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MATERIAL DE SALA 01 DIREITO DO CONSUMIDOR LUCIANA XAVIER

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Direito do Consumidor
Prof.ª Msc. Luciana Pedroso Xavier
Profa. Msc. Luciana Pedroso Xavier
Doutoranda e Mestre em Direito das Relações Sociais pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná. Professora do UNICURITIBA (Graduação e Pós-Graduação lato sensu), do Instituto Federal do Paraná - IFPR, do Curso Preparatório Professor Luiz Carlos, da Escola do Ministério Público do Paraná - FEMPAR, da Escola da Magistratura Federal do Paraná - ESMAFE. Graduada em Direito pela Universidade Federal do Paraná .Vice-Presidente da Comissão de Direito do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná. Membro da Comissão de Educação Jurídica da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção do Paraná. Participante do grupo de estudos em Direito Civil-Constitucional Virada de Copérnico e do Núcleo de Direito Privado Comparado da UFPR. Advogada Sócia do Leite, Xavier & Pugliese Advogados Associados.
Contato
Prof.ª Msc. Luciana Pedroso Xavier
luciana@lxp.adv.br
XX Exame de Ordem Unificado
Fundamentos Constitucionais
 Art. 48, ADCT
O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.
 
Fundamentos Constitucionais
Art. 5º, CF 88
 XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor.
 
Fundamentos Constitucionais
Art. 170 CF 
Princípio da Ordem Econômica
V - defesa do consumidor;
Procon fiscaliza lojas de matérias de construção
 Publicada em: 21/10/2014 às 15:47
Visando defender o direto dos consumidores campo-larguenses, integrantes do Procon de Campo Largo estão realizando vistorias e inspeções em diversas lojas de materiais de construção da cidade, buscando combater o aumento abusivo no preço de telhas e lonas. O órgão têm recebido diversas queixas desde as chuvas que atingiram a cidade, no final da última sexta-feira (17).
De acordo com o secretário municipal de Justiça e Cidadania, Daniel Pangracio Nerone, a medida é para combater a eventual elevação de preço dos materiais.
“Por conta da grande procura das pessoas por estes materiais, muitos boatos estão circulando pela cidade. Colocamos nossos fiscais para combater este tipo de prática, bem comum quando acontece alguma catástrofe”, comenta o secretário.
O órgão reitera que, se alguém se sentir lesado pelos preços praticados nas lojas, guarde a nota fiscal e procure a sede do Procon, no Centro Administrativo, a partir da próxima quarta-feira.
Natureza Jurídica do CDC
 Art. 1º CDC
- proteção e defesa
- ordem pública e interesse social
Exceção
 Súmula n. 381 STJ
“Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.”
Incidência do CDC
 Será aplicado o CDC nas relações jurídicas em que houver: 
 fornecedor + consumidor + produto fornecido / serviço prestado. 
 Será aplicado o CC quando faltar um destes elementos. 
Consumidor 
Consumidor em sentido estrito
“Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final” (art. 2º, caput)
STJ
“É cabível a aplicação do CDC à relação jurídica pela qual pequenos produtores rurais adquiriram sementes de fabricante para o manejo, cultivo e posterior colheita destinada à comercialização, pois reconhecida a vulnerabilidade daqueles frente ao fabricante, aplica-se de forma mitigada a teoria finalista acerca da definição de consumidor, ainda que o produto tenha sido adquirido para o desenvolvimento de uma atividade empresarial, o que dá margem à incidência excepcional do CDC.”
REsp 1132642/PR – Rel. Min. Nancy Andrighi 
	
Consumidor
2) Consumidor por equiparação
- Coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo (art. 2º, § un.)
- Vítimas de eventos danosos praticados por fornecedor (art. 17)
- Pessoas (determináveis ou não) expostas às praticas abusivas (art. 29)
Fornecedor
Art. 3º 
“pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços”
Produto
Art. 3º, § 1º É qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial.
Novo ou usado
Fungível ou infungível
Amostra grátis
Serviço
 Art. 3º, § 2º “É qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.”
Súmula 130, STJ: “A empresa responde, perante o cliente, pela reparação de dano ou furto de veiculo ocorridos em seu estacionamento.”
Política Nacional de Relações de Consumo
Vulnerabilidade x 	Hipossuficiência
Princípio Material	 Princípio Processual
				 (caso concreto)
Direitos Básicos do Consumidor
 Informação adequada e clara sobre os produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas condições
Art. 6º, inciso V, CDC
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;
Jurisprudência 
CONSUMIDOR - ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING) - CLÁUSULA DE CORREÇÃO VINCULADA À VARIAÇÃO CAMBIAL DO DÓLAR NORTE-AMERICANO - SUBSTITUIÇÃO DO INDEXADOR - APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - ONEROSIDADE EXCESSIVA POR FATO SUPERVENIENTE - MUDANÇA NA POLÍTICA CAMBIAL - BRUSCA ELEVAÇÃO DO VALOR DA MOEDA NORTE-AMERICANA - REVISÃO CONTRATUAL - INEXISTÊNCIA DE PROVA DA CAPTAÇÃO DE RECURSOS PROVENIENTES DO EXTERIOR E DA APLICAÇÃO NA AQUISIÇÃO DOS BENS ARRENDADOS - INTERPRETAÇÃO MAIS FAVORÁVEL AO CONSUMIDOR - PARTE HIPOSSUFICIENTE DA RELAÇÃO DE CONSUMO - APELO CONHECIDO E IMPROVIDO. I - A ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELAS EMPRESAS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING), COMPREENDENDO OS PRODUTOS E OS SERVIÇOS QUE ELAS OFERECEM NO MERCADO, ENQUADRA-SE NO ÂMBITO DAS CHAMADAS RELAÇÕES DE CONSUMO, OBJETO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, EIS QUE TAIS EMPRESAS SE AMOLDAM AO CONCEITO LEGAL DE FORNECEDORA (ARTS. 3º, CAPUT, E § 2º DO CDC), INCIDINDO, ASSIM, AS REGRAS E PRINCÍPIOS PROTETIVOS AOS CONSUMIDORES CONSTANTES DA LEGISLAÇÃO CONSUMERISTA. II - O CDC PERMITE A REVISÃO DAS CLÁUSULAS DOS CONTRATOS EM RAZÃO DE FATOS SUPERVENIENTES QUE AS TORNEM EXCESSIVAMENTE ONEROSAS AO CONSUMIDOR, NÃO SENDO REQUISITO IMPERATIVO QUE SEJA IMPREVISÍVEL O FATO NOVO (ARTS. 6º, INCISO V E 51, § 1º, INCISO III). III - CONQUANTO HAJA EXCEPCIONAL PERMISSÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO PARA CONTRATAÇÃO DE REAJUSTE VINCULADO À VARIAÇÃO CAMBIAL NOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL - COM BASE NA CAPTAÇÃO DE RECURSOS PROVENIENTES DO EXTERIOR (ART. 6º DA LEI N. 8.880/94 E ART. 9º DA RESOLUÇÃO N. 2.309/96, DO BANCO CENTRAL)- A VALIDADE DE TAL CLÁUSULA ESTÁ ADSTRITA À EFETIVA COMPROVAÇÃO DA BUSCA E CAPTAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS LÁ FORA, COM SUA APLICAÇÃO NA AQUISIÇÃO DOS BENS QUE SERÃO OBJETO DOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (LEASING). A AUSÊNCIA DESSA PROVA ACARRETA O RECONHECIMENTO DA NULIDADE DE PLENO DIREITO DA CLÁUSULA DE INDEXAÇÃO AO DÓLAR NORTE-AMERICANO. POIS, SE ASSIM NÃO FOSSE, FACILITAR-SE-IA A BURLA À REFERIDA PERMISSÃO LEGAL, TRANSFERINDO-SE OS RISCOS E ÔNUS DECORRENTES DA FLUTUAÇÃO CAMBIAL AO CONSUMIDOR-ARRENDATÁRIO, EM FLAGRANTE PREJUÍZO À PARTE HIPOSSUFICIENTE DA RELAÇÃO NEGOCIAL, O CONSUMIDOR. IV - RECONHECIDA A ONEROSIDADE EXCESSIVA PARA O CONSUMIDOR, HÁ QUE SER REVISTA A CLÁUSULA CONTRATUAL PERTINENTE, ADOTANDO-SE COMO CRITÉRIO DE CORREÇÃO MONETÁRIA, EM SUBSTITUIÇÃO AO INDEXADOR ESTRANGEIRO, O INPC (ÍNDICE NACIONAL DE PREÇOS AO CONSUMIDOR), PORQUANTO É O QUE MELHOR E COM JUSTIÇA REFLETE A PERDA DO PODER AQUISITIVO DA MOEDA NACIONAL. V - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (TJ-DF - AC: 20030110453068 DF , Relator: BENITO
TIEZZI, Data de Julgamento: 17/10/2005, 3ª Turma Cível, Data de Publicação: DJU 31/01/2006 Pág. : 105)
Art. 6º, inciso VIII, CDC
 Art. 6º, VIII
	A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;
Responsabilidade Civil
FATO do Produto e do Serviço
b) VÍCIO do Produto e do Serviço
Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Serviço
DEFEITO -> Segurança 
Regra geral: Responsabilidade Objetiva
Exceção: art. 14, § 4º 
Profissionais liberais - Responsabilidade Subjetiva
Prescrição (Fato)
 5 anos		danos causados por fato do produto ou do serviço
 Início: conhecimento do dano e de sua autoria (art. 27)
Responsabilidade pelo Vício do Produto e do Serviço
 Vício -> Qualidade ou quantidade
 Responsabilidade – fornecedores (solidária)
 Art. 18 §1º e ss. Não sendo o vício sanado em 30 dias - alternativas
Decadência (Vícios)
 PRAZOS DE RECLAMAÇÃO:
Vícios aparentes (fácil constatação)
	30 dias – produto e serviço não duráveis
	90 dias – produto e serviço duráveis
 CONTAGEM DO PRAZO 
	A partir da entrega / término 
Decadência (Vícios)
 Obstam:
- Reclamação do consumidor até a resposta inequívoca
- Instauração de Inquérito Civil (até o encerramento)
Decadência (Vícios) 
 PRAZOS DE RECLAMAÇÃO:
Vícios ocultos (difícil constatação)
Contagem a partir da constatação do vício
Desconsideração da Personalidade Jurídica
 Regra Especial
 Amplo rol de hipóteses
§ 5º “sempre” “de alguma forma”
Shopping Osasco
Responsabilidade civil e Direito do consumidor. Recurso especial. Shopping Center de Osasco-SP. Explosão. Consumidores. Danos materiais e morais. Ministério Público. Legitimidade ativa. Pessoa jurídica. Desconsideração. Teoria maior e teoria menor. Limite de responsabilização dos sócios. Código de Defesa do Consumidor. Requisitos. Obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. Art. 28, § 5º. - Considerada a proteção do consumidor um dos pilares da ordem econômica, e incumbindo ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, possui o Órgão Ministerial legitimidade para atuar em defesa de interesses individuais homogêneos de consumidores, decorrentes de origem comum. - A teoria maior da desconsideração, regra geral no sistema jurídico brasileiro, não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade (teoria subjetiva da desconsideração), ou a demonstração de confusão patrimonial (teoria objetiva da desconsideração). - A teoria menor da desconsideração, acolhida em nosso ordenamento jurídico excepcionalmente no Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, incide com a mera prova de insolvência da pessoa jurídica para o pagamento de suas obrigações, independentemente da existência de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial.- Para a teoria menor, o risco empresarial normal às atividades econômicas não pode ser suportado pelo terceiro que contratou com a pessoa jurídica, mas pelos sócios e/ou administradores desta, ainda que estes demonstrem conduta administrativa proba, isto é, mesmo que não exista qualquer prova capaz de identificar conduta culposa ou dolosa por parte dos sócios e/ou administradores da pessoa jurídica.- A aplicação da teoria menor da desconsideração às relações de consumo está calcada na exegese autônoma do § 5º do art. 28, do CDC, porquanto a incidência desse dispositivo não se subordina à demonstração dos requisitos previstos no caput do artigo indicado, mas apenas à prova de causar, a mera existência da pessoa jurídica, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores (REsp 279.273/SP, Rel. Ministro ARI PARGENDLER, Rel. p/ Acórdão Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 04/12/2003, DJ 29/03/2004, p. 230)
Das Práticas Comerciais e da Proteção Contratual
DA OFERTA 
Obriga o fornecedor 
Informações claras, precisas, língua portuguesa sobre preço, prazos de validade ...
- Produtos refrigerados 	gravados de forma indelével
Descumprimento da Oferta
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços recusar cumprimento à oferta, apresentação ou publicidade, o consumidor poderá, alternativamente e à sua livre escolha:
I - exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade;
II - aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente;
III - rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos.
Das Práticas Comerciais e da Proteção Contratual
B) PUBLICIDADE (Art. 37 CDC)
 Enganosa – falsa (omissão) 
 Abusiva – antiética 
Publicidade Enganosa
TJSP – Multa de R$ 540.000,00
Publicidade Abusiva
Das Práticas Comerciais e da Proteção Contratual
B) PUBLICIDADE (Art. 38 CDC)
Ônus da prova cabe a quem patrocina as informações ou comunicações
Práticas Abusivas
 Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:
Profa. Msc. Luciana Pedroso Xavier
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ART. 39, I
 I - condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou serviço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
 “VENDA CASADA”
Profa. Msc. Luciana Pedroso Xavier
Cobrança de Dívidas
 IMPORTÂNCIA 
Cobrança não pode constranger o consumidor
Cobrança indevida – ressarcimento em dobro c/ correção, salvo hipótese de engano justificável.
Devolução em Dobro
ADMINISTRATIVO. ESGOTO SANITÁRIO. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DO SERVIÇO. COBRANÇA ABUSIVA. REPETIÇÃO DE INDÉBITO. DEVOLUÇÃO EM DOBRO. ART. 42, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CDC.
Não configura engano justificável a cobrança de tarifa referente a esgoto, se não foi prestado pela concessionária o serviço público, razão pela qual os valores indevidamente cobrados ao usuário devem ser restituídos em dobro. Precedentes. Agravo regimental improvido. 
(AgRg no AREsp 62.613/RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/12/2011, DJe 14/12/2011)
Das Práticas Comerciais e da Proteção Contratual
Bancos de dados 
Consumidor: acesso a seus dados coletados 
Impossibilidade de informações negativas a período superior a 5 anos
Súmula 323 - STJ. 
	
Cobrança de Dívidas
Súmula 359 - STJ
Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição. 
Súmula 404
	É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
 
Súmula 385 - STJ
	Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento.
Proteção Contratual
 Art. 47.CDC
 	“As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.”
Proteção Contratual
	Art. 49. CDC
	O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Cláusulas Abusivas
 Cláusulas abusivas 		 Nulas de pleno direito.
 Rol exemplificativo
 Art. 51, I: Impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis
Contrato de Adesão
 Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres ostensivos e legíveis,
cujo tamanho da fonte não será inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
 As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
Contrato de Adesão
CC
Art. 423 CC.
Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.
Foro
Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo do disposto nos Capítulos I e II deste título, serão observadas as seguintes normas:
I - a ação pode ser proposta no domicílio do autor;
Súmulas do STJ
Súmula 565 STJ
A pactuação das tarifas de abertura de crédito (TAC) e de emissão de carnê (TEC), ou outra denominação para o mesmo fato gerador, é válida apenas nos contratos bancários anteriores ao início da vigência da Resolução-CMN n. 3.518/2007, em 30/4/2008. 
Súmula 563 STJ
O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às entidades abertas de previdência complementar, não incidindo nos contratos previdenciários celebrados com entidades fechadas. 
Súmula 550 STJ
A utilização de escore de crédito, método estatístico de avaliação de risco que não constitui banco de dados, dispensa o consentimento do consumidor, que terá o direito de solicitar esclarecimentos sobre as informações pessoais valoradas e as fontes dos dados considerados no respectivo cálculo.
Súmula 548 STJ
Incumbe ao credor a exclusão do registro da dívida em nome do devedor no cadastro de inadimplentes no prazo de cinco dias úteis, a partir do integral e efetivo pagamento do débito.
Súmula 547 STJ
Nas ações em que se pleiteia o ressarcimento dos valores pagos a título de participação financeira do consumidor no custeio de construção de rede elétrica, o prazo prescricional é de vinte anos na vigência do Código Civil de 1916. Na vigência do Código Civil de 2002, o prazo é de cinco anos se houver previsão contratual de ressarcimento e de três anos na ausência de cláusula nesse sentido, observada a regra de transição disciplinada em seu art. 2.028
Súmula 543 STJ
Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao desfazimento.
 Súmula 532 STJ
Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e sujeito à aplicação de multa administrativa.
Súmula 541 STJ
A previsão no contrato bancário de taxa de juros anual superior ao duodécuplo da mensal é suficiente para permitir a cobrança da taxa efetiva anual contratada.
No seguro de responsabilidade civil facultativo, não cabe o ajuizamento de ação pelo terceiro prejudicado direta e exclusivamente em face da seguradora do apontado causador do dano.
Súmula 529 STJ
A Anatel não é parte legítima nas demandas entre a concessionária e o usuário de telefonia decorrentes de relação contratual.
Súmula 506 STJ
É permitida a capitalização de juros com periodicidade inferior à anual em contratos celebrados com instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional a partir de 31/3/2000 (MP n. 1.963-17/2000, reeditada como MP n. 2.170-36/2001), desde que expressamente pactuada.
Súmula 539 STJ
As administradoras de consórcio têm liberdade para estabelecer a respectiva taxa de administração, ainda que fixada em percentual superior a dez por cento. 
Súmula 538  STJ 
Súmulas do STJ
Súmula 469
“Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.”
 
 Súmula 388
“A simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral.”
Súmula 370
“Caracteriza dano moral a apresentação antecipada do cheque pré-datado.”
Súmulas do STJ
Súmula 387
“É lícita a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral.”
 
Súmula 381
“Nos contratos bancários, é vedado ao julgador conhecer, de ofício, da abusividade das cláusulas.”
Súmula 407
“É legítima a cobrança da tarifa de água fixada de acordo com as categorias de usuários e as faixas de consumo.”
Súmulas do STJ
Súmula 356
“É legítima a cobrança de tarifa básica pelo uso dos serviços de telefonia fixa.”
Súmula 321
“O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes.” CANCELADA! (24/02/2016)
Súmulas do STJ
Súmula 302
“É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.”
 
Súmula 297
“O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.”

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