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Processo Civil II 1°BIMESTRE

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0Processo Civil II
Professora: Andreza Cristina Baggio
1° Bimestre
Revisão
O que é o Processo Civil? É o instrumento do direito. O direito traz um conjunto um conjunto de regras de dever ser, do que devemos ou não fazer. O direito ajusta a convivência com os demais. 
Poder Judiciário exerce a atividade jurisdicional para resolver o que não conseguimos resolver de maneira satisfatória sozinhos. 
O direito de provocar e de ter uma resposta de maneira ordenada, organizada para que o jurisdicionados tenham uma resposta satisfatória, mas não venham também de maneira aleatória.
Direito processual é importante para a solução de conflitos de interesses.
No começo do século 20 o direito processual foi considerado como ciência, a partir do momento que a doutrina identificou três elementos importantes para uma relação social, que podem ser identificados em qualquer tipo de relação social, são os conceitos de ação, jurisdição e de processo.
Tríplice fundamental do direito fundamental (institutos fundamentais a parti dos quais o direito processual acabou a ser analisado como uma ciência).
Ação: é o direito de buscar a atividade jurisdicional do estado, é o direito que eu tenho de tive um direito violado, eu provoco o judiciário para que eu tenha uma resposta. O direito que o estado da em contrapartida a atividade jurisdicional do Estado, eu tenho esse direito. O direito de ação não pode ser exercido de maneira tão ampla, ela tem que observar alguns requisitos, alguns limites. Os limites são as
Condições da Ação:
Legitimidade das Partes: eu tenho que estar envolvido na relação jurídica conflituosa, eu tenho que estar participando, eu tenho que ser de fato beneficiado prejudicado pelo que vai ser provocado pelo Poder Judiciário. 
Interesse de Agir: necessidade/ utilidade.
O código de 73, trazia três condições de ações, no de 2015 passou a ter apenas 2.
Jurisdição: atuação do Estado por intermédio do judiciário. Não adianta provocar a atividade jurisdicional, tem que respeitar as competências do judiciário, que é a organização interna do judiciário. 
Processo: a resposta vem pela formação da relação processual, que é o processo. Processo é um instrumento do Estado, para a resposta. As partes atuam no processo com muitos afazeres, depois de iniciada a relação processual ela segue uma lógica cronológica uma sequência de maneira ordenada, por meio dos atos processuais. 
Procedimentos: são as diferentes que são formas diferentes de tramitação processual. 
Atos processuais começam com o exercício do direito de ação.
Pressupostos processuais 
Existência: citação, petição inicial, jurisdição, capacidade das partes.
Validade: 
Negativos: (coisas que não podem existir para que o processo possa começar). 
Coisa julgada: nasce quando uma situação já foi resolvida pelo judiciário, por uma decisão anterior. 
Litispendência: tenho 2 processos iguais em andamento um o juiz “Mata”
Perempção: quando o autor desiste de ação por 3 vezes, quando vai propor a ação na quarta vez o juiz não aceito.
Jurisdição e Competência
Estrutura do Judiciário
 
	 CNJ STF
	COMUM
	ESPECIAL
		Estadual
	Federal
	2° Grau-Tribunais superiores - STJ
	
	TJ
	TRF
	1° grau de jurisdição - Varas, juízes, comarcas
	
Sessões, circunscrições.
		Trabalho
	Eleitoral
	Militar
	
TST
	
STE
	
STM
	TRT
	TRE
	TJ, TSM
	1° Grau de Jurisdição-
Varas
	
Varas, juntas
	
Varas, juntas.
	Juizado especial 
|
Turma recursal 
	
Tribunais superiores – como uniformização de jurisprudência.
Juizado especial ele se situa na estrutura da Justiça comum, o procedimento é especial a forma de tramitação é diferente. Na verdade, é um órgão da justiça comum, compõe a justiça comum estadual e federal. 
Ele tem previsão especifica, bastante distinta da forma de tramitação que o código de processo civil prevê. 
O primeiro grau de jurisdição é o primeiro contato com o processo, com a lide, o litigio. O segundo grau de jurisdição via de regra tem a competência RECURSAL.
O processo começa a tramitar no segundo grau de jurisdição quando existe os recursos, nem sempre, tem processos que começa no segundo grau.
Quem vai julgar o meu recurso é com competência hierárquica superior.
No juizado especial – QUEM JULGA? Eles te na sua estrutura os juízes de 1 grau de jurisdição, e tem também na sua competência um órgão chamado de turmas recursais (estadual e federal). Turmas recursais são órgãos de competência de 1° grau. Turma recursal não é igual tribunal de justiça.
Turma recursal- são compostos por 3 juízes de 1° grau de jurisdição. 
2° instância – significa analise da decisão uma Reanalise da decisão. O que não existe é duplo grau de jurisdição.
Atribuições de competência aos órgãos do judiciário
Qual a justiça competente?
 Critério de eliminação, da justiça especial para a justiça comum. Federal (tem uma relação especial). Sempre eu vou do especial para o geral.
Uma ação por indenização de duas pessoas comuns. É justiça comum estadual.
Na constituição federal, a análise da especialidade da justiça. Vai ter a atribuição de cada uma. A competência da justiça estadual é residual, tudo aquilo que a justiça federal não fala, não está previsto vai para a justiça estadual.
Qual o local?
Qual o território deve ser respeitado. FORO. No código de cada uma competência. Código de processo civil – art. 46 – quando falar de foro é CPC.
Qual o grau de jurisdição?
Normalmente começam no 1° grau de jurisdição. Qual a competência originaria. Mas tem pessoas descritas na constituição que possuem o foro privilegiado, ou seja, o primeiro contato é de 2° grau de jurisdição.
Competência originaria – código do processo civil, constituição federal.
Qual a vara?
Juízo – vara criminal, civil, família, fazenda. São todos da justiça estadual, mas tem competência de analise diferente. 
É uma especialização por matéria, em varas, em juízos, leva em consideração a matéria para a melhor organização.
A informação dos estados, está na constituição dos estados, no caso do Paraná está no código de organização e divisão judiciaria do estado – cada estado vai ter sua forma de organizar. 
Qual o órgão recursal?
Competência recursal.
Critérios para a criação de regras de competência
Com a matéria, é o principal critério. Na justiça comum federal, o critério foi o da pessoa, porque se tratando do processo, união estar se torna competência da justiça federal.
Objetivos: material: o assunto, o ramo do direito, critério muito importante para a criação de regras de competência. Ele justifica a criação de órgão especializados dentro do próprio judiciário. Vara civil – dentro delas a vara de família (especializações). É bem comum a competência em relação a matéria ser criados órgão especializados. 
 Pessoa: quem são as partes envolvidos no processo, por exemplo a justiça comum federal das causas das ações que a união é parte tramita em tribunal superior. 
 *Valor da causa: juizados especiais, só tramitam ações, causas cujo o valor no caso do juizado estadual 40 salários mínimos e no caso juizado especial federal 60 salários mínimos. A fixação da competência de acordo com o valor da causa. Caso seja superior já não pode tramitar no juizado especial.
Funcional: sinônimo de critério hierárquico. O judiciário se estrutura em instancia e existe uma hierarquia entre os órgãos, e a divisão de tarefas é realizada de acordo com essa hierarquia. RECURSOS são de competência dos tribunais, a questão de hierarquia no que diz aos recursos. 
Territorial: ele leva em consideração o local onde a ação deve ser proposta. No Código de processo civil está repleto de informações sobre o assunto. O local no sentido de FORO. É verificada analisando o CPC.
Para a fixação de competência de uma causa é feito 5 perguntas e regras para descobrir qual a justiça competente. 
Classificação regras de competênciasAbsoluta: incompetência absoluta do juízo ou do tribunal. De respeito da ordem público, o interesse da coletividade, o interesse público.
Relativa: incompetência relativa do juízo ou do tribunal. O interesse das partes, dos particulares, privados para a criação da norma. Se ela não for respeitada tem uma penalidade menos graves, na pior das hipóteses vai ser remediado “remendado” o processo. Embora o juiz que pratique os atos é incompetente, os seus atos processuais serão considerados. 
Qual das regras de competência gerar uma penalidade mais grave no processo caso não seja observado? Absoluta, porque leva em consideração o interesse público. O erro delas é nulidade absoluta do processo, penalidade mais grave que possui no processo, se perde tudo. 
	Matéria – norma de interesse público (criação da justiça do trabalho, com a especialização da matéria, é um interesse da coletividade, vai além do interesse das partes).
	
Competência absoluta
	Pessoa – especialização da atividade do judiciário 
	Competência absoluta
	Funcional – especialização da atividade do judiciário.
	Competência absoluta
	Territorial – caso as partes concordem com o lugar, não vai fazer diferença. O réu pode vir ao juiz e pedir a mudança, ou então para ele não muda em nada, com o processo normalmente transcorrendo. O juiz que era incompetente, passa a ser competente. Se a parte não alega a que foi violada, nada muda.
	
Competência relativa
	Valor da causa - porque se eu propuser uma causa que ultrapasse o valor do limite, eu não posso. Mas se eu tenho uma que está no limite, eu não sou obrigada a propor nele, tenho outras opções.
	
Competência absoluta
	ABSOLUTA 
	RELATIVA
	ART. 114. CF “Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”
	ART. 46, CPC “A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens moveis, será proposta, em regra, no foro de domicilio do réu”
FORO – LOCAL – REGRA DE COMPETÊNCIA RELATIVA 
	ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA DO PODER JUDICIARIO – interesse público.
	PRIVADO – interesse das partes no processo. Critério territorial.
	COGENTE – observância obrigatória, porque diz respeito a organização do poder judiciário. 
	DISPOSITIVA – as partes podem dispor caso elas queiram. Critério de territorialidade. 
	Depois de iniciado há situações em que o judiciário pode atuar sem ser provocado – ATUAÇÃO DO JUIZ, DE OFICIO – são as questões de ordem pública que podem ser conhecidas pelo juiz de oficio.
	
DEPENDE DA ALEGAÇÃO DAS PARTES - para dizer que o órgão é incompetente.
	RESCISÓRIA – desfazer a coisa julgada. Utilizada em situações excepcionais, ultimas das consequências. Ela possui prazo para a sua propositura, com um prazo de 2 anos após transitado em julgado. Passou o prazo da ação rescisória e nada foi feito, ela se convalida, ela passa a ser válida.
	PRECLUSÃO – tem que alegar a incompetência relativa do juiz na primeira oportunidade de falar no processo, depois ele não pode mais falar. (Preclusão – perdi a oportunidade para praticar um determinado ato processo).
	PODE SER RECONHECIDA A QUALQUER MOMENTO, ATÉ DEPOIS DO TRANSITADO EM JULGADO.
	PRORROGAÇÃO DA COMPETÊNCIA – o juiz que era incompetente, passará a ser competente pelo fato do réu não se pronunciar na contestação. 
Regras de Competência 
Art. 102 – competência para julgamento do STF (recursal e originaria) e 105 (competência do STJ, recursal e originária), Constituição Federal;
Art. 109, Constituição Federal (julgamento da justiça federal);
Art. 114, competência da justiça do trabalho, constituição Federal;
São regras de competência absoluta – nesses artigos está delimitada a competência de órgãos jurisdicionais levando em consideração ou a MATÉRIA à ser analisado no processo, ou a PESSOA envolvida no processo, ou a FUNÇÃO exercida pelo órgão jurisdicional.
PESSOA – ART.109;
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - As causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II - As causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
IV - Os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V - Os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V- A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
VI - Os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX - Os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
X - Os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "executar", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI - a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. 
MATÉRIA – ART. 114;
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
II as ações que envolvam exercício do direito de greve; 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores; 
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição;
V os conflitos de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o; 
VI as ações de indenizaçãopor dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho; 
VII as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho; 
VIII a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir; 
IX outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei. 
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente. 
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público, o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do Trabalho decidir o conflito.
FUNÇÃO – ART. 102 e 105.
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
I - Processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;
d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Território;
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro;
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância;
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados;
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para a prática de atos processuais;
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam diretos ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade;
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo Tribunal Federal;
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;
II - Julgar, em recurso ordinário:
a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;
b) o crime político;
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
§ 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros.
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - Processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, o, bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados;
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;
g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal;
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de executar às cartas rogatórias; 
II - Julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatóriaa decisão;
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira;
II - O Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes correcionais, cujas decisões terão caráter vinculante.
CPC
TITULO II
DOS LIMITES DA JURISDIÇÃO NACIONAL E DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
CAPITULO I
ART.21, compete à autoridade judiciaria brasileira processar e julgar ações em que:
O réu qualquer que seja a sua nacionalidade, estiver domiciliado no Brasil;
No Brasil tiver de ser cumprida a obrigação;
O fundamento seja fato ocorrido ou ato praticado no Brasil.
Estrangeiro e Brasileiro ele vai ter que optar pelo judiciário daqui ou do seu pais de origem. 
Parágrafo único. Para fim do disposto no inciso I, considera-se domiciliada no Brasil a pessoa jurídica estrangeira que nele tiver agência, filial ou sucursal.
Art. 22. Compete, ainda, à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações:
I - De alimentos, quando:
a) o credor tiver domicílio ou residência no Brasil;
b) o réu mantiver vínculos no Brasil, tais como posse ou propriedade de bens, recebimento de renda ou obtenção de benefícios econômicos;
II - Decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no Brasil;
III - em que as partes, expressa ou tacitamente, se submeterem à jurisdição nacional.
Hipóteses de competência concorrente – NOVIDADE DO CPC.
Art. 23. Compete à autoridade judiciária brasileira, com exclusão de qualquer outra:
I - Conhecer de ações relativas a imóveis situados no Brasil;
II - Em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o autor da herança seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional;
III - Em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no Brasil, ainda que o titular seja de nacionalidade estrangeira ou tenha domicílio fora do território nacional.
Divorcio de Brasileiro com estrangeiro com bens situados no Brasil – tem que ser feita pelo Judiciário brasileiro. 
Art. 24. A ação proposta perante tribunal estrangeiro não induz litispendência e não obsta a que a autoridade judiciária brasileira conheça da mesma causa e das que lhe são conexas, ressalvadas as disposições em contrário de tratados internacionais e acordos bilaterais em vigor no Brasil.
Parágrafo único. A pendência de causa perante a jurisdição brasileira não impede a homologação de sentença judicial estrangeira quando exigida para produzir efeitos no Brasil.
Francês veio para olímpiadas e sofre dano moral e material, ele propõe uma ação de indenização na França, e no Brasil. Ele pode, porque no caso de ações idênticas correndo sobre judiciários diferentes não ocorre litispendência. 
A sentença da França for mais rápida que a do Brasil, quando vier para ser homologada no brasil, ela PODE ser homologada, nada impede, acontece que extingue o processo do Brasil. Prevalece a sentença que vem de fora e vai ser executada. 
Art. 25. Não compete à autoridade judiciária brasileira o processamento e o julgamento da ação quando houver cláusula de eleição de foro exclusivo estrangeiro em contrato internacional, arguida pelo réu na contestação.
§ 1o Não se aplica o disposto no caput às hipóteses de competência internacional exclusiva previstas neste Capítulo.
§ 2o Aplica-se à hipótese do caput o art. 63, §§ 1o a 4o.
Limites da jurisdição nacional, os limites do judiciário brasileiro. Aquilo que pode tramitar em judiciário de outros países e o que pode tramitar em judiciário brasileiro. Independentemente do direito material a ser aplicado, existem ações que só podem tramitar perante o judiciário brasileiro, e existem as que podem tanto pelo judiciário brasileiro e estrangeiro – litigio que envolve estrangeiro, que tem bens no Brasil, e vice e versa. 
Para cobrar uma dívida propor uma ação de conhecimento, depois de proposta, eu tenho que propor o processo de execução. 
Se uma sentença por proferida fora do Brasil, ela pode ser executada no Brasil? SIM, mas nem sempre – existem ações que só podem ser propostas perante o judiciário brasileiro. 
Competência concorrente – 21, 22, CPC; no caso de ações envolvendo brasileiro e estrangeiro a ação pode ser proposta tanto no Brasil como fora do Brasil.
Se proferida uma sentença no judiciário estrangeiro, e ela vem para ser executada no Brasil, ela passa pelo STJ (pela homologação de sentença estrangeira) --_ analisa se o assunto que consta na sentença era de competência do judiciário estrangeiro, se era caso de competência concorrente o STJ homologa a sentença e ela vai ser executada normalmente. Caso não for de competência do estrangeiro o STJ, não vai homologar a sentença e não vai ser executada no Brasil. *não analisa mérito, apenas analisa a matéria. 
Competência exclusiva – 23, CPC. A ação tem que ser proposta no brasil. Porque? Se esse estrangeiro tem que executar essa sentença que foi proferida fora do brasil, aqui no Brasil ele não consegue, o judiciário não autoriza.
COMPETÊNCIA INTERNA – competência de foro de comarca.
Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instituir juízo arbitral, na forma da lei.
Princípio do juiz natural – que o juiz que tem competência para julgamento da demanda é aquele que tem competência fixada em lei. 
Possibilidade da instituição do juiz arbitral – privilegiar as formas alternativas de resolução de conflitos, forma de cooperação entre as partes. 
Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
Princípio Perpetua tio Jurisdicionais – eu que vou descobrir quem é o juiz para julgar a demanda no momento em que vou propor a ação. Porque? Pode ser pelo curso da ação, que aconteçam mudanças que alterariam.
O processo não vai atrás do réu – eu determino a competência no momento em que proponho a ação.
Regra: a ação tem que ser proposta no forro do domicilio do réu no dia, no momento em que a ação foi proposta.
Salvo – quando suprimirem órgãos judiciários ou alterarem a competência absoluta. Quando muda a competência (p. exemplo: era vara de família, vai para a civil). Mudança em razão da matéria, deixou de existir um órgão ou foi criado com competência especifica. 
Regra Geral 
Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.
Direito pessoal – vínculo entre pessoas. 
Direito real – são aqueles que existe um vínculo entre uma coisa e uma pessoa.
§ 1º Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de qualquer deles.
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor.
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a açãoserá proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro.
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor.
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua residência ou no do lugar onde for encontrado.
Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.
Tem que propor no local que está o imóvel. Não é uma opção, é obrigatório! É uma regra de competência absoluta mesmo que esteja falando de território. 
EXCEÇÃO**
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da coisa, cujo juízo tem competência absoluta.
Art. 48. O foro de domicílio do autor da herança, no Brasil, é o competente para o inventário, a partilha, a arrecadação, o cumprimento de disposições de última vontade, a impugnação ou anulação de partilha extrajudicial e para todas as ações em que o espólio for réu, ainda que o óbito tenha ocorrido no estrangeiro.
Parágrafo único. Se o autor da herança não possuía domicílio certo, é competente:
I - O foro de situação dos bens imóveis;
II - Havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer destes;
III - não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do espólio.
Art. 49. A ação em que o ausente for réu será proposta no foro de seu último domicílio, também competente para a arrecadação, o inventário, a partilha e o cumprimento de disposições testamentárias.
Art. 50. A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente
Art. 51. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autora a União.
Parágrafo único. Se a União for a demandada, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou no Distrito Federal.
Art. 52. É competente o foro de domicílio do réu para as causas em que seja autor Estado ou o Distrito Federal.
Parágrafo único. Se Estado ou o Distrito Federal for o demandado, a ação poderá ser proposta no foro de domicílio do autor, no de ocorrência do ato ou fato que originou a demanda, no de situação da coisa ou na capital do respectivo ente federado.
Foros especiais:
Art. 53. É competente o foro:
I - Para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:
a) de domicílio do guardião de filho incapaz;
b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;
c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal; 
CPC ANTIGO O FORO DE SEPARAÇÃO ERA O DA MULHER.
II - De domicílio ou residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos;
III - do lugar:
a) onde está a sede, para a ação em que for ré pessoa jurídica;
b) onde se acha agência ou sucursal, quanto às obrigações que a pessoa jurídica contraiu;
c) onde exerce suas atividades, para a ação em que for ré sociedade ou associação sem personalidade jurídica;
d) onde a obrigação deve ser satisfeita, para a ação em que se lhe exigir o cumprimento;
e) de residência do idoso, para a causa que verse sobre direito previsto no respectivo estatuto;
NOVIDADE – tratamento especial para o idoso.
f) da sede da serventia notarial ou de registro, para a ação de reparação de dano por ato praticado em razão do ofício;
IV - Do lugar do ato ou fato para a ação:
a) de reparação de dano;
b) em que for réu administrador ou gestor de negócios alheios;
V - De domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.
Art. 61. A ação acessória será proposta no juízo competente para a ação principal.
Art. 62. A competência determinada em razão da matéria, da pessoa ou da função é inderrogável por convenção das partes.
Competência absoluta não pode ser determinada pela vontade das partes
Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos e obrigações.
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico.
Negócio processual – possibilidade que as partes estabeleçam regras do processo no quais estão envolvidas
Foro de eleição – no contrato, pode ser escolhido pelas partes, no caso dos contratos, se não houver na manifestação de vontade algum vicio. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes.
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu.
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição de foro na contestação, sob pena de preclusão.
Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.
§ 1o A incompetência absoluta pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição e deve ser declarada de ofício.
§ 2o Após manifestação da parte contrária, o juiz decidirá imediatamente a alegação de incompetência.
§ 3o Caso a alegação de incompetência seja acolhida, os autos serão remetidos ao juízo competente.
§ 4o Salvo decisão judicial em sentido contrário, conservar-se-ão os efeitos de decisão proferida pelo juízo incompetente até que outra seja proferida, se for o caso, pelo juízo competente.
Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação. Parágrafo único. A incompetência relativa pode ser alegada pelo Ministério Público nas causas em que atuar.
Modificação da competência – art. 65. 
Prorrogação – hipótese de modificação, um juiz que não era competente passa a ser competente. (Art.43- alteração da competência).
Duas formas de alteração de competência:
Conexão
 Prevenção (escolhe o juiz que teve o primeiro contato com a causa, juiz prevento) 
Continência 
Exemplo: eu tenho um financiamento imobiliário proponho uma ação revisional do me contrato de financiamento, eu parei de pagar, da 1 vara da justiça federal. Não estou pagando, a caixa econômica tem direito a cobrar, 2,3 meses depois a caixa propõe uma ação de execução do contrato que vai para a 5° vara. Acaba assim duas ações diferentes com as mesmas partes em varas diferentes na mesma comarca, mas o objeto da ação é o mesmo contrato, com o pedido diferente. Na execução tenho oportunidade de me defender, vai alegar nos embargos a mesma matéria que está na revisional, assim, os argumentos passam a ser os mesmos. O risco que eu tenha decisões conflitantes dentro do mesmo judiciário, seria absurdo, para evitar essas situações sobre os mesmos fatos.
Conexão- reunir perante o mesmo juiz os fatos, o mesmo objeto, as mesmas partes, para que um único juiz, evito decisões opostas. 
Art. 54. A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.
Prevenção
Art. 58. A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.
Da Cooperação Nacional – art. 67 a 69 CPC
Cooperação é um tema novo que vem no CPC 2015, que traz a ideia de obrigatoriedade de uma cooperação pelo poder judiciário, em uma pratica de atos processuais. Acabar com algumas burocracias que existe, como uma satisfação das partes, como uma ideia de ajuda mútua. Quebrando um pouco das formalidades. 
Colaboração para o resultado do processo. É interesse de todo ter um resultado rápido, então as partes têm que se ajudar entre si no que diz respeito ao processo. 
Art.67. Aos órgãos do Poder Judiciário, estadual ou federal, especializado ou comum, em todas as instâncias e graus de jurisdição, inclusive aos tribunais superiores, incumbe o dever de recíproca cooperação, por meio de seus magistrados e servidores.
Comum a pratica de atos processuais fora do processo, entre órgãos do poder judiciário distinto, e a pratica desses atos é muito demorada e faz com que os atos demorem. Carta precatória – para ouvir a testemunha fora da comarca, demora muito, não se pratica nenhum ato processual.
O código manda diminuir essa demora, com o envio da carta precatória, ligar, mandar e-mail, mensagem. Aberta a possibilidade de os órgãos do judiciário criar os mecanismos de forma para agilizar.
Determina cabe aos órgãos do poder judiciário reciproca cooperação.
Princípio da Cooperação
Dever de cooperação - art. 6° CPC
Art. 6° Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
Se as partes não conseguiram resolver dentro do poder judiciário, que as partes cooperem para que consigam a resposta que querem. A ideia que combatividade que as pessoas têm, o prazer de brigar. A tentativa de realmente resolver o problema.
Cooperem uns com os outros, as partes, os advogados, apresentem provas concretas, alegações consistentes, processos sem exageros – o que tem entre as partes é o prazer de brigar com as outras, é uma cultura da combatividade. Comece a criar uma cultura da negociação, da conciliação. 
Dever de todas as partes o da COOPERAÇÃO. Até mesmo o judiciário, para que o processo tramite de forma mais simples, e ágil possível. 
Art. 68. Os juízos poderão formular entre si pedido de cooperação para prática de qualquer ato processual.
Art. 69. O pedido de cooperação jurisdicional deve ser prontamente atendido, prescinde de forma específica e pode ser executado como:
I - Auxílio direto;
II - Reunião ou apensamento de processos;
III - prestação de informações;
Informações sobre o processo que está em outro estado, preciso saber em que fase está, normalmente esse pedido é de OFÍCIO. Posso poder informações de forma mais simples, pode ser por telefone, mensagem, certifica do processo. 
No juizado especial – intimação por telefone é uma pratica comum a muito tempo. Isso é feito porque na Lei 9.099, III “no juizado especial visa a simplicidade, informalidade(...)”. Desde que veja que possui a fé pública. 
Juiz intimando advogado via WhatsApp, isso é valido.
IV - Atos concertados entre os juízes cooperantes.
§ 1° As cartas de ordem, precatória e arbitral seguirão o regime previsto neste Código.
Não é porque é possível que os órgãos do judiciário peçam auxilio uns para os outros informalmente, não é por isso que é mais necessária a expedição de uma carta precatória, por exemplo. Ainda é necessária a carta precatória, é possível quebrar a formalidade do envio, que ela seja cumprida de forma mais rápida mais singela. Com o processo eletrônico é mais fácil essa quebra de formalidade.
§ 2° Os atos concertados entre os juízes cooperantes poderão consistir, além de outros, no estabelecimento de procedimento para:
I - A prática de citação, intimação ou notificação de ato;
II - A obtenção e apresentação de provas e a coleta de depoimentos;
III - A efetivação de tutela provisória;
IV - A efetivação de medidas e providências para recuperação e preservação de empresas;
V - A facilitação de habilitação de créditos na falência e na recuperação judicial;
VI - A centralização de processos repetitivos;
VII - A execução de decisão jurisdicional.
§ 3° O pedido de cooperação judiciária pode ser realizado entre órgãos jurisdicionais de diferentes ramos do Poder Judiciário.
Sujeitos do Processo (partes do processo)
Processo é instrumento de materialização do direito das partes, é também uma relação jurídica em que eu consigo identificar três sujeitos distintos:
Autor (polo ativo) -exerce o direito de ação, alega que teve o seu direito violado.
Réu (polo passivo) – resistindo ao direito do autor, o que estaria violando o direito do autor.
Juiz – mediador entre as partes, representando o judiciário, aquele que tem que trazer a solução para as partes.
Tem um vínculo entre o autor e réu, que é de direito material.
Relação de direito processual.
Processo é uma relação jurídica que eu identifico sujeitos e identifico uma relação material dentro dela, que é o objeto da relação processual. 
Partes e Legitimidade:
Existem dois tipos de partes no processo:
Interessadas – autor e réu (porque eles são atingidos diretamente pelo resultado do processo, a verdade, as partes interessadas são atingidas pela COISA JULGADA – atinge apenas quem é parte, sujeição);
Desinteressada- juiz (sujeito neutro, imparcial). Não faz parte da relação jurídica de direito material discutida pelas partes. Não é atingida pela coisa julgada, não faz parte da lide, do conflito. LIDE – conflito, do litigio, da briga “da treta”.
Juiz – representante do judiciário.
Quem pode estar no polo ativo da relação processual, na qualidade de autor e de réu? Aqueles que detiverem a legitimidade. 
Condições da ação:
Legitimidade – estar envolvido no litigio, na relação jurídica de direito material, isso é legitimidade. 
Exemplo: a maria foi vítima de um dano moral, porque o João xingou ela por Face book. A legitimidade de Maria é o polo ativo, e o João, polo passivo. Porem eu vi o xingamento, eu posso propor ação pela Maria? NÃO, pois não estou envolvida no problema. 
Ordinária: 
Art. 17. Para postular em juízo é necessário ter interesse e legitimidade.
Quem tem a legitimidade ordinária para estar no polo ativo e passivo da ação? Aqueles que são partes da relação jurídica em conflito, na lide. É a normal.
Pleitear em meu nome o direito que é meu.
Extraordinária: é possível que a lei, ou ordenamento jurídico, pode prever situações em que terceiros proponham ações para defender direito de outras pessoas. Exemplo: ações coletivas, ações civis públicas, o Procon (direito dos consumidos, ele propondo para defender o direito dos consumidores). Ações públicas coletivas, o estado propor uma ação para defender os direitos dos trabalhadores. 
Alguém defender o direito de outras pessoas, é excepcional e tem que estar previsto no ordenamento jurídico, e estar na lei. Previsão legal. 
Art. 18. Ninguém poderá pleitear direito alheio em nome próprio, salvo quando autorizado pelo ordenamento jurídico.
A pessoa que propõem a ação para direito de outras pessoas, é o chamado SUBSTITUTO PROCESSUAL – legitimidade extraordinária. 
Substituição X Sucessão Processual
Substituto fica no polo ativo ou no polo passivo da ação. 
Sucessão processual – o código de 73, utilizada a substituição para falar da sucessão.
A e B, estão discutindo a propriedade do bem imóvel, todos dizem que são donos. A e B – são as partes. B é citado apresenta a defesa dele. 
Estabilização da instancia – um momento do processo não posso ter alterações de quem é autor ou quem é o réu. Ou seja, não são permitidas alterações no polo ativo ou passivo, enquanto o processo está em julgamento. B depois de 5 anos de processo, não sai da primeira instancia. O B resolve vender o imóvel para o C. O B transfere a propriedade, é automática a mudança do polo PASSOIVO do processo? É possível que o C ingresse, isso só vai acontecer se o A autorizar, mesmo que o C esteja com propriedade. Se autorizar, acontece a autorização do polo passivo. Isso é SUCESSÃO PROCESSUAL.
Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei.
Art. 109. A alienação da coisa ou do direito litigioso por ato entre vivos, a título particular, não altera a legitimidade das partes
§ 1° O adquirente ou cessionário não poderá ingressar em juízo, sucedendo o alienante ou cedente, sem que o consinta a parte contrária.
§ 2° O adquirente ou cessionário poderá intervir no processo como assistente litisconsorcial do alienante ou cedente.
§ 3° Estendem-se os efeitosda sentença proferida entre as partes originárias ao adquirente ou cessionário.
Art. 110. Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§ 1o e 2o.
Capacidade para ser Parte X Capacidade Processual
Exemplo: mãe que pede a pensão alimentícia para o pai, representando o filho. 
Quem é titular do direito material, a receber os alimentos? A filha, Paula, é a menor é a titular para receber os alimentos. 
A Paula pode propor uma ação, pode estar no processo, ser autor? Pode, o menor sim ser parte no processo. art. 70 CPC. 
Art. 70. Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem capacidade para estar em juízo.
Todo sujeito de direito pode ser parte de uma relação processual, ou seja, todo o sujeito de direito tem capacidade para PARTE DO PROCESSO. Nasceu com vida, é sujeito de direitos.
Art. 71. O incapaz será representado ou assistido por seus pais, por tutor ou por curador, na forma da lei.
Porém nem todo tem a capacidade processual. Porque nem todos podem exercer PLENAMENTE seus direitos, para o processo civil NÃO TEM CAPACIDADE PROCESSUAL, para este necessita de representação, ou assistido. 
Paula pode ser parte do processo, e ela é o polo ativo do processo, portanto ela é a autora da ação, mas não tem capacidade processual, então vai ser representada pela mãe ou responsável. 
Não se trata de uma substituição processual? Por exemplo, quando o Procon, propõem uma ação ele é o autor da ação, ele está pleiteando em nome dele direitos de terceiros. O substituto processual fica no polo ativo da ação. 
O representante é um acessório, um apêndice do processo, ele integra a capacidade que o incapaz não tem. 
A figura do Curador especial
Art. 71. Que o incapaz tem que ser representado no processo, pelo curador pelo representante. Mas existe um curador que é estudado no direito material, que é o curador especial.
Curador especial – é uma pessoa nomeada pelo juiz no processo para atuar representando ou um incapaz, ou alguém que não possa contratar um advogado. 
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao:
I - Incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade;
Quando o incapaz está em uma lide com o próprio representante, o juiz nomeia um curador especial para integrar a capacidade. Que vai contratar um advogado para defender os interesses do incapaz.
II - Réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora certa, enquanto não for constituído advogado.
O sujeito é preso e é chamado em uma ação civil. O juiz para garantir o direito de defesa, ele nomeia um advogado para fazer a defesa. Quando tem uma citação por editar (presume que o réu teve conhecimento sobre ações contra ele). Presume-se que o réu tomou conhecimento da citação por edital, e se ele apresentar contestação (perfeito!). Mas se ele não apresentar contestação, ele vai ser revel (mas não dá para garantir que ele teve conhecimento, a oportunidade de defesa), tem a nomeação de um advogado.
É um advogado que o juiz nomeia para apresentar para esse réu revel, para apresentar contestação, para garantir que teve o direito de defesa, que é ou o réu preso, ou do réu citado por editado. 
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria Pública, nos termos da lei.
A parte pode aparecer no processo a qualquer momento, e em qualquer grau de jurisdição, pode constituir advogado para saber em que pé está o processo.
A citação por edital é feita quando o réu está em lugar incerto e não sabido réu vai aparecer para nulidade da citação.
Representação Processual no CPC (é diferente da representação do incapaz)
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
Capacidade processual dos cônjuges, para propor uma ação que versa sobre um direito real. 
Se eu casar e precise propor uma ação com o direito de propriedade sobre o meu imóvel, que não teria nada a ver com o meu cônjuge.
Eu teria outorga marital ou uxória pessoa que casa não tem capacidade processual plena para discutir sobre bens imóveis que seja de sua EXCLUSIVA titularidade. O casamento a depender do regime de casamento, o cônjuge passa a também a ter direitos a algumas partes do seu patrimônio. 
§ 1° Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
Caso seu cônjuge faça alguma “merda”, você está junto. 
I - Que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens;
II - Resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles;
III - Fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família;
Responsabilidade patrimonial, até que ponto o cônjuge responde pela dívida do outro. Desde que o devedor tenha sido contraído em favor do casal e/ou da família.
IV - Que tenha por objeto o reconhecimento, a constituição ou a extinção de ônus sobre imóvel de um ou de ambos os cônjuges.
§ 2° Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu somente é indispensável nas hipóteses de composse ou de ato por ambos praticado.
§ 3° Aplica-se o disposto neste artigo à união estável comprovada nos autos.
É diferente de propor a ação em conjunto, quando ambos são titulares do direito de propriedade, com os dois como autores do processo. Ou quando a compra foi realizada por ambos. 
Art. 75. Serão representados em juízo, ativa e passivamente:
APRESENTAÇÃO DE ALGUMAS FICÇÕES JURIDICAS. 
I - A União, pela Advocacia-Geral da União, diretamente ou mediante órgão vinculado;
II - O Estado e o Distrito Federal, por seus procuradores;
III - O Município, por seu prefeito ou procurador;
IV - A autarquia E a fundação de direito público, por quem a lei do ente federado designar; 
V - A massa falida, pelo administrador judicial;
VI - A herança jacente ou vacante, por seu curador;
VII - O espólio, pelo inventariante;
É representado pelo inventariante, depois de feita a patilha de bens tem os herdeiros. 
VIII - a pessoa jurídica, por quem os respectivos atos constitutivos designarem ou, não havendo essa designação, por seus diretores;
IX – A sociedade E a associação irregulares e outros entes organizados sem personalidade jurídica, pela pessoa a quem couber a administração de seus bens;
X - A pessoa jurídica estrangeira, pelo gerente, representante ou administrador de sua filial, agência ou sucursal aberta ou instalada no Brasil;
XI - O condomínio, pelo administrador ou síndico.
§ 1° Quando o inventariante for dativo, os sucessores do falecido serão intimados no processo no qual o espólio seja parte.
§ 2° A sociedade ou associação sem personalidade jurídica não poderá opor a irregularidade de sua constituição quando demandada.
§ 3° O gerente de filial ou agência presume-se autorizado pela pessoa jurídica estrangeira a receber citação para qualquer processo.
§ 4° Os Estados e o Distrito Federal poderão ajustar compromisso recíproco para prática de ato processual por seus procuradores em favor de outro ente federado, mediante convênio firmado pelas respectivas procuradorias.
Irregularidade de representação
Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício:
§ 1° Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária:
I - O processo será extinto, se a providência couber ao autor;
A providencia junta a contestação, caso não seja feito tem a extinção do processo. 
II – O réu será considerado revel, se a providência lhe couber;
Se o réu compareceu no processo e não está regulamente representado, muito provavelmente este réu apresentou uma contestação como se não tivesse poderes. Então se ele não regulariza a representação é considerado revel.
III - O terceiro será considerado revelou excluído do processo, dependendo do polo em que se encontre.
Depender do polo que está o terceiro, vai ter uma consequência diferente. A ausência de representação, ou estando ela irregular, é um pressuposto processual de validade. De uma relação processual não pode constituir -se de maneira válida se listadas no art. 76
§ 2° Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: NOVIDADE DO NOVO CPC. Não tinha a previsão expressa da regularização de representação processual no 2° de jurisdição. A jurisdição não aceitava a regularização em tribunais superiores STJ e STF (não dava para regularizar a representação em órgãos superiores – antes era a extinção do processo). 
I - Não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente;
II - Determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido.
Deveres das Partes – art. 77 e art. 79
É o dever de cooperação das partes. A preocupação com o comportamento, como as partes devem agir, e as penalidades caso não sigam.
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:
I - Expor os fatos em juízo conforme a verdade;
II - Não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;
III - Não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;
IV - Cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;
V - Declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;
VI - Não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.
§ 1° Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.
§ 2° A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar à responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 
§ 3° Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2o será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.
§ 4° A multa estabelecida no § 2o poderá ser fixada independentemente da incidência das previstas nos artes. 523, § 1°, e 536, § 1°.
§ 5° Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista no § 2o poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 6° Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2o a 5o, devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará.
§7° Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2°.
O comportamento descrito nesse artigo atentado. O código de 73 tinha uma citação expressa para cuidar desse caso era uma (cautelar de atentado), ou seja, tem um bem penhorado, que começa a ser modificada, com a desvalorização do bem, isso caracteriza no ESTADO DO BEM litigioso, é um exemplo de ATENTADO. 
§ 8° O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir decisão em seu lugar.
Responsabilidade das Partes por dano Processual
São listados o mínimo para ter uma relação da boa-fé das partes. O que acontece sob pena de: genericamente a culpa de litigância de boa-fé (art.77 e 79).
Art. 81 – litigância de má-fé; ela reverte para a outra parte do processo. 
Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1° Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2° Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.
§ 3° O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
Art. 77 §2º ato atentatório a dignidade da justiça, pela atividade exercida pelo judiciário. É por violação a atuação do judiciário (vide em cima)
Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como autor, réu ou interveniente.
Despesas e Honorários
Art. 82. Salvo as disposições concernentes à gratuidade da justiça, incumbe às partes prover as despesas dos atos que realizarem ou requererem no processo, antecipando-lhes o pagamento, desde o início até a sentença final ou, na execução, até a plena satisfação do direito reconhecido no título.
§ 1° Incumbe ao autor adiantar as despesas relativas a ato cuja realização o juiz determinar de ofício ou a requerimento do Ministério Público, quando sua intervenção ocorrer como fiscal da ordem jurídica.
Cada parte tem que arcar por atos processuais que pratica, mas existe atos processuais que o juiz de oficio quem arca com o custo é o autor. A exceção é o art.95 que é o caso da perícia. 
§ 2° A sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que antecipou.
Art. 95. Cada parte adiantará a remuneração do assistente técnico que houver indicado, sendo a do perito adiantada pela parte que houver requerido a perícia ou rateada quando a perícia for determinada de ofício ou requerida por ambas as partes.
Para a parte que pediu a perícia, caso seja o juiz que peça de oficio será rateado entre as partes o valor da perícia. 
§ 1° O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente.
§ 2° A quantia recolhida em depósito bancário à ordem do juízo será corrigida monetariamente e paga de acordo com o art. 465, § 4o.
§ 3° Quando o pagamento da perícia for de responsabilidade de beneficiário de gratuidade da justiça, ela poderá ser:
I – Custeada com recursos alocados no orçamento do ente público e realizada por servidor do Poder Judiciário ou por órgão público conveniado;
II - Paga com recursos alocados no orçamento da União, do Estado ou do Distrito Federal, no caso de ser realizada por particular, hipótese em que o valor será fixado conforme tabela do tribunal respectivo ou, em caso de sua omissão, do Conselho Nacional de Justiça.
§ 4° Na hipótese do § 3°, o juiz, após o trânsito em julgado da decisão final, oficiará a Fazenda Pública para que promova, contra quem tiver sido condenado ao pagamento das despesas processuais, a execução dos valores gastos com a perícia particular ou com a utilização de servidor público ou da estrutura de órgão público, observando-se, caso o responsável pelo pagamento das despesas seja beneficiário de gratuidade da justiça, o disposto no art. 98, § 2°.
§ 5° Para fins de aplicação do § 3°, é vedada a utilização de recursos do fundo de custeio da Defensoria Pública.
A verba de sucumbência é paga no processo por aquele que perde para aquele que ganhou. Hoje ela engloba as custas processuais, se eu perdi eu vou ter que ressarci pelas custas que ele teve. Hoje, porque existe outra verba de sucumbência,que são os honorários sucumbenciais, que não são devidos para a parte, mas sim para o advogado da parte vencedora, no código de 73 os honorários advocatícios fixados na sentença eles eram da parte, era composta pelas custas e pelos honorários, ou seja, quem perdeu iria ressarci pelos honorários e as custas no processo, isso era verba de sucumbência como um todo.
Em 1996, a ordem trouxe que esses honorários sucumbenciais são devidos ao advogado, e não a parte. O novo código ratifica isso, hoje os honorários sucumbenciais são devidos para o advogado, tanto quem tem legitimidade para isso é o próprio advogado, nem a parte. 
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor.
§ 1° São devidos honorários advocatícios na reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente.
§ 2° Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa, atendidos:
I - O grau de zelo do profissional;
II - O lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - O trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
§ 3° Nas causas em que a Fazenda Pública for parte, a fixação dos honorários observará os critérios estabelecidos nos incisos I a IV do § 2o e os seguintes percentuais:
I - Mínimo de dez e máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido até 200 (duzentos) salários-mínimos;
II - Mínimo de oito e máximo de dez por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 200 (duzentos) salários-mínimos até 2.000 (dois mil) salários-mínimos;
III - mínimo de cinco e máximo de oito por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 2.000 (dois mil) salários-mínimos até 20.000 (vinte mil) salários-mínimos;
IV - Mínimo de três e máximo de cinco por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 20.000 (vinte mil) salários-mínimos até 100.000 (cem mil) salários-mínimos;
V - Mínimo de um e máximo de três por cento sobre o valor da condenação ou do proveito econômico obtido acima de 100.000 (cem mil) salários-mínimos.
§ 4° Em qualquer das hipóteses do § 3o:
I - Os percentuais previstos nos incisos I a V devem ser aplicados desde logo, quando for líquida a sentença;
II - Não sendo líquida a sentença, a definição do percentual, nos termos previstos nos incisos I a V, somente ocorrerá quando liquidado o julgado;
III - não havendo condenação principal ou não sendo possível mensurar o proveito econômico obtido, a condenação em honorários dar-se-á sobre o valor atualizado da causa;
IV - Será considerado o salário-mínimo vigente quando prolatada sentença líquida ou o que estiver em vigor na data da decisão de liquidação.
§ 5° Quando, conforme o caso, a condenação contra a Fazenda Pública ou o benefício econômico obtido pelo vencedor ou o valor da causa for superior ao valor previsto no inciso I do § 3o, a fixação do percentual de honorários deve observar a faixa inicial e, naquilo que a exceder, a faixa subsequente, e assim sucessivamente.
§ 6° Os limites e critérios previstos nos §§ 2o e 3o aplicam-se independentemente de qual seja o conteúdo da decisão, inclusive aos casos de improcedência ou de sentença sem resolução de mérito.
§ 7° Não serão devidos honorários no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública que enseje expedição de precatório, desde que não tenha sido impugnada.
§ 8° Nas causas em que for inestimável ou irrisório o proveito econômico ou, ainda, quando o valor da causa for muito baixo, o juiz fixará o valor dos honorários por apreciação equitativa, observando o disposto nos incisos do § 2o.
§ 9° Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 (doze) prestações vincendas.
§ 10. Nos casos de perda do objeto, os honorários serão devidos por quem deu causa ao processo.
§ 11°. O tribunal, ao julgar recurso, majorará os honorários fixados anteriormente levando em conta o trabalho adicional realizado em grau recursal, observando, conforme o caso, o disposto nos §§ 2o a 6o, sendo vedado ao tribunal, no cômputo geral da fixação de honorários devidos ao advogado do vencedor, ultrapassar os respectivos limites estabelecidos nos §§ 2o e 3o para a fase de conhecimento.
Fixação dos honorários advocatícios em recurso, tentativa de desestimulados recursos. Podendo majorar. 
§ 12. Os honorários referidos no § 11 são cumuláveis com multas e outras sanções processuais, inclusive as previstas no art. 77.
§ 13. As verbas de sucumbência arbitradas em embargos à execução rejeitados ou julgados improcedentes e em fase de cumprimento de sentença serão acrescidas no valor do débito principal, para todos os efeitos legais.
§ 14. Os honorários constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a compensação em caso de sucumbência parcial.
Honorários do advogado tem a natureza alimentar. Impossibilidade de compensação, quando as partes perderam, o juiz mandava compensar os honorários. A parte que perdeu que arque com a sucumbência que ela perdeu. 
§ 15. O advogado pode requerer que o pagamento dos honorários que lhe caibam seja efetuado em favor da sociedade de advogados que integra na qualidade de sócio, aplicando-se à hipótese o disposto no § 14.
§ 16. Quando os honorários forem fixados em quantia certa, os juros moratórios incidirão a partir da data do trânsito em julgado da decisão.
§ 17. Os honorários serão devidos quando o advogado atuar em causa própria.
§ 18. Caso a decisão transitada em julgado seja omissa quanto ao direito aos honorários ou ao seu valor, é cabível ação autônoma para sua definição e cobrança.
§ 19. Os advogados públicos perceberão honorários de sucumbência, nos termos da lei.
Capacidade Postulatória
Sujeitos do processo: autor e réu. Mas as partes do processo não possuem a chamada capacidade postulatória, via de regra, no processo civil é o advogado, salvo no juizado especial, a parte tem capacidade postulatória.
A capacidade técnica para postular, ou melhor a capacidade para estar em juízo pleiteando direito em nome de outra pessoa, quem tem é o advogado. 
Juizado quando a causa não ultrapasse 20 salários mínimos, a parte pode ter essa capacidade, é uma exceção. 
Art. 103. A parte será representada em juízo por advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
Parágrafo único. É lícito à parte postular em causa própria quando tiver habilitação legal.
Art. 104. O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato considerado urgente.
§ 1° Nas hipóteses previstas no caput, o advogado deverá, independentemente de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por igual período por despacho do juiz.
§ 2° O ato não ratificado será considerado ineficaz relativamente àquele em cujo nome foi praticado, respondendo o advogado pelas despesas e por perdas e danos.
Pode praticar atos urgentes sem a procuração, quando junta a procuração depois, confirmar, ratificar, todos os atos processuais que foram praticados sem a procuração. Se eu não ratifico, os atos não são considerados validos, não terão poderes.
Litisconsórcio
O que é?
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
Pluralidade de partes, sempre que uma relação processual, em um polo ativo ou passivo, é uma pluralidade de litigantes. O litisconsórcio na maioria das situações ele é uma faculdade, aquele que é uma opção, que as pessoas poderiam propor individualmente, porém resolvem propor uma única ação pleiteandocada com a sua indenização. É rateado entre as partes, as despesas que sejam comuns a eles. Eles existem muitas vezes por questões de economia financeira, e economia por atos processuais, a produção de uma única prova. Contem segurança jurídica, evitar decisões que sejam conflitantes, a respeito de um mesmo fato. 
A diferença entre:
	Litisconsórcio 
	Processo coletivo
	Interesse de pluralidades de pessoas em juízo.
	Interesse de pluralidade de pessoas em juízo.
	Cada um dos litisconsortes estará em juízo pleiteando seu direito INDIVIDUALMENTE. Em conjunto, na mesma ação e no mesmo polo da relação processual.
	PROCON, propõe ação em fase do banco que possui uma clausula abusiva. Ele PROCON como autor da ação, endereçar ao judiciário em fase do banco defendendo os INTERESSES DOS CONSUMIDORES. 
	Pluralidade de interesses no polo ativo ou passivo da ação defendendo seus interesses individuais.
	Eles não fazem parte do processo, como um substituto processual defendendo os interesses dos que estão fora do processo. 
Classificação do litisconsórcio:
Quanto ao polo:
Ativo – pluralidade de pessoas no polo ativo da ação;
Passivo – pluralidade de pessoas no polo passivo;
Misto – pluralidade em ambos os polos.
Quanto ao momento:
Inicial – quando ele existe desde o momento da petição inicial. 
Posterior – quando se forma depois que a ação está tramitando, quando existe alguma irregularidade do polo passivo da ação, o juiz intima o autor para que regularize. Ou quando terceiros ingressam no meio da ação. 
Ato ao resultado:
Situações em que a sentença a ser proferida no processo vai ser diferente ao litisconsórcio, por exemplo em ação de indenização.
Unitário – sentença atinge da mesma forma uniforme os litisconsortes, exemplo ação de anulação do casamento. 
Simples – sentença que atinge de maneira diferente, exemplo ação de indenização por acidente de transito. 
Quanto à obrigatoriedade:
Necessária/ obrigatória – Mas há situações, que o litisconsórcio é obrigatório, eu preciso formar um litisconsórcio, no caso será necessário, ou seja, obrigatório. Isso acontece quando a lei manda, a legislação assim determina. Um exemplo é o do cônjuge – do artigo 73, §1° e do artigo 246, §3°.
Art. 73. O cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
§ 1° Ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação:
Art. 246. A citação será feita:
§ 3° Na ação de usucapião de imóvel, os confinantes serão citados pessoalmente, exceto quando tiver por objeto unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada.
O réu da ação de usucapião é o e dono, estarão no polo passivo os confinantes que estão ao redor da propriedade, estão obrigatoriamente serão citados na ação de usucapião, para defender a propriedade deles caso tenha tido algum tipo de invasão de propriedade. Determina a citação obrigatória dos confinantes – litisconsórcio necessário. 
Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.
Tem casos que é da natureza da relação jurídica obrigatoriamente eu tenha que colocar todas as pessoas, preciso formar um litisconsórcio. 
 Nulo OBJETO ILICITO Maria
Paulo 
Pedro 
João 
João 
Maria
Pedro 
Paulo 
 Necessário 
 Unitário 
Art. 115. A sentença de mérito, quando proferida sem a integração do contraditório, será:
Quando sentença proferida sem que todos que deveriam estar no processo, estejam realmente no processo. 
I -Nula, se a decisão deveria ser uniforme em relação a todos que deveriam ter integrado o processo;
II - Ineficaz, nos outros casos, apenas para os que não foram citados.
Art. 246, §3° - usucapião. O resultado da sentença não vai ser igual de quem perdeu o imóvel e os confinantes. Uma sentença com conteúdo diferente entre os litisconsortes, é SIMPLES, PORQUE O RESULTADO DA SENTENÇA VAI SER DIFERENTE! Quando o resultado for simples, a sentença não vai ter efeitos/ resultado nenhum para os que não foram citados.
Parágrafo único. Nos casos de litisconsórcio passivo necessário, o juiz determinará ao autor que requeira a citação de todos que devam ser litisconsortes, dentro do prazo que assinar, sob pena de extinção do processo.
Intimação do autor para a formar o litisconsórcio, caso ele não tenha feito isso, é uma emenda da petição inicial, com pena de extinção do processo caso não seja feito. 
Facultativa – na maioria é uma opção, é o chamado facultativo o do art. 113, CPC. 
Art. 113. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:
I - Entre elas houver comunhão de direitos ou de obrigações relativamente à lide;
II - Entre as causas houver conexão pelo pedido ou pela causa de pedir;
III - Ocorrer afinidade de questões por ponto comum de fato ou de direito.
Limitação ao Litisconsórcio
Multitudinária – art. 113, §1°, CPC
§ 1° O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a defesa ou o cumprimento da sentença.
Ele pode limitar quando tem muitas pessoas ou no polo passivo ou no polo ativo.
Litisconsórcio multitudinário – quando tem um número muito grande de pessoas, em um dos polos ou em ambos. Posso gerar alguma dificuldade tanto para a defesa do réu, ou para a instrução gera alguma dificuldade. Somente quando é FACULTATIVO! Em qualquer fase do processo. 
No necessário o juiz não de limitar. 
O juiz desmembra o processo em vários outros processos, em quantos outros processos vai depender das circunstancias, mas mesmo com o desmembramento ele continua sendo o juiz competente para julgar todas as ações, pois ele é o juiz prevento, porque ele foi que primeiro tomou contato com a causa. 
Na pratica, na hora de julgar ele tenta que acabe desenrolando tudo junto, naquilo que não vai interferir muito, com as instruções em paralelos, com um curto espaço de tempo entre elas
§ 2° O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará da intimação da decisão que o solucionar.
Efeitos ao Litisconsórcio – art. 117, CPC
Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.
 Art. 117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão beneficiar.
Três réus, cada um pratica seus atos processuais, cada réu apresenta a sua contestação, seu recurso, serão ouvidos por testemunhas, cada um vai praticar seus atos processuais individualmente. Os atos práticos por um não prejudicam, e via de regra não beneficiam ou demais. 
Quando o litisconsórcio é simples, a atitude de um não prejudica o outro.
Quando é unitário, um ato praticado por um pode interferir na relação jurídica. Pois, sendo ele unitário a sentença é igual para os litisconsortes.
É a relação jurídica na qual se apresenta que define se vai ser ou não simples e unitário. 
O ato praticado por uma das partes do litisconsórcio unitário só pode beneficiar nunca prejudicar o outro litisconsorte. 
Só pode ser práticos atos se todos os litisconsortes estiverem de acordo. 
 Art. 118. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos devem ser intimados dos respectivos atos.
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes

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