Buscar

Gestão Ambiental Parte 01

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Clique para editar o estilo do título mestre
Clique para editar o estilo do subtítulo mestre
*
*
*
Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho
Proteção ao Meio Ambiente II
Parte I 
Profª Eliana Sgarbi
*
*
*
Roteiro
 Conceitos básicos
 Princípios constitucionais e principais legislações
 Impactos no Meio Aquático
 Impactos no Meio Terrestre
 Impactos no Meio Atmosférico
 Licenciamento Ambiental
 Avaliação de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
 Ruído Ambiental
 Certificação Ambiental (ISO 14001) 
 Gestão Integrada
 Auditoria Ambiental
 PAE
*
*
*
População
*
*
*
Os Vértices do Triângulo
População mundial: cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6,2 bilhões no ano de 2002 (U.S. Census Bureau). A cada ano nascem cerca de 74 milhões de pessoas.
*
*
*
Os Vértices do Triângulo
Recurso natural:
É qualquer insumo de que os organismos, as populações e os ecossistemas necessitam para sua manutenção.
Classificam-se em renováveis (água, ar, vento) e não-renováveis (minerais energéticos e minerais não-energéticos).
*
*
*
Os Vértices do Triângulo
Poluição:
É uma alteração indesejável nas características físicas, químicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera que cause ou possa causar prejuízo à saúde, à sobrevivência ou às atividades dos seres humanos e outras espécies ou ainda deteriorar materiais.
*
*
*
Poluição
Poluentes:
São resíduos gerados pelas atividades humanas, causando um impacto ambiental negativo, isto é, uma alteração indesejável.
Assim, a poluição está associada à concentração, ou quantidade, de resíduos presentes no ar, na água e no solo.
*
*
*
O Controle da Poluição
Realizado por meio da legislação ambiental, através de padrões e indicadores de qualidade do ar, da água e do solo que se deseja respeitar em um determinado ambiente.
*
*
*
Aspecto e Impacto Ambiental
Aspecto ambiental:
“Elemento das atividades, produtos e serviços de uma organização que pode interagir com o meio ambiente.”
					Norma ISO 14001:2004
*
*
*
Aspecto e Impacto Ambiental
Impacto ambiental:
“Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização.”
				 Norma ISO 14001:2004
*
*
*
Ecossistema
É a unidade básica do estudo da ecologia. Em um ecossistema, o conjunto de seres vivos interage entre si e com o meio natural de maneira equilibrada, pela reciclagem de matéria e pelo uso eficiente da energia solar.
*
*
*
O Desenvolvimento Sustentável
*
*
*
O Modelo Atual de Desenvolvimento
Premissas:
Suprimento inesgotável de energia;
Suprimento inesgotável de matéria;
Capacidade infinita do meio de reciclar matéria e absorver resíduos.
*
*
*
O Modelo de Desenvolvimento Sustentável
Premissas:
Dependência do suprimento externo contínuo de energia;
Uso racional da energia e da matéria com ênfase à conservação;
Promoção da reciclagem e do reuso de materiais;
Controle da poluição (gerando menos resíduos); e
Controle do crescimento populacional em níveis aceitáveis.
*
*
*
2. Princípios Constitucionais e Principais Legislações
Constituição da República Federativa do Brasil
Art. 225 – Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
*
*
*
Legislações Federais Importantes
Lei Federal nº 6.938 (31/08/81): estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, criando o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) e o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).
Legitima o Ministério Público da União para propor ações de responsabilidade civil e criminal por danos causados ao meio ambiente.
*
*
*
Legislações Federais Importantes
Resolução CONAMA nº 001 (23/01/86): estabelece a exigência da realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e apresentação do respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente.
*
*
*
Legislações Federais Importantes
Resolução CONAMA nº 237 (19/12/1997): originou o sistema de Licenciamento Ambiental em nível nacional.
Lei nº 9.605 (12/02/98) – Lei de Crimes Ambientais: define os crimes ambientais associados à degradação ambiental e fixa as respectivas penas e critério para aplicação destas.
*
*
*
3. Impactos no Meio Aquático
Usos da água:
Abastecimento humano;
Abastecimento industrial;
Irrigação;
Geração de energia elétrica;
Navegação;
Assimilação e transporte de poluentes;
Preservação da fauna e flora;
Aquicultura;
Recreação.
*
*
*
Poluição da Água
É a alteração de suas características por quaisquer ações ou interferências, sejam elas naturais ou provocadas pelo homem.
*
*
*
Poluição das Águas
Subdividida em:
Poluição Física
Poluição Química
Poluição Bioquímica
Poluição Biológica
Poluição Radioativa
*
*
*
Poluição Física
Lançamento direto de resíduos industriais e domésticos nos cursos d´água.
Consequências:
Aspecto estético negativo.
Quebra do ciclo vital das espécies (água estéril).
Aumento da turbidez (diminuição da luz solar).
*
*
*
Poluição Química
Despejo de resíduos industriais não biodegradáveis e resíduos tóxicos, além de fungicidas e herbicidas.
Os efeitos são constatados no local ou a distância:
Mudança de coloração das águas.
Correntes ácidas.
Águas duras.
Águas tóxicas.
Prejuízos sociais.
*
*
*
Poluição Bioquímica
Propiciada por fenômenos naturais como lixiviação, percolação, arrastamento, solução.
Consequências: redução do nível de oxigênio na água, podendo levar à extinção da fauna e flora aquáticas.
*
*
*
O Chorume
Origina-se de três fontes principais:
Umidade natural do lixo (crítica em períodos de chuva).
Água de constituição dos vários materiais decompostos.
Líquido expelido pelas bactérias decompositoras.
*
*
*
O Chorume - Consequências
Aumento da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) nas águas, provocando a extinção dos organismos aeróbios.
A permanência de organismos anaeróbios leva ao desprendimento de gases (principalmente CH4).
*
*
*
Indústrias com Alto Potencial de Poluição das Águas
Usinas de açúcar e álcool.
Fábricas de papel e celulose.
Fábricas de doces.
Exploração de jazidas minerais.
*
*
*
A Indústria do Petróleo e a Poluição das Águas
Atualmente: 4 milhões de toneladas lançadas ao mar!
Consequências:
Torna difícil a respiração e fotossíntese dos seres aquáticos.
Recobre as guelras dos peixes.
Avaria as penas das aves.
*
*
*
Poluição da Indústria do Petróleo
Solução em avaliação: bactérias que oxidam alcanos.
(Arthrobacter e Pseudomonas).
Fatores limitantes: 
Controle da temperatura das águas.
Concentração de nutrientes.
Correntes marítimas.
*
*
*
Poluição Biológica
Caracteriza-se pela elevada contagem de coliformes e pela presença de resíduos que alteram diretamente a qualidade de vida dos seres que habitam o meio aquático ou dele tiram o sustento.
*
*
*
Poluição Biológica
Principais Poluentes:
Esgotos domésticos e Efluentes.
*
*
*
Poluição Biológica
Lançamento de despejos com excesso de sais minerais e nutrientes: eutrofização (crescimento acelerado de algas que cobrem a superfície da água).
*
*
*
Parâmetros Indicadores da Qualidade da Água
Indicadores físicos:
Cor
Turbidez
Sabor e odor
*
*
*
Parâmetros Indicadores da Qualidade da Água
Indicadores químicos:
Salinidade
Dureza
Alcalinidade
Corrosividade
Ferro e manganês
Impurezas orgânicas, nitrogênio e cloretos
Compostos tóxicos
Fenóis 
Detergentes
Agrotóxicos
Radioatividade
*
*
*
Parâmetros Indicadores da Qualidade da Água
Indicadores biológicos:
Algas
Microorganismos patogênicos
*
*
*
Os Esgotos Sanitários
Constituem-se, basicamente, de 99,9% de líquido e 0,1% de sólido, em peso.
Exercem ação deletéria nos corpos de água, já que a matéria orgânica pode levar à exaustão do oxigênio dissolvido e provocar a morte de peixes e outros organismos aquáticos.
*
*
*
Esgotos Sanitários 
Processos de Tratamento
Em função da eficiência das unidades:
Tratamento preliminar (remoção de sólidos grosseiros, gordura e areia).
Tratamento primário (decantação, secagem, flotação, digestão).
Tratamento secundário (filtração biológica, lagoas de estabilização, lodos ativados)
Tratamento avançado (remoção de nutrientes e complexos orgânicos)
*
*
*
Meio Aquático – Legislação Básica 
Legislação Federal:
Resoluções CONAMA nº 357/2005 e 397/2008: estabelecem treze classes para os cursos de água, em função dos usos preponderantes, para águas doces, salinas e salobras.
*
*
*
Resoluções CONAMA 237/2005 e 397/2008
Importante!
O controle de lançamento de efluentes em corpos de água deve ser feito de maneira que os mesmos se mantenham dentro das condições estabelecidas pelas respectivas classes. 
*
*
*
4. Impactos no Meio Terrestre
Composição média básica:
45% de elementos minerais
25% de ar
25% de água
5% de matéria orgânica
*
*
*
Ações naturais sobre o solo
Ações físicas: erosão pela água e pelo vento, variações bruscas de temperatura com formação de tensões nas rochas e congelamento da água em fissuras.
Ações químicas: ataque das rochas por águas contendo gás carbônico dissolvido e/ou íons ácidos (chuva ácida).
*
*
*
Solo – Características Ecologicamente Importantes
Cor
Textura (granulometria)
Estrutura
Consistência
Grau de acidez
Composição
Capacidade de troca de íons
*
*
*
Erosão
Caracterizada pela destruição do solo, originada de seu transporte pelas águas pluviais, pelo vento ou pela ação do gelo.
Consequências: perda progressiva da fertilidade e da produtividade, podendo levar à esterilização ou à desertificação do solo.
*
*
*
Poluição do Solo – Principais Agentes
Fertilizantes sintéticos
Defensivos agrícolas
Salinização
Resíduos sólidos urbanos
Resíduos industriais
*
*
*
Fertilizantes Sintéticos
Usados na produção agrícola, visam suprir as necessidades nutricionais das plantas.
A incorporação do excedente aplicado incorpora-se ao solo, provocando dois efeitos particularmente indesejáveis:
Contaminação;
Eutrofização.
*
*
*
Defensivos Agrícolas
Classificados de acordo com o tipo de praga que combatem: inseticidas, fungicidas, herbicidas, etc.
Principal problema: DDT (inseticida organoclorado bioacumulativo).
*
*
*
Salinização
Pode acontecer naturalmente em solos naturalmente susceptíveis ou ser potencializada pela ação humana – uso de irrigação na produção agrícola.
Consequências: elevação do lençol freático e perda de produtividade do solo.
*
*
*
Solos – Legislação Brasileira
Resolução CONAMA nº 420 de 28/12/2009:
Estabelece quatro classes de solo (1, 2, 3 e 4), segundo a concentração de substâncias químicas.
Exige que os estabelecimentos com potencial poluidor tenham programa de monitoramento de solo e águas subterrâneas e que o resultados sejam considerados quando da renovação do licenciamento ambiental.
*
*
*
Gestão de Resíduos
Resíduos Sólidos – definição:
“...resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.”
					ABNT NBR 10004 – Resíduos Sólidos
*
*
*
Resíduos Sólidos no Brasil
Classificação estabelecida pela Norma Técnica NBR-10.004 (Resíduos Sólidos).
Resíduos Perigosos.
Resíduos Não-Perigosos:
Inertes.
Não- Inertes.
*
*
*
Resíduo Perigoso 
Características de Enquadramento
Inflamabilidade.
Corrosividade.
Reatividade.
Patogenicidade.
Toxicidade.
Nota: resíduos radioativos são de competência da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
*
*
*
NBR 10.004 – Principais Referências Normativas
Portaria nº 204/1997 – Ministério dos Transportes.
ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção do extrato lixiviado de resíduos sólidos.
ABNT 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos.
ABNT 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos.
*
*
*
NBR 10.004 – Principais Referências Normativas
ABNT NBR 12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação.
*
*
*
Resíduos Sólidos – Identificação dos Constituintes
Estabelecida de acordo com as matérias-primas, insumos e processo de origem.
Importante: o órgão de controle ambiental pode exigir a realização de ensaios analíticos com outras metodologias consagradas.
*
*
*
Caracterização de Resíduos
Laudo:
Origem do resíduo.
Descrição do processo de segregação.
Descrição do processo adotado na escolha dos parâmetros analisados.
Assinado por responsável técnico habilitado.
*
*
*
Classificação de Resíduos
NBR-10.004
Resíduos Classe I – Perigosos.
Resíduos Classe II – Não-Perigosos
Subclassificação:
Classe II-A: Não-Inertes;
Classe II-B: Inertes.
*
*
*
RESÍDUO PERIGOSO 
Classe I
1º Enquadramento:
É aquele que , por conta de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar:
Risco à saúde pública;
Riscos ao meio ambiente.
(Item 3.2)
*
*
*
RESÍDUO PERIGOSO 
Classe I
2º Enquadramento:
Resíduo que apresenta uma ou mais das características abaixo listadas:
Inflamabilidade;
Corrosividade
Reatividade;
Toxicidade;
Patogenicidade.
*
*
*
RESÍDUO PERIGOSO
Classe I
3º Enquadramento:
Resíduos constantes nos Anexos A ou B da Norma NBR-10.004.
Importante: o gerador destes resíduos pode demonstrar, através de laudo de classificação, que não há periculosidade.
*
*
*
PCB´S
As Bifenilas Policloradas
O que são os PCB´s:
Grupo de produtos químicos industriais organoclorados, considerados um dos maiores contaminantes ambientais do nosso tempo.
*
*
*
Bifenilas Policloradas
Características
Líquidos dielétricos de boa dissipação térmica, usados em transformadores e capacitores.
Aspecto físico varia de líquido oleoso a sólido branco cristalino. Tem odor característico e irritante.
São tóxicas e não-inflamáveis. Entre 298°C e 594°C liberam gás fosgênio, sendo destruídas a 1200 °C.
*
*
*
Bifenilas Policloradas
Características
Extremamente resistentes à decomposição por agentes químicos ou biológicos.
Possuem solubilidade reduzida na água, porém volatilizam-se e depositam-se na superfície da terra ou da água com facilidade.
*
*
*
RESÍDUOS PERIGOSOS
Aspectos de Segurança
Legislação Brasileira:
Portaria 3.214 do Ministério do Trabalho
(Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho).
*
*
*
RESÍDUOS PERIGOSOS
Documentos Complementares
NBR-7500 – Transporte, armazenagem e manuseio de materiais – Simbologia;
NBR-7510 – Transporte de cargas perigosas – Terminologia;
NBR-7503 – Ficha de emergência para o transporte de cargas perigosas – Características e dimensões – Padronização;
NBR-7504 – Envelope para transporte de carga perigosa – dimensões e utilizações – Padronização.
*
*
*
RESÍDUOS PERIGOSOS
Documentos Complementares
NBR-8285 – Preenchimento da ficha de emergência para o transporte de cargas perigosas - Procedimento;
NBR-8286 – Emprego da simbologia para o transporte de cargas perigosas – Procedimento;
Decreto nº 96.044 (18/05/88) – Regulamento para transporte rodoviário de produtos perigosos.
Portaria nº 291 (31/05/88) – Instruções complementares ao regulamento para transporte rodoviário de produtos perigosos.
*
*
*
Resolução CONAMA 313
Introduz o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
Estabelece que o controle dos resíduos é parte da licença ambiental.
O que cabe ao gerador:
Apresentar à agência ambiental
estadual informações sobre geração, composição, acondicionamento, transporte e destinação final dos resíduos sólidos. 
*
*
*
Métodos de Tratamento e Destinação Final de Resíduos
Aterro Sanitário
Compostagem
Incineração
Co-processamento
Pirólise
Conversão biológica do lixo
*
*
*
Aterro Sanitário
Definição:
Processo utilizado para a disposição de resíduos no solo, em especial o lixo domiciliar.
Construído com base em normas específicas, apresentando uma confinação segura com a finalidade de minimizar os impactos ambientais.
*
*
*
Aterro Sanitário
Vantagens:
Baixo custo.
Disposição adequada do lixo.
Boa capacidade de absorção diária.
Condições satisfatórias de decomposição biológica da matéria orgânica.
*
*
*
Aterro Sanitário
Fatores limitantes:
Áreas próximas a comunidades.
Indisponibilidade de material para a cobertura diária.
Influência das condições climáticas.
Escassez de recursos humanos habilitados para o gerenciamento do negócio.
*
*
*
Classificação dos Aterros
Aterros Comuns (lixões):
Simples descarga de lixo, sem qualquer tratamento.
2. Aterros Controlados:
Lixo disposto no solo e coberto com material inerte.
*
*
*
Classificação dos Aterros
3. Aterros Sanitários:
Disposição do lixo com as seguintes características:
Sistema de drenagem de efluentes líquidos percolados (chorume).
Impermeabilização das células (polietileno de alta densidade).
Tratamento e drenagem do biogás.
*
*
*
Lixões a céu aberto
*
*
*
Aterros Controlados
*
*
*
Aterros Sanitários
*
*
*
2. Compostagem
Definição: 
Ato ou ação de transformar resíduos orgânicos, através de processos físicos, químicos e biológicos, em uma matéria biogênica mais estável.
Composto = fertilizante orgânico oriundo da compostagem.
*
*
*
Compostagem – Metodologia:
Tratamento Físico.
Tratamento Biológico.
*
*
*
Tratamento Físico:
Triagem manual e/ou mecânica do lixo onde os componentes não-biodegradáveis são retirados da massa.
Resíduos restantes são triturados e homogeneizados.
Adiciona-se lodo de esgoto ao lixo para favorecer a atividade bacteriana.
*
*
*
Tratamento Biológico:
Fermentação ou digestão de resíduos pela ação dos microorganismos presentes ou inoculados (lodo de esgoto).
Podem ser empregados processos aeróbios, anaeróbios ou mistos.
*
*
*
Incineração
Prática antiga, que até a década de 1970 consistia em empilhar resíduos e atear fogo diretamente. As cinzas eram espalhadas no solo e por vezes usadas como adubo.
*
*
*
Incineração
Definição:
Queima do lixo em equipamentos específicos.
Os resíduos remanescentes (cinzas) são encaminhados para aterros sanitários ou mesmo reciclados.
*
*
*
Pontos Positivos da Incineração
Redução de volume de resíduos (até 90%).
Destruição dos microorganismos presentes.
Geração de energia calorífica, que pode ser transformada em energia elétrica ou vapor.
*
*
*
Pontos Negativos da Incineração
Produz resíduos remanescentes da queima (escórias), os quais necessitam de destinação final.
Libera gases tóxicos que necessitam de tratamento.
Não serve para vidros, metais ou matéria orgânica.
Produz efluentes decorrentes da lavagem dos gases e das escórias.
*
*
*
Co-Processamento
Definição:
Aproveitamento de resíduos industriais e/ou matéria-prima em fornos de alta temperatura.
Ex: inserção dos resíduos nos fornos de clínquer da indústria cimenteira.
*
*
*
Histórico do Co-processamento
Prática com cerca de 30 anos.
Resíduos mais destinados: pneus, borras de refino de petróleo, solos contaminados, equipamentos de proteção individual usados, refugos de produção da indústria farmacêutica, embalagens plásticas, etc.
*
*
*
Restrições do Co-processamento
Não podem ser co-processados:
Resíduos hospitalares.
Resíduos radioativos.
Resíduos domésticos.
Resíduos corrosivos.
Pesticidas.
Explosivos.
*
*
*
Pontos Positivos do Co-processamento
Destruição integral dos resíduos, que são incorporados ao produto da indústria co-processadora.
Custo competitivo.
*
*
*
Pontos Negativos do Co-processamento
Restrições para os resíduos (nem todos estão aptos ao processo).
Distância das indústrias co-processadoras (elevado custo do transporte).
*
*
*
Reciclagem 
Definição:
Devolução do material usado para o ciclo de produção, com a finalidade de reduzir a extração de outros produtos naturais.
*
*
*
Vantagens da Reciclagem
Utilização racional de recursos naturais.
Diminuição da quantidade de lixo gerado.
Reposição de recursos passíveis de aproveitamento.
Geração de emprego para populações de baixo nível de escolaridade.
*
*
*
Principais Materiais Recicláveis
Plástico
Vidro
Metais
Papel
PET
Longa-vida
Lâmpadas de mercúrio e sódio
*
*
*
Coleta Seletiva
É a separação dos materiais que podem ser reciclados, na sua própria fonte geradora.
*
*
*
Poluição Causada por Resíduos Sólidos
Poluição do solo: ocorre, principalmente, pela percolação do chorume (resíduos orgânicos) e pela fixação de metais pesados.
Poluição de aquíferos: acontece por conta da percolação de resíduos sólidos decompostos, que atingem o lençol freático e atingem os corpos de água.
*
*
*
ATIVIDADE 1
Estudo de caso relacionado à Gestão de Resíduos Industriais.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais