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DIREITO INTERNACIONAL II 2 FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

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FONTES DO DIREITO 
INTERNACIONAL PRIVADO 
Thaysa Prado 
1. Fontes internas: códigos e leis 
de DIPr 
 
- LICC – de 01/01/1916- entrada em vigor 
1917: primeiro sistema legislativo de DIPr 
brasileiro. 
 
- Reformada pelo Decreto-Lei 4657/42 – 
nome modificado pela lei 12367/2010 
para Lei de Introdução às Normas de 
Direito Brasileiro. 
Organização da LINDB 
 Artigo 1-6: normas de direito 
intertemporal 
 
 Artigo 7-18: normas de DIPr - Direito de 
família, direitos reais, obrigações, 
sucessões, competência internacional do 
juiz brasileiro, provas obtidas no 
estrangeiro, etc 
 
 
Outros exemplos de legislação 
aplicável: 
 Lei 6815/80 – Estatuto do Estrangeiro 
 Lei 9474/97 – Lei dos Refugiados 
 Lei 9037/96 – Lei de Arbitragem 
 CF/88 (ex: art. 4º, 12, 222, 5º XXXI , 5º 
§3º .) 
 CC/02 (ex: art. 70 e ss , 1134 e ss) 
 CPC (ex: art.21-41) 
 Art. 5º. CF XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira 
em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal 
do "de cujus"; 
 § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada 
Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, 
serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
 Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo 
definitivo. 
 Art. 1.134. A sociedade estrangeira, qualquer que seja o seu objeto, não pode, sem autorização do 
Poder Executivo, funcionar no País, ainda que por estabelecimentos subordinados, podendo, todavia, 
ressalvados os casos expressos em lei, ser acionista de sociedade anônima brasileira. 
 
 
 Art. 21. Compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações em que: 
 I - o réu, qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil; 
 II - no Brasil tiver de ser cumprida a obrigação; 
 III - o fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil. 
 Parágrafo único. Para o fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica 
estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal. 
 Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: 
 I - de alimentos, quando: 
 a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil; 
 b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou 
obtenção de benefícios econômicos; 
 II - decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil; 
 III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional. 
2. Fontes internacionais: tratados e 
convenções 
 Relevância: interpretação e aplicação das 
normas, mesmo quando não ratificados pelos 
Estados. 
 
 Desenvolvimento após a 2ªGM: surgimento 
as OIs, abertura das fronteiras territoriais. 
 
 Esforço da comunidade internacional na 
harmonização, uniformização e unificação da 
disciplina. 
 
Código de Direito Internacional 
Privado 
 Código Bustamante, de 20 de Fevereiro 
de 1928, promulgado pelo Decreto nº 
18.871, de 13 de Agosto de 1929 – início 
da tentativa de uniformização 
 
 
 Muito abrangente – 437 artigos 
 Pouco utilizado 
 
 
Categorias de tratados: 
 1ª. Regras de conexão para lei aplicável em casos 
mistos: já existentes nas legislações nacionais 
relativamente às fontes de DIPr. Ex: CIDIPs – 
Conferências Interamericanas de DIPr. 
 
 2ª. Estabelecem normas orgânicas ou leis uniformes 
para determinados setores da vida privada. Ex: Lei 
Uniforme do Cheque (decreto 57.595/1966). 
 
 3ª. Distinção entre Fontes convencionais de caráter 
regional: ex: emanadas pela OEA, Mercosul, etc. X 
Fontes convencionais de caráter multilateral: ex: 
conferencias de Haia e UNIDROIT. 
 
3. COSTUME 
 a) Elementos do Costume 
 
 i. Material: repetição ao longo do tempo de 
determinado comportamento. 
Pode ser uma repetição positiva ou negativa 
(omissão) 
 
 ii. Subjetivo: convicção de que assim se 
procede não sem motivo, mas por ser 
necessário, justo e jurídico. 
 
 
 
 
 Art. 4º LINDB – Quando a lei for omissa, 
o juiz decidirá o caso de acordo com a 
analogia, os costumes e os princípios 
gerais de direito. 
4. Jurisprudência 
 
 
 
 
 Relação imediata com os diversos mecanismos de solução de 
litígios transnacionais (casos mistos) pelos tribunais. 
 
 Maioria dos casos: resolvidos pelos tribunais domésticos. 
 
 Prática: reconhecimento e execução de sentenças 
estrangeiras; concessão de exequatur de cartas rogatórias 
pelo STJ (EC 45/2004); extradição e expulsão relativas à 
aplicação do Estatuto do Estrangeiro. 
5. Fontes institucionais e normas 
narrativas - Soft Law 
 
 Não têm caráter juridicamente vinculativo ou 
força de ligação é um pouco "mais fraca" do que a 
força obrigatória das leis tradicionais (hard law). 
 
 Flexibilização dos modelos formais de produção 
do direito. 
 Elementos persuasivos – construção de princípios 
hermenêuticos. 
 Inspiram as soluções para os casos mistos - 
grande utilidade prática. 
 
Exemplos: 
 Recomendações, diretrizes, códigos de 
conduta, leis-modelo, princípios. 
 
 Instituto de Direito Internacional 
(instituição privada) 
 
 Instituto Internacional para Unificação do 
Direito Privado - UNIDROIT 
(intergovernamental) – Estatuto orgânico 
do UNIDROIT (decreto 884/93). 
 
6. Lex Mercatoria 
 Comércio internacional. Histórico. Nova 
lex mercatoria. 
 
 Desenvolvimento de fontes específicas: 
usos e práticas, contratos-tipo, 
regulamentos autônomos de câmara de 
comércio, decisões de arbitragens 
comerciais internacionais. 
 
 No Brasil, é considerada como norma 
jurídica advinda dos usos e costumes 
mercantis, em conformidade com os 
artigos 113 CC e 4° da LINDB. 
 
 
 Art. 113. Os negócios jurídicos devem ser interpretados 
conforme a boa-fé e os usos do lugar de sua celebração. 
 Art. 4o Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de 
acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de 
direito.

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