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30/08/2016 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS Elisana A. Moura Pires João Pessoa, 2016 Uso parenteral Produtos oftálmicos. Produtos Estéreis Correlatos Produtos Estéreis Seguindo processamento em condições ótimas, a análise de uma amostra representativ a, indique ausência de microrganismos v iáv eis. (Farmacopéia Brasileira, 5º Edição) Pode-se conf undir essa condição, para ef eitos práticos, com a de ausência de microrganismos v iáv eis, não f actív el matematicamente, porém permitindo pressupor condição de esterilidade do produto. Esterilidade Probabilidade de viabilidade Nível de garantia de esterilidade de 10 -6 Valor de D (tempo de redução decimal) / tmin=90% / 1 ciclo logarítmico Esporos Geobacillus staerothermophilus (Biocarga 100) Esterilidade Valor D = 1,5 min Autoclav e = 121 ºC por 12 min / 8 D Sobremorte – Exceder o tempo necessário para a garantia de esterilidade de 10-6 Indireta Direta Teste de Esterilidade Tempo de incubação: 14 dias , de acordo com a FB IV edição. Realizar controle negativ o. 30/08/2016 2 Precauções durante o teste Teste de Esterilidade Sala Limpa: Classe B – 352000 partículas > 0,5 um/m3. Fluxo Classe II – Tipo A2 Teste de Esterilidade Precauções durante o teste Mínimo de dois meios de cultura; Caldo Tioglicolato e caldo caseína soja; Meios de cultura Teste de Esterilidade Meios de cultura Teste de Esterilidade Meio tioglicolato Composição: Tioglicolato, cisteína; Resazurina: indicador de oxirredução; Bactérias anaeróbias e aeróbias; Incubação: 32 - 35ºC. Meios de cultura Teste de Esterilidade Meio caseína soja Composição: Maior quantidade de nutrientes; Bactérias aeróbias, f ungos e lev eduras; Incubação: 20 -25ºC. 30/08/2016 3 Microbiologia de Produtos Estéreis o Esterilidade / Após incubação de 14 dias. Teste de Esterilidade Meios de cultura Microbiologia de Produtos Estéreis o Capacidade Promotora de Crescimento Teste de Esterilidade Meios de cultura Teste de Validação para bacteriostase e fungistase Procedimento segue a teste de esterilidade de escolha; Comparação amostra e controle positiv o; Dev e ser realizado na primeira v ez que o produto é analisado ou quando se tem modif icação na f órmula. Teste de Esterilidade Número de amostras de acordo com a Farmacopéia Brasileira 5º Edição. Preparo da amostra Teste de Esterilidade Método Direto / Inoculação Direta Teste de Esterilidade 30/08/2016 4 Teste de Esterilidade Preparo da amostra Amostra líquida Teste de Esterilidade Preparo da amostra Amostra sólida/semi sólida Teste de Esterilidade Preparo da amostra Amostra correlatos Preparo da amostra Inativ ação de conserv antes / agente antimicrobianos Teste de Esterilidade a) Diluição da amostra – Concentração do agente inibidor seja menor que a concentração mínima inibitória. b) Adição de agentes inativ adores específ icos – inativ am o conserv ante / agente inibidor da amostra. Ex. beta lactamase / Cef alosporina e penicilina. Microbiologia de Produtos Estéreis Vantagens: Simplicidade; Pouca manipulação; Pouco treinamento requerido; Baixo nív el de contaminação acidental. Teste de Esterilidade Microbiologia de Produtos Estéreis Teste de Esterilidade Desvantagens: Amostragem restrita Risco de ativ idade inibitória exercida pelo residual do produto. 30/08/2016 5 Método Indireto Filtração por membrana / Inoculação Inireta Teste de Esterilidade 2. Montar assepticamente a membrana no sistema de filtração 1. Praparo da amostra Teste de Esterilidade Teste de Esterilidade Ésteres de celulose: Nitrato e Acetato de celulose. Poliv ilideno (PVDF) e Politetraf luoretileno (PTFE) Microbiologia de Produtos Estéreis Vantagens: Maior representativ idade específ ica; Redução de f also-negativ o; Redução do consumo de meio de cultura; Abrangência a produtos com v olumes 1mL até 5L. Teste de Esterilidade Microbiologia de Produtos Estéreis Desvantagens: Maior nív el de manipulação; Maior treinamento técnico; Restrições para suspensões; Risco de f also positiv o; Custo do equipamento. Teste de Esterilidade Teste de Esterilidade Método Indireto com sistema f echado – Steritest ® 30/08/2016 6 Vantagens: - Facilidade operacional. - Menor risco de resultados falso-positivos. - Maior representatividade estatística. - Abrangência a produtos com grande s volumes – 1ml até 5L. Teste de Esterilidade Vantagens: - Facilidade operacional. - Menor risco de resultados falso-positivos. - Maior representatividade estatística. - Abrangência a produtos com grande s volumes – 1ml até 5L. Teste de Esterilidade Teste de Esterilidade Volume do meio Teste de Esterilidade - Turvação 1º Fase 30/08/2016 7 Teste de Esterilidade - Turvação Presente Esterilização Terminal Processo Asséptico Matérias-Primas Processos de Fabricação Etapas do Processo Controle Ambiental BPF RDC 17, 2010 Requisitos Básicos das Áreas Limpas Preparo Envase Esterilização Final D ou C C Processo Asséptico A e B A circundado B RDC, 17 de 2010 Requisitos Básicos das Áreas Limpas 30/08/2016 8 Requisitos Básicos das Áreas Limpas Monitoramento microbiológico ambiental - Ar Amostrador de ar Placas de sedimentação Requisitos Básicos das Áreas Limpas Monitoramento microbiológico ambiental - Superfície Placas de contato Swabs Microbiologia de Produtos Estéreis Requisitos Básicos das Áreas Limpas Monitoramento microbiológico ambiental - Pessoal CONTROLE DA PARAMENTAÇÃO Microbiologia de Produtos Estéreis Requisitos Básicos das Áreas Limpas Monitoramento microbiológico ambiental Stafphylococcus hominus, epidermides, Micrococus sp., Bacillus licheniformis, Bacillus sp. , lev eduras e bolores Ágar caseína soja, ágar nutriente, ágar lecitina. Sabouraud-dextrose ágar Ex. Incubação de meio ágar caseína soja por 48-72 h (32,5 +- 2,5 ºC), para bactérias, (22,5 +- 2,5 ºC durante 3 a 5 dias para detecção de bactérias e f ungos Garantia da Esterilidade Monitoramento microbiológico ambiental – Validação Processo de Esterilização - Validação 30/08/2016 9 Teste Média Fill Monitoramento microbiológico ambiental – Validação Garantia da Esterilidade Qualificação Validação do Teste de Esterilidade Garantia da Esterilidade Esterilidade dos meio de cultura Capacidade promotora de crescimento dos meios Bacteriostase e fungistase Garantia da Esterilidade Monitoramento microbiológico ambiental - Validação Liberação Paramétrica Métodos de Esterilização Remov er, ou destruir todas as f ormas de v ida, animal ou v egetal, macroscópica ou microscópica, sapróf itas ou não, do produto considerado, sem garantir a inativ ação de toxinas e enzimas celulares. Procedimento selecionado o Natureza do material; o Tipo, quantidade e f onte de contaminantes nos produtos o Condições de emprego do método Métodos Físicos Métodos Químicos Calor Úmido Calor Seco Filtração Radiação Líquido Gasoso Térmico Ionizante - Gama Não Ionizante - UV Métodos de Esterilização Radiação não ionizante UV 30/08/2016 10 Radiação não ionizante UV Mecanismo de ação: Ef eito f itoquímico do material genético inativ ando o microrganismo. Desinf ecção e Esterilização RDC 17, 2010. Ref erência
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