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Erro de Tipo I

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ERRO DE TIPO
Conceito: Pelo fato do dolo abranger, de acordo com a Teoria Finalista da ação, a consciência e a vontade de realizar os elementos constantes do tipo legal, o desconhecimento do autor incidente sobre um ou alguns desses elementos poderá determinar a sua exclusão (do dolo).
Erro de Tipo, é erro sobre elemento constitutivo do tipo legal( art 20, caput, do CP). 
É importante destacar que a expressão, “ elementos constitutivos do tipo legal” abrange os elementos objetivos, subjetivos, normativos e outras causas ou circunstancias que qualificam o crime ou aumentam a pena. 
No Código penal, existem as modalidades de erro: 
Erro de Tipo, é erro sobre elemento constitutivo do tipo legal( art 20, caput, do CP). 
Erro de Proibição ( art. 21 – será tratado no capítulo da culpabilidade)
Erro nas discriminantes putativas fáticas ( art. 20 parágrafo primeiro)
O Erro de Tipo pode ser de suas espécies: 
Erro de Tipo Essencial – É aquele que recai sobre as elementares e Circunstancias do crime. Tal erro é tão grave que impede que o agente compreenda o caráter criminoso do fato ou que conheça alguma circunstancia a ele relacionada. O agente age por ignorância ou má interpretação da realidade, não sabe que está realizando um tipo objetivo. Ex. A por engano, pega um objeto pertence a B, pensando ser seu. – pelo fato de não estar ciente do equívoco, A não poderá ser responsabilizado pelo crime de furto, pois não houve dolo de subtrair coisa alheia móvel. 
O erro de tipo sobre as elementares dependendo da gravidade, produz efeitos diversos:
A) Se vencível – ( ou inescusável ou indesculpável – o fato podia ser evitado mediante o emprego de alguma diligência por parte do agente). O Dolo será excluído e a punição será por crime culposo.
B) Se Invencível – ( ou escusável ou desculpável – o fato não podia ser evitado mediante o emprego de alguma diligência por parte do agente). Dolo e Culpa são excluídos levando a aticidade do fato e à conseqüente exclusão do crime. 
Circunstâncias: são dados acessórios, não fundamentais para existência da figura típica, que ficam a ela agregados, com a função de influenciar a pena. As circunstâncias como o nome diz circundam o crime, não integrando a sua essência. ( As circunstâncias encontram-se na parte geral e especial do CP e são chamados tipos derivados).
Exemplos:
Art. 61 do C.P - Circunstâncias Agravantes 
Art. 65 do C.P - Circunstancias Atenuantes
Ex.: Furto praticado durante o repouso noturno – aumenta a pena. (CP 155 ss 1.) 
 Roubo praticado com emprego de arma – a pena é elevada .. (157 ss 2. CP) 
 Homicídio praticado sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vitima (CP 121 ss 1.)
A exclusão da circunstâncias não interfere na existência da Infração penal, porém a torna mais ou menos grave. 
Em todos os exemplos acima, retirada a circunstância o crime continua existindo, mas a sua função é apenas influenciar na pena. 
Espécies de Circunstâncias
Subjetivas: dizem respeito ao agente e não ao fato. São elas: antecedentes, a personalidade, a conduta social, os motivos do crime, a menoridade relativa( entre 18 a 21 anos), a maioridade senil ( 70 anos na data da sentença ), a reincidência, o parentesco do autor com o ofendido.
Objetivas: relacionam com o fato e não com o agente: O tempo do Crime: se cometido a noite, de manha, ou em épocas de festividade. Lugar do Crime ( local publico, ermo, de grande circulação de pessoas)
 o modo de execução do crime( emboscada, traição, dissimulação, surpresa); os meios empregados para o crime( arma de fogo, veneno, fogo, asfixia, tortura, explosivo, meio insidioso ou cruel); a qualidade da vitima( mulher grávida, criança, velho, enfermo, ...)
Elementares
Alem das circunstâncias, existem as elementares do crime. Elementares de um crime significa componente Básico, essencial, fundamental, configurando assim todos os dados fundamentais para a existência da figura típica. ( encontram-se no caput do artigo e são chamados de tipos fundamentais)
Furto = Subtrair + coisa alheia móvel + para si ou para outrem. ( componentes Básicos). 
 Ex. Não existe furto sem a subtração = retirar a coisa contra a vontade da vitima. Por essa razão o consentimento do ofendido exclui uma elementar e torna atípica uma conduta. 
. Elementos do Tipo
Objetivos: refere-se ao aspecto Material do fato. Existem concretamente o Mundo dos fatos, e só precisam ser descritos pela norma. Ex. Objeto do Crime, o lugar, o tempo, meios empregados, o núcleo do tipo ( verbo). 
Normativo: ao contrário do descritivo, seu significado não se extrai da mera observação, sendo imprescindível um juízo de valoração jurídica ( exigem juízo de valoração jurídica) e Extrajurídica ou moral, quando pressupõe um exame social, cultural, histórico, político, religioso. Ex. aparecem nas seguintes expressões: indevidamente, funcionário público, ato obsceno, dignidade, decoro, fraudulentamente, sem justa causa, estado puerperal, 
Subjetivo: Encontram-se nos delitos de intenção. São os que pertencem ao campo psíquico-espiritual e ao mundo da representação do autor. Ex. a intenção de enriquecimento do estelionatário, a intenção de apropriar-se do assaltante ... ( o legislador destaca-se uma parte do dolo e a insere no tipo penal). 
 Erro de tipo acidental 
O erro de tipo acidental é aquele que recai sobre dados acessórios ou secundários do crime. Pode recair, portanto, sobre o objeto material do crime, sobre o seu modo de execução ou sobre o nexo causal. Pelo fato de o agente estar perfeitamente ciente de que está praticando um crime, em todas essas hipóteses responde normalmente pelo fato criminoso, como se tivesse conseguido produzir o resultado pretendido. 
— O erro sobre o objeto material do crime pode ocorrer sobre a pessoa (error in persona) ou coisa (error in objeto) sobre a qual recai a conduta criminosa. O erro sobre a pessoa ocorre quando o agente olha um desconhecido e o confunde com a pessoa que quer atingir (exemplo: A quer matar B, mas confunde-o com C, que vem a entrar em óbito — nesse caso, A responde como se tivesse matado B, inclusive com a incidência de eventuais agravantes relacionadas a B). Para fins de sanção penal, o Código Penal determina que devem ser consideradas as condições ou qualidades da pessoa que o agente queria atingir, e não as da pessoa efetivamente atingida (art. 20, § 3.°). Assim, a eventual agravante de caráter pessoal que seria aplicada em virtude da condição de B, como, por exemplo, a prevista no art. 61, II, e, do CP (condição de ascendente, descendente, irmão ou cônjuge), continuaria a ser aplicada. 
O erro sobre a coisa (error in objeto), em virtude da sua irrelevância, também não impede a caracterização do crime (exemplo: o agente em vez de furtar açúcar, furta - sal — responde por furto em virtude da irrelevância da natureza da coisa). E importante observar que a coisa não poderá estar descrita como elementar do tipo, caso em que haverá erro de tipo essencial.
O erro sobre o modo de execução do crime pode ocorrer de duas formas: 
erro na execução (aberratio ictus): ocorre quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução (ou “desvio no golpe”), o agente atinge alguém que não aquele que pretendia ofender, respondendo como se tivesse atingido a pessoa contra quem ele queria praticar o crime (exemplo 1: A quer atirar em B mas, errando a pontaria, acerta C, que estava ao seu lado — responde por homicídio doloso, levando-se em conta as qualidades da pessoa que dçveria ter sido a vítima; exemplo 2: A quer matar B e acaba atingindo também, de forma culposa, C — nesse caso aplica-se a regra do concurso formal, respondendo o agente por homicídio doloso com a pena aumentada de 1/6 até a metade); 
resultado diverso do pretendido (aberratio criminis): ocorre quando o agente pretendeatingir determinado bem jurídico, mas, poe erro na execução, atinge bem diverso (ex: A pretende quebrar uma janela alheia com uma pedrada e acaba atingindo um transeunte — nesse caso o agente só responde pelo resultado produzido e mesmo assim, se houver previsão de crime culposo. Exemplo 2: A acerta a janela e o transeunte — aplica-se a regra do concurso formal, com a pena do crime mais grave aumentada de 1/6 até a metade). 
 O erro sobre o nexo causal (aberratio causae) verifica-se quando o resultado desejado pelo agente é produzido, mas de maneira diversa da inicialmente planejada (exemplo: A pretende matar B efetuando disparos contra este que, sendo levemente atingido, vem a desmaiar; pretendendo livrar-se do suposto cadáver, A joga B de cima de um precipício, momento em que este vem a morrer em decorrência das fraturas decorrentes da queda — nesse caso, onduta de A não interrompeu o nexo causal vindo este a responder pelo homicidio doloso). 
Para facilitar a compreensão do assunto, observe o seguinte quadro: 
Descriminantes putativas 
Descriminante: é a causa que descrimina, isto é, que exclui o crime. Em outras palavras, é a que exclui a ilicitude do fato típico. 
Putativa: origina-se da palavra latina putare, que significa errar, ou putativum (imaginário). 
Descriminante putativa: é a causa excludente da ilicitude erroneamente imaginada pelo agente. Ela não existe na realidade, mas o sujeito pensa que sim, porque está errado. Só existe, portanto, na mente, na imaginação do agente. Por essa razão, é também conhecida como descriminante imaginária ou erroneamente suposta. 
Compreende: 
a) a legítima defesa putativa (ou imaginária), quando o agente supõe, por equívoco, estar em legítima defesa. Exemplo: o sujeito está assistindo à televisão quando um primo brincalhão surge à sua frente disfarçado de assaltante. Imaginando uma situação de fato, na qual se apresenta uma agressão iminente a direito próprio, o agente dispara contra o colateral, pensando estar em legítima defesa. A situação justificante só existe em sua cabeça, por isso diz-se legítima defesa imaginária ou putativa (imaginada por erro); b) estado de necessidade putativo (ou imaginário), quando imagina estar em estado de necessidade. Exemplo: durante a queda de um helicóptero em pane, o piloto grandalhão joga o co-piloto para fora da aeronave, imaginando haver apenas um pára-quedas, quando, na realidade, havia dois. Supôs, equivocadameflte existir uma situação de fato, na qual se fazia necessário sacrificar a vida alheia para preservar a própria. A excludente só existia na sua imaginação. Outro exemplo de estado de necessidade putativo é o dos náufragos que lutam selvagemente pela bóia de salvação e, após exaustiva e sangrenta batalha pela vida, o sobrevivente se dá conta de que brigavam no raso. Situação imaginária em virtude de uma distorção da realidade; c) o exercício regular do direito putativo (ou imaginário). Exemplo: o sujeito corta os galhos da árvore do vizinho, imaginando falsarnente que eles invadiram sua propriedade; d) o estrito cumprimento do dever legal putativo (ou imaginário), quando erroneamente supostos. Exemplo: um policial algema um cidadão honesto, sósia de um fugitivo.
Espécies 
a) Descriminante putativa por erro de proibição: o agente tem perfeita noção de tudo o que está ocorrendo. Não há qualquer engano acerca da realidade. Não há erro sobre a situação de fato. Ele supõe que está diante da causa que exclui o crime, porque avalia equivocadamente a norma: pensa que esta permite, quando, na verdade, ela proíbe; imagina que age certo, quando está errado; supõe que o injusto é justo. 
Essa descriminante é considerada um erro de proibição indireto e leva às mesmas conseqüências do erro de proibição (que será estudado mais adiante, no exame da culpabilidade). O sujeito imagina estar em legítima defesa, estado de necessidade etc., porque supõe estar autorizado e legitimado pela norma a agir em determinada situação. Exemplo: uma pessoa dc idade avançada recebe um violento tapa em seu rosto, desferido por um jovem atrevido. O idoso tem perfeita noção do que está acontecendo, sabe que seu agressor está desarmado e que o ataque cessou. Não existe, porlan— to, qualquer equívoco sobre a realidade concreta. Nessa situação, no entanlo, imagina-se equivocadamente autorizado pelo ordenamefltO jurídico a malar aquele que o humilhou, atuando, assim, em legítima defesa de sua honra. Ocorre aqui uma descrimiflante (a legítima defesa é causa dc excIusio da ilicitude) putativa (imaginária, que no existe no mundo real) por erro de proibição (pensou que a conduta proibida fosse permitida). No exemplo dado, a descriminante, no caso a legítima defesa, foi putativa, pois só existiu na mente do homicida, que imaginou que a lei lhe tivesse permitido matar. Essa equivocada suposição foi provocada por erro de proibição, isto é, por erro sobre a ilicitude da conduta praticada. 
Qual a conseqüência do erro de proibição indireto ou da descriminante putativa por erro de proibição? Isso será analisado no estudo do erro de proibição, que está dentro do tema culpabilidade. Todavia, pode-se adiantar que as conseqüências dessa descriminante putativa encontram-se no art. 21 do Código Penal e são as mesmas do erro de proibição direto ou propriamente dito. O dolo não pode ser excluído, porque o engano incide sobre a culpabilidade e não sobre a conduta (por isso, o erro de proibição ainda não foi estudado: pertence ao terreno da culpabilidade, e não ao da conduta). Se o erro for inevitável, o agente terá cometido um crime doloso, mas não responderá por ele; se evitável, responderá pelo crime doloso com icIa diminuída de 1/6 a 1/3. 
b) Descriminante putativa por erro de tipo: ocorre quando o agente imagina situação de fato totalmente divorciada da realidade na qual está i ii ijgurada a hipótese em que ele pode agir acobertado por uma causa de exclusão da ilicitude. 
É um erro de tipo essencial incidente sobre elementares de um tipo permissivo. Os tipos permissivos são aqueles que permitem a realização de condutas inicialmente proibidas. Compreendem os que descrevem as causas de exclusão da ilicitude, ou tipos descriminantes. São espécies de tipo permissivo: legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular do direi o e estrito cumprimento do dever legal. 
Os tipos permissivos, do mesmo modo que os incriminadores (que descrevem crimes), são também compostos por elementos que, na verdade, são OS SCUS requisitos. Assim, por exemplo, a legítima defesa possui os seguintes elementos: agressão injusta, atual ou iminente, a direito próprio ou alheio, moderação na repulsa e emprego dos meios necessários. 
Ocorrerá um erro de tipo permissivo quando o agente, erroneamente, Inaginar uma situação de fato totalmente diversa da realidade, em que es(ão presentes os requisitos de uma causa de justificação. No caso da legítiiiia delesa, suponha-se a hipótese de um sujeito que, ao ver um estranho colocar a mão no bolso para pegar um lenço, pensa que ele vai sacar uma :iiiiia para matá-lo. Nesse caso, foi imaginada uma situação de fato, na qual estão presentes os requisitos da legítima defesa. Se fosse verdadeira, estaríamos diante de uma agressão injusta iminente. Houve, por conseguinte, um erro sobre situação descrita no tipo permissivo da legítima defesa, isto é, incidente sobre os seus elementos ou pressupostos. Daí a conclusão de que a descriminante putativa por erro de tipo é uma espécie de erro de tipo essencial. As conseqüências estão expostas no art. 20, § l, do Código Penal, que, por engano, fala genericamente em descriminantes putativas, quando, na verdade, deveria especificar que só está tratando de uma de suas espécies: a descriminante putativa por erro de tipo. 
Os efeitos são os mesmos do erro de tipo, já que a descriminante putativa por erro de tipo não é outra coisa senão erro de tipo essencial incidente sobre tipo permissivo. Assim, se o erro for evitável, o agente responderá por crime culposo, já queo dolo será excluído, da mesma forma como sucede com o erro de tipo propriamente dito; se o erro for inevitável, excluir-se-ão o dolo e a culpa e não haverá crime. 
A redação do parágrafo, no entanto, é bastante confusa e dá margem a interpretações diversas. Em vez de dizer que, em caso de erro inevitável, não há crime, o legislador optou pela infeliz fórmula “o agente fica isento de pena”. Ora, ficar isento de pena significa cometer crime, mas por ele não responder. Então, se no erro inevitável ocorre isenção de pena, este não exclui o crime, mas tão-somente a responsabilidade por sua prática. 
A partir dessa dúvida, surgiu uma posição sustentando que o erro de tipo permissivo não pode ser erro de tipo porque não exclui o crime, mas a culpabilidade. Luiz Flávio Gomes, defensor dessa tese, argumenta que o erro de tipo permissivo não é erro de tipo, mas erro sui generis, situado entre este e o erro de proibição. Se inevitável, o agente comete crime, sem exclusão do dolo, mas não responde por ele, porque a lei fala em isenção de pena e não em exclusão do crime. Se evitável, o agente comete crime doloso, mas, por motivos de política criminal, aplicam-se-lhe as penas do crime culposo. Caso contrário, “não haveria necessidade de uma disciplina especial para aquelas; em outras palavras, se o erro de tipo permissivo fosse da mesma natureza do erro de tipo incriminador, com as mesmas conseqüências jurídicas, concluir-se-ia pela desnecessidade do parágrafo primeiro: bastaria o caput”210. 
t
210. Erro de tipo, cit., p. 142.

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