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PIBIDMATEMÁTICA INTERLOCUÇÃO ENTRE TEORIA resenha

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo 
Campus Araraquara 
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência 
Coordenadores: Jurandyr Lacerda e Josimeire Maximiano 
Aluno Bolsista: Artur Pinheiro do Val 
Curso: Licenciatura em Matemática 
 
RESENHA 
RIBEIRO, S. S. PIBID/Matemática: interlocução entre teoria e prática na 
formação do professor. 
 
De acordo com Ribeiro (2015), a busca por aproximar a teoria e a prática 
durante a formação do professor é constante nas academias. Desta forma, 
acabamos por participar desta ação, onde deve existir a comunicação entre a 
universidade e a educação básica. 
Segundo Ribeiro (2015), atualmente são necessárias mudanças nas 
posturas da escola e do professor. Fora o desafio de aprender e ensinar, o 
professor tem o papel de formar o cidadão para as demandas de um mundo 
tecnológico e globalizado. O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à 
Docência (PIBID) trás a proposta de trabalho em conjunto entre os estudantes 
de licenciaturas e as escolas da rede pública de ensino básico. Seu principal 
objetivo é melhorar a qualificação dos licenciandos, aproximando-os de seu 
futuro local de atuação desde o início de sua formação. 
Conforme Ribeiro (2015), pesquisas sobre a formação do professor, 
sobre o desempenho dos alunos, as ideias e convicções sobre ensinar e 
aprender Matemática, acabam por contribuir como materiais para investigação 
e que, por sua vez, contribuem para a melhora da Educação Matemática. 
De acordo com Ponte (2002), citado por Ribeiro (2015), durante o 
período inicial de formação do Professor, cinco categorias de competências 
devem ser levadas em consideração: a formação pessoal, social e cultural; a 
formação científica, tecnológica, técnica ou artística; a formação educacional 
e/ou pedagógica; a formação para a competência de ordem prática da área de 
atuação e, por fim, a formação para a capacidade de análise crítica e de 
inovação da prática pedagógica. 
De forma a melhorar a formação do professor, Fiorentine (2009), citado 
por Ribeiro (2015), sugere uma aliança entre universidade e escola, criando 
uma simbiose capaz de melhorar a formação do docente, acarretando também 
em uma melhora à curto, médio e longo prazo para a escola, pois nela haverá 
a atuação imediata do licenciando e posteriormente a atuação de um professor 
mais capaz, devido a este diálogo entre as duas instituições. O PIBID entra 
justamente para favorecer e proporcionar esta ação. 
Segundo Ribeiro (2015), para que haja uma real melhora na formação 
do docente, é necessária a interação entre universidade, poder público e a 
educação básica, criando discutições de forma a valorizar esta profissão e 
aproximar o conhecimento acadêmico da realidade da educação básica. 
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência foi criado 
pelo Ministério da Educação e é financiado pela Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Este programa é uma política 
educacional feita através da parceria entre o Governo Federal, a Universidade 
Federal e a Escola Pública, orientado para a melhora do saber docente. Sua 
composição é formada por: Cordenador Institucional, Coordenador da Área e 
Coordenador de Área de Gestão de Processos Educacionais, Supervisores 
(professores da educação básica) e licenciandos. Os integrantes do programa 
recebem bolsas de estudos e a instituição é financiada para a compra de 
material pedagógico e despesas em seminários e congressos. (RIBEIRO, 
2015) 
Os coordenadores de área promovem a interação entre os demais e 
gerenciam os recursos financeiros. O professor/supervisor orienta e inspeciona 
as atividades dos licenciandos, como também organiza reuniões e cria 
condições para planejamentos e reflexões. Inicialmente, os discentes 
participantes do projeto são orientados a conhecer as escolas, assim como 
suas infraestruturas e seus funcionamentos. Posteriormente eles realizam 
entrevistas com professores, alunos e funcionários das escolas, para depois 
começarem a desenvolver atividades, que podem ser: reforço escolar, 
preparação para olimpíadas de saberes, preparação para vestibulares, entre 
outros, além de realizarem pesquisas e criarem artigos e outros materiais de 
divulgação de suas experiências. (RIBEIRO, 2015) 
Conforme Ribeiro (2015), inserindo o estudante de licenciatura no 
ambiente escolar de forma a evidenciar o trabalho de professor, isto aumenta 
sua percepção sobre as condições de trabalho, as interações entre escola e 
família, professor e professor, aluno e professor, enriquecendo a sua formação, 
melhorando a escola e ajudando a tornar nossa sociedade cada vez mais 
desenvolvida.

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