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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE GRAVIMETRIA E MAGNETOMETRIA COM O GEOSOFT

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ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE GRAVIMETRIA E 
MAGNETOMETRIA 
 
COM O GEOSOFT 
 
 
Marco Polo P. Buonora (Petrobrás) 
Maria Sílvia Carvalho Barbosa (UFOP/EMMOP/DEGEO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abril/2003 
 
I — INTRODUÇÃO 
 
Este manual descreve, de uma forma simplificada, alguns passos a serem seguidos para a 
análise e interpretação de dados gravimétricos e magnetométricos usando os programas 
Geosoft e Oásis montaj, ambos de propriedade da empresa Geosoft Inc., do Canadá, e cujo 
uso é restrito aos usuários possuidores de licença para tal. 
A fim de melhor avaliarmos a performance daqueles programas, preparamos um 
conjunto de dados sintéticos de anomalias magnéticas e gravimétricas de corpos de geometria 
conhecida, nos quais serão aplicados os diversos filtros para enfatizar ou atenuar as anomalias 
envolvidas, como também serão utilizados os programas disponíveis para estimativa da 
profundidade das fontes magnéticas/gravimétricas intervenientes. 
É pré-requesito para o entendimento dos procedimentos ora apresentados, que o leitor 
esteja familiarizado com a teoria de filtragem dos métodos potenciais, bem como com as 
diferentes técnicas de interpretação desses métodos. 
 
II- INICIANDO E EXIBINDO UM GRID COM O OASIS MONTAJE 
 
Ao clicar no ícone do Oasis montaj, o mesmo abre a tela do painel 01: 
 
 
 
 
 
Agora você deve criar uma área de trabalho (workspace), assim, ao clicar no ícone FILE, 
dique em New workspace, painel 02. Agora você vai alocar no seu drive de dados, onde se 
encontram também os seus dados magnéticos e gravimétricos, um workspace com o nome 
escolhido por você. Em nosso caso, chamemos a área de trabalho de placas5, conforme 
indicado no painel 03; dique em salvar, salvando assim o workspace placas5.gws. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora você precisa importar o seus dados para a área de trabalho. No caso em apreço, 
os dados, em arquivo tipo ascii, estão no arquivo placas5.dat, porém, para importar tais dados, 
você necessita primeira criar um arquivo de base de dados, que levará a extensão gdb 
(mneumônico para geosoft data base). Assim, dique no ícone Data e logo após no ícone New 
database, painel 04. Forneça um nome para o seu arquivo, que, neste caso o chamamos de 
mag5. Clique em 0K para continuar, de forma que o painel 05 é aberto; estando agora você 
apto a importar os dados clicando novamente no painel Data-Import-Ascii abrindo assim a 
caixa do File to import, painel 06; clique no Bowse para escolher o arquivo PLACAS5.DAT, 
clique neste arquivo e, em seguida em Abrir. Assim, o arquivo é escrito na caixa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique agora em Wizard, de forma que o painel 07 é aberto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observe que os dados estão dispostos em três colunas, com as coordenadas y e x nas 
duas primeiras, e o valor da anomalia magnética na terceira. dique em Avançar, obtendo um 
painel, no qual você deverá colocar o cursor na primeira coluna e clicar em Avançar, 
novamente, obtendo assim o painel 08, onde na caixa Channel name você digitou a letra y — 
informando que esta é a coluna y. Coloque o cursor na coluna dois e clique Avançar 
novamente digitando a letra x no novo Channel name e colocando o cursor na terceira e última 
coluna, digite, finalmente, um nome para o seu canal dos valores da anomalia magnética. Neste 
caso, digite mag5. Para terminar, clique em Concluir, painel 09. Ao confirmar as perguntas nos 
dois painéis sucessivos, você obterá os dados carregados no seu .gdb, conforme apresentado 
no painel 10. Observe que a largura das colunas de x e y não foi suficiente para você examinar 
os seus valores; assim, para visualizá-los, coloque o cursor em cima dos x e y, mesclado no 
campo azul, e o desloque para a direita. obtendo agora o campo completo, painel 11. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agora, estamos aptos para gerar o mapa desejado. Para isso, temos que gridar os 
dados segundo uma malha regular. Assim, clicando no ícone Grid-GriddingMinimum 
Curvature-Dialog controls..., conforme painel 12, obtemos a caixa Minumum Curvature 
Gridding na qual preenchemo-la com os nomes ali indicados: mag5, mag5 e 250, painel 13. 
Clicando em 0K, o programa irá então efetuar a gridagem, cuja apresentação pode agora ser 
obtida clicando-se em: Grid-Display grid-single grid, painel 14. Esta ação abrirá a caixa de 
diálogo Place a grid on a map na qual, ao clicar o Bowse, você escolherá o nome do arquivo 
com o grid, que, neste caso, é o mag5.grd. Finalmente, clique em New map, obtendo o mapa 
colorido no painel 15. Observe que o seu mag5.gdb continua aberto no background do mapa 
colorido, painel 15. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos agora colocar uma moldura no mapa. Para isto, abra a tela do painel 16 que o 
levará para a tela do painel 17, onde na caixa de diálogo, clique em Next e na caixa de diálogo 
Create a new map, clique no Bowse para visualizar o arquivo a abrir. Na caixa de diálogo Map 
name, dique em mag5.map e em seguida em Abrir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No painel 18 gerado, clique então em Finish, deixando os demais campos no default. Ao 
fazer isto, responda afirmativamente ao painel que é apresentado de forma que um mapa em 
branco é agora gerado, painel 19. Vamos agora desenhar o mapa base através da ação no 
painel após o clique nos cones exibidos no painel 19, o que abrirá a caixa de diálogo Basemap 
Iayout, painel 20. Clique em Next e preencha a caixa de diálogo Figures titles conforme 
indicado no painel 21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termine esta sessão clicando em Finish. O mapa apresentado exibe agora o título e a 
grade de coordenadas, painel 22. plote agora o mapa nesta figura executando a ação single 
grid, gerando assim o mapa colorido, painel 23. 
Detalhes de aprimoramento dessas apresentações serão oferecidos durante o curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III - PROCEDIMENTOS DE FILTRAGENS 
 
 
III.1 - A Primeira Derivada Vertical 
A seguir, demonstramos a aplicação de alguns filtros normalmente utilizados em 
métodos potenciais, a fim de realçar anomalias, seja enfatizando aquelas causadas por fontes 
rasas, ou atenuando estas em benefício das fontes profundas. Para isto, precisamos carregar 
os programas que efetuam tais filtragens; assim, clique no ícone GX-lcad menu..., painel 24. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O painel 25 exibe o quadro com o programa a ser carregado: magmap.omn. Clique em 
Abrir, de forma que o ícone MAGMAP aparece na barra de rolamento superior, painel 26. Ao 
clicar no ícone MAGMAP-MAGMAP 1-step filtering, painel 27, a caixa de diálogo magmap 
processing é aberta, painel 28, na qual você informará os nomes dos arquivos de entrada e 
saída do processamento. Como vamos efetuar o filtro da primeira derivada vertical, é 
conveniente informar a natureza do filtro no nome do arquivo de saída; assim, o denominamos 
de mag5dzl .grd. Agora, é necessário informar o nome do Name of FiIter ControlFile, clicando 
no ícone SetConFile, de forma que a caixa MAGMAP FILTER DES1GN é aberta, painel 29, na 
qual você informará, por exemplo, dzl no Control File Name, clicando, a seguir, em 0K. Na 
caixa de diálogo do painel 30, descortine as opções através da clicagem na seta na caixa First 
filter te apply clique em Derivative in Z-direction. Observe que, neste único passo, outros 
filtros podem ser aplicados. Ao clicar em 0K, o programa efetuará a filtragem, cujo resultado é 
apresentado no lado esquerdo do painel 31 No seu lado direito, temos o campo original para 
efeito de comparação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III.2 – A Amplitude do Sinal Analítico 
Conforme visto no curso, a amplitude do sinal analítico das anomalias magnéticas e 
gravimétricas, atua no sentido de concentrar tais anomalias em torno dos corpos causadores, 
principalmente daqueles mais rasos. Assim, demonstraremos este fato no mapa das anomalias 
magnéticas ora considerados. clique no ícone MAGMAP-AnalytiC signal..., informando na 
caixa de diálogo, painel 32, os nomes dos arquivos de entrada e saída, conforme ali indicados. 
Deixe o default a palavra FFT para o Z-derivatiVe method. Pressione 0K para efetuar o 
processamento. 
Para efeito de comparação, o painel 33 exibe o mapa original à esquerda do mapa da 
amplitude do sinal analítico. Observe que este último posiciona as anomalias acima dos corpos 
causadores. 
 
III.3 - A Redução ao Pólo Magnético 
Para a redução ao pólo magnético, clique em MAGMAP-MAGMAP 1-step filtering..., 
obtendo-se a figura do painel 34, no qual as informações das caixas devem ser aquelas ali 
indicadas; ao pressionar SetconFile , escreva Reduce to Magnetic Pole na caixa de diálogo 
que será aberta. Clique 0K e informe os parâmetros do campo; inclinação e declinação, além 
da amplitude da correção da inclinação, conforme indicado no painel 35. Clique em 0K e exiba 
o mapa reduzido ao pólo magnético à direita do mapa original, painel 36. Observe que os picos 
das anomalias estão individualizados e situados diretamente acima das fontes magnéticas no 
mapa da direita, enquanto que, no mapa original eles se apresentam bipolarizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III.4 — Filtros no Mapa Reduzido ao Pólo Magnético 
Efetuaremos, a seguir, os mesmos filtros aplicados anteriormente, porém nos dados 
reduzidos ao pólo magnético, portanto, tendo como malha de entrada o arquivo mag5-rp.grd. 
Além desses filtros, exercitaremos com os filtros de continuação para cima, sozinhos ou em 
conjunção com os de derivadas verticais de ordens superiores a um. Assim, temos no painel 37 
o mapa da primeira derivada vertical do mapa reduzido ao pólo, à esquerda, e no lado direito, 
para efeito de comparação, a primeira derivada vertical do mapa original. Observe o 
agrupamento dos picos das anomalias em torno das fontes rasas. O painel 38 exibe o mapa 
continuado a 6000 m, para cima, à esquerda, do mapa original, à direita. Observe que as 
anomalias de altas freqüências desapareceram nesta apresentação, de forma que a anomalia 
assim obtida, é dominantemente devido à fonte profunda — prisma a 6000 m de profundidade. 
O processamento utilizado no painel 39 é o mesmo daquele do painel 38, porém os filtros foram 
aplicados nos dados reduzidos ao pólo magnético; assim, à esquerda, temos a continuação a 
6000 m, e à direita, o campo original no pólo magnético. 
A fim de reduzirmos os efeitos indesejáveis das derivadas verticais, no tocante a 
amplificação dos ruídos de freqüências altas, é conveniente que façamos uma pequena 
continuação para cima ao calcularmos as derivadas verticais, notadamente as de altas ordens. 
Com efeito, apresentamos no painel 40, a segunda derivada vertical dos campos magnéticos 
original, à esquerda, e reduzido ao pólo magnético, ambos continuados para cima de 500 m. As 
curvas brancas de contorno zero estão também plotadas em ambos os mapas, pois elas 
servem para indicar, neste exemplo, o limite da extensão espacial dos corpos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV - ESTIMATIVAS DAS PROFUNDIDADES DAS FONTES MAGNÉTICAS 
 
Diversos métodos existem para se estimar a profundidade de uma fonte magnética e/ou 
gravimétrica, entretanto, examinaremos alguns deles disponíveis nos pacotes de interpretação 
da Geosoft, sendo dois de inversão, tais como o PotentQ e EuIer3D e o método de modelagem 
direta do GM-SYS. 
 
IV-1 - PotentQ 
O PotentQ efetua a inversão de anomalias magnéticas e/ou gravimétricas, ao longo de 
perfis, para corpos de geometria simples, tais como: o elipsóide, prisma retangular, esfera, 
cilindro, prisma poligonal, diques e placas. O procedimento da inversão consiste na 
minimização do erro mínimo quadrático entre o perfil da anomalia observada com aquela 
produzida pelo corpo de geometria específica. 
À guisa de exemplo, efetuemos a inversão na anomalia magnética dos exemplos 
anteriores, particularmente naquela continuada a 6000 m, apresentada no painel 41, onde 
iremos sacar um perfil ao longo da linha AB; para isto, clique no ícone Potent-PotenQ-trom 
map profile, o que abrirá o painel 42. Preencha as caixas de diálogo conforme indicado, 
clicando em seguida em OK. Coloque o cursor em A, e com o botão esquerdo ainda 
pressionado coloque o cursor em B. Clique no botão direito em Done, obtendo-se, assim, o 
painel 43, no qual você deverá clicar em Rectangular prism. Desta forma, o painel 44 será 
aberto, o qual consiste de três quadros: Plan, Cross-section e Modelling control. No primeiro 
quadro está exibido o perfil escolhido juntamente com uma seção horizontal do corpo a ser 
modelado. No segundo quadro, temos o perfil observado, em azul, o perfil, em vermelho, de 
uma primeira estimativa do efeito magnético do corpo cuja seção vertical está exibida abaixo, 
também em vermelho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os controles dos parâmetros do modelo são ajustados no quadro Modelling control, os 
quais, após informados, clicamos em Apply para que eles sejam incorporados ao modelo e, a 
seguir, pressionamos Invert, para efetuarmos a inversão. Esclarecemos, contudo, que, quanto 
mais próximos os parâmetros estejam do modelo real — tarefa difícil de ser satisfeita, mais 
rápido e exato o modelo converge para a solução ideal. O grau de certeza na escolha de tais 
parâmetros dependerá da experiência do intérprete na área em estudo. Durante o curso, 
indicaremos algumas dicas para se chegar à solução mais exata possível. Assim, adotando-se 
alguns parâmetros convenientemente escolhidos, chegamos a inversão do painel 45. Por outro 
lado,se deixarmos todos os parâmetros livres para serem ajustados, chegaremos à solução do 
painel 46, com menor erro médio quadrático, isto é, com um ajuste quase que perfeito. Embora 
matematicamente mais exata tal solução, ela não corresponde ao modelo de partida. Portanto, 
informações a priori sobre os parâmetros do modelo são necessárias para que o resultado da 
inversão corresponda às expectativas do intérprete. Algumas dessas informações a priori 
podem ser grosseiramente obtidas dos mapas da segunda derivada vertical do campo 
magnético reduzido ao pólo, como, por exemplo, a área circunscrita pelos contornos zeros em 
cima dos corpos que desejamos examinar. 
O resultado da inversão apresentado no painel 45 pode também ser plotado no mapa 
examinado. Para isso, feche a janela, clicando no ícone Sim e responda afirmativamente nos 
janelas abertas na seqüência. O resultado destas ações está apresentado no painel 47, no qual 
o contorno do corpo se encontra desenhado, bem como os parâmetros obtidos e/ou fornecidos, 
cujos significados serão informados durante o curso. 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos, agora, a inversão de uma das anomalias mais rasas, cujo perfil, AB, tirado do 
mapa da primeira derivada vertical está indicado no painel 48. Adotando os mesmos 
procedimentos anteriores para a inversão do prisma profundo, onde deixamos livre para cálculo 
apenas a suscetibilidade magnética, obtemos o resultado retratado no painel 49 e plotado, em 
branco, no mapa do painel 50. 
É conveniente que guardemos o perfil a ser invertido para posterior modificação nos 
parâmetros. Assim, vamos abrir um novo gdb com o nome plac-1.gdb, clicando no ícone Data-
new database, na caixa de diálogo aberta: Create new data base, escreva o nome placa-
1.gdb, no espaço reservado para New database name. Deixe os demais parâmetros no default 
e pressione 0K. Desta forma, o programa abre o placa-l.gdb. Agora, pressione os ícones: Grid-
Utilities-Grid profile, de forma que o painel 51 é aberto, no qual foram preenchidas as 
informações ali indicadas. O passo seguinte é efetuar a perfilagem ao longo da linha AB, que foi 
previamente amplificada para facilidade de perfilagem. O resultado está no painel 52, cujo perfil 
pode agora ser re-invertido quantas vezes se desejar. 
Embora em escalas diferentes, apresentamos no lado esquerdo do painel 53 o efeito 
magnético somente das cinco placas rasas, cujas posições estão indicadas pelos pequenos 
quadrados brancos, e no lado direito, o efeito magnético dessas cinco placas juntamente com o 
prisma profundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IV.2 — Euler3D 
Neste capítulo, trabalharemos com a inversão para o cálculo das fontes rasas através da 
utilização do módulo Euler3D, muito bem explicado no Euler 3D Deconvolution/TUTORIAL 
and USER GUIDE que, se encontra na biblioteca do Geosoft. Tomaremos como dados de 
entrada, o mapa magnético causado pelas cinco fontes rasas, isto é; placas à 1000 m de 
profundidade e com 500 m de espessura cada. 
Ao pressionar o ícone EuIer3D-Process grids.., na barra superior de rolamento, você 
obterá a caixa do painel 54, na qual os grids estão informados. Pressione agora o Euler3D-
Located Euler decon-Calculate and display analytic signal grid. A caixa de diálogo do 
painel 55, é então aberta, na qual você preencherá com os nomes ali indicados. Pressione 0K, 
escrevendo na tela que se sucede, a palavra: placas5-asa, que é o nome do arquivo onde será 
plotado o mapa da amplitude do sinal analítico. Clique em NEXT e em FINISH, obtendo então o 
mapa ora mencionado no painel 56. O próximo passo é plotar neste mapa os picos das 
amplitudes do sinal analítico. Para isto, precisamos primeiro alocar o banco de dados, que 
poderá ser feito pressionando-se os ícones Data-new data base. Tal ação abrirá o painel 57, 
no qual você escreverá o nome do banco de dados: euler3d. Pressione 0K e obtenha o painel 
58. Agora estamos aptos para transportar os picos para este banco de dados pressionando-se: 
Euler 3D-Located Euler decon-Locate solutions..., A tela seguinte é aberta, painel 59, na 
qual você poderá preencher as caixas, conforme ali escritas. Observe que os picos das 
anomalias, representados por cruzes, foram devidamente colocados nas suas posições, no 
mapa da amplitude do sinal analítico, painel 60. 
Após a preparação discorrida no parágrafo anterior, a deconvolução de Euler é efetuada 
pressionando-se em Euler3D-LocatedEuler deconLocated Eulerdecon.... Esta ação abrirá a 
caixa de diálogo do painel 61, que poderá ser preenchida conforme exibida. Pressione no botão 
0K para efetuar a deconvolução. Dependendo da velocidade de sua máquina, tal procedimento 
poderá tomar de frações a alguns segundos. 
A localização e profundidade das fontes calculadas pela inversão podem ser anotadas 
nos mapas escolhidos de vários modos, bastando para isto acionar os ícones/barra de 
rolamento: Euler3D-Plot solutions symbols. Como uma das maneiras, apresentamos no 
painel 62, em círculos azuis, as posições calculadas das fontes, ao lado das quais encontram-
se anotadas as suas respectivas profundidades, para um índice estrutural igual a 2. Outras 
formas de apresentação dos resultados serão exercitadas durante o curso. 
O painel 63 exibe o resultado da inversão localizada de Euler nos dados do mapa, 
englobando, além das cinco placas rasas, também o prisma profundo à 6000 m de 
profundidade. Observe que as profundidades médias das placas situaram-se bastante próximas 
dos valores esperados (1250 m), com incertezas no cálculo bastante abaixo de 10% (vide 
coluna dZ com os valores das incertezas). Por outro lado, o valor discrepante de 4962 m é um 
reflexo da contaminação do prisma profundo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No painel 64, temos o resultado da inversão do mapa continuado à 6000 m. 
Observe que o valor encontrado de 5499 m está com um erro inferior a 10% do valor 
esperado. 
 
 
 
IV.3 — Modelagem Direta com o GM-SYS 
A modelagem direta dos efeitos gravimétricos e magnéticos de fontes na subsuperficie 
terrestre pode ser efetuada através da aproximação dessas fontes por corpos delimitados por 
superfícies poligonais, e uma explicação bastante completa deste tipo de aproximação pode ser 
encontrada no manual: GM-SYS: Grnvity/Modelling Sottware — User´s Guide — Version 4.7 
que se encontra no diretório: c:\Oasismontaj\gmsys\gm47manual.pdf. Ali, o usuário poderá se 
exercitar através do tutorial apresentado no capitulo 11 e intitulado: Tutorial—Create a New 
Model o qual mostra ao leitor, passo a passo, a modelagem de uma seção geológica, cujas 
anomalias gravimétrica e magnética, juntamente com o perfil topográfico, se encontram no 
arquivo: c:\Oasismontaj\gmsys\data\simple2.asc. Com uma cópia desse tutorial, 
demonstraremos, em aula, a realização dessa modelagem, cujo resultado final é apresentado 
no painel 65. 
 
 
 
 
 
 
V— AEROMAGNETOMETRIA NAS BACIAS DE CAMPOS E ESPÍRITO SANTO 
 
Os dados dos mapas aeromagnéticos a serem apresentados neste capitulo é o 
resultado do reprocessamento efetuado pela Getech, empresa associada a universidade de 
Leeds, no Reino Unido, em dados oriundos de diversos levantamentos aeromagnéticos da 
Petrobrás. Tais dados foram uniformizados à uma altitude de 1000 m, com malha regular 
também de 1000 m. 
Os diversos procedimentos de filtragens e interpretação considerados nos capítulos 
anteriores deverão ser exercitados nesses mapas, com a devida assistência dos professores do 
curso, para que cada colega possa dar a sua interpretação geológica das anomalias ali 
existentes. Portanto, somente alguns resultados serãoapresentados nos painéis seguintes, à 
guisa, apenas de servir de orientação do que fazer. 
O painel 66 exibe o mapa da anomalia magnética de campo total, no qual se atribuiu 
para a atitude do campo magnético principal da terra os valores médios de 23884 nT, -34o e –
23o, para a intensidade do campo magnético, inclinação e declinação, respectivamente. Além 
disso, em linha azul, colocamos também o limite crustal, entre crostas continental e oceânica, 
interpretada pelo LEPLAC, tomando-se como base os dados de linhas sísmicas-especialmente 
o limite de ocorrência de sal, gravimetria, magnetometria. Adicionalmente a esta apresentação, 
temos no painel 67 a interpretação de alguns alinhamentos efetuados na primeira derivada 
vertical do respectivo mapa reduzido ao pólo magnético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VI - GRAVIMETRIA NAS BACIAS DE CAMPOS E ESPÍRITO SANTO 
 
O mapa da anomalia Bouguer apresentado no painel 68 originou-se do produto final do 
projeto Integration of Petrobrás Marine and Seabed Gravity with GETECH´s Satellite Gravity 
Data, efetuado para a Petrobrás pela GETECH, da universidade de Leeds, no Reino Unido, e 
servirá de insumo para a confecção dos demais mapas que serão gerados e interpretados 
durante o curso. 
 
 
 
 
O painel 69 exibe a primeira derivada vertical do mapa de anomalia Bouguer mostrado 
no painel 68.

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