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Prova de Evolução

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UFRRJ-IB-DEPARTAMENTO DE GENÉTICA
PROVA DE EVOLUÇÃO
Aluno:	Mariana Mateus Dias Costa
Matrícula: 201317520-3
								
R. A afirmativa está correta. 
R. A afirmativa está incorreta. 
Quando uma espécie palatável se disfarça como uma impalatável o mimetismo é dito Batesiano, enquanto em outros casos quando diversas espécies impalatáveis convergem na aparência, cada uma ganhando proteção derivada de sua similaridade com as outras espécies, o mimetismo é dito Mulleriano
 
R. Essa afirmação diz respeito a seleção estabilizadora, já que os indivíduos com características intermediárias são mais adaptados que os que apresentam características extremas.
R. Em abelhas a reprodução ocorre através de dois processos, a partenogênese e a reprodução sexuada. Na partenogênese são produzidos ovos haploides que dão origem ao macho. Já os ovos fecundados dão origem às fêmeas, que podem ser rainhas ou operárias.A diferença das cascas se dá através de processos fisiológicos e ambientais, não sendo por determinação genética. Devido a esse fator, qualquer larva originaria dos ovos fecundados poderia se tornar rainha, basta que tenha condições favoráveis durante a maturação. As rainhas tem uma maturação diferenciada onde recebem alimentos altamente nutritivos e estão acomodadas em locais que permitem a seu crescimento corporal. Esse tipo de maturação não ocorre nas larvas de operarias e por isso seu sistema reprodutor acaba atrofiando, já que os poucos nutrientes absorvidos são direcionados para estruturas ligadas a sobrevivência. A confirmação de que as abelhas fêmeas apresentarem o mesmo genótipo, mas não o mesmo fenótipo, pode ser observado através de experimentos, nos quais, larvas de operarias em estágio tardio de maturação foram suplementadas com uma dieta rica. Ao 
final do experimento as larvas tornaram-se rainhas. A partir desses resultados podemos concluir que as larvas de ovos fecundados possuem em seu genótipo, genes indutivos responsáveis pelo crescimento do abdômen e desenvolvimento dos órgãos sexuais. A ativação ou não desses genes define a qual casta a larva pertence. Sendo ativação controlada pelo tipo de dieta consumida.
R. Em Bonellia sp o sexos dos animais não é determinado por fatores genéticos, 
não havendo nenhuma influência interna. O ambiente em que as larvas com sexo indeterminado se desenvolvem é que auxiliam na definição de um sexo. As larvas que se desenvolvem livres tornam-se fêmeas. Já as larvas que desenvolvem na probóscide da mãe, tornam machos, pois entram em contato com hormônios liberados pela mãe que induz o desenvolvimento de órgãos masculinos.
 
R. Boag (1983), em seu experimento observou que a variabilidade fenotípica dos tentilhões
apresentavam características muito semelhantes ao de seus pais, mesmo num ambiente variável. Esse mesmo resultado foi encontrado nos experimentos de Smith & Dhondt (1980), nos quais filhotes criados por indivíduos não aparentados, possuíam características semelhantes aos seus pais verdadeiros. Com esses experimentos foi possível evidenciar que as variabilidades fenotípicas apresentavam fatores de origem genética e não ambiental. Com isso os cientistas propuseram que a herdabilidade é a parte variabilidade fenotípica que esta relacionada a genética aditiva. Logo, a importância da variação genética aditiva na variância fenotípica é a criação de uma limitada heterogeneidade dentro da população de características fenotípicas. Esses trabalhos demonstram que a seleção atua diretamente sobre características hereditárias, alterando seu genótipo e consequentemente o fenótipo da população.
 
 R. O isolamento geográfico se define como a separação física de organismos de uma mesma população e espécie. Isto pode culminar na formação de diferentes raças ou subespécies, onde os indivíduos serão geneticamente distintos, mas ainda capazes de gerar prole viável; ou até em espécies distintas, onde terão perdido totalmente esta capacidade. Para que o isolamento geográfico seja completo é necessário que as populações percam o contato e deixem de cruzar, e isto pode se dar em diferentes processos geológicos (quiçá antropológicos): através do surgimento de uma barreira física como uma cadeia de montanhas, um rio, grade, separação de continentes ou de trechos de terra (ilhas), até mesmo através de migrações. A partir deste isolamento completo (especiação do tipo alopátrica), o fluxo gênico será rompido, e as populações estarão sujeitas a seleções distintas e ao longo de determinado tempo desenvolverão características fenotípicas e genotípicas diferentes.
R. O Teorema de Hardy-Weinberg demonstra que em uma população sob certas condições, as frequências alélicas permanecem constantes ao passar do tempo, 
ao longo das gerações. Dentro destas condições, a população:
a) É infinita, ou não há deriva genética;
b) Encontra-se sob regime de reprodução sexuada;
c) A reprodução ocorre aleatoriamente, ou não há seleção sexual;
d) O número de fêmeas disponíveis é igual ao número de machos;
e) Todos os indivíduos são férteis e podem produzir o mesmo nº de descendentes;
f) Não há mutação, Seleção Natural ou fluxo gênico.
Supondo uma população diploide de 1000 indivíduos, e que para um locus
específico em um gene existam apenas os alelos A¹ e A², temos três possíveis
combinações: A¹A¹; A²A² (ambos homozigotos) e A¹A² (heterozigoto). 
Digamos que 400 apresentam A¹A¹, 400 apresentam A¹A² e 200 apresentam A²A², sendo representados por D,H e R, respectivamente, e que a frequência dos alelos A¹ e 
A² seja representada por p e q, respectivamente. Temos que a frequência de determinado genótipo na população é D = 0.4, H = 0.4 e R = 0.2 e a frequência 
alélica corresponde a p = 0.6 e q = 0.4. Então podemos inferir que a frequência
para o alelo A¹ é igual a p = D + H/2 = 0.6, e para o alelo A² q = H + R/2 = 0.4.
Calculamos então a probabilidade de gametas para os cruzamentos dos genótipos:
	A¹A¹
	P (A¹ ♀) x P (A¹ ♂) = p x p = p²
	0.6²
	0.36
	
A¹A²
	P (A¹ ♀) x P (A² ♂) = p x q = pq
	0.6 x 0.4 = 0.24
	
0.48
	
	P (A² ♀) x P (A¹ ♂) = p x q = pq
	0.6 x 0.4 = 0.24
	
	A²A²
	P (A² ♀) x P (A² ♂) = q x q = q²
	0.4²
	0.16
A frequência dos genótipos é de p² = 0.36 para A¹A¹, 2 pq = 0.48 para A¹A² e q² = 0.16 para A²A². Porém, a frequência alélica se mantém constante de uma geração para outra: p = D + H/2 = 0.6 , e q = H + R/2 = 0.4. Dessa forma, o Teorema de Hardy-Weinberg propõe que não há mudanças nas frequências alélicas, mas apenas na redistribuição dos genótipos em frequências que são mantidas nas próximas gerações. Ou seja; não há relevância na relação de dominância de um alelo sobre o outro para a frequência do mesmo, já que sua dominância não expressa a abundância do mesmo, mas sim como o fenótipo será expressado.
R. Quando um gene é responsável por expressar uma ou mais características vantajosas e ao mesmo tempo desvantajosas.
R. É um grupo de genes vizinhos em um cromossomo herdados juntos por causa do link genético (que é a própria tendência que genes vizinhos tem de ser herdados juntos por não serem separados na meiose em cromátides diferentes) e evolutivamente funcionalmente relacionados entre si. Esse arranjo de genes se funde, e é passado adiante de geração para geração sem alterações na sua estrutura.
R. Ocorrência de ao menos duas formas genéticas (genótipos) distintas em uma 
população, em cuja forma mais rara não se mantém pela taxa de mutação recorrente.
R. Seleção contra fenótipos que desviam em qualquer uma das direções opostas do valor adaptativo ótimo de um caráter. 
R. É um tipo deselecção natural em que a diversidade genética diminui quando a população estabiliza num valor de determinada característica em particular. Dito de outra maneira, valores extremos da característica são seleccionadas contra.seleção disruptiva ou diversificadora.
R. Favorece um único fenótipo e nesse tipo de seleçãoo alelo mais vantajoso aumenta de freqüência, ao longo das gerações a seleção direcionalage sobre fenótipos homozigotos.
R. É um mecanismo microevolutivo que modifica aleatoriamente as frequências alélicas ao longo do tempo.
R.  Divergência genética de várias populações (de uma espécie parental única) que habitam a mesma região geográfica, de modo a que essas populações se tornam espécies diferentes.
R. Diminuição do valor adaptativo médio de uma população devido a presença
de genótipos com valor adaptativo menor que o máximo da população.
R. É a capacidade de um genótipo de produzir diferentes fenótipos em resposta ao ambiente. O conjunto de expressões fenotipicas de um genótipo sob diferentes condições ambientais. Um organismo pode possuir todo o complemento gênico necessário para desenvolver-se plenamente. Contudo, se paralelamente não houver uma nutrição adequada, o desenvolvimento não ocorre.
R. Fluxo de genes de uma espécie ou população para outra através de hibridização e retro cruzamentos.

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