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Ciclo das Rochas

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Conteúdo
1 Intodução 
2 História do conceito 
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Fonte:USGS, modificado por E.Zimbres
Ciclo das Rochas
Intodução
O Ciclo das Rochas é um diagrama que procura de uma forma esquemática, representar todo o dinamismo existente na Terra, que leva às mudanças das rochas de uma classe genética a outra. Cada uma destas transformações se dá em função de um conjunto de fenômenos físico-químicos, que no conjunto representam a quase totalidade dos fenômenos estudados em Geologia.
A compreensão deste diagrama e seu perfeito domínio, só é possível através do entendimento de cada uma das transformações por que passam as rochas.Poderíamos chamá-lo de Diagrama Totalizador em Geologia.
Como o próprio nome está dizendo, o Ciclo das rochas, baseia-se no conhecimento de que as rochas vão se transformando ao longo do tempo geológico, voltando ao ponto de partida, como se estivéssemos diante de um moto perpétuo. No entanto, sabemos hoje, que uma rocha ao voltar à mesma classe genética à qual já pertenceu um dia, ela não o faz sem que haja significativas mudanças em sua composição química, a nível dos elementos maiores, menores, traços ou na composição isotópica de seus elementos químicos. Estas mudanças poderão ou não estarem visíveis em sua composição mineralógica.
Podemos imaginar o ciclo das rochas como sendo um movimento contínuo sobre uma espiral, onde se dá uma volta de 360 graus sem se voltar exatamente ao mesmo lugar. 
No eixo desta espiral se localiza uma importante entidade da Geologia: O Tempo Geológico.
Os motores deste ciclo são as forças que atuam ao nível da superfície terrestre, dinâmica externa, intemperismo e erosão, e as forças internas, forças tectônicas. Este conjunto de fenômenos leva a uma permanente reciclagem das rochas, e de seus respectivos minerais, sendo responsável pelo fato de que a aparência da Terra hoje é significativamente diferente do que foi no passado e do que será no futuro.
História do conceito
A concepção original do conceito é usualmente atribuída a James Hutton, sendo parte de seu pensamento uniformitarista, e de sua famosa máxima: nenhum vestígio de início e nenhuma perspectiva de fim.
Este pensamento de um repetitivo processo não evolutivo do ciclo das rochas, manteve-se dominante até o surgimento da Tectônica de Placas na década de 1960. Esta teoria mudou o enfoque sobre este ciclo, de um movimento repetitivo e sem fim, a um movimento gradual e evolutivo. Evolutivo no sentido de que ao passar do tempo, nosso planeta vai adquirindo novas feições, vai se transformando a estados diferentes dos anteriores. 
Como exemplo, podemos citar o processo de acresção da Crosta Continental à custa da reciclagem de antigas rochas continentais, metamórficas e sedimentares mais o basalto proveniente da crosta oceânica, e consumido nas zonas de subducção. Ao passar dos milhões de anos vêm aumentando a quantidade de rochas com composição granítica, seja na forma de novos gnaisses, rochas sedimentares ou mesmo granitos propriamente dito. O fato é que, paulatinamente a crosta continental se diferencia quimicamente, enriquecendo-se em silício, potássio, sódio e alumínio. Neste processo de diferenciação jogam papel fundamental tanto os fenômenos intempéricos como os da tectônica global. 
Em corpos do sistema solar, como a Lua, não submetidos à mesma dinâmica da Terra, suas rochas são mais ricas em cálcio e quimicamente menos diferenciadas do que nossas rochas continentais. 
Hoje o ciclo das rochas é mais bem conhecido como Ciclo de Wilson, incorporando todos os conhecimentos da Tectônica de Placas, tendo sido desenvolvido por J. Tuzo Wilson nas décadas 1960 e 1970.

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