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PROCESSO DO TRABALHO II

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PROCESSO DO TRABALHO II
Sentença
Há algum momento em que as partes não conseguem resolver uma questão que é delas e precisará, necessariamente, da intervenção de uma terceira pessoa pra fazer isso. em casos raros, o Estado, independentemente da vontade das pessoas, vai começar o processo porque ele tem interesse de fazer isso. É o caso das ações penais públicas incondicionadas. A provocação do Estado, para que ele solucione um conflito de interesses, tem o nome de ação. A ação é o ato pelo qual se pede para que o Estado resolva um conflito de interesses.
O juiz é obrigado a resolver todos os conflitos a que ele são submetidos. Principio da indeclinabilidade da jurisdição. O juiz não pode deixar de julgar um processo, ou seja, sempre o juiz terá que dar uma prestação jurisdicional às partes. Depois que uma parte propõe a ação e a outra teve oportunidade de se defender, além da produção das provas, o juiz vai julgar aquele processo. E esse julgamento vai corresponder ao tipo de tutela que foi pretendida com a interposição da ação. 
Dispõe o § 1º do art. 162 do CPC, com a redação dada pela Lei n. 11.232/2005: “Sentença é o ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269 desta Lei”. 
Requisitos estruturais da sentença trabalhista:
 a) Relatório: o relatório é uma pequena síntese do processo, em que são mencionados o resumo do pedido e da contestação, bem como as principais passagens do processo. O art. 832 da CLT exige que o relatório contenha o nome das partes e o resumo do pedido e da defesa. Segundo a doutrina, a finalidade do relatório é a transparência do julgamento em que o Juiz mostra que leu integralmente o processo e está apto a prolatar a decisão.
b) Fundamentação: a fundamentação é a parte mais detalhada da sentença, pois é nesse momento que o Juiz do Trabalho apreciará os argumentos que embasam a causa de pedir, as razões pelas quais o reclamado resiste à pretensão do autor, valorará as provas existentes nos autos e fará a subsunção dos fatos provados ao Direito. Contudo, a fundamentação da sentença, segundo vem defendendo a doutrina moderna, deve ser clara, objetiva e concisa, a fim de que o cidadão que não tenha cultura jurídica a entenda, máxime no Processo do Trabalho, em que ainda persiste o jus postulandi. Além disso, os recursos têm por objeto impugnar a fundamentação da decisão e, por isso, o requisito da clareza é essencial.
 c) Dispositivo ou conclusão: diz o art. 832 da CLT que da sentença deve constar a conclusão. No mesmo sentido é o art. 458 do CPC: “São requisitos essenciais da sentença: (...) III — o dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem”.
 Além das verbas objeto da condenação, o dispositivo da sentença deve conter: a) parâmetros para liquidação das parcelas, bem como a modalidade de liquidação e a época própria de correção monetária; b) a responsabilidade pelos recolhimentos fiscais e previdenciários, especificando quais parcelas serão objeto de incidência das parcelas devidas ao INSS, conforme o § 3º do art. 832 da CLT; c) quando houver obrigações de fazer, ou não fazer, o prazo para cumprimento, bem como eventuais coerções pecuniárias (astreintes para cumprimento); d) custas que serão sempre 2% do valor da condenação (se procedente ou procedente em parte o pedido), se improcedente, sobre o valor atribuído à causa; e) o prazo para cumprimento. Como regra geral, a sentença deve ser cumprida no prazo de oito dias após o trânsito em julgado; f) por fim, o dispositivo deve fazer menção à intimação das partes. Se a decisão for proferida em audiência ou na forma da Súmula n. 197 do C. TST, as partes já sairão cientes na própria audiência ou na data agendada para a audiência de julgamento.
 
Logo, os tipos de sentença variam conforme o tipo de tutela pretendida:
Condenatória: quando a minha pretensão é a condenação do réu ao pagamento de verbas de naturezas trabalhistas que não foram pagas. 
 Constitutiva: posso requerer também uma reintegração do empregado. Todas as vezes que a sentença cria, modifica ou extingue uma relação jurídica, temos uma sentença constitutiva.
Declaratória: pessoa trabalhou dez anos em um supermercado sem registro e deseja entrar com uma ação para que consiga reconhecimento desse vínculo empregatício. Declaração da existência ou inexistência de uma relação jurídica, temos uma sentença declaratória. Se trabalhei em 1970 a 1980 e peço reconhecimento de vínculo, tenho uma ação declaratória. como o processo trabalhista é um conjunto de ações, é muito comum que uma única sentença seja, ao mesmo tempo, mais de uma coisa. Pode ser declaratória e mandamental, por exemplo. Peço reintegração e pagamento em horas extras, além de declaração de vínculo. Além desses três tipos, temos mais uma e chama-se mandamental.
Cautelares: todas as cautelares cabem no processo do trabalho. produção antecipada de provas (peço cautelar pra produzir a prova antecipadamente).
Executivas: aquelas proferidas na fase de execução do processo. A partir da sentença de liquidação, não se discute mais direito no processo. 
Sentença: as vezes a sentença pode colocar fim ao processo com ou sem julgamento de mérito. A sentença é o ato do juiz que resolve o processo, com ou sem julgamento de mérito. Existe uma terminologia que divide a sentença em sentenças definitivas e provisórias. Juiz se declara incompetente e remete a outra justiça: sentença terminativa, pois encerrou o processo e enviou a outra justiça. O processo vai continuar, ele não acaba.
- Provisória: terminativa só extingue a jurisdição e remete a outro juízo. Sentença terminativa não extingue o processo, mas sim a jurisdição daquele juiz. Eu entro com um processo em PA contra baronesa. Este fala que nunca trabalhei em PA e sim em Poços de Caldas. Juiz acolhe alegação de exceção e remete o processo a Poços de Caldas. Isso é uma sentença e não cabe recurso, pois é interlocutória. 
- Definitiva: termina o processo com ou sem julgamento do mérito.
A sentença que extingue o processo sem julgamento do mérito é uma sentença.
Pelo principio da indeclinabilidade o juiz tem a obrigação de resolver o processo e esta se dá através da sentença e faz com que se resolve um conflito de interesses. 
 O ajuizamento da ação trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição. O prazo conta-se do ajuizamento do ação. posso interromper a prescrição e começar a contar de novo, mas vou perdendo o tempo. A interrupção se dá do arquivamento. O FGTS tem a prescrição trintenária, desde que dentro dos 2 anos. Prescrição não corre contra menores. Enquanto sou menor não corre prescrição.
Prescrição intercorrente: é aquela no curso do processo. Ocorre quando o processo já está em andamento, mas as partes não fazem nada e ele fica parado. Depois de algum tempo o juiz extingue o processo com julgamento do mérito. NÃO SE APLICA AO PROCESSO DO TRABALHO.
Decadência: é a perda do direito. É muito mais séria que a prescrição. Esta é só a perda do direito de ação pelo decurso do prazo. A decadência implica na perda do próprio direito pela inércia do titular. Ex: prazo para interposição do MS. Passado o prazo se perde o direito de impetrar MS. 
TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Importância
Os recursos se destinam, na mesma relação jurídica processual, à anulação, nos casos em que a decisão contém um vício processual, a reforma, quando visa à alteração do mérito da decisão, ou integração ou aclaramento (aperfeiçoamento), quando a prestação jurisdicional não foi completa, ou está obscura ou contraditória. 
A doutrina costuma apontar como fundamentos dos recursos: a) aprimoramento das decisões judiciais; b) inconformismo da parte vencida e c) falibilidade humana.
Em termos de processo, não temos um CPT, mas sim algumas disposições de processo do trabalho dentro da CLT. Quando a CLT for omissa e não houver incompatibilidade com o PT, podemos nos utilizar do CPC e demais leis, ou seja, do processo comum. Por isso utilizamos várias normas do CPC no PT. Esta é uma JustiçaEspecializada. Tudo que não é competência das especializadas é, por exclusão, competência da Justiça Comum. 
O exercício do recurso decorre do direito de ação. Eu vou poder recorrer para ter o direito de ter certeza da correção do julgamento. No primeiro grau, o juiz está mais próximo dos fatos; já no segundo grau ele está mais próximo do direito, se preocupando mais com este. Por isso, a conjugação disso – juiz mais próximo do fato e juiz mais próximo do direito – faz com que o julgamento seja, na sua essência, justo. Essa é a lógica do sistema. O Estado deve oferecer às partes a possibilidade de se ter um julgamento justo. Sob tal perspectiva, temos que obedecer o principio da unirecorribilidade.
O princípio da singularidade ou unirrecorribilidade consiste em ser cabível somente um recurso para cada decisão. Desse modo, cada decisão comporta apenas um recurso específico.
Por exceção, no Processo do Trabalho, algumas decisões podem comportar mais de um recurso: como a do despacho que contém manifesto equívoco no juízo de inadmissibilidade do recurso. Esse despacho, como trancou o recurso, pode ser objeto de Agravo de Instrumento (art. 897, b, da CLT), mas também pode ser atacado pelos Embargos de Declaração (art. 897-A, da CLT)
Para uma única decisão, cabe apenas um único recurso. Por isso a CF assegura as partes o duplo grau de jurisdição (principio implícito). Impede a existência de recursos protelatórios. Eu só tenho um recurso para ser utilizado para pedir a reforma de cada sentença. A apelação é um recurso ordinário, do mesmo modo do recurso ordinário da CLT.
Depois que um tribunal, hierarquicamente superior àquele que proferiu a decisão reapreciar essa matéria, não tenho direito de recorrer. 
A ideia do PT é que essa facilidade procedimental que existiu até a sentença, continue no recurso.
Súmula n. 214 do C. TST, in verbis:
 “DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE — Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT”
Desistência: ela pode ser expressa ou tácita. É expressa quando entro com recurso e protocolo petição desistindo dele. tácita quando a vontade de recorrer quando pratico algum ato incompatível com a vontade de recorrer. Ex: protocolo acordo. 
A desistência do recurso é diferente da resistência da ação. No processo civil posso desistir da ação até a citação e se já houver ocorrido só posso desistir com a desistência do réu. 
Não vou concordar com a desistência todas as vezes que eu tenha chance de ganhar. A renuncia ao direito que vai causar a extinção do processo com julgamento do mérito. A desistência é extinção sem julgamento do mérito e a renuncia é com extinção do mérito. 
Posso renunciar ao direito em que se funda a ação, mas quando renuncio o juiz extingue com julgamento do mérito e não posso ingressar com outra ação. 
Efeitos
Quando se fala em recurso, fala-se em dois efeitos: suspensivo e devolutivo
- Devolutivo: faz com que se devolva a matéria ao Tribunal Hierarquicamente superior ao que julgou (próprio). É impróprio quando quem vai apreciar o recurso é o mesmo órgão que proferiu a sentença. 
- Suspensivo: recurso recebido e paralisa os efeitos da sentença quando há recurso e está fica congelada até julgamento do recurso. No processo do trabalho ele não existe. Aqui todo recurso é recebido apenas no efeito devolutivo. 
Pressupostos recursais
Objetivos 
- Tempestividade
- Adequação
- Custas
- Preparo
Subjetivos
- Legitimidade
- Sucumbência
O recurso vai levar o processo a um tribunal hierarquicamente superior ao primeiro, em regra. Quem julga um recurso é um tribunal hierarquicamente superior ao primeiro e é apreciado por um colegiado de juízes. O juiz de primeiro grau está mais próximo dos fatos e no tribunal mais próximo do direito. 
Quando recorro eu exercito um direito (e não obrigação). Mas para recorrer precisa preencher alguns requisitos. Quando for réu na ação o Estado, o juiz imediatamente após a prolação da sentença manda o processo ao Tribunal para o reexame necessário. 
Pressupostos recursais são os elementos que precisam ser preenchidos para que ele possa ser conhecido. O recurso é conhecido quando preenche os requisitos ou pressupostos objetivos e subjetivos. Recurso provido é o que a parte ganha e improvido o que a parte perde. O conhecimento é o preenchimento dos requisitos para que o recurso possa ser julgado. 
Objetivos – são aqueles que tem a ver com o próprio recurso.
Tempestividade: 
Adequação:
Custas:
Preparo:
Subjetivos – tem a ver com a pessoa que recorre.
Legitimidade: as partes podem recorrer no processo. Terceiro interessado e o MP. Terceiro interessado é aquele que pode ser, de alguma maneira, prejudicado pela decisão. O perito pode recorrer, mas ele vai recorrer do valor dos honorários. O MP atua em todos os processos trabalhistas que tem recurso. Quando ele recorre é diferente do parecer no processo. O MP também pode recorrer quando estiver representando alguém. 
As partes que figuraram no processo — reclamante, reclamado, litisconsortes, assistentes, denunciados à lide, chamados à lide, opoentes — podem recorrer, pois figuraram no processo na fase de conhecimento.
O Ministério Público do Trabalho tem legitimidade para recorrer como parte ou como fiscal da lei (custos legis) desde que tenha intervindo no processo na fase de conhecimento.
Pode também recorrer o terceiro, ou seja, aquele que não participou do processo na fase anterior ao recurso, mas que tem interesse jurídico, pois pode sofrer os efeitos e ser prejudicado pela decisão
Sucumbência: só pode recorrer quem perde o processo – no todo ou em parte. Eu ganho o processo: não posso recorrer. Pessoa alega na contestação que não era parte. A sentença rejeita tal preliminar e julga a ação improcedente. Quando o juiz não acolhe uma preliminar de ilegitimidade de parte, mas julga improcedente e o réu ganha a ação, mesmo assim ele pode recorrer, pois ele não teve sua ilegitimidade de parte apreciada e ele tem interesse em provar que não é parte legítima, mesmo tendo sido a ação improcedente ao autor. 
Discute-se na doutrina se a parte que foi beneficiada pela extinção do processo sem resolução de mérito tem interesse recursal para interpor recurso. A questão é complexa, pois tecnicamente não houve sucumbência, ou, se houve, ela não está demonstrada facilmente.
 A parte tem direito de obter do Judiciário pronunciamento sobre todas as questões que postulou. Desse modo, mesmo a parte beneficiada pela extinção do processo sem resolução de mérito poderá recorrer para buscar uma decisão de improcedência da pretensão do autor.
 Estão corretos aqueles que pensam que a parte tem interesse processual ao recorrer para buscar um pronunciamento de mérito, pois, em caso de extinção do processo sem resolução de mérito, a pretensão poderá ser renovada em outro processo, tendo a parte ora beneficiada pela extinção de responder a outro processo. Todavia, a possibilidade de recurso nessa situação atende aos princípios da efetividade e economia processual, pacificando o conflito, evitando que o litígio se perpetue.
INSS: lei 10035 transformou a sentença trabalhista em um titulo executivo judicial trabalhista e previdenciário. A parte de tal lei, o titulo judicial trabalhista transformou-se em dois. A sentença trabalhista já contém o cálculo das contribuições devidas a previdência. Isso é executado na própria justiça do trabalho. cada vara do trabalho passou a ser superavitária, ou seja, a justiça do trabalho arrecada à Previdência Social mais doque esta arrecada para ela. Quando o juiz não fixa as parcelas previdenciárias do modo que o INSS acha que deve, ele pode recorrer. 
Objetivos – são aqueles que tem a ver com o próprio recurso.
Tempestividade: o recurso deve ser interposto dentro do prazo que a lei estabelece para tanto. Prazo legal peremptório. 8 dias (contestar e contrarrazoar). Prazos uniformes. Embargos de declaração: 5 dias. 
Contagem: se primeiro dia do prazo cai em feriado prorroga-se para primeiro dia útil subsequente. Se ultimo dia útil cai em feriado ou sábado, prorroga-se para o primeiro dia útil subsequente. Se estão no meio do prazo, contados normalmente. Recesso forense: período que ninguém trabalha mas também não é férias. Se o ultimo dia do prazo cair no recesso, prazo se prorroga para primeiro dia útil subsequente. Se for intimado do recurso no primeiro dia do recesso, o prazo conta?
R: Divergência! Considerar que tudo que receber antes do recesso protocolar no primeiro dia depois do recesso. 
Adequação: para um recurso ser conhecido, ele precisa preencher os pressupostos recursais subjetivos e objetivos. Se apenas um deles não for preenchido, recurso não é conhecido. Adequação significa que – para cada tipo de decisão – existe um recurso adequado para ser interposto. Principio da fungibilidade é a possibilidade do juiz preencher um recurso por outro. Não se aplica quando for erro grosseiro e má fé. 
Custas: na maioria das vezes o autor é beneficiado pela justiça gratuita. As custas devem ser pagas na guia GRU. O valor das custas é sempre 2%, ou do valor da condenação ou do valor da causa, a depender do caso.
Autor paga as custas no valor da causa: nos casos de improcedência, desistência, renuncia e extinção do processo sem julgamento do mérito.
O réu paga as custas nos outros casos: procedência total ou parcial quem paga as custas é o réu. o réu só não paga em caso de improcedência do pedido do autor. 
No dispositivo o juiz fixa as naturezas das parcelas e fixa as custas relativas. Quando o juiz sentencia – procedente ou procedência parcial – ele coloca as custas pelo réu calculadas pelo autor – ora atribuída a condenação – no valor X.
Na hora de arbitrar o valor para condenação, o juiz vai estimar um valor. Qual será o valor aproximado da execução desse processo? E ele coloca esse valor como arbitrado à condenação. Valor que ele estima e será o da execução do processo. Quando o juiz arbitra um valor para a sentença na condenação, nesta ele já estará pensando na execução do processo. Custas, sempre que houver condenação parcial ou total, custas são calculadas sobre esse valor.
Custas são pagas em guias GRU, a não ser por ação de repetição de indébito. 
Preparo: depósito recursal. GRTCF. É depósito porque é um depósito feito para um recurso que é feito em guia GFIP. Feito na conta vinculada do empregado no FGTS. Não é uma taxa recursal igual existe no cível, mas sim depósito que posso pegar de volta por alvará. Princípio da gratuidade processual – o empregado não faz depósito recursal. Quem faz depósito recursal é o empregador. 
A partir do depósito recursal não preciso pagar mais em nenhum recurso. 
RECURSOS EM ESPÉCIE
Embargos de declaração
Conceito
 Natureza jurídica
Cabimento (897-A e 535 CPC)
Efeitos
Prequestionamento
Embargos protelatórios
Embargos dos embargos
Os embargos de declaração estão dentro do CPC no capítulo destinado aos recursos. Quer parecer que para o CPC que os embargos são uma modalidade de recurso, Paulo não acha que é recurso pois ele não tem o efeito devolutivo, pois a apreciação é feita pelo mesmo juiz que proferiu a sentença. No processo do trabalho não se aplica o principio da identidade física, menos nos embargos de declaração. Para os efeitos dos embargos, o juiz que proferiu a sentença é o mesmo que proferiu os embargos. Os embargos de declaração é uma modalidade de recurso que serve para correção da sentença. Seu principal efeito não é modificá-la, mas sim corrigi-la. As hipóteses de cabimento estão no CPC e CLT.
Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de cinco dias, devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequente a sua apresentação, registrada na certidão, admitido efeito modificativo da decisão nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso” (ver art. 535 do CPC).
Natureza jurídica: para a maioria é recurso e para outros não é recurso. Quem entende que é recurso é por causa do efeito modificativo. Outros entendem que não é recurso porque é julgado pelo mesmo juiz que proferiu a sentença.
Cabimento:
Omissão
Obscuridade
Contradição 
Se o juiz esqueceu de apreciar o pedido a sentença é omissa. Peço pagamento de adicional e na sentença o juiz não disse nada a respeito. Essa sentença é omissa. 
O prazo para os embargos de declaração é de 5 dias, diferente de todos recursos que tem o prazo de 8 dias. 
Efeito – quando alguém interpõe embargo o prazo recursal fica interrompido. Prazo suspenso recomeça a contar de onde parou. A sentença é omissa quando deixa de apreciar algum ponto do pedido. 
Efeito modificativo – é o efeito de modificar a sentença. Por isso que muitos o tratam como recurso. Pois se o juiz aprecia pode modificar a sentença. também posso utilizar no caso de obscuridade. Tal hipótese é a mais difícil. Pode embargar quando se lê a sentença e não entende = isso é obscuridade. 
A sentença é contraditória quando tem pedidos contraditórios entre si. Ex: empregado cometeu falta grave e a empresa fez bem a demitir. Por outro lado diz que a empresa deve pagar aviso prévio. Sentença nesse caso é contraditória. 
Embargos são uma forma de corrigir vicio ou defeito pequeno na sentença. prazo de 5 dias e quem os julga, no PT, é o mesmo juiz que proferiu a sentença. 
Se a sentença dos embargos não foi clara, cabe embargos da sentença dos embargos, quantas vezes for necessário para resolver a questão. 
Quando sou intimado de uma sentença, a partir do primeiro dia útil subsequente começa o prazo para eu recorrer. é muito comum os advogados ajuizarem embargos protelatórios.
O prazo não interrompe pros dois.
Quando juiz profere com efeito modificativo ele intima a parte contrária. Somente nesse caso o prazo recursal é interrompido para os dois. O fato do prazo estar interrompido não significa que eu não possa protocolar os recursos. A decisão dos embargos de declaração, quando sentença proferida por juiz substituto, pode demorar muito. 
DICA: quando for embargar na prática alegar obscuridade, pois é mais difícil de ver. 
Quando houver interposição de caráter meramente protelatório o juiz pode multar. 
O art. 897-A fala que é possível interpor embargos para prequestionamento. 
Prequestionamento: prequestionar é perguntar – indagar sobre. Querer uma manifestação expressa do órgão jurisdicional porque tenho a intenção de preparar um outro recurso para frente. Para que eu possa me utilizar de um recurso de revista, eu tenho que ter a matéria discutida num grau inferior para que ela possa ser discutida no grau superior. Faço isso porque pode haver supressão de instância. 
O prequestionamento significa o pedido de uma manifestação expressa do juiz sob determinado ponto. 
Súmula 297, admitindo a oposição de embargos de declaração para tal finalidade. Com efeito, dispõe a referida Súmula:
 PREQUESTIONAMENTO. OPORTUNIDADE. CONFIGURAÇÃO. I — Diz-se prequestionada a matéria ou questão quando na decisão impugnada haja sido adotada, explicitamente, tese a respeito; II — Incumbe à parte interessada, desde que a matéria haja sido invocada no recurso principal, opor embargos declaratórios objetivando o pronunciamento sobre o tema, sob pena de preclusão; III — Considera-se prequestionada a questão jurídica invocada no recurso principal sobre a qual se omite o Tribunal de pronunciar tese, não obstante opostos embargos de declaração.
Interpor embargos para prequesitonar não é requisito recursal, mas somente quando o acórdão não se manifestaexpressamente sobre um determinado ponto. 
Cabem ED dos ED. 
A ausência de interposição dos ED pode causar um prejuízo enorme. Sentença não consta o valor das custas: é erro material e juiz pode corrigir de oficio. Mas é possível fazer via embargos. 
Recurso ordinário
Ele está previsto no art. 895 CLT e é o recurso amplo no processo do trabalho, equivalente à apelação no cível. É utilizado para recorrer de sentenças que começam nas varas do trabalho (desencadeia o efeito devolutivo). Na organização judiciária brasileira temos a característica do julgamento de primeiro grau ser feito por um juiz singular e do segundo grau feito por juízo colegiado. Também cabe recurso ordinário dos processos que começam no Tribunal.
Recurso ordinário é o recurso amplo de caráter geral utilizado para reforma da sentença proferida em ação trabalhista. É a medida recursal cabível em face da sentença de primeiro grau, proferida pela Vara do Trabalho, seja de mérito, ou não. Quando a sentença é de mérito, diz a doutrina que ela é definitiva, e quando não aprecia o mérito, recebe a denominação terminativa” (ver o art. 895 da CLT, com a redação dada pela Lei n. 11.925/2009).
 O termo “decisões” mencionado no referido dispositivo legal deve ser lido como sentença, ou acórdão. O recurso ordinário é cabível para anular ou reformar a sentença proferida pelo Juiz do Trabalho, seja a decisão terminativa (art. 267 do CPC) ou definitiva (art. 269 do CPC), seja a decisão declaratória, constitutiva ou de improcedência.
 O recurso ordinário também é cabível para o TST em face dos acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do Trabalho em acórdãos de natureza definitiva ou terminativa, proferidos em processos individuais ou coletivos de sua competência originária (art. 895, II, da CLT). Diferentemente do cível, no trabalhista várias matérias são discutidas no mesmo processo. Logo, só haverá efeito devolutivo para aquelas matérias que forem objeto do recurso ordinário. O recurso é dirigido ao juiz que julgou o processo e as razões ao presidente do tribunal. Preparo no processo do trabalho é o mesmo que depósito recursal e não tem nada a ver com custas. Custas são custas e preparo é preparo. 
Nesse momento podemos arguir nulidade no processo por alguma interlocutória que ficou lá traz. Tudo que não pude recorrer por causa da irrecorribilidade das interlocutórias eu poderei questionar aqui. É o momento que aproveito para recorrer de tudo no processo. A partir disso cessa a parte ordinária do processo. Recurso geral no PT é só o ordinário. 
Quando os três tiverem votado no processo, este está em ordem para ser colocado em pauta de julgamento. 
Cabe recurso ordinário para instância superior
Decisões definitivas ou terminativas das varas e juízos, no prazo de 8 dias;
Das decisões definitivas ou terminativas dos TRTs, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
Quando fala das varas está se falando das varas do trabalho; juízos se refere a juízes cíveis investidos da jurisdição trabalhista. Decisão definitiva é aquela que Poe fim ao processo, com ou sem julgamento do mérito. Juiz quando dá sentença não acaba o processo, entender que a sentença é o ato do juiz que julga o processo, analisando ou não o mérito.
Decisão terminativa é uma decisão que não resolve o processo, mas sim extingue a jurisdição. Caso de competência material. juiz do trabalho que julga divorcio: competência material que manda o processo à justiça comum: DESSA CABE RECURSO ORDINÁRIO.
O recurso desencadeia o efeito devolutivo. Quando a parte recorre, a matéria devolvida ao tribunal vai ser apenas naquelas matérias que forem objeto do recurso. 
O efeito devolutivo próprio só vai devolver para o tribunal competência para apreciar as matérias que forem objeto do recurso. Esse efeito faz com que o tribunal tenha competência para apreciar só as matérias que forem objeto do recurso.
As vezes uma matéria é discutida no processo e depois acaba não constando na sentença. empresa manda empregado embora porque ele praticou ato de improbidade. No CPC atual, o juiz não é obrigado a se manifestar sobre todos os pontos alegados na defesa. No NCPC ele precisa se manifestar sobre todos os pontos.
Autor alega que empregado praticou improbidade e embriaguez. Juiz fala apenas sobre o a improbidade. Tribunal pode apreciar todas as questões, por causa do efeito devolutivo. Demissão por justa causa foi apreciada, mas teve dois fundamentos e juiz só aprecia um. Tribunal pode se manifestar sobre os dois. ISSO É O EFEITO DEVOLUTIVO PRÓPRIO. Não existe efeito suspensivo no PT, em regra.
Faz um pedido com base em 3 fundamentos. Ele não precisa se manifestar sobre todos os pontos alegados na inicial e na contestação. 
Faço uma petição endereçada para o juiz que julgou o processo apresentando o recurso. Razoes recursais são endereçadas para o Presidente do Tribunal. Direcionadas para ele pois o recurso será distribuído para um dos desembargadores daquele tribunal, mas eu não sei para qual. Logo, minhas razoes recursais vão ser endereçadas para ele. Aqui também é o momento de recorrer das decisões interlocutórias em preliminares de recurso ordinário. Pericia indeferida e testemunha indeferida; carta precatória remetida que não foi; tudo isso é interlocutória e não tem recurso no PT. Não tem recurso até agora, mas aqui é a hora de recorrer.
Vou abrir um tópico e pedir a nulidade da sentença, pois se algumas daquelas forem acolhidas, vai anular todo o processo daqui para traz, ou seja, até ela e deverá ser feita tal pericia ou ouvida tal testemunha e o juiz deverá proferir nova sentença.
Logo, todas interlocutórias que ficaram para traz podem ser objeto em preliminar de recurso ordinário, pois o acolhimento dessa matéria leva à nulidade da matéria. 
Passada tal fase, vamos apontar a matéria objeto de tal discordância. Pedir, ao final, o provimento do recurso.
Recurso é conhecido quando estão preenchidos os pressupostos de admissibilidade recursal objetivos e subjetivos. É feita 5 vezes: juiz da vara, relator, revisor, terceiro juiz e MP. Preenchidos, o recurso é conhecido.
Contrarrazoes é uma peça que defende a manutenção da sentença naqueles pontos que foram objeto de RO. Mais do que elogiar a sentença, posso trazer argumentos para o desembargador mantê-la. Ex: dou subsídio para o desembargador não dar provimento ao RO. No final dela, vou pedir que seja negado provimento ao R.O. 
No PT não existe previsão, mas é possível a interposição de recurso adesivo. O autor no PT não paga deposito e normalmente não paga custas. Mas se vou recorrer adesivamente devo pagar custas e depósito. 
Litisconsórcio. Um recorre e paga depósito. e o outro?
Em principio, se um faz o deposito aproveita para os demais réus. Exceto, se uma delas pedir exclusão da lide por ilegitimidade passiva de parte. Pois quando peço exclusão da lide preciso pensar na hipótese desse pedido ser aceito e sou excluído do processo. Ideia do DP é garantir execução e então não posso ir embora e levá-lo. Logo os outros não podem aproveitar disso.
Quando uma das partes pedem exclusão da lide ELA DEVE FAZER O DEPÓSITO OBRIGATORIAMENTE.
REVISÃO
Sentença
Relatório, fundamentação e dispositivo é a estrutura.
Espécies: Condenatória, declaratória, constitutiva, etc.
importÂncia: ato do juiz que resolve o processo.
Corresponde a um raciocínio que vale ao silogismo: premissa maior relatório – menor a fundamentação – e a conclusão é o dispositivo.
No relatório o juiz vai um resumo dos pontos mais importantes; fundamentação aprecia cada um dos pedidos e dá as razoes do decidir (condena ou não explicando o porquê); dispositivo é a parte que transita em julgado formal e materialmente. Também aqui são fixadas as custas e estabelecido valor da condenação.
ED: discussão sobre natureza jurídica de recurso; os que acham que tem é porque está dentro do capitulo do CPC que fala de recurso; por os que acham que não tem é pq os embargos sãojulgados pela mesma pessoa que proferiu a decisão (não tem necessária apreciação por um tribunal hierarquicamente superior). O que precisa entender é que tem gente que acha que é e gente que acha que não é.
Interposição é possível em 3 hipóteses: obscuridade, omissão e contradição. Existe uma quarta hipótese que é o prequestionamento.
Obscuridade: ininteligível no todo ou em parte. Vou interpor ED por obscuridade.
Contradição: quando houver flagrante contradição entre os pontos objetos da sentença ou acórdão. Acolhe alegação de falta grave, entende correta a demissão e condena a empresa ao pagamento de aviso prévio.
Omissão: quando juiz deixa de se manifestar sobre um ou mais pedidos (inicial ou contestação). Em tais hipóteses cabe ED.
Prequestionamento: vou interpor ED para prequestionamento quando eu pretender realizar um recurso para um tribunal superior e necessitar por isso da manifestação expressa daquele tribunal a respeito de uma determinada matéria, pois se ele não se manifestar não posso recorrer (Supressão de instância).
Assim, preciso que o Tribunal se manifeste expressamente para levar a questão ao Tribunal de cima. Teoricamente só seria possível nos tribunais, mas há prequestionamento em primeiro grau. O QUE PRECISA É DA MANIFESTAÇÃO: juiz diz que não tem o que prequestionar já está prequestionado. Prequestionar é pedir manifestação expressa sobre determinado ponto (levantar hipótese). Tribunal precisa manifestar expressamente sobre determinado ponto que entendo relevante.
Interposição: interrompe prazo recursal. De forma que o prazo para o recurso começa a contar de novo do zero quando eu for intimado da decisão dos embargos. Prazo só interrompe para duas partes em efeitos modificativos. 
Cabem ED de ED. todas as vezes que houver decisão omissa, contraditória ou obscura. 
Pressupostos recursais
Objetivos: 
tempestividade (8 dias), 
- Custas: 2% guia GRU 2% sobre valor da condenação quando houver; valor da causa quando não houver condenação.
- Preparo: depósito recursal. Valor atribuído à condenação na sentença é a base para o depósito recursal. Na sentença o juiz arbitra valor para condenação. Faço tal deposito com base nesse valor arbitrado. Feito em guia GFIP na conta vinculada do empregado. Tem um teto que é a tabela do TST anualmente. Se o valor atribuído a condenação for superior ao teto, deposito o teto. Valor inferior ao teto deposito valor. Condenação em 5 mil deposito 5 mil de custas. Valor da condenação 15 mil deposito 8700 que é o teto.
Importante: esse depósito tem que ser protocolado junto com o recurso. Protocolar recurso, pagamento das custas e depósito.
Quem faz depósito recursal é o empregador. Empregado não faz depósito recursal. O empregado que quer recorrer ordinariamente não precisa fazer deposito recursal e as vezes nem custas, pois é beneficiário da assistência judiciária gratuita. Cuidado: QUANDO HOUVER NO POLO PASSIVO MAIS DE UM RÉU, O DEPÓSITO RECURSAL FEITO POR UM APROVEITA AOS DEMAIS, SALVO SE UM DELES PEDIU EXCLUSAO DA LIDE. 
RECURSO ADESIVO: sentença procedente em parte. Empresa não ia recorrer mas empregado recorreu. Empresa vendo que empregado recorreu resolve recorrer adesivamente. Quando vai recorrer adesivamente deve fazer depósito recursal. Mesmo que vá recorrer adesivamente precisa pagar depósito e custas.
Quando sentença é procedente em parte as custas são sempre pelo réu. a única hipótese que autor paga as custas é na hipótese em que a sentença for improcedente. Fora carência, litispendência, desistência, etc. 
- Adequação (usar recurso adequado para aquele momento processual – fungibilidade recursal – só pode ser admitido caso não haja erro grosseiro ou má fé – juiz recebe recurso como se fosse outro. Parte tem que recorrer ordinariamente. Mas apresenta RR. Juiz pode receber RR como se ordinário fosse. Só não pode ser houver erro grosseiro ou má fé (utilizo recurso de prazo maior quando seria prazo menor – entro com ED para sanar omissão e entro com RR. Juiz não pode receber).
Subjetivos:
- Legitimidade: parte no processo, MP, terceiro interessado, perito (honorários), INSS (Recolhimentos previdenciários).
- Sucumbência: estado de prejuízo que a parte se coloca em relação à sentença que foi proferida. Se perdi algo que pretendia no processo – no todo ou em parte – sou sucumbente. Isso envolve perder o pedido ou pretensão que formulei no curso do processo. Ex: sentença improcedente que não analisou ilegitimidade de parte. Preliminar que aleguei foi rejeitada. Ainda assim tenho sucumbência para recorrer. 
Recurso Ordinário: 895 CLT. Recurso amplo correspondente ao recurso de apelação. Tudo pode ser alegado, é o recurso que desencadencia o efeito devolutivo levando o processo da vara ao TRT. Excepcionalmente pode levar ao TST.
Posso recorrer de tudo que perdi apenas – no todo ou em parte. 
Recurso adesivo: art. 500 CPC, aplicável ao PT o prazo é de 8 dias. Uso RE quando eu não pretendia interpor recurso de uma sentença. mas a outra parte recorreu eu também resolvo recorrer e vou fazê-lo no prazo das contrarrazões (8 dias). Prazo das contrarrazões conta da intimação da existência do recurso.
Não é possível a reforma in pejus. 
 
RECURSO DE REVISTA
Art. 896 CLT
É um recurso complicado, complexo, etc. 
O que a Constituição assegura é o duplo grau de jurisdição. Ela não assegura o triplo grau de jurisdição. O processo que começa na vara termina no TRT. O prosseguimento desse processo é exceção, por isso o RR chamava-se recurso extraordinário. Só se discute, em RR, matéria de direito.
Não discuto matéria de fato no Recurso de Revista. A função principal do TST é a de uniformização de jurisprudência. 
Pega situações de direito que estão sendo julgadas por Tribunais diferentes e uniformizar. 
Mauro Schiavi: “Pode-se conceituar o recurso de revista como sendo: “recurso de natureza extraordinária, cabível em face de acórdãos proferidos pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissídios individuais, tendo por objetivo uniformizar a interpretação das legislações estadual, federal e constitucional (tanto de direito material como processual) no âmbito da competência da Justiça do Trabalho, bem como resguardar a aplicabilidade de tais instrumentos normativos”.
 São 3 hipóteses de cabimento de recurso de revista. Além dos pressupostos objetivos e subjetivos, eu tenho que preencher também tais requisitos. Eu só posso interpor RR depois do acórdão. Tenho que passar pelo TRT para ir ao TST. E passar no TST para chegar ao STF. Quando vou interpor RR as razoes são dirigidas ao presidente do TST e a apelação dirigida ao TRT. Se tais pressupostos não houverem sido preenchidos, o presidente do Tribunal vai dar um despacho denegatório de segmento de RR. De tal despacho cabe AGRAVO. 
O prequestionamento não é pressuposto recursal de tal recurso. Todas as vezes que o Juiz denegar segmento ao recurso vai caber agravo de instrumento. Devo preencher tal requisitos para poder interpor RR.
Não cabe RR pro TST de decisão de dissídio coletivo. Pois o dissídio coletivo já começa no tribunal. O recurso não é o de revista, mas sim o ordinário. 
Tais hipóteses são chamadas de pressupostos recursais específicos do recurso de revista. Cabe RR para turma do STST das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos TRTs, quando:
Derem ao mesmo dispositivo de lei federal interpretação diversa que lhe houver dado outro TRT, no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dissídios Individuais do TST
Contrariarem súmula de jurisprudência uniforme dessa Corte 
Contrariarem sumula vinculante do STF
Derem ao mesmo dispositivo de lei estadual, convenção coletiva de trabalho, acordo coletivo, sentença normativa ou regulamento empresarial de observância obrigatório em área territorial que exceda jurisdição do TRT prolator da decisão recorrida, interpretação divergente, na forma da alínea a;
Proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal da Constituição Federal.Dois tribunais regionais interpretam dispositivos de lei federal de maneira diferente da que lhe houver dado outro TRT. Um TRT da uma interpretação X e outro TRT dá uma interpretação pro mesmo artigo Y. Aqui cabe RR
TRTMG x TRTSP = RR
Interpretação diversa da que lhe houver dado Seção de Dissídios individuais do TST: 
Acórdão de TRT e uma decisão da Seção de Dissídios Individuais do TST. Cabe RR quando houver decisão de TRT divergente com um julgamento da SDI. 
TRTMG X SDITST = RR.
Contrariar súmula TST
Decisão do meu processo contrariar súmula do TST. 
Contrariar súmula vinculante
Não chego ao Supremo sem passar pelo TST.
Quando TRT profere acórdão violando texto de súmula vinculante. 
Derem ao mesmo dispositivo de:
lei estadual
convenção coletiva de trabalho
 acordo coletivo
 sentença normativa
 regulamento empresarial
Dois TRTs do mesmo Estado podem interpretar lei estadual de forma diferente. Interpretação divergente entre TRTSP e TRT Campinas. 
Interpretação divergente do mesmo dispositivo de lei estadual e sumula TST
Interpretação divergente do mesmo dispositivo e seção de dissídios do TST.
O regulamento de empresa deve ultrapassar a competência de um TRT. Ex: coca-cola. Empresa tem regulamento que abrange mais de um TRT. 
Quando dois tribunais ou um tribunal e SDI TST ou tribunal ou Súmula TST ou decisão de tribunal ou sumula vinculante STF.
Quando dois tribunais ou um tribunal e SDI TST derem ao mesmo dispositivo de um acordo coletivo, convenção coletiva ou de um regulamento de empresa ou sentença normativa interpretação diversa, cabe RR. Entretanto, tais casos devem valer em mais de um estado. 
Pressupostos recursais para o RR: é um recurso extraordinário e dificilmente seria recebido pelo TRT se não fosse demonstrada a violação ou enquadramento em uma das hipóteses do 896.
A regra é que vai caber RR todas as vezes que tiver uma decisão contraditória entre tribunais diferentes; todas vezes que houver decisão que viole texto de súmula ou OJ ou SV; interpretação divergente de lei estadual, convenção coletiva, regulamento de empresa, etc. Logo, todo sentido do RR é de estabelecer impossibilidade de decisões contraditórias, tendo por objetivo a uniformização de jurisprudência. Não se discute, no RR, matéria de fato, mas só de direito. É extraordinário pois não vai caber em todos os casos.
Proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal À Constituição Federal.
No direito do trabalho a competência privativa para legislar é da união, todas leis trabalhistas são federais. 
Violação literal: se um juiz ou tribunal não aplica uma lei federal, ele a descumpre. Mas a decisão não é proferida com violação literal da lei federal. A violação literal seria como se fosse julgar contrariamente a ela. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA.
Se eu violo literalmente a constituição, por exemplo de desobedecer a coisa julgada, vai caber RR. 
Para que o RR seja recebido precisa, na petição de apresentação do recurso, informar por qual das alíneas está o interpondo. Ou seja, o porquê de seu cabimento àquela alternativa. 
§ 1º O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. 
Interponho perante o Presidente do TRT. Nas razoes devem ir o enquadramento nas alíneas do 896, custas e depósito recursal. Petição de apresentação e de razão. 
Se pago as custas no RO não precisa pagar. Ex: perdi no primeiro grau e recorri ordinariamente. Como já paguei as custas no RO, não preciso pagar mais. 
Sou réu e recorro ordinariamente. Quando recorri paguei custas. Poderia haver custas no RR, pois quando a sentença é procedente em parte, o recurso do autor é provido e a condenação aumenta e pode aumentar valor das custas. E aí precisa complementá-las. 
Resumo: Réu – perdi no todo ou em parte e recorri. Para RO precisa pagar custas para sua interposição. Chegou no tribunal houve acréscimo da condenação. Esta que era de 20 foi para 30. 
Para recorrer de RR preciso complementar. 
Sentença improcedente: autor recorre. Quando chego no tribunal seu recurso é provido. De improcedente à procedente ou procedente em parte. No acórdão desembargador vai colocar as custas calculadas sobre valor da condenação. Se reclamada quiser recorrer de revista, tem que pagar custas e depósito recursal. 
O valor do deposito recursal do RR é o dobro do RO. Muitas vezes o RR é considerado deserto porque as partes não observam se houve mudança no valor das custas ou depósito recursal. 
A comprovação do pagamento das custas e do RR deve ser feito junto com o protocolo do recurso (para o Paulo, pois para o TST pode recorrer depois).
§1º - A. Sob pena de não conhecimento, é ônus da parte:
I – indicar o trecho da decisão recorrida que consubstancia o prequestionamento da controvérsia objeto do RR;
II – indicar, de forma explicita e fundamentada, contrariedade a dispositivo de lei, súmula ou orientação jurisprudencial do TST que conflite com a decisão regional;
III – expor as razoes do pedido da reforma, impugnando todos os fundamentos jurídicos da decisão recorrida, inclusive mediante demonstração analítica de cada dispositivo de lei, da CF, de súmula ou OJ cuja contrariedade aponte.
Se ele perceber que não estão presentes os pressupostos objetivos e subjetivos, o presidente do Tribunal dará um despacho denegatório de recurso de revista. Do despacho denegatório de segmento de RR cabe agravo de instrumento. 
§2º e seguintes Paulo não vai cobrar.
Agravo de instrumento
Art. 897 CLT
Cabe agravo no prazo de 8 dias:
B) de instrumento, dos despachos que denegarem interposição de recurso.
No PT o agravo de instrumento só serve dos despachos que denegarem interposição de recurso. Ou seja, qualquer decisão que denegue segmento a recurso. Qualquer decisão, de qualquer juiz, que breque ou denegue segmento a um recurso cabe AI.
O agravo de instrumento interposto contra despacho que não receber agravo de petição não suspende a execução da sentença. 
O agravo será julgado pelo Tribunal que seria competente para conhecer o recurso cuja interposição foi denegado. Quem julgaia meu RO? O TRT 3. Logo, quem julga o agravo de instrumento é o TRT 3.
Despacho denegatório de segmento de RR. Quem julga? TST, pois o competente para julgar o AI é o mesmo juiz que seria competente para conhecer. 
Sempre sob o agravo de instrumento com o recurso principal.
Sob pena de não conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumento do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o mediato julgamento do recurso denegado, instruindo a petição de interposição. 
Tem que formar, tirar cópia e juntá-las para a formação do agravo.
Execução
É bastante semelhante a do Processo Civil. A CLT não tem muitos dispositivos que trata de execução e utilizamos o CPC subsidiariamente. Quando alguém ajuíza uma ação trabalhista, estamos pensando em um tipo de pessoa que está pedindo a tutela do Estado para resolver um conflito. O Estado vem e resolve isso através da sentença. Mas esta não resolve o processo. Se ela for condenatória ela precisa ainda passar por uma fase longa para depois terminar com o dinheiro no bolso do credor. Quando se fala em efetividade da prestação jurisdicional, estamos falando de dinheiro no bolso do credor. 
Por isso o PT tem peculiaridade de ser célere e, a execução, não é tão rápida assim. Temos processo rápido até sentença e recurso. Mas, a partir da execução, não é mais assim. Preciso transformar o titulo judicial em dinheiro (liquidação), para depois cobrar de quem deve me pagar.
Se ela não me pagar, o Estado vai impor o cumprimento da obrigação através da penhora ou constrição de bens. Em parâmetros gerais, é assim a execução.
Sentença: recurso ou transito em julgado.
Se tenho o trânsito em julgado, tenho o titulo executivo judicial (sentença) que não pode mais ser modificado. Se isso ocorre, a execução é definitiva. É definitiva porque o tituloexecutivo judicial não pode sofrer modificação.
Porém, se ele está sujeito a alteração por conta de um recurso, a execução é provisória. É provisória porque o titulo executivo pode sofrer modificação. Como no PT não existe efeito suspensivo, em qualquer das hipóteses a execução começa desde logo. A única diferença é que uma é provisória e outra definitiva.
Quando houver penhora ou garantia do juízo, para a execução e se espera o trânsito em julgado daquela. Depois da sentença, muitos juízes “acreditam que o processo acabou”. 
No cível foi visto que existem títulos executivos judiciais e extrajudiciais. Aqui no PT também. 
Art. 876 – abre título da execução trabalhista. É o artigo que relaciona o que pode ser executado no PT, tanto judicial quanto extrajudicialmente.
Judiciais:
- Decisões passadas em julgado
- Os acordos quando não cumpridos.
É possível, a qualquer tempo, se fazer acordo num processo. O titulo é os acordos quando não cumpridos, pois quando cumpridos não precisam ser executados. Quando o acordo não é pago, o valor é acrescido da multa e é executado. Justiça vai impor cumprimento dele e por isso pode ser executado. O acordo homologado pelo juiz é decisão irrecorrível. Cabe rescisória excepcionalmente.
Extrajudiciais:
- Termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia
- Termos de ajuste de conduta firmados perante o MP do Trabalho (ações civis públicas ou inquéritos civis públicos).
	Art. 876 - As decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo; os acordos, quando não cumpridos; os termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho e os termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia serão executada pela forma estabelecida neste Capítulo.        (Redação dada pela Lei nº 9.958, de 12.1.2000)
Em algumas situações onde existirem direitos coletivos, difusos sendo violados, o MPT pode, ao invés de se ajuizar uma ação para cada empregado, pode ajuizar ACP trabalhista. Esta pode ser precedida ou não por um inquérito preparatório (inquérito civil público). Ex: Paulo julgou ACP pública do MPT contra o Bradesco que não estava cumprindo a lei de cotas. 
O MPT vai defender ou tutelar os interesses difusos ou coletivos. Pode ocorrer acordo num desses casos. O Bradesco diz que vai contratar o numero de pessoas que deveria contratar. O acordo é feito num termo e é estipulada uma multa pelo descumprimento. Se não for cumprido, ele é executado com o pagamento da multa. Se existir obrigação de fazer e eu não fizer, existe uma multa e esta é executada na JT.
O acordo é feito através de um TAC, pois está se acordando o cumprimento de uma obrigação de fazer (ajuste de conduta), acertar conduta da empresa para que ela pague as férias que não está cumprindo; para que cumpra a lei de cotas, etc. pode ser nos autos da ACP ou do inquérito civil. Por isso que o termo é extrajudicial
Pode ser feito até mesmo sem o inquérito. Termo extrajudicial. 
Sentença; acordo não cumprido; TAC e termo de conciliação perante a CCP.
Na execução de oficio de contribuição social devida em decorrência de sentença proferida por juízes e tribunais do trabalho. 
        Parágrafo único. Serão executadas ex-officio as contribuições sociais devidas em decorrência de decisão proferida pelos Juízes e Tribunais do Trabalho, resultantes de condenação ou homologação de acordo, inclusive sobre os salários pagos durante o período contratual reconhecido.  
Sobre a folha de pagamento o empregador deve pagar IR e INSS, previdenciárias e fiscais. A partir de 2000, o titulo executivo judicial trabalhista se desdobrou em dois: típico e previdenciário.
Previdência é devida sobre a folha de pagamento. Empregado entra com a ação pedindo horas extras e ganha. Juiz dá as extras e por causa dela o salário aumentou. Mas o empregador recolhia INSS sobre 2 mil, a diferença é executada na justiça do trabalho.
Tudo que decorre de sentença trabalhista que gere direito à recolhimento previdenciário já é executado na JT. A partir de tal lei, a JT passou a recolheu à previdência e ela arrecada mais que o próprio INSS.
Tais contribuições vão ser executadas ex officio, ou seja, não precisa ter pedido – norma de ordem pública – se tem condenação tem recolhimento devido à previdência. Todas as vezes que houver contribuição devida em função de uma decisão proferida por juízes e tribunais do trabalho, tal execução será feita na JT. O advogado trabalhista, então, precisa entender um pouco de Previdência Social.
É possível, na JT, se executar um título extrajudicial.
Competência para execução de títulos judiciais.
Art. 877. É competente para execução das decisões o juiz ou presidente do Tribunal que houver conciliado ou julgado originariamente o dissídio. 
Competência para execução de título extrajudicial – art. 877-A, é competente para execução de titulo extrajudicial o juiz que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. Se estamos falando de TAC firmado pelo MTSP, qualquer das varas do trabalho de SP tem competência para executar. Principio de competência em razão da pessoa. Qualquer juiz que teria competência pode julgar.
Legitimidade
Art. 878. A execução pode ser promovida por qualquer interessado, ou de oficio pelo próprio Juiz ou Presidente ou tribunal competente. Quando se tratar de decisões do TRT, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
Se nenhum interessado der inicio, o próprio juiz pode dar inicio de oficio “dizendo apresente cálculos”>
Quem pode iniciar execução? Qualquer um, inclusive o juiz de ofício. 
Execução de forma geral
Pode ser dividida em:
Atos de acertamento (liquidação)
Atos de constrição
Atos de alienação
Alguém ingressou com ação trabalhista contra uma empresa pedindo pagamento de verbas trabalhistas e condenou réu a pagamento de algumas verbas. Normalmente a sentença trabalhista será ilíquida, ou seja, os valores objeto da condenação não são estabelecidos na sentença. Ex: condeno baronesa a pagar 2 horas extras por dia ao Paulo.
A primeira coisa a se fazer é transformar esse direito em dinheiro e isso se chama liquidação (atos de acertamento). Liquidar é transformar o direito em dinheiro.
Quando termino os atos de acertamento, chegarei a um numero e o juiz dará outra sentença: a de liquidação “fixo valor da condenação em 43.523, 32”. Essa finaliza os atos de acertamento. Daqui pra frente não discuto mais direito, mas sim dinheiro.
Já sei quanto devo e passamos, então, aos atos de constrição (aqueles que vão constranger o devedor ao pagamento). Vou citar devedor para que pague o que deve ou garanta o juizo. Pode fazer uma outra ou não fazer nada. Se não fazer nada o Estado irá atrás dos bens dele para penhorar.
Com a penhora termina os atos de constrição e comaçará, então, os atos de alienação. Pegarei os bens que penhorei e vou vender para pagar o credor. Se os que penhorei tem valor suficiente termina o processo; se não, dou ao credor aquele dinheiro e vou atrás de outros bens.
Ex: penhoro carro de 20 mil. Execução é de 15. Vendo carro por 18 em leilão. Vem alguém e paga 18. Pego os 15 e dou ao devedor, os 3 devolvo para o credor e acaba o processo.
Mesmo exemplo: carro vale 20 e vendo por 18, mas execução é 40. Pago os 18 para a pessoa e procuro mais bem para complementar. 
Isso foi um panorama geral. Agora iremos esmiuçar.
Art. 878. Execução pode ser provocada por qualquer interessado ou ex officio pelo Juiz ou Presidente do Tribunal.
878-A. Faculta-se ao devedor, pagamento imediato que entender devida à Previdência Social, sem prejuízo da cobrança de eventuais diferenças encontradas na execução ex ofício.
Entenda: empresa que deve para previdência não pode participar de licitação. Então ela pode pagar logo o que deve à Previdência. A partir da lei 10035 a sentença se divide em previdenciária e trabalhista, embora a CLT admita tal hipótese.
Art. 879 – sendo ilíquida a sentença exequenda,ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por calculo, por arbitramento ou por artigos.
§1º. Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal.
A sentença, no sumaríssimo, se for condenatória, não precisa ser liquidada, pois ela já é liquida. Acontece que, 98% das sentenças vão ser ilíquidas, mesmo aquelas de rito sumaríssimo, pois o juiz não confia muito na conta que o advogado apresentou com a inicial e manda apurar tudo de novo. Logo, se a sentença é ilíquida, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação.
É o juiz quem estabelece a forma de liquidação. Quando ele dá a sentença na condenação, nesta ele estabelece a condenação do réu a pagar o autor e diz que os valores serão apurados em liquidação de sentença que será feita por cálculos (ou arbitramento, ou artigos).
No PT, para cada pedido que é formulado, ele vai se estabelecer a forma de liquidação. A maioria das vezes é por cálculos.
Calculos: ocorre quando puder apurar o valor devido por simples cálculo. Art. 475 – C e 475 – E do CPC.
Artigos: ocorre quando houver necessidade da prova de fato novo. Art. 475 – C fala da liquidação por artigos. Juiz pode escolher se vai mandar apurar o valor devido por cálculo, artigos ou arbitramento. Se houver necessidade de produção de prova de fato novo, faz a liquidação por artigos. Ex: fica provado no processo as horas extras e o réu diz que todas estavam nos cartões de ponto. Juiz percebe que os cartões de ponto tem todas horas extras, mas o réu não junta com a defesa tais cartões. Então o juiz pode dar sentença a condenar autor às diferenças de extras conforme apuradas no confronto dos cartões de ponto a se provar por artigo. Na liquidação o réu vai trazer os cartões e aí se provará quais eram as extras.
Arbitramento: estava em desuso, mas do aumento do numero de pedidos de indenização por dano moral, voltou a ser utilizada. O arbitramento é a nomeação do perito para se estabelecer um fato concreto. tenho uma ação em que o autor afirma que quer indenização por dano moral por ser despedido da empresa e esta divulgou na cidade toda. Juiz constata que realmente foi divulgada que o cara foi demitido por justa causa, mas juiz não sabe a extensão disso. Então ele pode mandar apurar por arbitramento qual foi a extensão da divulgação daquele fato que a empresa deu e estabelecer um valor para aquele dano moral. É uma utilização do arbitramento.
Outra forma de utilizar é quando o valor é de difícil fixação pelo juiz porque ele não tem parâmetros. Às vezes o cara de uma empresa fica com carro pelo trabalho (salário). Carro é salário e autor pede que o carro seja considerado salário. Juiz julga procedente, mas não sabe o valor do carro e integrar no salário para calculo de férias, etc. Precisa estabelecer valor mensal daquele carro. Se ele calcular tal valor e dividir pelo numero de meses trabalhado não seria correto. Juiz pode mandar apurar isso por arbitramento, ou seja, o que representado em termos concretos por aquele empregado.
Todas as vezes que o juiz tiver duvida de como fixar valor de determinada parcela, pode fazer isso através do arbitramento feito por perito.
A liquidação é na maioria das vezes por cálculos.
Principio da execução: §1º art. 879, Na liquidação não se poderá modificar ou inovar a sentença liquidanda, nem discutir matéria pertinente à causa principal. Significa que elaborado o titulo executivo judicial, é só ela que eu vou fazer os cálculos, não posso modificar nem inovar – isto é – é aquilo que está ali nem discutir matéria da causa principal. Imagina que recorri das horas extras e dizer que na liquidação eu não coloco horas extras porque recorri e posso ganhar mais. isso não pode, pois aqui eu devo usar. PRINCIPIO DA IMODIFICABILIDADE DO TÍTULO JUDICIAL.
§1º - A. A liquidação também abrangerá as contribuições previdenciárias devidas.
As partes serão previamente intimadas para apresentação do calculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente.
Cada vara do trabalho tem um CPC próprio. 
Hipóteses:
As partes apresentam cálculos: autor e réu apresentam cálculos. Juiz dá vistas às partes. Vai dar uma decisão (sentença de liquidação). Vai acatar os cálculos de um ou outro.
Juiz manda apresentar cálculos: ambos apresentam. Dá vista às partes. A diferença é tão grande que juiz precisa mandar fazer apuração. Juiz pede perícia contábil. 
Juiz manda fazer pericia contábil direto: perito apresenta cálculos e juiz dá vista às partes e sentencia (pior forma de todas).
Juiz manda processo para contadoria: esta faz os cálculos e juiz dá sentença de liquidação.
Juiz pode dizer para só o réu apresentar cálculo: este apresenta e juiz dá sentença de liquidação. Paulo faz isso por intimar ele a pagar e ele não tem desculpas para não pagar. E se não for o valor? Vou discutir a partir daqui (se for o credor que tiver descontente com cálculo, ele faz impugnação à sentença de liquidação e o réu não estará descontente). Daqui pra frente vou discutir, mas a parte já está com o dinheiro, ou seja, a parte que o réu ofereceu já foi homologada e paga.
No PT, para embargar, precisa garantir a execução. Analisado o cálculo o juiz sentencia (sentença de liquidação) que fixará o valor da execução. Esta é no valor de 43 mil reais. Pronto, a partir daqui acabou a fase de liquidação. 
29/10/15
Vimos na aula passada sobre formas de liquidação. Estabelecido o titulo executivo, a sentença, este precisa ser liquidado (transformação do título judicial em dinheiro), podendo se dar sob 3 formas:
Cálculos
Artigos
Arbitramento
Esmiuçamos também as formas de liquidação por cálculo. Decorrem da ausência de normatização específica da CLT e, por isso, cada juiz trabalha de uma forma diferente. 
Art. 879 CLT
§2º Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo sucessivo de 10 dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
O juiz dará, em um momento, a sentença de liquidação que põe fim a isso. juiz diz “fixo a execução em 2 mil reais”. A sentença de liquidação que estabelece o valor da execução.
Poderá, a que se refere o artigo acima, é uma faculdade. O autor apresenta os cálculos, por exemplo. Juiz pode mandar réu se manifestar no prazo de 10 dias. Ele pode e não é obrigado. 
Juiz pode ou não pode abrir vista às partes. Se não abrir, a parte que não teve vista vai poder se manifestar sobre eles. 
Sentença conhecimento liquidação parte apresenta cálculos juiz poderá abrir vista às partes ou se não abrir dá sentença de liquidação.
Não abriu vistas e sentenciou réu poderá impugnar tais cálculos através dos embargos à execução. 
Não há preclusão pois o juiz não deu prazo para ele se manifestar e ele se manifestará nos embargos à execução. Entretanto, para embargar ele deve garantir o juiz (depositar o valor ou oferecer bens à penhora desse valor). 
É uma faculdade do juiz abrir vistas à parte contrária dos cálculos que foram apresentados. Mas, se ele abrir, tem que impugnar fundamentadamente sob pena de preclusão. 
Ou seja, se juiz abriu vistas e a parte nada disso, ela não poderá falar mais nada. 
Sentença liquidação autor AP cálculos Juiz abra vista ao réu réu apresenta cálculos juiz sentencia. 
Sentença de liquidação embargos à execução.
Nos embargos o réu pode impugnar novamente. 
Ou seja, o réu vai falar duas vezes a mesma coisa em dois momentos:
 Quando da abertura de vistas
Nos embargos à execução
O autor não embarga, pois ele não garante juízo. O nome disso à impugnação à sentença de liquidação. 
Sentença de liquidação réu embarga e autor impugna juiz decide.
Decisão agravo de petição.
Pela terceira vez nós iremos discutir os cálculos.
Tribunal decide agravo de petição 
Por isso que não existe prejuízo do juiz homologar calculo sem abrir vista às partes, pois terá a oportunidade dos embargos e no agravo de petição para impugnar os cálculos. 
Obs:quando o juiz dá a sentença de liquidação, sai o mandado de citação dizendo para o devedor pagar em 48h ou garantir a execução, sob pena de penhora. 
Art. 880.  Requerida a execução, o juiz ou presidente do tribunal mandará expedir mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no prazo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora.       (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007)    (Vigência)
        § 1º - O mandado de citação deverá conter a decisão exeqüenda ou o termo de acordo não cumprido.
        § 2º - A citação será feita pelos oficiais de diligência.
        § 3º - Se o executado, procurado por 2 (duas) vezes no espaço de 48 (quarenta e oito) horas, não for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante 5 (cinco) dias.
        Art. 881 - No caso de pagamento da importância reclamada, será este feito perante o escrivão ou secretário, lavrando-se termo de quitação, em 2 (duas) vias, assinadas pelo exeqüente, pelo executado e pelo mesmo escrivão ou secretário, entregando-se a segunda via ao executado e juntando-se a outra ao processo.
        Parágrafo único - Não estando presente o exeqüente, será depositada a importância, mediante guia, em estabelecimento oficial de crédito ou, em falta deste, em estabelecimento bancário idôneo.
Os embargos são do devedor, pois para embargar tem que garantir o juiz. Há embargos do devedor e impugnação à sentença de liquidação do credor. 
Se autor acolhe o valor do réu, este não tem interesse em embargar. Se acolheu o do autor, este não tem interesse em embargar.
Sentença de liquidação mandado de citação.
A execução provisória para na garantia do juiz. Se a execução já é definitiva, depositados 50 mil, teoricamente pode ser liberado tal dinheiro ao credor.
Entre a sentença de liquidação e os embargos à execução, sai um mandado de citação ao devedor mandando pagar ou garantir o juízo em 48h sob pena de penhora.
Art. 883 - Não pagando o executado, nem garantindo a execução, seguir-se-á penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importância da condenação, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial.       
Para embargar o juiz deve estar garantido. Sai mandado de citação para o executado pagar ou garantir a execução.
Embargos
 SEÇÃO III
DOS EMBARGOS À EXECUÇÃO E DA SUA IMPUGNAÇÃO
       Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.
        § 1º - A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida.
        § 2º - Se na defesa tiverem sido arroladas testemunhas, poderá o Juiz ou o Presidente do Tribunal, caso julgue necessários seus depoimentos, marcar audiência para a produção das provas, a qual deverá realizar-se dentro de 5 (cinco) dias.
        § 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo
        § 4o Julgar-se-ão na mesma sentença os embargos e as impugnações à liquidação apresentadas pelos credores trabalhista e previdenciário     
   § 5o  Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato normativo declarados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a Constituição Federal. 
AGRAVO DE PETIÇÃO
	É o único recurso cabível no processo do trabalho na fase de execução. (OBS.: Embargos à Execução não é recurso é ação autônoma).
	A clássica ocorrência do Agravo de Petição é na hipótese em que o juiz julga os Embargos à Execução ou a Impugnação do Autor – desta decisão é cabível agravo de petição, entretanto não é a única hipótese como veremos abaixo.
	O prazo é de 08 dias. É um recurso, portanto tem pressupostos objetivos e subjetivos dos recursos com exceção do preparo, pois o preparo tem por escopo garantir o juízo o qual já está garantido.
	Possui pressuposto objetivo específico que é: o agravante tem que delimitar, justificadamente, as matérias e os valores impugnados, ou seja, Agravos de Petição genéricos não são conhecidos!
	É permitida a execução imediata da parte remanescente até o final, nos próprios autos ou por carta de sentença. Ou seja, o que não for objeto de Agravo de Petição pode ser executado.
Antigamente, os juízes expediam mandado de citação e o réu ficava inerte. Com isso, juiz despachava afirmando que o exequente indicasse os meios de prosseguir a execução.
Hoje em dia, as alternativas são mais variadas, quais sejam:
Convênio Bacen-Jud (penhora online)
Convênio ARISP
RENAJUD
Receita Federal
Penhora online: muitos juízes fazem isso de ofício. Ao expedir citação e réu ficar inerte, o juiz pode expedir o BACEN JUD de ofício. Convenio que foi realizado entre banco central e justiça estadual e posteriormente estendido à JF.
Quando juiz mandava penhorar conta corrente, ele fazia mandado e o oficial de justiça ia ao banco e o entregava ao gerente do banco. Logo, a ideia desse convênio é fazer isso eletronicamente. Juiz, do gabinete com certificado digital e senha, envia comando ao Banco Central afirmando para “penhora 50 mil desse CNPJ”. O sistema o rastreia em todos os bancos do pais e penhora tal valor.
Duas coisas:
A penhora, na verdade, é um bloqueio. Só vai ser penhorado se a ordem de bloqueio for dada. A conta não fica penhorada.
Hoje em dia, para as empresas clientes frequentes do Judiciário, o sistema permite que cadastre uma conta corrente no TST. Empresa grande afirma que quer que o bloqueio do Bacen caia em determinada conta, com a ressalva de que se não houver dinheiro em tal conta será bloqueado o restante. Logo, é possível a qualquer devedor indicar uma conta para bloqueio.
Convênio ARISP: tem em SP e é dos cartórios de registro de imóveis de SP. Um comando eletrônico que se dá uma ordem para que se verifique em todos os CRI do Estado se aquele CNPJ ou CPF tem imóvel.
Renajud: se aquele CNPF ou CPF tem veiculo em seu nome, o DETRAN informa e já sai a ordem de penhora. 
WWW.trtsp.jus.br
Convênio com a Receita Federal: permite entrar na receita e verificar os últimos cinco anos de declaração da empresa ou da pessoa física. 
Sentença de liquidação mandado de citação e penhora pessoa fica inerte BACEN, arisp, renajud, R.Federal não encontrou bens 
Vamos imaginar que não se encontre bem nenhum da pessoa jurídica. Se essa hipótese ocorrer, abre-se outras duas hipóteses:
Desconsideração da pessoa jurídica da empresa 
Bens de ex-sócios
No PT, o que se observa é a natureza alimentar. Não precisa provar requisito algum no Processo do Trabalho. Basta uma petição mencionando que não conseguiu arrecadar bens.
OBS Paulo: a desconsideração da personalidade da empresa e a ida à pessoa física do sócio é comum. É possível penhora de crédito também.
Não posso inviabilizar a continuidade do negócio. A execução não pode levar o devedor à insolvência. 
OBS2: Quando se fala em bloqueio, geralmente se bloqueia conta poupança, por exemplo. Se for com proventos de aposentadoria, o juiz – quando manda bloquear – não sabe exatamente onde está o dinheiro. 
Único requisitado pra desconsiderar: ter tentado executar a pessoa jurídica. Mas se tento executá-la e ela não tem nada, posso desconsiderar e ir à pessoa física dos sócios.
Coisas importantes:
Mulher casada com regime da comunhão universal juiz pode penhorar tudo, até mesmo a casa;
Sócia da empresa do marido também responde pela execução.
Qualquer coisa que o devedor faça depois da citação para se desvencilhar de imóvel é fraude à execução. 
Quando desconsiderei PJ da empresa,não há ordem de preferência dos sócios, ou seja, procuro de todos os sócios igualmente. 
Posso pegar bens de ex- sócios com base no art. 10 e 448 CLT. A responsabilidade dos ex sócios se limita ao tempo em que ele foi sócio em que o reclamente era seu empregado. A responsabilidade não é limitada pelo período que ele ficou, mas sim por tudo.
Ex: foi sócio em uma parte em que o reclamante era seu empregado. Ele vai se responsabilizar por tudo. 
Se está se falando de PT, o ex-sócio tem responsabilidade, mas quem paga tudo é o sócio atual. A responsabilidade sempre, pelo período que o empregado trabalhou pra ele ou não, é do sócio atual. Ex-sócio, para CLT, não responde. Mas pelo código civil eu responsabilizo o ex-sócio até dois anos depois da venda. 
05/11/15
Quando falamos em execução dividimos em 3 grupos:
Atos de acertamento
Atos de constrição
Atos de alienação
Atos de acertamento já falamos.
Depois da sentença de liquidação, começou a fase de constrição que começa com a citação do devedor para que pagar, garantir o juízo ou oferecer bens à penhora. 
Logo, a sentença de liquidação põe fim à fase de acertamento, com a expedição de um mandado de citação para pagamento. 
Depois que este sai, o réu é citado para:
Pagar
Garantir juizo
Oferecer bens à penhora
Se o réu não fizer nada disso, começam as 4 hipóteses:
BACEN
Arisp
Renajud
Receita federal
Primeiro das pessoas jurídicas; depois das físicas e depois dos ex-sócios.
Em algum momento, vai ocorrer a penhora ou a garantia do juízo de outra forma.
Se a penhora recair sobre bem que não é do devedor, o terceiro deve embargar de terceiro. Quem teve o bem penhorado e não é devedor entra com embargos de terceiro pedindo a liberação desse bem. 
Se sou devedor e tenho bem penhorado, para liberá-lo, entro com embargos à execução. Quem é terceiro embarga de terceiro; Ex: penhoro bem da esposa do devedor (penhoro a meação dela). 
Ex sócio da empresa que tem bem penhorado. Qual o meio cabível? 
R: A doutrina e a jurisprudência divergem. Mas para garantia, entrar com os dois recursos (prof não vai perguntar isso na prova).
O que pode ser discutido nos embargos?
R: Correção ou incorreção dos cálculos; juros e correção monetária, dentre outros. 
Obs jurisprudência Se o cara mora em imóvel muito valioso, este pode ser penhorado e vendido, pois dos frutos restarão dinheiros ao vendedor comprar imóvel.
Atos de alienação lembrar que tendo bem penhorado, eu o levo a leilão, vendo e pago o credor e acaba.
Mas algo é importante: lembrar que quando estávamos falando de recursos, falamos que o depósito recursal já funciona, no PT, como uma garantia da execução. Então, quando a gente vai executar, já temos como base se já tem o depósito, temos ele como base. Então esse dinheiro deve ser considerado.
Se devo 50 sentença de liquidação é 50.
Bem penhorado or 40 a execução ta garantida se tiver pelo menos 10 como depósito. o valor dele de um ou mais depósitos, vai se somar ao bem que foi penhorado, com a soma deles eu garanto a execução.
Ex: devo 50 e vou penhorar o carro de devedor no valor de 40 execução ta garantida pelo depósito recursal de 10.
Bem vai a leilão leiloeiro começa leilão estabelecendo um piso que ele chama de valor inicial para o leilão dele. tal valor é estabelecido pelo juiz que cuida dos leiloes.
A grande maioria dos juízes considera razoável 30/35% do valor do bem. Mas esse nehócio de preço vil é muito subjetivo. Não há parâmetro, pois a lei não fala o quantum.
A grande maioria acha que deve ser 30% e Paulo acha 50.
Perpetuação da execução devo 50 e tenho bem penhorado por 50 e vou a leilão dele.
30% de 50 são 15 mil. 
Quando o bem for a leilão vende por 20. Pego eles e dou dinheiro ao credor e execução prossegue pelo restante. Logo, começa tudo de novo bacenjud, renajud, etc.
Muitos juízes querem se precaver penhorando bens com valores superiores à execução. Quando se embarga e o agravo de execução chega ao Tribunal dá excesso de execução.
Perpetuação para ela não se perpetuar, o valor de venda do bem deve ser o maior possível. Por isso São Paulo trabalha com hasta pública.
DO JULGAMENTO E DOS TRÂMITES FINAIS DA EXECUÇÃO
        Art. 885 - Não tendo sido arroladas testemunhas na defesa, o juiz ou presidente, conclusos os autos, proferirá sua decisão, dentro de 5 (cinco) dias, julgando subsistente ou insubsistente a penhora.
        Art. 886 - Se tiverem sido arroladas testemunhas, finda a sua inquirição em audiência, o escrivão ou secretário fará, dentro de 48 (quarenta e oito) horas, conclusos os autos ao juiz ou presidente, que proferirá sua decisão, na forma prevista no artigo anterior. (Vide Leis nºs 409, de 1943 e 6.563, de 1978)
        § 1º - Proferida a decisão, serão da mesma notificadas as partes interessadas, em registrado postal, com franquia.
        § 2º - Julgada subsistente a penhora, o juiz, ou presidente, mandará proceder logo à avaliação dos bens penhorados.
        Art. 887 - A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão condenatória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá as custas arbitradas pelo juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.  
        § 1º Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias após o despacho que o determinou a avaliação, será o avaliador designado livremente pelo juiz ou presidente do tribunal.
        § 2º Os servidores da Justiça do Trabalho não poderão ser escolhidos ou designados para servir de avaliador.
        Art. 888 - Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeação do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede do juízo ou tribunal e publicado no jornal local, se houver, com a antecedência de vinte (20) dias.        (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
        § 1º A arrematação far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serão vendidos pelo maior lance, tendo o exeqüente preferência para a adjudicação.       (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
        § 2º O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a 20% (vinte por cento) do seu valor.        (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
        § 3º Não havendo licitante, e não requerendo o exeqüente a adjudicação dos bens penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz ou Presidente.        (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
        § 4º Se o arrematante, ou seu fiador, não pagar dentro de 24 (vinte e quatro) horas o preço da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2º dêste artigo, voltando à praça os bens executados. (Redação dada pela Lei nº 5.584, de 26.6.1970)
        Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
        Art. 889-A. Os recolhimentos das importâncias devidas, referentes às contribuições sociais, serão efetuados nas agências locais da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil S.A., por intermédio de documento de arrecadação da Previdência Social, dele se fazendo constar o número do processo.       (Incluído pela Lei nº 10.035, de 25.10.2000)
        § 1o  Concedido parcelamento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o devedor juntará aos autos a comprovação do ajuste, ficando a execução da contribuição social correspondente suspensa até a quitação de todas as parcelas.      (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007)    (Vigência)
        § 2o  As Varas do Trabalho encaminharão mensalmente à Secretaria da Receita Federal do Brasil informações sobre os recolhimentos efetivados nos autos, salvo se outro prazo for estabelecido em regulamento.         (Redação dada pela Lei nº 11.457, de 2007)

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