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Apostila 4 - Morfologia do solo

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APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
 UNIDADE 4 – MORFOLOGIA DO SOLO 
4.1 – MORFOLOGIA 
 Nas ciências naturais, a Morfologia é definida como o estudo das formas 
dos objetos, retratando-os com palavras, desenhos e fotos. 
 Morfologia do solo significa o estudo da sua aparência no meio ambiente 
natural, descrição dessa aparência segundo as características visíveis a olho 
nu. O conjunto de características constitui a base para a identificação do solo, 
que deverá ser completada com análises de laboratório. 
 No início dos estudos os solos eram considerados simples corpos 
estáticos constituídos de produtos de decomposição das rochas, os estudos 
químicos e mineralógicos eram os únicos de importância. Depois que o solo foi 
definido como um corpo natural dinâmico e integrado na paisagem, composto 
de horizontes, é que os estudos de morfologia dos solos começaram a se 
desenvolver. Hoje já se considera a importância das formas do solo serem 
primeiramente descritas no campo e só após isso serem coletadas as amostras 
para análise laboratorial. 
 As principais características a serem observadas são: cor, textura, 
estrutura, consistência e espessura dos horizontes. 
4.2 – COR 
 A cor é geralmente uma das características mais notadas, por ser de 
fácil visualização. Muitos nomes populares são dados em função das 
respectivas cores como exemplo: “terra roxa” (de origem italiana rossa = 
vermelho). A classificação pedológica no Brasil também utiliza das cores em 
sua nomenclatura, por exemplo: Latossolo Vermelho-Escuro. 
 As variações de tonalidade são muito importantes para a identificação e 
delimitação dos horizontes, podendo ressaltar situações muito importantes. 
Solos escuros, por exemplo, costumam indicar elevados teores orgânicos. 
 A cor vermelha está relacionada a solos naturalmente bem drenados e 
de altos teores de óxidos de ferro; Os tons de cinza indicam que há excesso 
permanente de água no perfil, como por exemplo, os situados nas áreas 
úmidas próximas aos rios e riachos. 
 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
Em ciência de solos utilizamos a Tabela de Münsell, que consiste em 
perto de 170 pequenos retângulos com colorações diversas. A anotação da cor 
do solo é feita comparando-se um fragmento ou um torrão, de um determinado 
fragmento com esses retângulos. Após a identificação da cor são anotados três 
elementos básicos que compõem a cor. São eles: 
• Matiz: cor pura ou fundamental de arco-íris determinada pelos 
comprimentos de onda de luz, que é refletida na amostra. (ex: 
vermelho, amarelo, etc.); 
• Valor: medida do grau de claridade da luz ou tons de cinza 
presentes (entre branco e preto), sua variação está entre 0 para 
preto absoluto e 10 para branco puro; 
• Croma: proporção da mistura da cor fundamental com tonalidade 
de cinza, também variando de 0 a 10. 
 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/curiosidade19-1.jpg 
 Como exemplo das matizes mais utilizadas temos: 
• Vermelho: representado pela letra R (do inglês red), 
representando 100% dessa cor; 
• Amarelo: representado pela letra Y (do inglês “yellow”), 
representando 100% dessa cor; 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
• Vermelho-Amarelo: representado pela letra YR (do inglês “yellow-
red”), representando uma mistura 50% amarelo e 50% vermelho. 
OBS: Quando os matizes aparecem juntos (como no exemplo anterior de Vermelho-
Amarelo), temos que levar em consideração a porcentagem de cada matiz, ou seja, 
podemos ter solos 2,5R-7,5Y, o que representaria uma proporção de 25% vermelho para 
75 % amarelo, nesse caso a nomenclatura principal é a do matiz mais significativo. 
4.2 – TEXTURA 
 Ao separarmos torrões de solo, verificamos que um determinado 
horizonte do solo é composto por um conjunto de partículas individuais que 
estão interligadas em condições naturais. A diversidade granulométrica é bem 
variada indo de grãos visíveis a olho nu e de outras que só são vistas com 
auxilio de lentes ou microscópio. 
 No Brasil adotamos a seguinte constituição granulométrica: 
Fração Diâmetro Médio 
Calhaus 200 a 20 mm 
Cascalho de 20 a 2 mm 
Areia de 2 a 0,05 mm 
Silte (limo) de 0,05 a 0,002 mm 
Argila menor que 0,002 mm 
 
Temos ainda as subdivisões conforme tabela abaixo: 
Fração Diâmetro Médio 
Areia muito grossa 2 a 1 mm 
Areia grossa 1 a 0,5 mm 
Areia média 0,5 a 0,25 mm 
Areia fina 0,25 a 0,1 mm 
Areia muito fina 0,1 a 0,05 mm 
 
 
 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
Fração Diâmetro médio 
Matacão Maior que 256 mm 
Seixo 256 a 64 mm 
Grânulos 4 a 2 mm 
Areias 2 a 0,062 mm 
Silte 0,062 a 0,004 mm 
Argila Menor que 0,004 mm 
 
 
 
Fonte: http://water.me.vccs.edu/concepts/velocitysusp.htm 
 
 Em Pedologia, diferentemente da geologia, o termo “textura” refere-se à 
proporção relativa das funções da areia, silte e argila em um material do solo. 
Dificilmente encontraremos um horizonte constituído de uma única fração 
granulométrica, mas de uma combinação das três, de forma a classificar a 
classe de textura. Para essa tarefa utilizamos o Diagrama triangular. 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
 Uma amostra é classificada de arenosa se possuir mais de 85% de 
frações do tamanho de areia; argilosa se possui mais de 35% de argila e tiver 
as três frações em porções equilibradas é denominada de textura média (solo 
ideal para atividade agrícola e silvicultura dependendo do cultivar). 
 A determinação da classe de textura pode ser feita em laboratório 
(Análise Granulométrica) ou no próprio campo. 
 O método do campo consiste na verificação da diferença de tato quando 
se fricciona uma amostra úmida do material do solo entre os dedos (buscando 
fazer um rolinho com essa massa). Após que a amostra foi devidamente 
modelada buscamos sentir, com o tato essa massa úmida. 
 Nas amostras arenosas, a sensação é de atrito (áspero) e o material 
parece uma pasta sem consistência que não formam os “rolinhos”; já nas 
amostras argilosas o rolo pode até ser dobradas até formar pequenas argolas, 
sem contar a pegajosidade, brilho e serosidade típicos da argila. 
 Finalmente, nos materiais de solo com textura média, há alguma 
sensação de aspereza e de plasticidade, e os rolos conseguem ser formados, 
mas se quebram quando dobrados. 
 Esse método requer para sua execução certa precisão, perícia e 
treinamento prático, principalmente quando se usa, para identificação da classe 
de textura um triangulo mais detalhado com separação em 15 classes. No 
diagrama triangular simplificado, o que é denominado “textura média” é, na 
verdade, um agrupamento de seis outras classes (tais como franca, franco, 
arenosa, franco siltosa, franco argilosa e etc.). 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
4.3 – ESTRUTURA 
 As partículas de areia, silte e argila encontram-se, em condições 
naturais, aglomeradas em unidades que são referidas com freqüência como 
agregados. O termo estrutura é tal como usado para solos refere-se ao 
tamanho, forma e aspecto do conjunto dos agregados que aparecem 
naturalmente no solo. Eles têm formato e tamanhos variados e estão 
separados uns dos outros por pequenos fendilhamentos. 
 Os predicados caracterizadores da estrutura compreendem: 
• Tipos de configuração dos agregados; 
• Classes de tamanhos; 
• Graus de desenvolvimento. 
 
Quanto ao tipo, as unidades estruturais são referidas a formas: 
• Estrutura grumosa e granula (ex: Horizonte Ap da Terra Roxa); 
• Formas alongadas verticalmente – Estruturas Prismáticas e Colunar; 
• Formas poliédricas – Estruturas em blocos angulares e em blocos 
sub-angulares (ex: Horizonte Bt da Terra Roxa); 
• Formato Planiforme – Estrutura Laminar.Com exceção da Estrutura do tipo Laminar, os demais são comuns nos 
solos brasileiros. A Grumosa vem a ser o vulgarmente chamado 
“encaroçamento” de Horizonte superficial de alguns solos (alguns A 
Chernozênicos). 
Dificilmente existe perfil de solo com uniformidade de estrutura na 
seqüência dos horizontes componentes. É usual a variação de estrutura entre 
horizontes, mormente quanto ao tipo apresentado entre A, E, B e C. 
 
 
 
 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
Quadro1. Relação genérica de tipos de estrutura com horizontes 
principais de perfis de solos. 
Tipo de Estrutura ou 
ausência 
Horizontes Principais 
A E B C 
Grumosa 3 
Granular 2 1 1 1 
Blocos sub-angulares 0 0 2 1 
Blocos angulares 2 1 
Prismática 2 1 
Colunar 3 
Grãos Simples 0 2 1 1 
Maciça 0 1 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEGENDA 
Privativa 3 
Preferencial 2 
Ocorrente 1 
Rara 0 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
A figura abaixo tem como objetivo demonstrar o aspecto das estruturas 
descritas acima: 
 
 
Exercício 1: Qual é a estrutura representada pelas imagens abaixo? 
 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/curiosidade_fig_1.gif 
 Para fazer a descrição de uma estrutura de um horizonte do solo, retira-
se um bloco com uma faca ou um martelo, que possa ser mantido na palma da 
mão e selecionam-se com os dedos os agregados naturais que, em condições 
naturais, estão francamente ligados uns aos outros. Depois de separados, 
verificam-se sua forma, tamanho e grau de desenvolvimento (ou coesão) 
dentro e entre esses agregados. Os agregados podem ser formados pelos 
seguintes fatores: 
• Ajuntamento de partículas unitárias (argila, silte e areia), 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
• Aparecimento de fendas que separam as unidades estruturais. 
A aderência das partículas é provocada por substâncias que possuem 
propriedades de ligá-las umas as outras. De uma maneira geral os principais 
agentes aglutinadores são produtos orgânicos originados dos processos de 
decomposição de vegetais (húmus) e substâncias minerais, como os Óxidos de 
Ferro e as argilas. A presença ou ausência de água no solo (ressecamento ou 
umedecimento) em situação alternada no solo causam contrações, 
encolhimentos da massa do solo e dessa forma provocam rachaduras e 
aglomerados em partículas, os quais terminam por formar sinais dos agregados 
do solo. Nesta etapa, outros processos podem agir e provocar rachaduras 
como, por exemplo, a ação da penetração das raízes e galerias cavadas por 
animais. 
 
Ex1: Argila 2:1 em déficit de água apresenta a rachaduras em sua estrutura. 
 
Fonte: http://ipt.olhares.com/data/big/153/1534232.jpg 
Ex2: Influência das raízes de árvores no solo. 
 
Fonte: http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQZsjI9F9pJ78lfgPxGYsc7Xkm49t_cEc5maAo1LN1PoOhlyQSR 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
 
 
Ex3: Tatu é exemplo de animal que faz galerias no solo. 
 
Fonte:http://4.bp.blogspot.com/GSubh8BTiRI/ThDxkuHfOqI/AAAAAAAAGZk/40T_sY2tEhE/s400/images%2B%25282%
2529.jpg 
4.4 – CONSISTÊNCIA 
 O grau de consistência varia não só em função das características mais 
fixas do solo, tais como textura, estrutura, agentes cimentantes e etc.; como do 
teor de umidade existente nos poros por ocasião de sua determinação. 
 Sendo assim a consistência do solo é normalmente determinada em três 
estados de umidade: 
• Molhado: para estima a plasticidade e pegajosidade; 
• Úmido: para estimar a friabilidade; 
• Seco: para estimar a dureza ou tenacidade (descrito no tópico 
4.3) 
Temos como exemplo as seguintes situações: Um torrão de solo úmido 
pode ser friável, quando se desfaz sob uma leve pressão entre o indicador e o 
polegar; firme quando se desfaz sob pressão moderada porém apresentando 
pequena resistência; e muito firme, quando é dificilmente esmagável entre o 
indicador e o polegar, sendo mais fácil fazê-lo segurando entre as palmas das 
mãos. 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
São conhecidos cinco estados de estruturação: 
• Grãos simples: ausência de estruturas em decorrência de virtual 
falta de agregação; o material do horizonte apresenta-se 
incoerente, solto. A condição de grãos simples é comum em 
horizontes de solos de textura grosseira como por exemplo as 
Areias Quatzosas e no horizonte E quando arenoso; 
• Fraca: Agregação pouco eficaz, produzindo unidades estruturais 
precárias, formas deficientemente definidas e superfícies naturais 
de fraqueza mal delimitadas. Amostra de solo quando manuseada 
desfaz-se em uma mistura constituída por muito material não 
agregado e poucas unidades estruturais; 
• Moderada: Desenvolvimento de estrutura caracterizada por 
unidades estruturais relativamente bem configuradas e 
individualizadas, embora não muito evidentes não facilmente nem 
integralmente destacáveis e que, ao serem manuseadas, 
defazem-se em uma mistura composta de muitos agregados um 
tanto resistentes e bem definidos e material desagregado em 
menor proporção. Essa condição é comum, entre outros, em 
Horizontes Bt argiloso de solos com argila de atividade baixa; 
• Forte: É a condição que reflete alta coesão intra-agregados e 
pequena adesão entre eles. As unidades estruturais facilmente se 
soltam ou são removíveis e, ao serem manuseadas, pouco se 
desfazem. Quando a estrutura é em blocos ou prismática, de 
desenvolvimento forte, as unidades estruturais são prontamente 
perceptíveis na face do perfil, devido aos inúmeros desligamentos 
entre elas e evidenciada pelo alto relevo na exposição do 
horizonte, devido às arestas e vértices bem definidos nos blocos 
dos prismas; 
• Maciça: Condição de ausência de estrutura causada por 
aglutinação virtualmente total do material constitutivo do 
horizonte, que apresenta coerência difundida por inteiro em seu 
volume de sólidos, não gerando unidades estruturais 
discriminadas. O desbastamento ou “cinzelamento” da face de um 
horizonte maciço processa-se segundo fraturamentos ao acaso, 
produzindo fragmentos de conformações não específicas. 
 
 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
Ex: Demonstração de teste de pegajosidade 
 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/curiosidade19-2.jpg 
 
4.5 – CEROSIDADE: 
 Sob essa denominação, são designados os revestimentos e 
faceamentos de aspecto lustroso e brilho graxo que se podem apresentar em 
superfícies de unidades estruturais do solo. Sua ocorrência está relacionada a 
horizonte B ou C. É uma das características importantes na identificação de 
horizonte B textural (Bt). 
 A cerosidade é identificada da seguinte forma: 
• quanto ao desenvolvimento: fraca, moderada ou forte; 
• quanto a quantidade: pouca, comum e abundante; 
• quanto à distribuição: contínua, descontínua e fragmentária. 
 Assim, pode-se concluir que a cerosidade quando presente em um solo 
pode servir para indicar, junto a outros atributos, a riqueza relativa de um solo 
em nutrientes (estágio de intemperismo). 
 Importância da cerosidade: importante característica morfológica 
usada como critério diagnóstico para caracterizar o horizonte B textural 
(translocação de material coloidal de um horizonte de perda – A ou E – para o 
horizonte B textural). 
 
 
APOSTILAS DE PEDOLOGIA – PROF. FLAVIO ALMEIDA 
 
 
Exemplo: Observe bem o brilho apresentado pela superfície do torrão. 
 
Fonte: http://www.pedologiafacil.com.br/images/cerosidade 
4.6 BIBLIOGRAFIA: 
1. Lepsch, Igo F.; Formação e Conservação dos solos, oficina de textos, 
2002; 
2. Oliveira, João Bertoldo de.; Classes gerais de solos do Brasil: Guia 
auxiliar para seu reconhecimento;Funep; 1992.

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