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PROCESSO CIVIL III

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PROCESSO CIVIL III
PROVAS
As provas servem para demonstrar a veracidade dos fatos alegados pelas partes e formar o convencimento do juiz.
Pode ser examinada no sentido:
	OBJETIVO: são os meios utilizados para demonstrar a existência de fatos.
	SUBJETIVO: é o grau de convencimento que a prova produz, a convicção que se forma no julgador.
* Tanto as partes quanto o juiz tem iniciativa na produção de provas.
CLASSIFICAÇÃO DAS PROVAS
Classificam-se de acordo com o objeto, sujeito e a forma que são produzidas.
* Quanto ao Objeto:
	- DIRETAS: quando mantiver com o fato probando uma relação imediata - Ex: recibo de quitação.
	- INDIRETAS: refere ao fato distinto do que pretende provar, mas que permite levar à convicção a respeito do fato probando. Ex - dano em plantações por turbação.
* Quando ao sujeito:
	- PESSOAL: declaração / afirmação prestada por alguém - Ex: depoimento pessoal e prova testemunal
	- REAL: exame de coisa ou pessoa - Ex: perícia
*Quanto à forma:
	- ORAL: depoimento
	- ESCRITA: laudos periciais e prova documental.
OBJETO DA PROVA
O objeto da prova são exclusivamente os fatos, aquilo que tem que ser provado e é relevante para o julgamento do processo.
O objeto da prova pode ser:
	FATO DA CAUSA: tudo o que foi colocado pelo autor na inicial e pelo réu na contestação, é o que o juiz levará em conta para decidir.
	FATO PROBANDO: são os fatos dependentes de prova, que são: o fato trazido no processo; fato relevante; controvérso.
Há fatos que não precisam de provas, são os incontrovérsios - art 374 CPC
	I - NOTÓRIOS: são os fatos de conhecimento geral, que caiu no conhecimento público e um homem comum consegue saber dele - EX: nevar em Rib. Preto. É relativo, não precisa ser sabido pelo juiz é notório por ser conhecido pela sociedade. Precisa ser notório na época do julgamento. A parte que afirma o fato notório não precisa prová-lo, mas a outra parte pode provar que ele não é notório.
	II - AFIRMADOS POR UMA PARTE E CONFESSADOS PELA PARTE CONTRÁRIA
	III - ADMITIDOS NO PROCESSO COMO INCONTROVERSOS
	IV - EM CUJO FAVOR MILITA PRESUNÇÃO LEGAL DE EXISTÊNCIA OU DE VERACIDADE: casos em que o legislador faz presumir, de maneira absoluta ou relativa, a veracidade do fato.
		RELATIVA: quando admite prova contrária - Juris Tantum
		ABSOLUTA: não admite prova contrária - Juri et jure
		LEGAL: a lei estabelece, pode ser relativa ou absoluta
		SIMPLES/HOMINI: o homem que constrói a presunção, é sempre relativa.
OBS: toda vez que um determinado fundamento jurídico fundar-se em uma lei estadual, municipal, estrangeira ou direito costumeiro tem que provar, mostrar qual é a lei por meio de certidões da comarca ou compêndios de jurisprudência mostrando que a lei ou norma existe. Lei federal não precisa provar.
MÁXIMAS DE EXPERIÊNCIA
São conhecimentos incorporados a um fato conhecido e que pode provar um outro. Afirmar que de um fato ocorrido pode ter acontecido outro (desconhecido). A presunção simples decorre da máxima de experiência e, o que é presumido não precisa ser provado. art. 375
ÔNUS DA PROVA
Define que a pessoa responsável por sustentar uma afirmação deve oferecer as provas necessárias. Estabelece a quem cabe o encargo probatório (encargo de fazer a prova). As partes não tem o dever de produzir as provas, mas tem o ônus de fazê-la, se fizerem obterão uma vantagem de demonstrar suas alegações, e, se não fizerem, sofrerão as consequências da ausência disso. 
Incumbe ao autor na P.I, mencionar os fatos que são constitutivos do seu direito, e ao réu, na contestação, invocar eventuais fatos extintivos, modificativos ou impeditivos.
Há um aspecto subjetivo e objetivo
	SUBJETIVO: distribui dentro do processo os encargos probatórios, tem o ônus a parte que faz a afirmação. Incumbe ao autor quando fato constitutivo (o fato do qual o autor faz um pedido), e ao réu quando fato impeditivo, extintivo ou modificativo - art. 373, I e II.
	OBJETIVO: sempre que o juiz determinar que não possui prova suficiente dentro do processo, então questionará quem deveria fazer o ônus da prova, se era o autor e ele não fez, julgará improcedente, se era o réu, será procedente.
*Em regra, o ônus da prova é de quem afirma o fato -> teoria estática.
*O juiz pode alterar o ônus da prova, estabelecer quem tem o ônus -> teoria dinâmica
Artigo 373: O ônus da prova incumbe:
 I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2º A decisão prevista no § 1º deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
§ 3º A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvo quando:
I - recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
§ 4º A convenção de que trata o § 3º pode ser celebrada antes ou durante o processo.
INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA
Ocorre a inversão quando há uma alteração da regra de distribuição do ônus da prova (a parte que demonstrar o fato tem o ônus de prová-lo).
A inversão não poderá ocorrer quando: - art. 373. p. 3°
I- recair sobre direito indisponível da parte;
II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.
A inversão pode ocorrer nos casos de convenção, antes ou durante o processo - p. 4°.
art. 371 - O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento.
Inversão Convencional do Ônus da prova: podem as partes acertar outra forma no contrato. A convenção pode se dar antes ou depois do processo, só não pode passar depois do limite da prova.
VALORAÇÃO DA PROVA
É o valor dado a prova. Pode ocorrer quatro sistemas. O adotado atualmente é do livre convencimento motivado.
TARIFAÇÃO LEGAL: importância da prova estabelecida por lei, juiz não aufere conhecimento.
CONVENCIMENTO MOTIVADO: juiz valora de acordo com a lei.
LIVRE CONVENCIMENTO: (não adotado no CPC/15) o juiz não está vinculado a nada, avalia como quiser, sem que tenha que motivar, tem liberdade plena. Ainda existem resquícios desse sistema no art. 375 (máximas de experiência).
LIVRE CONVENCIMENTO MOTIVADO: o juiz continua com liberdade, porém tem que fundamentar o porquê está adotando tal modo de julgamento.
MEIOS DE PROVA 
Os métodos gerais utilizados no processo para investigação do fato, é tudo aquilo que pode ser trazido ao processo para demonstrar a verdade ou não de um fato.
art. 369 CPC: as partes tem o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não específicados nesse código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
As provas podem ser típicas ou atípicas.
	ATÍPICOS: quando ausente previsão legal, ainda que lícitas 
	TÍPICAS: meios de prova concebidos pela lei. Há três tipos:
		- DOCUMENTAL: documento representativo de um fato
		-TÉCNICA: produzida por meio científico, se faz por perícia ou inspeção judicial.
		- ORAL: produzida por testemunha, esclarecimento do perito ou depoimento pessoal.
PROVA ILÍCITA
É a prova ilegítima/ilegal, que se produziu desrespeitando regras legais ou o meio de provas. A ilicitude pode ser em sentido estrito ou em sentido amplo.
	ESTRITO: o modo como colheu a prova é ilícito, o meio é contaminado na origem - Ex: depoimento colhido por coação.
	AMPLO: um problema no procedimento probatório, não há problema naorigem, mas desrespeitou o contraditório.
Há três teorias:
	OBSTATIVA: faz objeção a prova ilícita.
	PERMISSIVA: não faz objeção a prova ilícita
	INTERMEDIÁRIA: poderá em alguns casos admitir prova ilícita no processo, quando o valor jurídico discutido no processo for mais relevante do que o modo como se conseguiu a prova - Ex: Fazer uma interceptação telefônica para conseguir provar que uma criança está sofrendo violência. Essa teoria contraria o art. 5°, LVI da CF, que diz que não são admissíveis no processo, as provas obtidas por meio ilícito.
TEORIA DOS FRUTOS ENVENENADOS:
As fontes de prova obtidos e os meios de prova realizados serão considerados ineficazes/nulos quando foram ilícitas, ou seja, quando houver uma prova lícita, mas que foi obtida ou derivou de uma prova ilícita, será considerada nula.
PROVA EMPRESTADA
A prova produzida em um processo, pode ir para outro processo como prova emprestada, sendo as partes iguais ou diferentes.
art. 372 CPC: o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório.
A prova a ser transporta pode ser documental, técnica ou oral.
Fundamentos para ser admitia essa prova:
Economia Processual: Todo custo que já obteve. Exemplo: perícia. A segurança jurídica processual é respeitada no 2º processo da mesma forma.
Necessidade de aproveitamento/Impossibilidade: Se no A foi difícil e no B há possibilidade, melhor reproduzir essa prova mesmo não tendo a mesma resolução. Exemplo: sinais de acidente de trânsito. Tem que haver conexão no processo? Sim, o fato probando ou é o mesmo ou tem conexão!
PROCEDIMENTO PROBATÓRIO
Procedimento probatório é o conjunto de atos com o escopo de alcançar, no processo, a verdade processual, formando o convencimento do juiz. Visa à realização dos meios de prova a fim de estabelecer a certeza dos fatos.
Se desdobra em três partes:
	PROPOSIÇÃO: refere-se ao instante do processo para o requerimento de produção da prova. As partes requerem a produção de determinado tipo de prova. Regra: autor (Pet. Inicial / réplica) e réu (contestação).
	ADMISSÃO: é a exceção, o atodo juiz de examinar as provas propostas pelas partes e seu objeto, deferindo ou não sua produção.
	PRODUÇÃO: conjunto de atos processuais que devem trazer a juízo os diferentes elementos de convicção oferecidos pelas partes. Varia conforme o tipo de prova.
LUGAR DA PROVA
Em regra, a prova será produzida onde há o orgão jurisdicional do processo, mas há exceção, a prova pode ser produzida em um juízo diverso.
Há duas hipóteses em que a prova pode ser produzida em juízo diverso:
	1°) PROVA EMPRESTADA
	2°) PROVA PRODUZIDA FORA DA TERRA: a prova produzida por juízo do foro diverso do que caminho o processo. Dar-se-a por meio de precatória.
Há quatro tipos de cartas no processo:
CARTA PRECATÓRIA: instrumento de auxilio que pressupõe juízos de mesma hierarquia/instância.
CARTA ROGATÓRIA: realização de atos e diligências processuais no exterior.
CARTA DE ORDEM: o tribunal determina que um juiz realize algum ato.
CARTA ARBITRAL: pede apoio a juízes de outros territórios para praticar ou determinar o cumprimento de decisão.
art. 260 CPC: São requisitos das cartas de ordem:
I - a indicação dos juízes de origem e de cumprimento do ato;
II – o inteiro teor da petição, do despacho judicial e do instrumento do mandato conferido ao advogado;
III – a menção do ato processual que lhe constitui o objeto; 
IV – o encerramento com a assinatura do juiz
§ 1º O juiz mandará trasladar para a carta quaisquer outras peças, bem como instruí-la com mapa, desenho ou gráfico, sempre que esses documentos devam ser examinados, na diligência, pelas partes, pelos peritos ou pelas testemunhas. 
§ 2º Quando o objeto da carta for exame pericial sobre documento, este será remetido em original, ficando nos autos reprodução fotográfica. 
§ 3° A carta arbitral atenderá, no que couber, aos requisitos a que se refere o caput e será instruída com a convenção de arbitragem e com as provas da nomeação do árbitro e de sua aceitação da função.
Artigo 261 Em todas as cartas o juiz fixará o prazo para cumprimento, atendendo à facilidade das comunicações e à natureza da diligência.
§ 1º As partes deverão ser intimadas pelo juiz do ato de expedição da carta.
§ 2º Expedida a carta, as partes acompanharão o cumprimento da diligência perante o juízo destinatário, ao qual compete a prática dos atos de comunicação.
§ 3º A parte a quem interessar o cumprimento da diligência cooperará para que o prazo a que se refere o caput seja cumprido
Artigo 262 A carta tem caráter itinerante, podendo, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, ser encaminhada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.
Parágrafo único. O encaminhamento da carta a outro juízo será imediatamente comunicado ao órgão expedidor, que intimará as partes.
Artigo 377: A carta precatória, rogatória e o auxílio direto suspenderão o julgamento da causa (quando tiver se ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo), tendo sido requerida antes da decisão de saneamento, a prova neles solicitada for imprescindível. A carta precatória e rogatória, não desenvolvidas no prazo ou concedidas sem efeito suspensivo poderão ser juntadas aos autos a qualquer momento.
PROCEDIMENTO DA CARTA PRECATÓRIA PARA FINS PROBATÓRIOS
1) O juízo terá que ter admitido a prova - essa decisão normalmente se dá no despacho saneador (art. 357)
2) Expedição da precatória - o juiz fixa o prazo para cumprimento da precatória (art. 260)
3) Remessa da precatória ao juízo que cumprirá ato - será recepcionado pelo juízo destinatário (juízo deprecado (quem recepciona) juízo deprecante (quem expede).
4) O juízo deprecado faz a verificação dos requisitos e produz a prova.
5) Cabe as partes do processo zelar pelo bom cumprimento da precatória, a responsabilidade é das partes.
6) A consequência do descumprimento do prazo autoriza que o juízo deprecante faça o julgamento sem a prova, a prova continuará indo ao processo, porém já terá havido o julgamento. Será só um documento juntado.
7) Após expedir a precatória e fixar o prazo o juiz pode suspender o curso do processo. O prazo de suspensão é de um ano, o juiz não preferirá sentença sem a prova nesse prazo, mas superado esse prazo está autorizado a proferir sentença.
AÇÃO PROBATÓRIA AUTÔNOMA
Ação cujo objeto é produzir a prova.
Há duas finalidades: antecipar a prova e obtenção/conhecimento.
ANTECIPAR A PROVA: objetiva assegurar o direito à prova quando houver a urgência em sua produção e, satisfazer o direto da parte quanto à produção de determinada prova.
Prova que se quer antecipar:
-conciliação ou mediação
-arrolamento de bens
- justificação (tornar definido um fato que pode ou não surgir)
- Decisão
 O QUE É ARROLAMENTO DE BENS? Conhecer um acervo patrimonial. Conhecer qual é a composição de um patrimônio. 
·	Diferente do código civil em família e sucessões 
·	Universalidade de direitos: quando precisa conhecer uma hipótese de ação probatória
·	Toda ação probatória deve se fixar no tempo 
Fundamento: direito à prova.
Cabimento da Ação Probatória: Sempre que houver risco de perecimento da prova, dano. Poderá antecipar.
Vantagem da Ação probatória Autônoma: Verificar se a prova está ao meu favor, pois, não terei gastos e evitar ações desnecessárias.
Objeto da Ação probatória: Qualquer tipo de prova, seja a oral ou prova técnica. Função: Para a finalidade de Antecipar. Conhecer prova de risco, alorramento ou especiação. A ação probatória só faz sentido se for ajuizada, se no processo que ela deveria existir não exista. 
PROVA ORAL: testemunha, depoimento, esclarecimento, etc.
PROVA TÉCNICA: documental, perícia, inspeção judicial.
Competência -> onde vou propor a ação?
 No lugar da prova onde será produzida. A ação pode ser ajuizada no domicílio do réu ou autor. Exemplo: Ação de acidente de trânsito. Podeser ajuizada onde as testemunhas estão, ou seja, onde está a prova.
Competências: 
1º lugar da prova
 2º Domicílio do réu possivelmente pode ser réu numa ação futura que discutirá direito
 3º Artigo 381 § 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerrida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal. (sintonia com o artigo 1º paragráfo 3º da C.F). 
art. 381: A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que:
 I – haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;
II – a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;
III – o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação.
§ 1º O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.
§ 2º A produção antecipada da prova é da competência do juízo do foro onde esta deva ser produzida ou do foro de domicílio do réu.
§ 3º A produção antecipada da prova não previne a competência do juízo para a ação que venha a ser proposta.
§ 4º O juízo estadual tem competência para produção antecipada de prova requerida em face da União, de entidade autárquica ou de empresa pública federal se, na localidade, não houver vara federal.
§ 5º Aplica-se o disposto nesta Seção àquele que pretender justificar a existência de algum fato ou relação jurídica para simples documento e sem caráter contencioso, que exporá, em petição circunstanciada, a sua intenção. 
Art. 382. Na petição, o requerente apresentará as razões que justificam a necessidade de antecipação da prova e mencionará com precisão os fatos sobre os quais a prova há de recair.
§ 1º O juiz determinará, de ofício ou a requerimento da parte, a citação de interessados na produção da prova ou no fato a ser provado, salvo se inexistente caráter contencioso.
§ 2º O juiz não se pronunciará sobre a ocorrência ou a inocorrência do fato, nem sobre as respectivas consequências jurídicas.
§ 3º Os interessados poderão requerer a produção de qualquer prova no mesmo procedimento, desde que relacionada ao mesmo fato, salvo se a sua produção conjunta acarretar excessiva demora.
§ 4º Neste procedimento, não se admitirá defesa ou recurso, salvo contra decisão que indeferir totalmente a produção da prova pleiteada pelo requerente originário. 
Art. 383. Os autos permanecerão em cartório durante 1 (um) mês para extração de cópias e certidões pelos interessados.
Parágrafo único. Findo o prazo, os autos serão entregues ao promovente da medida. 
PROCEDIMENTO PROBATÓRIO
A petição inicial indicará:
I – o juízo a que é dirigida;
II – os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III – o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV – o pedido com as suas especificações;
V – o valor da causa;
VI – as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII – a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
Produção: Varia de acordo com o tipo de prova, exemplo: oral, audiência de instrução e julgamento. A perícia no caso deve acontecer antes. Já a inspeção judicial precisa de data e hora marcada. 
*Um ato de encerramento 
*Processo permanece em cartório: encerrado o processo a prova fica no cartório podendo as partes ter acesso; qualquer pessoa pode ter acesso se apresentar uma certidão.
EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO OU COISA
É frequente os documentos estarem em poder da parte que pretende usá-los, cabendo a ela providenciar a sua juntada aos autos. Porém, há casos em que a lei atribui aquele que não tem o documento consigo o poder de exigi-lo de quem quer que com ele esteja. É uma medida de caráter probatório para viabilizar a incorporação de documento ou coisa.
FUNDAMENTO: direito à prova / documento ou coisa que não está na posse de quem alegou.
MODALIDADES: Ação probatória / incidente probatório 
Artigo 378: Ninguém se exime do dever de colaborar com o Poder Judiciário para o descobrimento da verdade.
Art 379: Preservado o direito de não produzir prova contra si própria, incumbe à parte:
I - comparecer em juízo, respondendo ao que lhe for interrogado;
II - colaborar com o juízo na realização de inspeção judicial que for considerada necessária;
III - praticar o ato que lhe for determinado.
Art 380: Incumbe ao terceiro, em relação a qualquer causa:
I - informar ao juiz os fatos e as circunstâncias de que tenha conhecimento;
II - exibir coisa ou documento que esteja em seu poder.
Parágrafo único. Poderá o juiz, em caso de descumprimento, determinar, além da imposição de multa, outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias.
Art. 396: o juiz pode ordenar que a parte exiba o documento ou coisa que se encontre em seu poder.
PROCEDIMENTO
A) Requerimento: Deve constar as razões que leva a parte querer a exibição, dizer quem está no poder do documento e justificar o que leva a dizer que o documento está na posse dessa pessoa.
Artigo 397: O pedido formulado pela parte conterá:
I - a individuação, tão completa quanto possível, do documento ou da coisa;
II - a finalidade da prova, indicando os fatos que se relacionam com o documento ou com a coisa;
III - as circunstâncias em que se funda o requerente para afirmar que o documento ou a coisa existe e se acha em poder da parte contrária.
Caso não conste esses elementos o juiz poderá indeferir o requerimento. 
B) Pode ser a qualquer momento antes da sentença final.
C) INTIMAÇÃO DA PARTE CONTRÁRIA: por meio do advogado, para que se manifeste a respeito do requerimento de exibição de documento em até 05 dias- 398
	Se o autor pede na inicial o réu terá 15 dias, pois será o mesmo prazo da contestação.
	Após intimado a parte contrária pode:
		1) Apresentar o documento
		2) Permanecer inerte, assim equipara-se que tenha se recusado a apresentar o documento. Será uma recusa injusta.
		3) Impugnar o requerimento: por não estar na posse do documento ou, por não estar obrigado a entregar o documento ou, justificando a recusa (direito de escusa).
OBS: Se a parte nega estar na posse do documento, quem requerer tem que provar que a pessoa está com o documento.
Art. 399: O juiz não admitirá a recusa se: o requerido tiver obrigação legal de exibir / o requerido tiver aludido ao documento ou à coisa, no processo, com o intuito de constituir prova / o documento, por seu conteúdo, for comum às partes.
Art. 404: A parte e o terceiro se escusam de exibir, em juízo, o documento ou a coisa se:
I - concernente a negócios da própria vida da família;
II - sua apresentação puder violar dever de honra;
III - sua publicidade redundar em desonra à parte ou ao terceiro, bem como a seus parentes consanguíneos ou afins até o terceiro grau, ou lhes representar perigo de ação penal;
IV - sua exibição acarretar a divulgação de fatos a cujo respeito, por estado ou profissão, devam guardar segredo;
V - subsistirem outros motivos graves que, segundo o prudente arbítrio do juiz, justifiquem a recusa da exibição;
VI - houver disposição legal que justifique a recusa da exibição.
Parágrafo único. Se os motivos de que tratam os incisos I a VI do caput disserem respeito a apenas uma parcela do documento, a parte ou o terceiro exibirá a outra em cartório, para dela ser extraída cópia reprográfica, de tudo sendo lavrado auto circunstanciado.
4) DECISÃO: Acolhimento / desacolhimento
Art. 400: Ao decidir o pedido, o juiz admitirá como verdadeiros os fatos que, por meio do documento ou da coisa, a parte pretendia provar se:
I - o requerido não efetuar a exibição nem fizer nenhuma declaração no prazo do art. 398;
II - a recusa for havidapor ilegítima.
Parágrafo único. Sendo necessário, o juiz pode adotar medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias para que o documento seja exibido.
Art. 401: Quando o documento ou coisa estiver em poder de terceito, o juiz ordenará a sua citação para responder no prazo de 15 dias.
Art. 402: Se o terceiro negar a obrigação de exibir ou a posse do documento ou coisa, o juiz designará audiência especial, tomando-lhe o depoimento, bem como o das partes e, se necessário, o de testemunhas, e em seguida, proferirá decisão.
Art. 403: Se o terceiro, sem justo motivo, se recusar a efetuar a exibição, o juiz ordenar-lhe-á que proceda ao respectivo depósito em cartório ou em outro lugar designado, no prazo de 05 dias, impondo ao requerente que o ressarça pelas despesas que tiver.
	P. único: Se o terceiro descumprir a ordem, o juiz expedirá mandado de apreensão, requisitando, se necessário, força policial, sem prejuízo da responsabilidade por crime de desobediência, pagamento de multa e outras medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar a efetivação da decisão.
PROVA DOCUMENTAL
Documento é qualquer representação material que sirva para provar um determinado fato ou ato.
CLASSIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS:
QUANTO À AUTORIA: podem ser autógrafos ou heterógrafos.
	Autógrafos: os produzidos pelo próprio autor da declaração de vontade.
	Hetrógrafos: emitidos por pessoa diversa da que emitiu a vontade
Em regra, os escritos particulares são autógrafos e os públicos heterógrafos. Ainda enquanto à autoria, podem ser públicos ou privados. Sendo os privados expedidos por particulares e públicos por escrivão, tabelião ou funcionários públicos em geral.
QUANTO AO CONTEÚDO: podem ser narrativos ou dispositivos.
	Narrativos: declarações referentes a um fato, do qual o subscritor tem ciência.
	Dispositivos: declaração de vontade e não de ciência de um fato.
QUANTO À FORMA: solenes ou não solenes.
	Solenes: quando exigir determinada forma especial para sua validade - ex: escrituras públicas.
	Não solenes: quando puder ser elebadorado sem obediência a uma determinada forma especial.
DOCUMENTO x DECLARAÇÃO
DOCUMENTO: é um fato representativo, é um suporte material - Ex: arquivo digital, filmagem, mídia, folha, etc.
DECLARAÇÃO: é o fato representado, é o conteúdo do documento, o fato gravado no mesmo - é o que se prova como documento. Pode ser de vontade (documentos constitutivos, que vinculam as partes em um ato jurídico) ou de ciência (narrativos)
DOCUMENTO x INSTRUMENTO
Não importa o tipo de declaração que o documento contenha para diferenciá-lo do instrumento. O instrumento é em si um documento, mas nem tudo o que é documento é instrumento. O que torna o documento um instrumento está na razão pelo qual ele existe, se for para provar algo do futuro será instrumento, pois geralmente documento serve para provar algo do passado.
Os instrumentos podem se classificar em casuais ou de finalidade. Os casuais são os que não tem intenção de ser prova (ex: e-mail diário) o de finalidade tem o objetivo de ser prova, irá demonstrar a existência ou inexistência de um fato ou ato.
DOCUMENTO PÚBLICO DA SUBSTÂNCIA DO ATO
Art. 405: O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença. 
Art. 406: Quando a lei exigir instrumento público como da substância do ato, nenhuma outra prova, por mais especial que seja, pode suprir-lhe a falta.
 Dos instrumentos públicos: quando um instrumento é público traz uma presunção relativa de verdade.
Art. 407: O documento feito por oficial público incompetente ou sem a observância das formalidades legais, sendo subscrito pelas partes, tem a mesma eficácia probatória do documento particular.
Os documentos públicos podem ser:
Administrativos: produzidos no âmbito da atividade da administração pública.
Judiciais: instrumentos públicos produzidos nos atos jurisdicionais: Ex- sentença, certidão, etc.
Extrajudiciais: instrumentos que se produzem na vida privada, mas com interferência pública - Ex: escritura pública.
DOCUMENTO PARTICULAR
É o instrumento particular feito e assinado ou somente assinado por quem esteja na disposição ou administração livre de seus bens e subscrito por duas testemunhas. Sobre o mesmo não recai qualquer interferência de oficial público. Quando, contiver declaração de ciência de determinado fato, o documento particular prova a ciência, mas não o fato em si, incumbindo o ônus de prová-lo ao interessado em sua veracidade (art. 408).
Considera-se autor do documento particular: quem o fez e o assinou / aquele por conta de quem ele foi feito, estando assinado / aquele que mandando compô-lo, não o firmou porque, não se costuma assinar, como livros empresariais e assentos domésticos. (art. 410)
Considera-se autêntico o documento quando (art. 411): assinatura for reconhecida / autoria estiver identificada por qualquer outro meio de certificação, inclusive digital (lei 12.682/12) / não houver impugnação.
O documento particular admitido é indivisível, sendo vedado a parte que pretende utilizar aceitar os fatos que lhe são favoráveis e recusar os que são contrários a seu interesse (art. 412).
Os registros e documentos domésticos a lei dispensa assinatura ou autenticação. Provam contra quem os escreveu quando: enunciam o recebimento de um crédito / contêm anotação que visa a suprir a falta de título em favor de quem é apontado como credor / expressam conhecimentos de fatos para os quais não se exija determinada prova (art. 415).
REPRODUÇÕES DE DOCUMENTO PARTICULAR
As reproduções por qualquer meio, tem o mesmo valor do original independente de conferência, a autenticidade será necessária somente para atribuir força probante à reprodução, caso haja impugnção sobre a autenticidade.
Art. 422. Qualquer reprodução mecânica, como a fotográfica, a cinematográfica, a fonográfica ou de outra espécie, tem aptidão para fazer prova dos fatos ou das coisas representadas, se a sua conformidade com o documento original não for impugnada por aquele contra quem foi produzida.
§ 1: As fotografias digitais e as extraídas da rede mundial de computadores fazem prova das imagens que reproduzem, devendo, se impugnadas, ser apresentada a respectiva autenticação eletrônica ou, não sendo possível, realizada perícia.
§ 2: Se se tratar de fotografia publicada em jornal ou revista, será exigido um exemplar original do periódico, caso impugnada a veracidade pela outra parte.
§ 3: Aplica-se o disposto neste artigo à forma impressa de mensagem eletrônica.
Art. 423. As reproduções dos documentos particulares, fotográficas ou obtidas por outros processos de repetição, valem como certidões sempre que o escrivão ou o chefe de secretaria certificar sua conformidade com o original.
Art. 424. A cópia de documento particular tem o mesmo valor probante que o original, cabendo ao escrivão, intimadas as partes, proceder à conferência e certificar a conformidade entre a cópia e o original.
Art. 425. Fazem a mesma prova que os originais:
I - as certidões textuais de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências ou de outro livro a cargo do escrivão ou do chefe de secretaria, se extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas;
II - os traslados e as certidões extraídas por oficial público de instrumentos ou documentos lançados em suas notas;
III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em cartório com os respectivos originais;
IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial declaradas autênticas pelo advogado, sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade;
V - os extratos digitais de bancos de dados públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem;
VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documentopúblico ou particular, quando juntadas aos autos pelos órgãos da justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pela Defensoria Pública e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas repartições públicas em geral e por advogados, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de adulteração.
§ 1: Os originais dos documentos digitalizados mencionados no inciso VI deverão ser preservados pelo seu detentor até o final do prazo para propositura de ação rescisória.
§ 2: Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou de documento relevante à instrução do processo, o juiz poderá determinar seu depósito em cartório ou secretaria.
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
Art. 439. A utilização de documentos eletrônicos no processo convencional dependerá de sua conversão à forma impressa e da verificação de sua autenticidade, na forma da lei.
Art. 440. O juiz apreciará o valor probante do documento eletrônico não convertido, assegurado às partes o acesso ao seu teor.
Art. 441. Serão admitidos documentos eletrônicos produzidos e conservados com a observância da legislação específica.
ATA NOTARIAL
 Serviços notariais e de registro são os de organização técnica e administrativa destinados a garantir a publicidade, autenticidade, segurança e eficácia dos atos jurídicos.
É o instrumento público pelo qual o tabelião, ou preposto autorizado, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente os fatos, as coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência, ou o seu estado.
Art. 384. A existência e o modo de existir de algum fato podem ser atestados ou documentados, a requerimento do interessado, mediante ata lavrada por tabelião.
Parágrafo único. Dados representados por imagem ou som gravados em arquivos eletrônicos poderão constar da ata notarial.
ARGUIÇÃO / INCIDENTE DE FALSIDADE DOCUMENTAL
É o fato de um documento público ou particular não corresponder ou não retratar a verdade nele traduzido. A falsidade poder ser material (corresponde ao suporte material do documento) ou ideológica (declaração - a respeito da veracidade de seu conteúdo).
MEIOS / INSTRUMENTOS DE ARGUIÇÃO DO FALSO - TANTO MATERIAL QUANTO IDEOLÓGICO:
1) AÇÃO DECLARATÓRIA: autoriza que o interessado na falsidade entre com ação para comprovar que o documento é falso, obtendo por sentença judicial que o documento é nulo. É uma ação autônoma, que o juiz se limita a dizer se o documento é falso ou não.
2) FORMA INCIDENTAL: para que o juiz não utilize o documento, serve apenas para tirar a força probatória do documento. Na sentença, o juiz terá que dizer porque não utilizou o documento.
OBJETO DO INCIDENTE DE FALSIDADE
Somento o falso material poderá ser objeto do incidente de falsidade, no qual, se necessário, será realizado exame pericial. A falsidade ideológica não pode ser constatada por exame pericial. Podem ser objeto do incidente de falsidade todos os documento públicos ou particulares.
PROCEDIMENTO
Art. 430. A falsidade deve ser suscitada na contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da intimação da juntada do documento aos autos.
Parágrafo único. Uma vez arguida, a falsidade será resolvida como questão incidental, salvo se a parte requerer que o juiz a decida como questão principal, nos termos do inciso II do art. 19.
Art. 431. A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua pretensão e os meios com que provará o alegado.
Art. 432. Depois de ouvida a outra parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial.
Parágrafo único. Não se procederá ao exame pericial se a parte que produziu o documento concordar em retirá-lo.
Art. 433. A declaração sobre a falsidade do documento, quando suscitada como questão principal, constará da parte dispositiva da sentença e sobre ela incidirá também a autoridade da coisa julgada.
PRODUÇÃO DE PROVA DOCUMENTAL
Estabele como apresenta o documento dentro do processo.
PROPOSTA / APRESENTAÇÃO
a) substância do ato ou fato: são apresentados na P.I. ou contestação.
b) relevantes: P.I / CONTESTAÇÃO / RÉPLICA
	Exceção: Formados depois / conhecimento posterior / fato novo (não contido na inicial, mas que tenha nexo/relação com ela.
Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações.
Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em audiência, intimando-se previamente as partes.
Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.
Parágrafo único. Admite-se também a juntada posterior de documentos formados após a petição inicial ou a contestação, bem como dos que se tornaram conhecidos, acessíveis ou disponíveis após esses atos, cabendo à parte que os produzir comprovar o motivo que a impediu de juntá-los anteriormente e incumbindo ao juiz, em qualquer caso, avaliar a conduta da parte de acordo com o art. 5o.
Art. 436. A parte, intimada a falar sobre documento constante dos autos, poderá:
I - impugnar a admissibilidade da prova documental;
II - impugnar sua autenticidade;
III - suscitar sua falsidade, com ou sem deflagração do incidente de arguição de falsidade;
IV - manifestar-se sobre seu conteúdo.
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, a impugnação deverá basear-se em argumentação específica, não se admitindo alegação genérica de falsidade.
Art. 437. O réu manifestar-se-á na contestação sobre os documentos anexados à inicial, e o autor manifestar-se-á na réplica sobre os documentos anexados à contestação.
§ 1: Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos, o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra parte, que disporá do prazo de 15 (quinze) dias para adotar qualquer das posturas indicadas no art. 436.
§ 2: Poderá o juiz, a requerimento da parte, dilatar o prazo para manifestação sobre a prova documental produzida, levando em consideração a quantidade e a complexidade da documentação.
Art. 438. O juiz requisitará às repartições públicas, em qualquer tempo ou grau de jurisdição:
I - as certidões necessárias à prova das alegações das partes;
II - os procedimentos administrativos nas causas em que forem interessados a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios ou entidades da administração indireta.
§ 1: Recebidos os autos, o juiz mandará extrair, no prazo máximo e improrrogável de 1 (um) mês, certidões ou reproduções fotográficas das peças que indicar e das que forem indicadas pelas partes, e, em seguida, devolverá os autos à repartição de origem.
§ 2: As repartições públicas poderão fornecer todos os documentos em meio eletrônico, conforme disposto em lei, certificando, pelo mesmo meio, que se trata de extrato fiel do que consta em seu banco de dados ou no documento digitalizado.

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