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Portas Lógicas Fundamentais

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SÃO 
PAULO 
 
 
DANIEL RONEI DE SÁ – 1575031 
LEONARDO BAGGIO – 1572083 
MATHEUS ALENCAR – 1575058 
 
 
 
 
PORTAS LÓGICAS FUNDAMENTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2° SEMESTRE 2016 
 
 
 
 
 
Relatório técnico apresentado como requisito 
parcial para obtenção de aprovação na disciplina 
T3LD1 – Laboratório de Eletrônica Digital 1, no 
Curso de Engenharia Eletrônica, no Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de 
São Paulo. 
Prof. Me. Alexandre de Jesus Aragão 
 
1. OBJETIVO 
Verificar o funcionamento das Portas Lógicas Básicas e uso do Data Sheet. 
 
2. INTRODUÇÃO TEÓRICA 
 Os circuitos digitais (lógicos) operam de modo binário, onde cada tensão de saída ou 
entrada tem o valor de 0 ou 1. Este aspecto dos circuitos digitais nos permite utilizar a álgebra 
booleana como uma ferramenta de análise e projeto de circuitos digitais. A álgebra booleana é 
uma ferramenta matemática que nos permite descrever a relação entre saídas e entradas de um 
circuito lógico de uma expressão booleana. Na álgebra booleana existem apenas três operações 
básicas: OR (OU), AND (E) e NOT (NÃO). Com isso, temos as “Tabelas-verdade” que são 
uma maneira de descrever como a saída de um circuito lógico depende dos níveis lógicos 
presentes nas entradas dos circuitos. Sabendo disso, podemos exemplificar as três portas 
básicas, com as suas respectivas tabelas-verdade e representações simbólicas, que são: 
OR 
 A operação OR produz 1 como resultado, quando qualquer uma das variáveis for igual 
a 1, logo, produz 0 quando todas as variáveis forem iguais a 0, conforme figura 1. Na operação 
OR, 1 + 1 = 1, 1 +1 +1 = 1, e assim por diante. A porta OR é um circuito lógico que realiza a 
operação OR sobre as entradas lógicas do circuito. 
 
Figura 1 – Tabela-verdade e representação simbólica da porta lógica OR. 
AND 
 A operação AND é realizada exatamente do mesmo modo que a multiplicação ordinária 
de 0s e 1s. A saída é igual a 1 quando todas as entradas forem iguais a 1. A saída é 0 para o caso 
em que uma ou mais entradas são iguais a 0. Uma porta AND é um circuito lógico que realiza 
a operação AND nas entradas do circuito, como pode ser observado na figura 2. 
 
Figura 2 – Tabela-verdade e representação simbólica da porta lógica AND. 
NOT 
 É a função que inverte qualquer valor, podendo ser coloca na saída ou na entrada de 
uma porta lógica, conforme figura 3. 
 
Figura 3 – Tabela-verdade e representação simbólica da porta lógica NOT. 
 Com isso, está descrito como funcionam as três portas lógicas fundamentais. 
 Podemos visualizar circuitos mais complexos, de uma maneira mais clara, a partir de 
expressões booleanas. Que são equações que podem ser escritas através dos operadores lógicos 
e com isso, é possível saber qual é a saída de um sistema, através de entradas específicas, sem 
fazer a Tabela-verdade, como é mostrado na figura 4. 
 
Figura 4 – Circuito lógico, envolvendo as portas lógicas fundamentais 
 
 Ao invés de fazermos a tabela-verdade do circuito, podemos jogar os valores 0 ou 1 em 
suas respectivas incógnitas, e assim, descobrir qual será a saída do circuito. Por exemplo, 
quando A = B = C = 0, temos que a saída do circuito será 0. 
 Sabendo das três portas fundamentais, podemos introduzir outras duas portas, chamadas 
de portas NOR e portas NAND que combinam as operações básicas AND, OR e NOT. 
NOR 
 Uma porta NOR opera do mesmo modo que uma porta OR seguida de um Inversor, com 
isso, a tabela-verdade mostra que a saída de uma porta NOR é exatamente o inverso da saída 
para uma porta OR, para todas as condições de entrada, conforme figura 5. 
 
Figura 5 – Tabela-verdade e representações simbólicas da porta lógica NOR. 
NAND 
 Uma porta NAND funciona como uma porta AND seguida de um Inversor, com isso, a 
tabela-verdade mostra que a saída de uma porta NAND é exatamente o inverso da saída de uma 
porta AND para todas as condições possíveis de entrada, conforme figura 6. 
 
Figura 6 – Tabela-verdade e representações simbólicas da porta lógica NAND. 
 Introduzida as portas lógicas, temos agora as margens de ruído da tecnologia utilizada, 
que no caso, foi um dispositivo TTL. Temos que para a família de circuitos integrados TTL a 
Vcc deve ser de +5 V e as tensões de entradas aceitáveis são: Para um nível lógico 0 é qualquer 
tensão na faixa entre 0 e 0,8 V, e para o nível 1 é qualquer tensão na faixa entre 2 e 5 V, 
conforme figura 7. Sabendo disso, temos um problema, que consiste em, tensões que não estão 
localizadas em nenhuma dessas faixas, logo, serão consideradas indeterminadas e não devem 
ser usadas como entrada em nenhum dispositivo TTL, portanto, os fabricantes de CI’s não 
podem garantir como o circuito responderá a esses níveis que estão na faixa de indeterminação 
(entre 0,8 V e 2,0 V). 
 
Figura 7 – Níveis lógicos de entrada para CI’s digitais TTL. 
 Temos entradas desconectadas (abertas) em circuitos TTL, que se comportam como se 
o nível lógico “1” fosse aplicado a essa entrada. Embora a lógica sejam corretas, entradas 
desconectadas se comportam como captadoras de ruídos, fazendo com que o circuito lógico não 
trabalhe corretamente. E temos três maneiras de tratar entradas lógicas não utilizadas, conforme 
figura 8. 
 
Figura 8 – Três maneiras de tratar portas lógicas não utilizadas. 
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
3.1Material Utilizado 
 01 Circuito Integrado 7400 (Porta NAND – MED50). 
 01 Circuito Integrado 7408 (Porta AND – MED50). 
 01 Circuito Integrado 7408 (Porta OR – MED50). 
 01 Circuito Integrado 7408 (Porta NOR – MED50). 
 01 Fonte de alimentação DC (LEG2000). 
 Led’s e resistores para monitoramento dos níveis lógicos (LEG2000). 
 Potenciômetro de 10 k ohm (LEG2000) 
 01 Gerador de Sinais (LEG2000). 
 01 Osciloscópio. 
 02 Cabos para osciloscópio. 
 01 Multímetro Digital. 
3.2 Procedimentos Experimentais 
 Primeiramente, foram pegos os equipamentos citados no item anterior, ainda com os 
itens na bancada, antes de realizar qualquer montagem, então, foram verificados Data Sheet dos 
Circuitos Integrados que seriam usados no experimento, para que se pudesse montar de forma 
correta o experimento, uma vez que, cada CI comporta-se de maneira diferente. Com a análise 
da Data Sheet dos CI’s feita, foi iniciado a montagem do circuito, primeiro foi alimentado o 
Banco de Ensaios em Eletrônica Digital numa tomada 110V, em seguida, encaixado a placa 
MED50, que continha os CI’s. 
 A placa MED50 foi alimentada numa saída de 12V do Banco de Ensaios em Eletrônica 
Digital, com essa etapa concluída, foi montado um circuito com uma porta lógica por vez, para 
isso foi utilizado duas chaves com ajuste de níveis 1 (ligado) ou 0 (desligado) para alimentar as 
entradas das portas lógicas, enquanto que a saída da porta lógica foi ligada a um Led que 
representava se a saída era 1 (Led acesso) ou 0 (Led apagado). Os resultados obtidos para cada 
CI podem ser observados na Tabela 1. 
 
 
 
Tabela 1 – Tabelas de Verdade das Portas Lógicas Fundamentais 
AND NAND OR NOR 
A B S A B S A B S A B S 
0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 1 
0 1 0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 
1 0 0 1 0 1 1 0 1 1 0 0 
1 1 1 1 1 0 1 1 1 1 1 0 
 
 A próxima etapa realizada foi a medição de tensões das saídas e entradas das portas 
lógicas utilizando um voltímetro, atentando-se a escala utilizada para uma maior precisão nas 
medições. As medições foram realizadas com os mesmos circuitos já montados, com os 
resultados das medições (em volts) foi preenchido a Tabela 2. 
 
Tabela 2 – Tensõesdas Portas Lógicas Fundamentais 
AND NAND 
Va Vb Vs Va Vb Vs 
0,003 ± 0,001 0,003 ± 0,001 0,111 ± 0,001 0,011 ± 0,001 0,011 ± 0,001 4,806 ± 0,001 
0,017 ± 0,001 5,095 ± 0,001 0,111 ± 0,001 0,011 ± 0,001 5,093 ± 0,001 4,805 ± 0,001 
5,095 ± 0,001 0,017 ± 0,001 0,106 ± 0,001 5,093 ± 0,001 0,011 ± 0,001 4,805 ± 0,001 
5,095 ± 0,001 5,095 ± 0,001 3,460 ± 0,001 5,094 ± 0,001 5,095 ± 0,001 0,013 ± 0,001 
OR NOR 
Va Vb Vs Va Vb Vs 
0,011 ± 0,001 0,011 ± 0,001 0,005 ± 0,001 0,007 ± 0,001 0,006 ± 0,001 3,196 ± 0,001 
0,011 ± 0,001 5,093 ± 0,001 4,879 ± 0,001 0,006 ± 0,001 5,093 ± 0,001 0,110 ± 0,001 
5,093 ± 0,001 0,011 ± 0,001 4,879 ± 0,001 5,094 ± 0,001 0,006 ± 0,001 0,110 ± 0,001 
5,094 ± 0,001 5,093 ± 0,001 4,878 ± 0,001 5,093 ± 0,001 5,094 ± 0,001 0,107 ± 0,001 
 
 Em seguida foi realizado uma nova montagem, conforme a figura 9, utilizando um 
potenciômetro de 10k ohm, o potenciômetro, que fazia parte do Banco de Ensaios em Eletrônica 
Digital, tem três conexões, sendo duas para alimentação de 5V e uma conexão para ser ligado 
a uma das entradas da porta lógica NAND, a outra entrada da porta lógica ficou ligada a 5V e 
sua saída foi ligada a um Led. 
 Este circuito foi utilizado para que pudesse ser medido as margens de ruído da 
tecnologia utilizado, de forma que fosse verificar em que tensão de entrada a porta lógica 
passava de 1 para 0 e vice versa. 
 
Figura 9 – Circuito para Identificação da Marge de Ruído. 
 Para medir o valor da tensão de transição, em volts, foi utilizado um voltímetro ligado 
na entrada que estava conectada ao potenciômetro e regulado o potenciômetro de forma que a 
tensão no circuito partisse de 0V e aumentasse gradativamente, conforme a resistência era 
diminuída, até que o LED apagasse, então foram anotados os valores de VIH (valor de entrada) 
e de VOL (valor de saída) na Tabela 3. Depois o processo foi repetido, porém dessa vez 
começando com o LED apagado, sendo a entrada do potenciômetro em 5V, e diminuindo 
gradativamente o valor da tensão, conforme a resistência era aumentada pelo potenciômetro, 
até o LED acender, então foram anotados os valores de VIL (valor de entrada) e de VOH (valor 
de saída) na Tabela 3. 
Tabela 3 – Margens de Ruído da Tecnologia Utilizada. 
 Tensão de Transição (V) Tensão de Saída (V) 
Para acender o LED VIL = 2,265 ± 0,001 VOH = 2,253 ± 0,001 
Para apagar o LED VIH = 2,391 ± 0,001 VOL = 0,015 ± 0,001 
 
 Com a Tabela 3 preenchida, tornou-se possível calcular as margens de ruído da 
tecnologia, que é dado pela conta: 
VMR
VVMR
VMR
H
IHDDH
IHL
704,2391,2095,5 


 
 
U1
NAND
R2
150R
D1
LED
R1
10k
5V 5V
 Para a próxima etapa foi utilizado o circuito da figura 9, porém foi trocado o sinal de 
5V aplicado ao terminal do potenciômetro por um sinal de onda quadrada com frequência de 
1kHz, como pode ser observado na figura 10, para que foi possível identificar o valor mínimo 
necessário para o acionamento da porta e obtenção de uma onda quadrada na saída. 
 
Figura 10 – Circuito para Identificação de valor mínimo para obtenção de uma onda quadrada. 
 Para que pudesse ser observado a onda quadrada foi utilizado o osciloscópio onde um 
cabo foi ligado na entrada da porta lógica e o outro cabo foi ligado na saída, em canais 
diferentes, de forma que fosse possível observar a onda gerada na entrada e na saída ao mesmo 
tempo. No osciloscópio foram feitos ajustes de escala para que tivesse precisão e facilidade de 
leitura da onda gerada. 
 Após a montagem do circuito e equipamentos de medição, a resistência do circuito foi 
alterada com o potenciômetro de forma que fosse possível analisar as tensões de transição de 
nível lógico no osciloscópio, no qual para tensões acima de 2,4V na entrada ocasionou a 
formação de uma onda quadrada na saída para o osciloscópio e para tensões entre 2,2V e 2,4V 
foi observado a tensão de transição para acionamento da porta, o que gerando incerteza na 
exibição da onda de saída no visor do osciloscópio. O Gráfico 1 em anexo, representa o que 
pode ser lido a onda quadrada gerada no visor do osciloscópio. 
 A última etapa experimental foi a montagem do circuito da figura 11, com a montagem 
concluída foi possível preencher a tabela verdade com os valores experimentais obtidos, 
conforme tabela 4. 
U1
NAND
R2
150R
D1
LED
5V
R1
10k
1kHz
 
Figura 11 – Lógica combinatória utilizando Portas Lógicas Básicas. 
Tabela 4 – Tabela Verdade com valores experimentais do Circuito da figura 11. 
A B C D S 
0 0 0 0 1 
0 0 0 1 1 
0 0 1 0 0 
0 0 1 1 0 
0 1 0 0 1 
0 1 0 1 1 
0 1 1 0 0 
0 1 1 1 0 
1 0 0 0 1 
1 0 0 1 1 
1 0 1 0 0 
1 0 1 1 0 
1 1 0 0 1 
1 1 0 1 1 
1 1 1 0 0 
1 1 1 1 0 
 
 Concluída a tabela verdade obtida com os valores experimentais, foi realizada uma 
tabela teórica utilizando álgebra booleana, que pudesse ser feito uma comparação dos resultados 
U1
AND
U2
OR
U3
NAND
U4
NAND
U5
OR
U6
AND
A
B
C
D
R1
LED
obtidos. A Tabela 5 mostra os resultados teóricos, que são iguais aos valores da tabela verdade 
experimental. 
Tabela 5 – Tabela Verdade com valores teóricos do Circuito da figura 11. 
A B C D B.C C+D 𝐵𝐶. 𝐶̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ (𝐶 + 𝐷)𝐶̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ A+((𝐵𝐶)𝐶)̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅̅ ̅ S 
0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 
0 0 0 1 0 1 1 1 1 1 
0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 
0 0 1 1 0 1 1 0 1 0 
0 1 0 0 0 0 1 1 1 1 
0 1 0 1 0 1 1 1 1 1 
0 1 1 0 1 1 0 0 0 0 
0 1 1 1 1 1 0 0 0 0 
1 0 0 0 0 0 1 1 1 1 
1 0 0 1 0 1 1 1 1 1 
1 0 1 0 0 1 1 0 1 0 
1 0 1 1 0 1 1 0 1 0 
1 1 0 0 0 0 1 1 1 1 
1 1 0 1 0 1 1 1 1 1 
1 1 1 0 1 1 0 0 1 0 
1 1 1 1 1 1 0 0 1 0 
 
 
 
 
 
 
 
4. QUESTÕES 
1) Defina o termo FAN-IN. Defina o termo FAN-OUT. 
 FAN-IN é o termo que indica a quantidade máxima de saídas de circuitos lógicos que 
podem ser conectadas a entrada de uma porta lógica com segurança em seus níveis lógicos. 
FAN-OUT analogamente, é o termo que indica a quantidade máxima de entradas de circuitos 
lógicos que podem ser conectadas a uma saída de uma porta lógica para que seus níveis lógicos 
sejam confiáveis. Situações de FAN-IN e FAN-OUT foram exemplificadas em baixa escala nas 
figuras 12 e 13. 
 
 
Figura 12 – Representação de FAN-IN 
 
 
Figura 13 – Representação de FAN-OUT 
 
2) Para o circuito integrado com a seguinte especificação SN74ALS00. Defina cada uma das 
letras ou dígitos. Consulte um Data Sheet para isso. 
 As duas primeiras letras “SN” é uma sigla utilizada pelo fabricante do CI, a Texas 
Instruments, que significa “Standard” ou “Padrão”, o número “74” indica que é um circuito 
integrado de uso comercial, a sigla “ALS” indica características de velocidade de comutação e 
consumo de energia, neste caso o “74ALS” significa um circuito integrado TTL Schottky 
Avançada de Baixa Potência e os dois últimos dígitos “00”, complementando a série, indica 
que se trata de uma porta lógica NAND. 
 
3) Montar ou obter folha contendo a pinagem dos principais circuitos integrados que você irá 
utilizar nas aulas de laboratório: 
7400 - 7402 - 7404 - 7408 - 7432 - 7483 - 7448 - 7486 - 74266 
7400: 
 
Figura 14 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7400. 
7402: 
 
Figura 15 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7402. 
 
7408: 
 
Figura 16 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7408. 
7432: 
 
Figura 17 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7432. 
 
7483: 
 
Figura 18 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7483. 
7448: 
 
Figura 19 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7448.7486: 
 
Figura 20 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7486. 
 
 
 
74266: 
 
Figura 21 – Representação da pinagem do Circuito Integrado 7483. 
 
4) Citar quatro tipos de encapsulamento de circuitos integrados. Faça ou apresente o esboço de 
cada um deles. 
Encapsulamento 
 DIP (Dual In-Line Package) Pacote Duplo em Linha, consiste em inserir o circuito 
fabricado em uma microplaqueta de silício e em um invólucro de plástico ou cerâmica, 
quantidade de pinos pode variar mas sempre com 2 pinos na mesma linha e em lados opostos. 
 
Figura 22 – Representação do Encapsulamento DIP - Dual In-Line Package 
 TSOP (Thin Small Outline Package) Pacote com Estrutura Pequena e Fina, mesmo 
material porém mais fino que o encapsulamento DIP, possui formato retangular, seus terminais 
são soldados a contatos na placa, diminui a incidência de interferência na comunicação. 
 
Figura 23 – Representação do Encapsulamento TSOP – Thin Small Outline Package 
 PGA (Pin Grid Array) Encapsulamento com pinos, utilizado em circuitos integrados 
quadrados que são conectados em soquete apropriado, geralmente utilizado em processadores, 
encapsulamento feito com material cerâmico (CPGA), plástico (PPGA) ou orgânico (OPGA). 
 
Figura 24 – Representação do Encapsulamento PGA – Pin Grid Array 
 BGA (Ball Grid Array) Encapsulamento com bolas, baseado no encapsulamento PGA, 
porém neste os terminais são pequenas bolas, utilizado por chipsets de placas-mãe e placas de 
vídeo. 
 
Figura 25 – Representação do Encapsulamento BGA – Ball Grid Array 
5) Defina os termos TTL e CMOS. Qual a diferença entre CI's destas famílias? 
 TTL (Transistor-Transistor Logic) Lógica Transistor-Transistor, é uma classe de 
circuitos digitais construídos a partir de transistores de junção bipolar (PNP ou NPN) e 
resistores, tem este nome porque tanto a função lógica de propagação e a função de amplificação 
são feitas por transistores. É comum que o termo TTL seja utilizado para denominar níveis 
lógicos compatíveis com TTL, 0 volts (0) e 5 volts (1) teoricamente. 
 CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semicondutor) é uma tecnologia para construção 
de circuitos integrados que utiliza pares complementares e simétricos de transistores de efeito 
de campo (Field Effect Transistor - FET) e semicondutor de óxido de metal (MOSFET), esta 
tecnologia permite alta densidade de funções lógicas em um único chip. 
 As principais diferenças entre circuitos integrados das famílias TTL e CMOS são: maior 
imunidade à ruídos e velocidade de comutação da TTL em relação à CMOS e em contrapartida 
a família CMOS não utiliza resistores, possui alta impedância de entrada, fabricação mais 
simples e com menor custo em relação à família TTL, a família CMOS não produz tanto calor 
quanto à TTL, que normalmente consome corrente mesmo em repouso (nível lógico 0, TTL). 
Existem também diferenças na faixa de tensão em que cada família atua, dispositivos da família 
TTL atuam na faixa de 0V a 5V, entendendo como nível lógico 0 a faixa de 0V a 0,8V e nível 
lógico 1 a faixa de 2V a 5V, tensões fora dessas faixas são indeterminadas e não é possível 
prever como um circuito TTL responderá a níveis de tensão na faixa indeterminada (entre 0,8V 
e 2,0V), já dispositivos CMOS respondem tensões de 0V a 1,5V com nível lógico 0 e tensões 
de 3,5V a 5,0V com nível lógico 0, isto quando são escolhidos dispositivos CMOS a serem 
utilizados em conjunto com dispositivos TTL, pois circuitos CMOS podem operar com tensões 
máximas de 3V a 18V. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
A partir do experimento realizado foi possível ter uma noção prática do funcionamento 
das portas lógicas fundamentais, desde o seu funcionamento individual até seu funcionamento 
em conjunto com outras portas lógicas formando blocos lógicos. Foi orientada a utilização do 
Data Sheet para identificar as características de cada circuito integrado, como a disposição das 
portas lógicas dentro do CI, com suas entradas e saídas definidas. 
Com o auxílio de um voltímetro, foi possível descobrir as tensões de transição entre 
níveis lógicos 0 e 1, sendo que na porta NAND ocorre a partir de 2,4V o nível lógico é 0 e 
inferior à 2,2V o nível lógico é 1. Utilizando o osciloscópio, foi analisado o comportamento do 
circuito quando conectada à um gerador de ondas quadradas e submetida às tensões de transição 
na faixa indeterminada, 2,2V a 2,4V, o sinal de saída no osciloscópio era impreciso, de forma 
que impossibilitava a leitura correta do sinal, como frequência, amplitude e período. 
É fundamental o conhecimento das tensões de transição de uma porta lógica, pois em 
um circuito se os níveis lógicos não estiverem bem definidos a próxima porta lógica pode 
interpretar de forma incorreta o nível lógico enviado. 
A realização deste experimento teve grande importância para a compreensão da tabela 
verdade e da álgebra booleana, pois foi a introdução à como se comportam as portas lógicas, 
sendo assim, a tabela verdade e a função booleana foram testadas e comprovadas 
experimentalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. ANEXO 
 
 
Gráfico 1 – Representação gráfica das ondas de entrada e saída da porta NAND no Osciloscópio. 
 
7. BIBLIOGRAFIA 
TOCCI, R.J. & WIDMER,N.S. Sistemas digitais: princípios e aplicações. 11a ed, Prentice-
Hall, 2011. 
CAPUANO, Francisco G.; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. 40ª ed. 
São Paulo: Érica, 2000.

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