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METABOLISMO DOS LIPÍDIOS Estrutura de Lipídios 3. Isopreno – Terpenos Vitaminas A, E, K Carotenóides Borracha 2. Esteróis Colesterol 1. Ácidos carboxílicos – Ácidos Graxos Triacilgliceróis Fosfolipídios Glicolipídios Sulfolipídios • Desempenham um papel relevante como fonte de alimentos devido ao seu alto valor energético de 8,5 cal/g. • Absorção: Diariamente ingerimos cerca de 25g-105g de triglicerídios. • Outros lipídios também são ingeridos como fosfolipídios, o colesterol e as vitaminas lipossolúveis. • Armazenamento: • Ácidos graxos na forma de TG é o mais eficiente e quantitativamente mais importante • Quando hormônios sinalizam a necessidade de energia metabólica, promove-se a liberação destes TG com o objetivo de convertê-los em ácidos graxos livres, os quais serão oxidados para produzir energia. LIPÍDIOS DIETA: triacilgliceróis, colesterol, fosfoglicerídios Saliva sem digestão Estômago sem digestão Intestino início da digestão Absorção corrente sg Distribuição lipoproteínas Tecido alvo TRIACILGLICERÍDIOS: 100 – 150 g/dia Luz intestinal emulsificação – sais biliares formação de micelas ação de lipases pancreáticas Ac.G + glicerol absorção Mucosa intestinal Ressíntese de triglicerídios Distribuição triglicerídios + quilomicrons Tecidos músc. esquelético, rins, fígado, tec. adiposo. Dieta COLESTEROL: 300 – 500 g/dia Associação em lipoproteínas (LDL) Céls. intestinais colesterol esterificado Alimentos ricos em colesterol: manteiga, ovos, fígado. IDEAL - Homeostase: equilíbrio entre síntese e degradação de biomoléculas. Distribuição corrente sg. Tecidos músc. esquelético, rins, fígado, tec. adiposo. Luz intestinal emulsificação – sais biliares formação de micelas ação de colesterol esterase Dieta GORDURAS INGERIDAS NA ALIMENTAÇÃO: 1. As gorduras são emulsificadas no intestino delgado pelos sais biliares formando micelas mistas de triacilgliceróis. 2. Lipases intestinais hidrolisam os triacilgliceróis . 3. Os ácidos graxos são absorvidos na mucosa intestinal e reconvertidos em triacilgliceróis. 4. Os Triacilgliceróis juntamente com o colesterol e as apoliproteinas formam o quilomícron. 5. Os quilomícrons migram para o sistema linfático, depois para a corrente sanguínea e seguem para os tecidos. 6. Ativada pela APO-II a lipoproteína lipase libera ácido graxo e glicerol. 7. Os ácidos graxos entram nos adipócitos ou miócitos. 8. Os ácidos graxos são oxidados como combustíveis ou reesterificados para a armazenagem. ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS Lipoproteínas: • Proteínas conjugadas – grupo prostético são os lipídios. • Presentes na corrente sanguínea. • Transportam lipídios entre os tecidos • Lipoproteínas Classificação: - Quilomicron: transporta triacilglicerol exógeno. • (TG intestino para tecidos) - VLDL: muito baixa densidade. • (TG fígado para tecidos) - LDL: baixa densidade • (Colesterol fígado para tecidos) - HDL: alta densidade • (Colesterol sangue para fígado - eliminação) Ácidos Graxos de cadeia longa Oxidação Acetil-CoA Liberação de Elétrons ATP No fígado: formação de corpos cetônicos Re-esterificação para armazenamento de lipídios • Emulsificação: antes da digestão pelas enzimas intestinais hidrossolúveis, pois são insolúveis em água • Triacilgliceróis absorvidos no intestino delgado precisam estar ligados a proteínas para serem transportados pelo sangue • A ação da Coenzima A permite a oxidação passo a passo do grupo acil-graxo na posição C-3, ou posição , daí o nome -oxidação Formas de obtenção de ácidos graxos Alimentação Gotículas gordurosas das células Gorduras sintetizadas em um órgão transportadas para outro • Estágio 1- um ácido graxo de cadeia longa é oxidado para produzir resíduos de acetil –CoA. • Estágio 2- os grupos acetil são oxidados a CO2, NADH e FADH2 através do ciclo do ácido cítrico. • Estágio 3- os elétrons provenientes das reações acima passam pela cadeia respiratória produzindo ATP. Formação dos acil-coA graxos • Logo que entram na célula, os gliceróis e cadeia carbônica devem ser ativados com a ligação da coenzima A (membrana mitocondrial externa) • A formação de éster com CoA é energeticamente custosa (esterificação) Passo 1: Desidrogrenação Passo 2: Hidratação Passo 3: Desidrogrenação Passo 4: Clivagem • Entrada dos ácidos graxos com mais de 12C na mitocôndria pelo transportador de CARNITINA No fígado o acil-coA graxo pode seguir 2 caminhos: 1) -oxidação nas mitocôndrias ou 2) Conversão em triacilgliceróis e fosfolipídeos. • A ingestão de grandes quantidades de carboidratos suprime a oxidação dos ácidos graxos Durante a oxidação de ácidos graxos no fígado o acetil-coA pode seguir 2 caminhos: entrar no ciclo do ácido cítrico ou ser convertido em corpos cetônicos, isto é, acetona, acetoacetato e D-B-hidroxibutirato que são transportados para outros tecidos. Indivíduos bem nutridos e saudáveis produzem corpos cetônicos em velocidades pequena. Em jejum prolongado ou diabetes não tratado, o aceti-coA se acumula formando o acetoacetil-coA que dá origem aos 3 corpos cetônicos. Nutrem tecido extra-hepáticos, convertidos em acetil-CoA e oxidados pelo ciclo do ácido cítrico. – RINS, MÚSCULO E CORAÇÃO. O CÉREBRO em jejum severo também pode ser alimentado / suprido pelo acetoacetato e B- hidroxibutirato. • Aumento de acetoacetato e d--hidroxibutirato = diminuição pH sanguíneo = ACIDOSE • Acidose extrema = Coma = Morte • Aumento de corpos cetônicos = CETOSE • Dietas com poucas calorias • Gordura do tecido adiposo: maior fonte de energia • NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. • BERG, J.M.; STRYER, L.; TYMOCZKO, J. L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. • VOET, D.; VOET, J.G. Bioquímica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. • MARZOCCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. • SACKHEIM, G.I.; LEHMAN, D.D. Química e Bioquímica para ciências biomédicas. 8. ed. São Paulo: Manole, 2001. • CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica Ilustrada. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. • CAMPBELL, M.K. Bioquímica Básica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. • MURRAY, RK. Harper: Bioquímica ilustrada. 26. ed São Paulo: Atheneu, c2006.
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