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Terapia farmacológica utilizadas na epilepsia

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ANTICONVULSIVANTES
FÁRMACOS UTILIZADOS NA EPILEPSIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DISCIPLINA DE FARMACODINÂMICA
Santa Maria (RS) – Novembro – 2013
1. Hidantoínas
2. Iminostilbenos
4. Barbitúricos
5. Benzodiazepinas
6. Outros (+ recentes)
3. Succinimidas 
Epilepsia – Terapia Farmacológica 
Terapia Farmacológica 
Estrutura do anel heterocíclico – uréias cíclicas 
Derivados da Hidantoína: X = – N 
Barbitúricos: X = C–N– (condensação uréia c/ ácido malônico)
Oxazolidinedionas X = – O – 
Succinimidas X = – C – 
R1, R2 e R3  variam dentro de cada subgrupo
Estrutura ureídica =
Acetiluréias X = – NH2 – (N conectado ao C2) 
1
2
Convulsões parciais e tônico-clônicas generalizadas
Não é eficaz nas crises de ausência
 
Mecanismo de ação: 
Bloqueio dos canais de Na+ e inibição da geração de potenciais de ação repetidos
Altera condutância de Na+, K+ e Ca2+, potenciais de memb. e [ ] de aa, NE, ACh e GABA
Cinética de saturação acima da [ ] terapêutica
Taxa de eliminação ñ c/ o da [ ] plasmática
	monitoramento necessário
	 IT = DLetal /DEficaz 
Efeitos adversos: 
Cefaléia, confusão, hipertrofia gengival, erupções cutâneas, anemia megaloblástica, teratogênese – malformação fetal
Terapia Farmacológica 
1. Hidantoína 
Fenitoína (difenil-hidantoína)
5
Todos, exceto crises de ausência, particularmente epilepsia de lobo temporal, utilizada tb. na nevralgia do trigêmeo
Efeitos adversos:
Ataxia, sedação, visão turva, retenção de água, reações de hipersensibilidade, leucopenia, insuficiência hepática (rara).
Mecanismo de ação: 
Bloqueia os canais de Na+ em concentrações terapêuticas – inibe a propagação da descarga
Ação pré-sináptica
Indutor enzimático – cit. P450 
Terapia Farmacológica 
2. Iminostilbenos 
Carbamazepina (~ ADT) 
Útil na epilepsia infantil
Eficaz nas crises de ausência e crises
tônico-clônicas generalizadas
Distúrbio bipolar
Profilaxia da enxaqueca
Mecanismo de ação: incerto
↑ Conteúdo GABA
Inibição de enzimas que inativam GABA (transaminases)
Inibe canais de Ca2+ tipo T; Inibe canais de Na+
Efeitos adversos:
Náusea, queda de cabelos, 
↑ peso, Malformação fetal
Lesão hepática (rara, mas severa)
Terapia Farmacológica 
3. Succinimidas
Valproato
Efeito seletivo nas crises de ausência
Descoberto por modificação estrutural no anel barbitúrico
 
Mecanismo de ação:
Bloqueio dos canais de Ca2+ tipo T 
Efeitos adversos: 
Problemas gástricos: dor, náusea e vômito; letargia
Terapia Farmacológica 
3. Succinimidas
Etossuximida
4. Barbitúricos
Terapia Farmacológica 
Fenobarbital
1º barbitúrico a ser desenvolvido (1912) 
Em desuso (adultos): intensa sedação 
É muito utilizado p/ profilaxia de convulsões febris em crianças 
Potente indutor das enzimas CYP hepáticas 
Efeitos adversos:
Sedação intensa (pode ocorrer desenv. de tolerância)
Crianças – alterações comportamentais e hipercinesia
Mecanismo de ação: 
Ação PER SE e sobre GABAA
 Tempo de abertura dos canais de Cl-
Diazepam: i.v (ou retal) no estado de mal-epiléptico
Clonazepam: ação sobre GABAA e canais 
de Ca2+ tipo T → crises de ausência 
Efeitos adversos:
Sedação
Crianças – hiperatividade paradoxal
Síndrome de abstinência  exacerbação da convulsão qdo fármaco é interrompido abruptamente
Mecanismo de ação: 
Potencialização da ação do GABA
Inibição da propagação
5. Benzodiazepínicos
Terapia Farmacológica 
Diazepam*, Clonazepam*, Nitrazepam, Clorazepato Dipotássico, Clobazam
9
 
- Análagos do GABA
- Convulsões parciais
- Propriedades analgésicas (Pregabalina)
Mecanismo de ação: 
Atua sobre a função dos canais de Ca2+ ligando-se a uma subunidade do canal em particular e inibindo a liberação de vários NT e moduladores.
Efeitos adversos:
Sonolência
Tontura
Ataxia
6. + RECENTES
Terapia Farmacológica 
a. Gabapentina e Pregabalina
3
3
5
5
- Convulsões tônico-clônicas parciais e generalizadas
- Crises de ausência
Mecanismo de ação:
 Bloqueia canais de Na+ e Ca2+
 Potencializa ação do GABA
 Bloqueia receptores AMPA/KA
Inibe anidrase carbônica 
Efeitos adversos:
Tontura, confusão e Teratogênico 
Terapia Farmacológica 
b. Topiramato
6. + RECENTES
Uso limitado à epilepsia intratável em crianças
Mecanismo de ação: incerto (múltiplos) – pouco efeito sobre GABA, bloqueia receptor NMDA...
Mecanismo de ação:
Inibição de canais de Na+ e Ca2+
↓ liberação de glutamato
Efeitos adversos: 
Náusea
Tontura 
Ataxia 
 
- Amplo perfil terapêutico
- Crises de ausência 
Efeitos adversos: 
Anemia aplásica 
Hepatite grave
Terapia Farmacológica 
c. Lamotrigina
d. Felbamato
6. + RECENTES
e. Levetiracetam
Terapia Farmacológica 
Trata convulsões parciais
Usado inicialmente p/ melhorar função cognitiva
 
Mecanismo de ação:
Liga-se seletivamente à proteína vesicular sináptica SV2A, atua provavelmente por modificação da liberação sináptica do glutamato e GABA a partir das vesiculas
Efeitos adversos: Sonolência
Astenia
Tonturas
Farmacocinética: 
Absorção oral, lliga-se cerca de 10% a proteína
66% do fármaco é excretado inalterado na urina
Nao sofre metabolismo do cit. P450 
6. + RECENTES
Terapia Farmacológica 
6. + RECENTES
f. Tiagabina
- Terapia adicional em crises parciais
- Efetiva em doses que variam de 
 16 – 56 mg/dia
 
Mecanismo de ação:
Aumenta os níveis celulares de GABA no cérebro anterior e hipocampo. Como?
Inibidor de captação de GABA nos neurônios e na glia
Inibe preferencialmente a isoforma do transportador de GABA I (GAT-1) e remove GABA da sinapse
Efeitos adversos: 
Sonolência
Confusão
Terapia Farmacológica – Tipos de crises e fármacos recomendados 
OBRIGADA! 
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!
			(Mario Quintana)

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