para o Ensino Fundamental" (grifo nosso) teve a contou com dez licenciandos que aplicaram atividades em duas escolas da rede municipal: a Escola Municipal de Ensino Fundamental Princesa Isabel e a Escola Municipal de Ensino Fundamental Professor Ulysses Leonel de Gasperi. (RIZZI, MALVESTIDO, RODRIGUES, RECZKO, BIANCHI, GASPERI E STROSCHEIN, 2011). Conforme Rizzi, Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011), para haver a utilização de um jogo no ensino de matemática é necessário a verificação de uma relação entre o jogo e aquilo que pretende- se ensinar, e também, verificar se o aluno é capaz de jogar ao passo que faz esta relação com a disciplina abordada, de forma que o jogo possa substanciar o aprendizado, não sendo meramente recreativo. De acordo com , Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011), os objetos e jogos foram planejados durante as atividades do projeto "PIBID Matemática para o Ensino Fundamental" (grifo nosso), objetivando facilitar compreensão de conceitos e conhecimentos matemáticos aos alunos estudantes do 5º ao 9º ano escolar. Segue abaixo os objetos e jogos utilizados, assim como as suas finalidades lúdicas: 1. Geoplano: utilizado para a compreensão de Tabuadas. Este objeto, em conjunto com um elástico, foi utilizado por 1 (um) ou 2 (dois) alunos, possibilitando o cálculo dos produtos solicitados pelo instrutor. 2. Circunferência Trigonométrica: utilizado para a compreensão de Trigonometria. Com este objeto os alunos puderam compreender melhor os termos e valores para seno, cosseno e tangente dos principais arcos trigonométricos. 3. Dominó: utilizado para a compreensão de porcentagem, frações e números decimais. 4. Corrida das frações: utilizado para a compreensão de frações e medidas. O aluno da vez lança dados e observa a fração obtida e, logo após, utiliza uma fita para medir a distância que seu carrinho pode percorrer (conforme a fração obtida). Segundo Rizzi, Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011), ensinar com jogos e instrumentos diferenciados permite estimular o raciocínio lógico e a construção de conceitos. Muitos alunos conseguem construir o conhecimento compreendendo particularidades e exceções dos jogo e objetos. Ainda, baseados nas atividades descritas e aplicadas, Rizzi, Malvestido, Rodrigues, Reczko, Bianchi, Gasperi e Stroschein (2011) nos dizem que jogos e objetos não devem substituir as aulas tradicionais, pois são insuficientes para o amplo campo do estudo da matemática. Porém, devem ser utilizados como métodos alternativos para o ensino desta disciplina, por proporcionarem aulas mais atrativas aos alunos. Este relato permite evidenciar que a utilização das metodologias propostas podem ter resultados mais ou menos significativos de acordo com o grupo de estudantes a quem serão aplicadas, devendo o professor ser o mediador da abordagem pedagógica adotada (seja ela tradicional ou inovadora) Tanto em uma aula tradicional como em uma aula inovadora, cheia de jogos e objetos arrojados e ousados, é necessária a ampla dedicação dos dois lados: professor e aluno, para que desta forma ambos possam trabalhar, brincar e aprender de maneira significante.
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