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Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) Curso: Ciências Econômicas Disciplina: Economia do Setor Público Aula 5: 20/01/2017 Prof. Dr. Ricardo José dos Santos Na aula anterior... O ajuste fiscal de 1999 e seus desdobramentos “1999: o ano em que tivemos austeridade fiscal” – O acordo com o FMI As reformas estruturais Previdência LRF Resultado Fiscal A Política Fiscal do Governo Lula Bibliografia da aula GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. Finanças Públicas – Teoria e Prática no Brasil. Editora Campus, 2016. Cap.8 (p. 197-229) Objetivos da aula Apresentar as diretrizes de política fiscal adotadas ao longo do governo do PT entre os anos de 2003 e 2015. A situação da economia internacional Outros fatores: Liquidez internacional Baixas taxas de juros internacionais Alta do preço das commodities A situação da economia internacional Continua Continuação A tendência à queda da despesa nominal com juros – SELIC e Dívida/PIB declinantes Uma melhora inquestionável As reformas de 2003. Que reformas? Reforma da Previdência? Aumento no teto e taxação dos inativos Reforma Tributária? Prorrogação da DRU e da CPMF “Mercado” ignorou timidez das “reformas” em virtude da política fiscal e monetária adotada no primeiro governo Lula Retomada do compromisso eleitoral O Governo Lula e o Bolsa-Família Programa Fome Zero. Bolsa Família Bolsa-Escola + Auxílio-Gás + Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) = “Bolsa-Família” O Governo Lula e o Bolsa-Família Três méritos dos programas sociais nos governos de Lula em comparação a FHC: Aumentou muito o volume de recursos; Aperfeiçoou administrativamente os procedimentos; Demonstrou habilidade de explorar o tema com muito mais competência política. Classe A: Acima de R$ 15.300,00 Classe B: de R$ 7.650,00 até R$ 15.300,00 Classe C: de R$ 3.060,00 até R$ 7.650,00 Classe D: de R$ 1.020,00 até R$ 3.060,00 Classe E: Até R$ 1.020,00. A queda da dívida pública: combinando a política social com a política fiscal Explicações: Queda da Taxa de Juros Real Superávit Primário Apreciação da Taxa de Câmbio Real Crescimento do PIB Melhora no perfil da dívida Redução da dívida vinculada ao câmbio (NTN-D) Colocação de títulos pré-fixados de longo prazo (LTN e NTN-F) Redução da participação dos títulos vinculados à SELIC (LFT) Fatores importantes para explicar os avanços Liquidez internacional Crescimento da economia mundial Elevação do preço das commodities Taxas de juros externas baixas As Contas Públicas: rumo ao déficit zero? Mas quando? A expansão do gasto público A expansão do gasto público A expansão do gasto público A expansão do gasto público A expansão do gasto público A expansão do gasto público A piora da qualidade da gestão 1. Otimismo sistemático que caracterizou todos os orçamentos encaminhados ao Congresso depois de 2011. 2. Mudança da regra tradicional segundo a qual a meta fiscal valeria para o setor público como um todo. 3. Utilização do mecanismo de desconto da meta de superávit de determinados componentes do investimento. A piora da qualidade da gestão 4. Utilização de mecanismos pouco usuais de registros de receita e despesa, no que foi qualificado de “contabilidade criativa” ou “pedaladas fiscais” 5. Elevado volume de empréstimos concedidos ao BNDES, com prazos dilatados de pagamento e taxas de juros inferiores ao custo de captação do Tesouro. 6. A sucessão de problemas levou o governo a, pura e simplesmente, deixar de cumprir as metas fiscais. A deterioração fiscal de 2011/2014 • Contexto no início de 2011 • Crescimento acelerado da economia (em 2010) • Inflação acima da meta (em 2010) • Reação do governo • Aumento da SELIC (jan/jul): 10,75% a.a. para 12,5% a.a. • Ajuste no Orçamento Federal de 2011 (R$50 bi) • Resultado desaceleração da atividade econômica A deterioração fiscal de 2011/2014 • Na comparação de 2010 com 2014, as contas públicas mostraram: • Incremento do gasto público do governo central de 2,0% do PIB. • Piora do resultado primário de estados e municípios de 0,7% do PIB. • Deterioração primária total de 3,2% do PIB. 2015 nova guinada? Três elementos Troca da equipe econômica Compromisso de fazer superávit primário Ajuste fiscal: Adoção de uma política de realismo tarifário no campo da energia elétrica; Medidas tradicionais de contenção do gasto público; Redução das desonerações; Incremento da receita através de mecanismos tradicionais (CIDE, IPI); Medidas de ajuste estrutural (seguro desemprego e pensões). 2016... Atividade de Economia do Setor Público Grupos de 4 alunos Faça um balanço da política fiscal brasileira de 1994 a 2015. Nesse sentido, quais os principais acertos e erros cometidos pelos governos ao longo desse período? O que o governo federal deveria ter aprendido com os erros cometidos?
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