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Resposta_dos_testes_MANKIW

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Capítulo 1
1. Respostas variadas.
2. Respostas variadas.
3. Os três princípios que descrevem o funciona-
mento da economia são: (1) o padrão de vida de 
um país depende de sua habilidade de produção 
de bens e serviços, (2) os preços aumentam 
quando o governo emite grande quantidade de 
moeda, e (3) a sociedade enfrenta tradeoff no 
curto prazo entre inflação e desemprego. O pa-
drão de vida de um país depende, em grande 
parte, da produtividade dos trabalhadores que, 
por sua vez, depende do nível educacional des-
tes e do acesso que têm às ferramentas necessá-
rias e à tecnologia. Os preços aumentam quando 
o governo emite grande quantidade de moeda: 
quanto mais moeda em circulação, menor seu 
valor, o que provoca a inflação. A sociedade en-
frenta um tradeoff no curto prazo entre inflação e 
desemprego apenas temporariamente. No curto 
prazo, os formuladores de políticas conseguem 
regular essa relação por meio de vários instru-
mentos políticos.
Capítulo 2
1. A economia é uma ciência porque os economis-
tas estabelecem teorias, coletam dados e os ana-
lisam para confirmar ou não suas teorias. Em 
outras palavras, a economia baseia-se no méto-
do científico.
 A Figura 1 mostra a fronteira de possibilida-
des de produção para uma sociedade que pro-
duz alimentos e roupas: A = ponto de eficiência 
(na fronteira), B = ponto de ineficiência (dentro 
da fronteira) e C = ponto impraticável de ser 
atingido (fora da fronteira).
 Os efeitos de uma seca são apresentados na 
Figura 2. A seca reduz a quantidade de alimentos 
que podem ser produzidos, deslocando a frontei-
ra de possibilidades de produção para dentro.
 Microeconomia é o estudo de como famílias e 
empresas tomam decisões e como interagem nos 
mercados. Macroeconomia é o estudo de fenô-
menos que englobam toda a economia, incluindo 
inflação, desemprego e crescimento econômico.
RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
C
Q
ua
nt
id
ad
e 
de
 R
ou
pa
s 
Pr
od
uz
id
as
Quantidade de Alimentos Produzidos
Figura 1
B
A
2. Um exemplo de declaração positiva é: “O preço 
mais alto do café me leva a comprar mais chá”. 
Trata-se de uma declaração positiva porque des-
creve o mundo tal como é. Um exemplo de de-
claração normativa é: “O governo deveria conter 
os preços do café”. Trata-se de uma declaração 
Q
ua
nt
id
ad
e 
de
 R
ou
pa
s 
Pr
od
uz
id
as
Quantidade de Alimentos Produzidos
Figura 2
FPP1FPP2
eco_39-Resposta dos testes.indd 1eco_39-Resposta dos testes.indd 1 09.11.09 10:47:3509.11.09 10:47:35
2 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
normativa porque descreve como o mundo de-
veria ser. Há muitos outros exemplos.
 Setores do governo que regularmente de-
pendem dos pareceres de economistas são o 
Departamento do Tesouro, ao estabelecer as po-
líticas tributárias, o Departamento do Trabalho, 
ao analisar os dados sobre a situação do empre-
go, o Departamento de Justiça, ao estabelecer as 
leis antitruste, o Setor de Orçamento do Con-
gresso, ao avaliar as propostas das políticas, e o 
Federal Reserve (Banco Central Americano), ao 
analisar o desenvolvimento econômico. Há mui-
tas outras respostas possíveis.
3. Os conselheiros econômicos do presidente po-
dem discordar de alguma questão política por 
causa de diferenças de julgamento científico ou 
de juízos de valor.
Capítulo 3
1. A Figura 1 mostra as possibilidades da fronteira 
de produção de Robinson Crusoé para apanhar 
cocos e pescar. Se ele viver sozinho, essa fron-
teira limitará seu consumo de cocos e peixe, 
mas, se ele conseguir fazer trocas com os nati-
vos da ilha, provavelmente poderá consumir em 
um ponto fora de sua fronteira de possibilidades 
de produção.
tagem absoluta para pescar, já que pode pescar 
dois peixes por hora, enquanto Robinson Crusoé 
pode pescar apenas um por hora. Con tudo, 
Crusoé tem uma vantagem comparativa para 
pescar, uma vez que seu custo de oportunidade 
para essa tarefa é menor que o de Sexta-Feira.
3. Se o digitador mais rápido do mundo for, por 
acaso, um neurocirurgião, ele deverá contratar 
uma secretária, pois ela desistirá de menos coi-
sas para cada hora de trabalho de digitação. 
Embora o neurocirurgião tenha vantagem abso-
luta para digitar, a secretária tem vantagem 
comparativa, em razão do menor custo de opor-
tunidade da digitação. 
Capítulo 4
1. Um mercado é formado por um grupo de com-
pradores (que determina a demanda) e um gru-
po de vendedores (que determina a oferta) de 
um bem ou serviço específico. Um mercado per-
feitamente competitivo é aquele em que existem 
muitos compradores e vendedores de um pro-
duto idêntico, de modo que cada um não tem 
impacto significativo sobre o preço do mercado.
2. Segue um exemplo de uma escala de demanda 
mensal por pizza:
 Preço do Quantidade 
 Pedaço de Pizza Demandada
 $ 0,00 10
 0,25 9
 0,50 8
 0,75 7
 1,00 6
 1,25 5
 1,50 4
 1,75 3
 2,00 2
 2,25 1
 2,50 0
 
 A Figura 1 apresenta a curva da demanda.
 Exemplos de coisas que poderiam deslocar a 
curva de demanda incluem: alterações na renda, 
preços de bens relacionados, como refrigerantes 
e cachorros-quentes, preferências, expectativa 
sobre renda ou preços no futuro e número de 
compradores. 
Pe
ix
es
 P
es
ca
do
s
Cocos Colhidos
Figura 1
2. O custo de oportunidade de Robinson Crusoé 
de pescar um peixe é de 10 cocos, uma vez que 
ele consegue colher 10 cocos no mesmo espaço 
de tempo que leva para pescar um peixe. O cus-
to de oportunidade de Sexta-Feira de pescar um 
peixe é de 15 cocos, uma vez que ele consegue 
colher 30 cocos no mesmo espaço de tempo que 
leva para pescar dois peixes. Sexta-Feira tem van-
eco_39-Resposta dos testes.indd 2eco_39-Resposta dos testes.indd 2 09.11.09 10:47:3809.11.09 10:47:38
3RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
 A alteração no preço da pizza não provocaria 
o deslocamento da curva de demanda, apenas 
resultaria no movimento de um ponto ao longo 
da mesma curva da demanda.
3. Segue um exemplo da escala de oferta mensal 
por pizza:
 Preço do Quantidade
 Pedaço de Pizza Ofertada
 $ 0,00 0
 0,25 100
 0,50 200
 0,75 300
 1,00 400
 1,25 500
 1,50 600
 1,75 700
 2,00 800
 2,25 900
 2,50 1.000
 A Figura 2 apresenta a curva de oferta.
danças tecnológicas, como fornos mais eficien-
tes, ou equipamentos automáticos para fabrica-
ção de massa de pizza, expectativa sobre o preço 
da pizza no futuro, ou mudança no número 
de vendedores.
 A alteração no preço da pizza não provocaria 
o deslocamento da curva de oferta, apenas leva-
ria ao movimento de um ponto ao longo da 
mesma curva de oferta.
4. Se o preço do tomate aumentar, a curva de ofer-
ta de pizza se deslocará para a esquerda, pois 
houve aumento no preço de um dos insumos 
utilizados na produção de pizza, mas não há 
deslocação da demanda. O deslocamento para a 
esquerda da curva de oferta provoca o aumento 
do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade 
de equilíbrio, como mostra a Figura 3. 
 Se o preço do hambúrguer diminuir, a curva 
de demanda por pizzas se deslocará para a es-
querda, uma vez que o menor preço do hambúr-
guer levará os consumidores a comprar mais 
hambúrgueres e menos pizzas, mas não há des-
locação da oferta. O deslocamento para a esquer-
da na curva de demanda provoca a diminuição 
do preço de equilíbrio e o declínio da quantidade 
de equilíbrio, como mostra a Figura 4.
Pr
eç
o 
do
 P
ed
aç
o 
de
 P
iz
za
$ 2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0 2 4 6 8 10
Quantidade Demandada
Demanda
Figura 1
Pr
eç
o 
do
 P
ed
aç
o 
de
 P
iz
za
$ 2,50
2,00
1,50
1,00
0,50
0 200 400 600 800 1.000
Quantidade Demandada
Oferta
Figura 2
 Exemplos de coisas que poderiam deslocar a 
curva de oferta incluem:alteração no preço dos 
insumos como molho de tomate e queijo, mu-
Pr
eç
o 
da
 P
iz
za
Quantidade de Pizza
D
O1
O2
Figura 3
Pr
eç
o 
da
 P
iz
za
Quantidade de Pizza
O
D1
D2
Figura 4
eco_39-Resposta dos testes.indd 3eco_39-Resposta dos testes.indd 3 09.11.09 10:47:3809.11.09 10:47:38
4 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 5
1. A elasticidade-preço da demanda é uma medida 
do quanto a quantidade demandada de um bem 
reage a uma mudança no preço desse bem, cal-
culada como a variação percentual da quantida-
de demandada dividida pela variação percentual 
do preço.
 Quando a demanda é inelástica (elasticida-
de-preço menor que 1), um aumento de preços 
aumenta a receita total, e uma diminuição de 
preços reduz a receita total. Quando a demanda 
é elástica (elasticidade-preço maior que 1), um 
aumento de preços reduz a receita total, e uma 
diminuição de preços aumenta a receita total. 
Quando a demanda é unitária (elasticidade-preço 
igual a um), uma mudança nos preços não afeta 
a receita total.
2. A elasticidade-preço da oferta é uma medida do 
quanto a quantidade ofertada de um bem reage 
a uma mudança no preço desse bem, calculada 
como a variação percentual da quantidade ofer-
tada dividida pela variação percentual do preço.
 A elasticidade-preço da oferta no longo pra-
zo pode ser diferente do curto prazo, porque, 
em pequenos períodos de tempo, as empresas 
não conseguem alterar facilmente o tamanho 
das unidades de produção para produzir maior 
ou menor quantidade de um bem. Assim, no 
curto prazo, a quantidade ofertada não respon-
de imediatamente aos preços. Contudo, em 
períodos mais longos, as empresas podem 
construir novas fábricas, expandir as já existen-
tes, fechar as antigas ou ainda entrar ou sair de 
um mercado. Portanto, no longo prazo, a quan-
tidade ofertada pode responder substancial-
mente à mudança de preço.
3. Uma seca que destrói a metade das plantações 
poderá ser algo bom para os agricultores (pelo 
menos para os que não forem afetados) se a de-
manda for inelástica. O deslocamento para a es-
querda da curva de oferta provoca o aumento de 
preços que aumentará a receita total se a elastici-
dade-preço da demanda for menor que 1.
 Nenhum agricultor teria incentivo para destruir 
a própria safra na ausência de uma seca, porque 
toma o preço de mercado como dado. Isso bene-
ficiaria os agricultores apenas se todos juntos 
destruíssem parte da plantação, por exemplo, 
por meio de um programa do governo.
Capítulo 6
1. O preço-teto é o limite máximo legal para o pre-
ço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos 
de preço máximo incluem o controle sobre os 
aluguéis, sobre a gasolina, na década de 1970, e 
o preço máximo da água durante uma seca. O 
preço mínimo é o limite mínimo legal para o pre-
ço pelo qual um bem pode ser vendido. Exemplos 
de preço mínimo incluem salário mínimo e sub-
sídios agrícolas. O preço máximo provocará es-
cassez se o limite máximo for obrigatório, por-
que a produção de bens será menor que a 
demanda. O preço mínimo produzirá excedente 
se o limite mínimo for obrigatório, pois a produ-
ção de bens será maior que a demanda. 
2. Sem impostos, como mostra a Figura 1, a curva 
de demanda é D1, e a curva de oferta, O. O preço 
de equilíbrio é P1, e a quantidade de equilíbrio, 
Q1. Se o imposto for estabelecido para os com-
pradores de automóveis, a curva da demanda 
se deslocará para baixo, no valor do imposto 
($ 1.000), para D2. Esse deslocamento na curva 
da demanda provoca o declínio no preço recebido 
pelos vendedores para P2 e o declínio na quanti-
dade de equilíbrio para Q2. O preço recebido pe-
los vendedores diminui, P1 – P2, apresentado na 
figura como ΔPV. Os compradores pagam um 
total de P2 + $ 1.000, um aumento de (P2 + 
$ 1.000) – P1, apresentado na figura como ΔPC.
 Se o imposto for estabelecido para os vende-
dores de automóveis, como mostra a Figura 2, a 
curva de oferta se deslocará para cima, no valor 
do imposto ($ 1.000) para O2. Esse deslocamento 
na curva da oferta provoca o aumento do preço 
pago pelos compradores para P2 e o declínio na 
Pr
eç
o 
do
s
Ca
rr
os
Quantidade
de Carros
O
P2 +
$ 1.000
P1
P2
Q2 Q1
D1
ΔPC
ΔPV
D2
Figura 1
eco_39-Resposta dos testes.indd 4eco_39-Resposta dos testes.indd 4 09.11.09 10:47:3909.11.09 10:47:39
5RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
quantidade de equilíbrio para Q2. O preço pago 
pelos compradores aumenta, P2 – P1, apresenta-
do na figura como ΔPC. Os vendedores recebem 
P2 – $ 1.000, uma diminuição de P1 – (P2 – 
$ 1.000), apresentado na figura como ΔPV.
(medido pela curva de oferta). Mede o benefício 
que os vendedores obtêm por sua participação 
no mercado.
Capítulo 7
1. A Figura 1 apresenta a curva da demanda para 
perus. O preço do peru é P1, e o excedente do 
consumidor resultante desse preço é representa-
do por EC. O excedente do consumidor é a 
quantia que um comprador está disposto a pa-
gar por um bem menos a quantia que realmente 
paga por ele. Mede o benefício que os compra-
dores obtêm por sua participação no mercado. 
Pr
eç
o 
do
s
Ca
rr
os
Quantidade
de Carros
O1
O2
P1 +
$ 1.000
P1
P2
Q2 Q1
D
ΔPC
ΔPV
Figura 2
2. A Figura 2 apresenta a curva de oferta de perus. 
O preço do peru é P1, e o excedente do produtor 
resultante é representado por EP. O excedente 
do produtor é a quantia que um vendedor rece-
be por um bem menos seu custo de produção 
Pr
eç
o 
do
 P
er
u
Quantidade de Perus
P1
Demanda
EC
Figura 1
3. A Figura 3 apresenta as curvas de oferta e de-
manda de perus. O preço do peru é P1, o exce-
dente do consumidor, EC, e o excedente do 
produtor, EP. Uma produção de perus maior que 
a quantidade de equilíbrio diminuiria o exce-
dente total porque o valor para o comprador 
marginal seria menor que o custo para o vende-
dor marginal sobre as unidades adicionais.
Pr
eç
o 
do
 P
er
u
Quantidade de Perus
P1
Oferta
Figura 2
EC
Capítulo 8
1. A Figura 1 apresenta as curvas de oferta e de-
manda para biscoitos, a quantidade de equilíbrio 
é representada por Q1 e o preço de equilíbrio por 
P1. Quando o governo estabelece um imposto 
sobre os biscoitos, o preço, para os compradores, 
aumenta para PC, o preço recebido pelos vende-
Pr
eç
o 
do
 P
er
u
Quantidade de Perus
P1
Oferta
Demanda
Figura 3
EP
EC
eco_39-Resposta dos testes.indd 5eco_39-Resposta dos testes.indd 5 09.11.09 10:47:4009.11.09 10:47:40
6 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
dores diminui para PV, e a quantidade de equilí-
brio cai para Q2. O peso morto é representado 
pela área triangular abaixo da curva da demanda 
e acima da curva de oferta, entre as quantidades 
Q1 e Q2. O peso morto apresenta a queda no 
excedente total decorrente do imposto.
A + B + D (um aumento de B + D) e o excedente 
do produtor cai para C (um declínio de B), por-
tanto o excedente total sobe para A + B + C + D 
(um aumento de D). Uma tarifa sobre a importa-
ção de ternos reduziria o aumento no excedente 
do consumidor, o declínio no excedente do pro-
dutor e o ganho no excedente total.
2. Quanto maior for o peso morto decorrente de 
um imposto, tanto maior será a elasticidade da 
demanda. Portanto, um imposto sobre a cerveja 
teria peso morto maior que um imposto sobre o 
leite, porque a demanda por cerveja é mais elás-
tica que a demanda por leite. 
3. Se o governo duplicar o imposto sobre a gasolina, 
a receita resultante desse imposto poderá au-
mentar ou diminuir, dependendo se o tamanho 
do imposto estiver do lado ascendente ou des-
cendente da curva de Laffer. Entretanto, se o go-
verno duplicar o imposto sobre a gasolina, pode-
se ter certezade que o peso morto decorrente 
aumentará, porque o peso morto sempre aumen-
ta à medida que aumenta a taxa do imposto.
Capítulo 9
1. Como os ternos são mais baratos nos países vi-
zinhos, Autarka poderia importá-los se passasse 
a permitir o livre comércio.
2. A Figura 1 apresenta a oferta e a demanda por 
ternos de lã em Autarka. Sem comércio, o preço 
do terno é de 3 onças de ouro, o excedente do 
consumidor é a área A, o excedente do produtor 
é a área B + C, e o excedente total é A + B + C. 
Com o livre comércio, o preço cai 2 onças de 
ouro, o excedente do consumidor aumenta para 
Pr
eç
o 
do
Bi
sc
oi
to
Quantidade de
Biscoitos
P1
Oferta
Demanda
Figura 1
Q1Q2
PV
PC
Peso
morto
Peso
morto
3. Os lobistas da indústria têxtil poderiam ter cin-
co argumentos a favor da proibição da importa-
ção de ternos: (1) a importação de ternos elimi-
naria empregos no mercado interno, (2) a 
indústria de ternos é vital para a segurança na-
cional, (3) a indústria de ternos está apenas co-
meçando e precisa de proteção contra a compe-
tição estrangeira até se fortalecer, (4) outros 
países subsidiam injustamente suas indústrias 
de ternos, e (5) a proibição da importação de ter -
nos pode ser utilizada como barganha nas ne -
gociações internacionais.
 Ao defender o livre comércio na importação 
de ternos, você pode argumentar que: (1) o livre 
comércio cria empregos em algumas indústrias, 
mesmo que elimine postos na indústria de ter-
nos, e permite que Autarka tenha melhor pa-
drão de vida; (2) o papel dos ternos para os mi-
litares pode ser exagerado; (3) a proteção do 
governo não é necessária para uma indústria 
que cresce sozinha; (4) seria melhor se os cida-
dãos de Autarka pudessem comprar ternos a um 
preço subsidiado; e (5) ameaças contra o livre 
comércio podem provocar resultados negativos, 
levando a níveis mais baixos de comércio e me-
nor bem-estar econômico para todos.
Pr
eç
o 
de
Te
rn
os
 d
e 
Lã
Quantidade de
Ternos de Lã
3
2
Oferta
interna
A
B D
C
Preço
mundial
Demanda
interna
Importação 
Figura 1
eco_39-Resposta dos testes.indd 6eco_39-Resposta dos testes.indd 6 09.11.09 10:47:4109.11.09 10:47:41
7RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 10
1. Exemplos de externalidades negativas incluem 
poluição, latido de cachorros e consumo de be-
bidas alcoólicas. Exemplos de externalidades 
positivas incluem restauração de prédios históri-
cos, pesquisa de novas tecnologias e educação. 
Muitos outros exemplos de externalidades nega-
tivas e positivas são possíveis. Os resultados do 
mercado se tornam ineficientes quando elas 
ocorrem, porque os mercados produzem uma 
quantidade maior que a socialmente desejável 
quando há uma externalidade negativa, e uma 
quantidade menor que a socialmente desejável 
quando ocorre uma externalidade positiva.
2. O governo pode responder à externalidade da 
poluição de três formas: (1) legislação, (2) im-
postos corretivos ou (3) licenças negociáveis de 
poluição. 
 A legislação que proíbe a poluição além de 
determinado nível é eficiente, pois geralmente 
reduz a poluição. Mas, para que isso tenha su-
cesso, é preciso que o governo disponha de mui -
tas informações sobre as indústrias e as tecnolo-
gias alternativas que elas podem adotar. 
 Os impostos corretivos são uma forma prática 
de reduzir a poluição, porque podem ser au-
mentados para que ela seja reduzida a um nível 
mais baixo e porque elevam a receita do gover-
no. O imposto é mais eficaz que a legislação, 
pois oferece incentivos econômicos às indústrias 
para que reduzam a poluição e adotem novas 
tecnologias menos poluidoras. A desvantagem 
dos impostos corretivos é que o governo precisa 
ter muitas informações disponíveis para estabe-
lecer a taxação correta.
 Licenças de poluição negociáveis são seme-
lhantes a impostos corretivos, mas permitem 
que as empresas negociem entre si o direito de 
poluir. Dessa forma, o governo não necessita de 
muitas informações sobre as tecnologias das 
empresas, pode simplesmente estabelecer um 
limite sobre a quantidade total de poluição, emi-
tir licenças para essa quantidade e permitir a 
negociação delas. Isso reduz a poluição enquan-
to possibilita a eficiência econômica. Aqueles 
que não concordam com as licenças de poluição 
argumentam que é errado estabelecer um preço 
sobre a poluição e até mesmo de permitir níveis 
baixos de poluição, mas os economistas não são 
muito simpáticos a esses argumentos. 
3. Exemplos de soluções privadas para as externali-
dades incluem códigos morais e sanções sociais, 
instituições filantrópicas e confiança mediante 
acor dos contratuais entre as partes interessadas.
 Segundo o teorema de Coase, se os agentes 
econômicos privados puderem negociar sem cus-
to a alocação de recursos, poderão resolver por si 
próprios o problema das externalidades.
 Às vezes, os agentes econômicos privados não 
conseguem resolver os problemas causados por 
uma externalidade, devido aos custos de transa-
ção ou porque as negociações são interrompi-
das, o que geralmente acontece quando o nú-
mero das partes interessadas é muito grande.
Capítulo 11
1. Bens públicos são aqueles que não são nem ex-
cludentes nem rivais, como a defesa nacional, 
conhecimento e rodovias sem pedágio e sem 
congestionamentos. Recursos comuns são bens 
rivais, mas não excludentes, como os peixes no 
mar, o meio ambiente e rodovias congestionadas 
sem pedágio.
2. O problema dos caronas ocorre quando as pes-
soas recebem os benefícios de um bem, mas 
evitam pagar por ele. O problema dos caronas 
induz o governo a fornecer bens públicos por-
que o mercado privado, por si só, não produz a 
quantidade suficiente. O governo emprega a re-
ceita tributária para fornecer o bem. Todos pa-
gam por ele e aproveitam os benefícios. O go-
verno deve decidir se fornece um bem público, 
comparando os custos e os benefícios desse bem. 
Se os benefícios excedem os custos, a sociedade 
se beneficia. 
3. Os governos tentam limitar o uso dos recursos 
comuns, pois, quando uma pessoa usa um re-
curso, ela diminui o uso das outras pessoas. 
Isso significa que há uma externalidade negati-
va, e as pessoas tendem a usar os recursos co-
muns excessivamente.
Capítulo 12
1. As duas fontes mais importantes de receita de 
impostos para o governo federal são o imposto 
de renda das pessoas físicas e o imposto sobre a 
eco_39-Resposta dos testes.indd 7eco_39-Resposta dos testes.indd 7 09.11.09 10:47:4109.11.09 10:47:41
8 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
folha de pagamento (impostos para a segurida-
de social). As duas fontes mais importantes de 
receita de impostos para os governos estaduais e 
municipais são os impostos sobre vendas e so-
bre a propriedade.
2. A eficiência de um sistema tributário depende 
dos custos para recolher um determinado mon-
tante de receita tributária. Um sistema tributário 
é mais eficiente que outro se levantar o mesmo 
montante de receitas a um custo menor. Um 
sistema tributário pode ser ineficiente por causa 
do peso morto resultante quando os impostos 
distorcem as decisões que as pessoas tomam e 
também dos encargos administrativos suporta-
dos pelos contribuintes ao agirem de acordo 
com as leis tributárias. Um sistema tributário 
eficiente apresenta baixo peso morto e pequenos 
encargos administrativos.
3. De acordo com o princípio dos benefícios, as 
pessoas deveriam pagar os impostos com base 
nos benefícios que recebem dos serviços do go-
verno. Esse princípio procura tornar os bens 
públicos similares aos privados, fazendo que 
aqueles que obtêm mais benefícios de um bem 
público paguem mais por ele. Segundo o princí-
pio da capacidade de pagamento, os impostos 
deveriam ser cobrados da pessoa com base na 
capacidadeque ela tem para suportar o ônus 
tributário. Esse princípio tenta equalizar o sacri-
fício que cada um faz para pagar os impostos.
 De acordo com equidade vertical, os contri-
buintes com maior capacidade para pagar im-
postos deveriam pagar quantias maiores. Se -
gundo a equidade horizontal, os contribuintes 
com capacidade de pagamento de impostos si-
milares deveriam pagar o mesmo montante.
 É importante estudar a incidência tributária 
para determinar a equidade de um sistema tri-
butário, pois, para entender essa equidade, é 
preciso também entender os efeitos indiretos 
dos impostos. Em muitos casos, o ônus dos im-
postos é suportado por outras pessoas, além 
daquelas que realmente os pagam.
Capítulo 13
1. O custo de oportunidade do fazendeiro 
McDonald é de $ 300, consistindo em 10 horas 
de aula, a $ 20 por hora, que ele poderia ganhar, 
mais $ 100 em sementes. Seu contador mediria 
apenas o custo explícito das sementes ($ 100). Se 
ele ganhar $ 200 com a venda da colheita, terá 
um lucro contábil de $ 100 ($ 200 em venda me-
nos $ 100 do custo das sementes), mas terá 
prejuízo econômico de $ 100 ($ 200 em venda 
menos $ 300 do custo de oportunidade).
2. A Figura 1 apresenta a função de produção do 
fazendeiro Jones, e a Figura 2, a curva de custo 
total. A função de produção torna-se menos in-
clinada à medida que a quantidade de sacos de 
sementes aumenta, por causa do produto margi-
nal decrescente. A curva de custo total torna-se 
mais inclinada à medida que aumenta a quanti-
dade produzida. Isso também acontece em vir-
tude do produto marginal decrescente, já que 
cada saco adicional de sementes gera menor 
produto marginal, aumentando, portanto, o cus-
to para produzir sacas adicionais de trigo. 
3. O custo total médio da produção de 5 carros é de 
$ 250.000 / 5 = $ 50.000. Como o custo total su-
Sa
ca
s 
de
 T
ri
go
Sacas de
Sementes
6
5
4
3
2
1
0 1 2 3
Função de
produção
Figura 1
Cu
st
o 
To
ta
l
Sacas de Trigo
100
0 1 2 3 4 5 6
Curva de
custo total
Figura 2
200
$ 300
eco_39-Resposta dos testes.indd 8eco_39-Resposta dos testes.indd 8 09.11.09 10:47:4209.11.09 10:47:42
9RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
biu de $ 225.000 para $ 250.000, quando a pro-
dução aumentou de 4 para 5 carros, o custo 
marginal do quinto carro é de $ 25.000.
 A Figura 3 apresenta as curvas do custo marginal 
e do custo total médio para uma empresa típica. 
Elas se cruzam na escala eficiente, porque, em 
baixos níveis de produção, o custo marginal está 
abaixo do custo total médio; dessa forma, o cus-
to total médio está em queda. Contudo, depois 
que as curvas se cruzam, o custo marginal au-
menta acima do custo total médio, que começa 
a aumentar. Portanto, o ponto de intersecção 
deve ser o ponto mínimo do custo total médio.
zo quando o preço é menor que o custo variável 
médio. No longo prazo, uma empresa abandona 
o mercado quando o preço é menor que o custo 
total médio.
3. No longo prazo, com entrada e saída livres, o 
preço no mercado é igual ao custo marginal e ao 
custo total médio de uma empresa, como mostra 
a Figura 1. A empresa decide a quantidade de 
modo que o custo marginal seja igual ao preço; 
isso garante a maximização dos lucros. No longo 
prazo, o processo de entrada e saída de empresas 
no mercado faz que o preço do produto fique no 
ponto mínimo da curva de custo total médio.
4. O custo total médio de longo prazo para produ-
zir 9 aviões é de $ 9 milhões / 9 = $ 1 milhão. O 
custo total médio de longo prazo para produzir 
10 aviões é de $ 9,5 milhões / 10 = $ 0,95 milhão. 
Como o custo total médio de longo prazo dimi-
nui à medida que o número de aeronaves au-
menta, a Boeing apresenta economias de escala.
Capítulo 14
1. Quando uma empresa competitiva dobra a 
quantidade que vende, o preço permanece o 
mesmo, portanto a receita total é duplicada.
2. Uma empresa competitiva maximizadora de lu-
cros estabelece o preço igual ao custo marginal. 
Se o preço estiver acima do custo marginal, a 
empresa poderá aumentar os lucros, aumen-
tando a produção, enquanto o preço estiver abai-
xo do custo marginal, a empresa poderá aumen-
tar os lucros, diminuindo a produção.
 Uma empresa competitiva maximizadora de lu-
cros decide paralisar as atividades no curto pra-
Cu
st
os
Quantidade
Custo
Total Médio
Q
P
Custo
Marginal
Figura 1
Cu
st
os
Quantidade
Custo
Total Médio
Custo Marginal
Figura 3
Capítulo 15
1. Um mercado pode ser monopolista porque: (1) 
um recurso-chave pertence a uma única empre-
sa, (2) o governo concede a uma única empresa 
o direito exclusivo de produzir um determinado 
bem ou serviço ou (3) os custos de produção 
tornam um único produtor mais eficiente do que 
um grande número de produtores.
 Exemplos de monopólios incluem: (1) o pro-
dutor de água de uma cidade pequena, que 
possui um recurso-chave: o único manacial da 
cidade; (2) uma empresa farmacêutica que re-
cebe do governo a patente de uma nova droga; e 
(3) e uma ponte, que é um monopólio natural 
porque (se não houver congestionamento) a 
existência de apenas uma é suficiente. Há mui-
tos outros exemplos. 
2. Um monopolista determina o volume de produ-
ção, encontrando a quantidade em que a receita 
marginal se iguala ao custo marginal. Ele estabe-
lece o preço a ser cobrado, determinando o pon-
eco_39-Resposta dos testes.indd 9eco_39-Resposta dos testes.indd 9 09.11.09 10:47:4209.11.09 10:47:42
10 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
to na curva da demanda que corresponde àque-
la quantidade. 
3. Um monopolista produz uma quantidade me-
nor que aquela que maximiza o excedente total 
porque produz uma quantidade na qual o custo 
marginal se iguala à receita marginal, em vez de 
uma quantidade em que o custo marginal se 
iguala ao preço. O baixo nível de produção pro-
voca peso morto. 
4. Exemplos de discriminação de preços incluem: 
(1) ingressos de cinema, pelos quais crianças e 
idosos pagam preços mais baixos; (2) passagens 
aéreas, que têm preços diferentes para pessoas 
que viajam a negócios e lazer; (3) cupons de 
desconto, que oferecem preços diferentes a pes-
soas que valorizam o tempo de diferentes mo-
dos; (4) ajuda financeira, que oferece bolsas de 
estudo a preços mais baixos a estudantes neces-
sitados e a preços mais altos a estudantes ricos; 
e (5) descontos por quantidade, o que significa 
oferecer preços menores para quantidades maio-
res, obtendo mais da disposição de um cliente 
para pagar. Há muitos outros exemplos. 
 Comparada com um monopólio que cobra 
um preço único, a discriminação perfeita de pre-
ços reduz o excedente do consumidor, aumenta 
o excedente do produtor e eleva o excedente total 
porque não há peso morto. 
5. Os formuladores de políticas podem responder 
às ineficiências causadas pelos monopólios das 
seguintes maneiras: (1) tentar tornar as empre-
sas monopolizadas mais competitivas, (2) regu-
lamentar o comportamento dos monopólios, (3) 
transformar alguns monopólios privados em 
empresas públicas ou (4) não fazer absoluta-
mente nada. As leis antitruste proíbem a fusão 
de grandes companhias e evitam que elas coor-
denem suas atividades de forma que os merca-
dos fiquem menos competitivos, porém essas 
leis ao evitar a fusão das companhias podem 
impedir a geração de sinergias que aumentem a 
eficiência. Alguns monopólios, principalmente 
os naturais, são regulamentados pelo governo, 
mas é difícil manter um monopólio em opera-
ção, conseguir a determinação do preço pelo 
custo marginal e dar ao monopolista um incen-
tivo para reduzir os custos. Os monopólios pri-
vados podem ser dirigidos pelo governo, entre-
tanto é provável que tais empresas não sejam 
bem administradas. Às vezes, não fazer nada 
parecea melhor solução, mas está claro que o 
monopólio produz um peso morto que a socie-
dade terá de suportar.
Capítulo 16
1. Oligopólio é uma estrutura de mercado em que 
apenas poucos vendedores oferecem produtos 
similares ou idênticos, como o mercado de bolas 
de tênis e o mercado mundial de petróleo. A 
competição monopolística é uma estrutura de 
mercado em que muitas empresas vendem pro-
dutos similares, mas não idênticos, como, por 
exemplo, romances, cinema, restaurantes e jogos 
para computador.
2. Os três atributos principais da competição mo-
nopolística são: (1) há muitos vendedores, (2) 
cada empresa oferece um produto um pouco 
diferente e (3) as empresas podem livremente 
entrar no mercado ou sair dele.
 A Figura 1 apresenta o equilíbrio no longo 
prazo em um mercado monopolisticamente 
competitivo. Esse equilíbrio é diferente do apre-
sentado em um mercado perfeitamente compe-
titivo porque o preço excede o custo marginal e 
a empresa não produz no ponto mínimo do cus-
to total médio, em vez disso, produz abaixo da 
escala eficiente.
3. A publicidade pode tornar os mercados menos 
competitivos quando manipula as preferências 
das pessoas em vez de informá-las. Pode dar ao 
consumidor a percepção de que existe uma gran-
de diferença entre dois produtos, quando real-
mente isso não acontece, o que torna a curva da 
demanda por um produto mais inelástica; dessa 
forma, as empresas podem cobrar markups maio-
Pr
eç
o,
 C
us
to
, R
ec
ei
ta
Quantidade
Demanda 
Receita Marginal 
Q
P
Custo Marginal
Custo Total
Médio
Figura 1
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11RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
res sobre o custo marginal. Entretanto, a publici-
dade pode tornar os mercados mais competitivos, 
porque, às vezes, apresenta informações úteis aos 
consumidores, que podem aproveitar as diferen-
ças de preços com mais facilidade. A publicidade 
também facilita a entrada, pois pode ser utilizada 
para informar os consumidores sobre um novo 
produto. Além disso, publicidade cara pode ser 
um sinal de qualidade. 
 As marcas podem ser um benefício, pois in-
formam os consumidores sobre a qualidade dos 
produtos. Também oferecem às empresas um 
incentivo para manter a alta qualidade, já que 
reputação é algo importante. Entretanto, tam-
bém são criticadas, pois podem simplesmente 
diferenciar produtos que na verdade não apre-
sentam diferenças, como é o caso de remédios 
idênticos: o remédio de marca é vendido a um 
preço muito mais alto que o produto genérico.
Capítulo 17
1. Se os membros de um oligopólio concordassem 
com uma quantidade total a ser produzida, esco-
lheriam a quantidade de monopólio, agindo em 
conluio, como se formassem um monopólio.
 Se os membros do oligopólio decidem indi-
vidualmente sobre a produção, o interesse pró-
prio os induz a produzir maior quantidade que a 
de monopólio.
2. O dilema dos prisioneiros é a história de dois 
criminosos suspeitos de cometer um crime. A 
sentença que cada um receberá depende tanto 
da decisão de um de confessar ou permanecer 
calado quanto da decisão tomada pelo outro. 
A tabela a seguir apresenta as escolhas dos 
prisioneiros:
 O resultado provável é que ambos confessem, já 
que é a estratégia dominante para os dois.
 O dilema dos prisioneiros nos mostra que os 
oligopólios têm problemas para manter o resul-
tado cooperativo de baixa produção, preços altos 
e lucros monopolistas, pois cada um tem algum 
incentivo para trapacear.
3. São considerados ilegais os acordos para redu-
ção de produção ou de aumento de preços. 
 A legislação antitruste é controvertida por-
que a prática de algumas empresas pode parecer 
anticompetitiva, enquanto, na verdade, tem obje-
tivos comerciais legítimos. Um exemplo é a ma-
nutenção de preço de revenda. 
Capítulo 18
1. O produto marginal do trabalho é o aumento da 
quantidade produzida decorrente do uso de uma 
unidade adicional de mão de obra. O valor do pro-
 duto marginal do trabalho é o resultado do produ-
 to marginal do trabalho multiplicado pelo preço 
do produto.
 Uma empresa competitiva maximizadora de 
lucros decide quantos trabalhadores empregar, 
fazendo a contratação até o ponto em que o pro-
duto marginal do trabalho se iguale ao salário.
2. Um neurocirurgião tem maior custo de oportu-
nidade para desfrutar de lazer, porque seu salá-
rio é muito mais alto que o de um faxineiro. Por 
isso, os médicos trabalham tanto, porque o lazer 
é muito caro para eles.
3. A imigração de trabalhadores aumenta a oferta 
de mão de obra, mas não tem nenhum efeito 
sobre a demanda. O resultado é o aumento na 
quantidade de equilíbrio da mão de obra e o 
declínio do salário de equilíbrio, como mostra a 
Decisão de Bonnie
Confessar Permanecer em silêncio
Decisão de Clyde
Confessar
Bonnie pega oito anos
Clyde pega oito anos 
Bonnie pega vinte anos
Clyde fica em liberdade
Permanecer
em silêncio 
Bonnie fica em liberdade
Clyde pega vinte anos 
Bonnie pega um ano
Clyde pega um ano
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12 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Figura 1. O declínio do salário de equilíbrio pro-
voca o aumento da quantidade de mão de obra 
demandada. O aumento da quantidade de equi-
líbrio de mão de obra provoca a diminuição do 
produto marginal do trabalho. 
além da discriminação, para explicar a divergên-
cia de salários, tais como diferenças de capital 
humano e características do emprego.
 As empresas maximizadoras de lucros tendem a 
eliminar a prática discriminatória de salários, 
porque, se um grupo sofre discriminação, outras 
empresas maximizadoras de lucros podem de-
monstrar interesse em contratá-los por salários 
mais baixos. No entanto, isso aumentaria o salá-
rio desses trabalhadores, até que os de todos os 
trabalhadores similares estejam iguais.
 O diferencial salarial discriminatório poderá 
persistir se os consumidores estiverem dispostos 
a pagar para manter a prática discriminatória ou 
se o governo estabelecer tal prática.
Capítulo 20 
1. A taxa de pobreza mede a porcentagem da po-
pulação cuja renda familiar fica abaixo do nível 
absoluto, denominado linha de pobreza. Essa 
taxa mostra a distribuição de renda no nível mais 
baixo da escala de renda.
 Os três problemas potenciais na interpreta-
ção da mensuração da taxa de pobreza são: (1) 
transferências em espécie não são consideradas 
no cálculo da taxa, porquanto ela aumenta os 
números da pobreza; (2) a taxa de pobreza ba-
seia-se na renda anual, contudo a renda durante 
o ciclo de vida é muito mais igualmente distri-
buída que a renda anual; e (3) a taxa de pobreza 
é afetada por mudanças temporárias na renda, 
quando mede-se melhor a desigualdade ao se 
analisar a renda permanente.
2. Com base na suposição da utilidade marginal 
decrescente da renda, o utilitarista seria a favor 
de alguma redistribuição da renda de Pam para 
Pauline, porque aumentaria a utilidade total da 
sociedade. O liberal tentaria maximizar a utili -
dade da pessoa que está em pior situação na 
sociedade, portanto seria a favor de maior redis-
tribuição. O libertarista não desejaria redistribuir 
a renda de Pam para Pauline, contanto que o 
processo de obtenção tenha sido justo.
3. As políticas que têm por objetivo ajudar os po-
bres incluem legislação do salário mínimo, bem-
-estar social, imposto de renda negativo e trans-
ferências em espécie. As leis do salário mínimo 
podem ajudar os pobres que trabalham, sem 
nenhum custo para o governo, mas têm a des-
4. A renda dos proprietários de terra e de capital é 
determinada pelo valor da contribuição marginal 
da terra e do capital ao processo deprodução.
 O aumento na quantidade de capital reduziria 
o produto marginal do capital, diminuindo, por-
tanto, a renda daqueles que já o possuem. 
Entretanto, isso aumentaria a renda dos trabalha-
dores, pois um estoque maior de capital provoca 
o aumento do produto marginal do trabalho.
Capítulo 19 
1. Diferencial compensatório é a diferença nos sa-
lários para compensar as características não 
monetárias de empregos diferentes. Exemplos 
incluem os mineiros de carvão, que recebem 
salários extras para compensar as condições de 
trabalho perigosas; trabalhadores de turnos no-
turnos, que recebem mais que aqueles que tra-
balham em turnos diurnos; e professores, que 
ganham menos que advogados e médicos. 
 Trabalhadores mais instruídos ganham mais 
que os que têm menos instrução porque são 
mais produtivos, assim os empregadores estão 
dispostos a pagar salários maiores; além disso, 
mais instrução pode indicar maiores habilida-
des inatas.
2. É difícil determinar se um grupo está sendo dis-
criminado, uma vez que existem muitas razões, 
Sa
lá
ri
o 
Quantidade
de Mão de Obra
O1
O2
S1
S2
T2T1
Demanda
Figura 1
eco_39-Resposta dos testes.indd 12eco_39-Resposta dos testes.indd 12 09.11.09 10:47:4409.11.09 10:47:44
13RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
vantagem de provocar desemprego entre alguns 
trabalhadores. O bem-estar social oferece ajuda 
direta aos pobres, mas cria incentivos para que 
as pessoas se tornem necessitadas. O imposto 
de renda negativo é uma boa forma de imple-
mentar um programa ou ajuda financeira para 
os pobres e não distorce tanto os incentivos 
quanto alguns outros programas, mas pode sub-
sidiar os indolentes que não desejam trabalhar. 
Transferências em espécie oferecem bens e ser-
viços diretamente aos pobres, garantindo que 
recebam, por exemplo, alimentação e abrigo, 
mas o governo talvez não consiga identificar as 
principais necessidades.
Capítulo 21
1. Uma pessoa com renda de $ 1.000 poderia com-
prar $ 1.000 / $ 5 = 200 latas de Pepsi, se gastas-
se tudo com o refrigerante, ou poderia comprar 
$ 1.000 / $ 10 = 100 pizzas, se gastasse tudo com 
pizzas. Portanto, o ponto que representa 200 la-
tas de Pepsi e nenhuma pizza é o eixo vertical, e 
o ponto que representa 100 pizzas e nenhuma 
Pepsi é o eixo horizontal da restrição orçamentá-
ria, como mostra a Figura 1. A inclinação da 
restrição orçamentária é o aumento sobre a dis-
tância ou –200/100 = –2. 
dade de um bem é reduzida, a quantidade de 
outro deve ser maior para que o consumidor fi-
que igualmente satisfeito; (3) elas não se cruzam 
porque, se isso acontecer, a suposição de que o 
consumidor prefere maior quantidade à menor 
será violada; (4) são convexas em relação à ori-
gem dos eixos, porque as pessoas têm mais dis-
posição para trocar bens que possuem em abun-
dância que bens cuja quantidade é menor.
Q
ua
nt
id
ad
e 
de
 P
ep
si
200
0 100 Quantidade
de Pizza
Restrição orçamentária
Figura 1
2. A Figura 2 mostra as curvas de indiferença entre 
Pepsi e pizzas. As quatro propriedades são: (1) 
curvas de indiferença mais elevadas são preferí-
veis às menos elevadas, porque os consumidores 
preferem maiores quantidades de um bem; (2) 
elas se inclinam para baixo porque, se a quanti-
3. A Figura 3 mostra a restrição orçamentária (RO1) 
e duas curvas de indiferença. Inicialmente, o 
consumidor está no ponto A, onde a restrição 
orçamentária é tangente a uma curva de indife-
rença. O aumento no preço da pizza desloca a 
restrição orçamentária para RO2, e o consumidor 
se move para o ponto C, onde a nova restrição 
orçamentária é tangente à curva de indiferença 
mais baixa. Para decompor esse movimento em 
Q
ua
nt
id
ad
e 
de
 P
ep
si
Quantidade de Pizza
Figura 2
Q
ua
nt
id
ad
e 
de
 P
ep
si
Quantidade de Pizza
B
C
Efeito Substituição
Ef
ei
to
 S
ub
st
itu
iç
ão
Efeito Renda
Ef
ei
to
 R
en
da
A
I1
I2
RO1RO2
Figura 3
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14 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
efeitos renda e substituição, é preciso desenhar a 
linha pontilhada, paralela à nova restrição orça-
mentária e tangente à curva de indiferença ori-
ginal, no ponto B. O movimento de A para B 
representa o efeito substituição enquanto o mo-
vimento de B para C, o efeito renda.
4. O aumento no salário pode diminuir potencial-
mente o tempo que uma pessoa deseja traba-
lhar, porque o salário maior tem um efeito renda, 
que aumenta o lazer e o consumo, e um efeito 
substituição, que aumenta o consumo e diminui 
o lazer. Como menos lazer significa mais traba-
lho, uma pessoa trabalhará mais apenas se o 
efeito substituição superar o efeito renda.
Capítulo 22
1. É provável que a taxa de mortalidade entre 
aqueles que contratam seguros de vida seja 
maior que a média. Duas razões para isso são o 
risco moral e a seleção adversa.
 Risco moral é a tendência de alguém inade-
quadamente monitorado apresentar comporta-
mento desonesto ou indesejável. Após a contra-
tação do seguro, o segurado pode apresentar 
comportamentos mais arriscados que aqueles 
que não têm seguro. 
 Seleção adversa é a tendência de que o mix 
de atributos não observados se torne indesejável 
do ponto de vista de uma parte desinformada. 
Nesse caso, é mais provável que aqueles com 
maior risco de morte contratem seguros. Como 
resultado, o preço do seguro de vida reflete os 
custos de um indivíduo mais arriscado que a 
média. Pessoas com baixo risco de morte podem 
achar o preço do seguro de vida alto demais e 
optar por não contratá-lo.
 Uma seguradora de vida pode diminuir o 
risco moral tentando monitorar melhor o com-
portamento e cobrar taxas mais altas daqueles 
que apresentarem comportamento mais arrisca-
do (como fumar). Ela pode diminuir a seleção 
adversa tentando obter mais informações sobre 
os contratantes, como, por exemplo, exigir que 
todos os contratantes se submetam a exames 
médicos antes da emissão da apólice. 
2. De acordo com o teorema do eleitor mediano, 
se cada eleitor escolher um ponto mais próxi-
mo de seu preferido, a votação refletirá as pre-
ferências do eleitor mediano. Portanto, o resul-
tado esperado, com razão aluno-professor, será 
de 11:1.
3. A tomada de decisão humana pode diferir da do 
indivíduo racional da teoria econômica conven-
cional de três formas importantes: (1) as pessoas 
nem sempre são racionais, (2) as pessoas preo-
cupam-se com a justiça e (3) as pessoas, com o 
passar do tempo, tornam-se inconsistentes.
Capítulo 23 
1. O produto interno bruto mede duas coisas ao 
mesmo tempo: (1) a renda total de todas as pes-
soas da economia e (2) a despesa total com bens 
e serviços finais produzidos nessa economia. Ele 
consegue medir as duas coisas ao mesmo tempo 
porque todas as despesas da economia acabam 
como renda para alguém.
2. A produção de um quilo de caviar contribui mais 
para o PIB que a produção de um quilo de carne 
moída, pois a contribuição para o PIB é medida 
pelo valor de mercado, e o preço de um quilo de 
caviar é muito mais alto que o preço de um qui-
lo de carne moída.
3. Os quatro componentes da despesa são: (1) 
consumo, (2) investimento, (3) compras do go-
verno e (4) exportações líquidas. O maior com-
ponente é o consumo que responde por mais de 
dois terços da despesa total.
4. O PIB real é a produção de bens e serviços ava-
liada a preços constantes. O PIB nominal é a 
produção de bens e serviços avaliada a preços 
correntes. O PIB real é uma medida melhor do 
bem-estar econômico porque as mudanças no 
PIB real refletem as mudanças na quantidade 
que está sendo produzida. Portanto, o aumento 
do PIB real significaque as pessoas produzem 
mais bens e serviços, enquanto o aumento no PIB 
nominal pode ser ocasionado tanto pelo aumen-
to da produção quanto pelos preços mais altos.
5. Embora o PIB não seja a medida perfeita do 
bem-estar, os formuladores de políticas devem 
se preocupar com ele, porque um PIB maior sig-
nifica que o país pode oferecer melhor atendi-
mento à saúde, ao sistema educacional e atender 
melhor as necessidades materiais das pessoas.
Capítulo 24 
1. O índice de preços ao consumidor mede o custo 
total dos bens e serviços comprados por um 
eco_39-Resposta dos testes.indd 14eco_39-Resposta dos testes.indd 14 09.11.09 10:47:4509.11.09 10:47:45
15RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
consumidor típico. Ele é construído por meio de 
pesquisas para determinar uma cesta de bens e 
serviços, comprada pelo consumidor típico. Os 
preços desses bens e serviços são usados para 
computar o custo da cesta em períodos diferen-
tes, e um ano é designado como base. Para cal-
cular o índice, divide-se o custo da cesta de mer-
cado no ano corrente pelo custo da cesta no 
ano-base e multiplica-se por 100.
2. Se Henry Ford pagasse a seus operários $ 5 por 
dia, em 1914, e o índice de preços ao consumidor 
fosse de 10 em 1914 e 207 em 2007, então o sa-
lário seria: $ 5 x 207 / 10 = $ 103,50 por dia, em 
dólares de 2007.
Capítulo 25 
1. A taxa aproximada de crescimento do PIB real 
per capita nos Estados Unidos foi de 1,83% (com 
base na Tabela 1) de 1870 a 2006. Países que 
apresentaram crescimento mais rápido foram o 
Japão, Brasil, México, China, Alemanha, Canadá 
e Argentina; países que apresentaram menor 
crescimento foram a Índia, Reino Unido, Indo-
nésia, Paquistão e Bangladesh.
2. Os quatro determinantes da produtividade de 
um país são: (1) capital físico, o estoque de equi-
pamentos e estruturas usados para produzir 
bens e serviços; (2) capital humano, engloba os 
conhecimentos e habilidades que os trabalhado-
res adquirem por meio da educação, do treina-
mento e da experiência; (3) recursos naturais, os 
insumos utilizados na produção proporcionados 
pela natureza, como a terra, os rios e os recursos 
minerais; e (4) conhecimento tecnológico que a 
sociedade tem das melhores maneiras para pro-
duzir bens e serviços.
3. As maneiras pelas quais um formulador de polí-
ticas do governo pode tentar aumentar o cresci-
mento do padrão de vida de uma sociedade in-
cluem: (1) investir mais recursos correntes na 
produção de capital, cuja desvantagem é a redu-
ção dos recursos destinados à produção do con-
sumo corrente; (2) incentivar o investimento 
estrangeiro, cuja desvantagem é que alguns be-
nefícios do investimento vão para o estrangeiro; 
(3) investir na educação, que tem um custo de 
oportunidade, pois os estudantes não estão en-
gajados na produção corrente; (4) proteger os 
direitos de propriedade e promover a estabilida-
de política, para os quais não há desvantagens 
óbvias; (5) adotar políticas voltadas para fora 
destinadas a incentivar o livre comércio, que 
pode apresentar a desvantagem de tornar o país 
mais dependente dos parceiros comerciais; (6) 
reduzir a taxa de crescimento da população, que 
pode ter a desvantagem de diminuir a liberdade 
individual e a taxa de progresso tecnológico; e 
(7) encorajar a pesquisa e o desenvolvimento, 
que (como o investimento) pode apresentar a 
desvantagem de reduzir o consumo corrente.
Capítulo 26
1. Uma ação é o direito a uma parte da proprie-
dade de uma empresa. Um título é um certifica-
do de dívida. Ambos diferem em vários aspectos: 
(1) o título paga juros (um pagamento fixo de-
terminado na emissão do título), enquanto a 
ação paga dividendos (uma parte dos lucros da 
empresa, que podem aumentar, se a empresa for 
mais lucrativa); (2) o título tem prazo fixo para 
vencimento, enquanto a ação nunca vence; e (3) 
se uma empresa que emitiu ações e títulos falir, 
os proprietários de títulos recebem o pagamento 
antes dos acionistas, de modo que as ações 
apresentam riscos maiores, mas o retorno é po-
tencialmente maior que o dos títulos. 
 Com relação às semelhanças, tanto as ações 
quanto os títulos são instrumentos financeiros 
usados pelas empresas para obter fundos para 
investimento. Ambos são negociados em bolsas 
de valores, apresentam risco, e o retorno é (ge-
ralmente) tributável.
2. Poupança privada é a renda que fica com as fa-
mílias após o pagamento de impostos e das 
despesas de consumo. Poupança pública é a re-
ceita tributária que fica com o governo após o 
pagamento de seus dispêndios. Poupança nacio-
nal é o que resta da renda total da economia 
após o pagamento das despesas de consumo e 
das compras do governo. Investimento é a com-
pra de novos bens de capital, como equipamen-
tos ou edificações. Estes termos se relacionam de 
duas formas: (1) a poupança nacional é a soma 
da poupança pública e da privada; (2) em uma 
economia fechada, a poupança nacional se igua-
la ao investimento. 
3. Se mais americanos adotassem a filosofia de 
“viver para o dia de hoje”, gastariam mais e 
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16 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
poupariam menos. Isso deslocaria a curva de 
oferta para a esquerda no mercado de fundos 
de empréstimos. No novo equilíbrio, haveria me-
 nos poupança e investimentos e maiores taxas 
de juros.
Capítulo 27
1. O valor presente de $ 150 a ser recebido em dez 
anos, se a taxa de juros for de 7%, será de $ 150 / 
(1,07)10 = $ 76,25.
2. Há três maneiras pelas quais uma pessoa avessa 
ao risco poderia reduzir o risco com que depara: 
(1) contratar um seguro, (2) diversificar o por-
tfólio (carteira de títulos) ou (3) escolher alter-
nativas mais seguras aceitando uma taxa de re-
torno menor.
3. Não. De acordo com a hipótese dos mercados 
eficientes, o preço de uma ação deveria refletir 
toda a informação disponível sobre seu valor. 
Desse modo, as ações das empresas dessa lista 
não devem, na média, ter melhor rendimento 
que outras negociadas na bolsa de valores.
Capítulo 28 
1. A taxa de desemprego é medida por meio da 
pesquisa com 60 mil famílias para determinar a 
porcentagem da força de trabalho que está de-
sempregada. A taxa de desemprego superesti-
ma o nível de desemprego porque alguns dos 
que afirmam estar desempregados talvez não 
estejam se esforçando muito para encontrar em-
prego. Contudo, a taxa de desemprego pode 
subestimar o nível de desemprego porque os 
tra balhadores desalentados não são considera-
dos na força de trabalho, embora estejam de-
sempregados.
2. Um aumento no preço mundial do petróleo ele-
va o nível de desemprego friccional, uma vez 
que as empresas produtoras de petróleo aumen-
tam a produção e o emprego, mas outras em-
presas, como as da indústria automobilística, os 
reduzem. A mudança setorial, da indústria auto-
mobilística para as empresas de petróleo, provo-
ca maior desemprego friccional por algum tem-
po, até que os trabalhadores se desloquem da 
indústria automobilística para a do petróleo. 
Embora o aumento do desemprego não seja 
desejável, esse tipo de desemprego friccional é o 
resultado natural da realocação de recursos en-
tre setores diferentes. As políticas públicas que 
podem afetar o desemprego causado por essa 
mudança no preço do petróleo incluem as agên-
cias de emprego operadas pelo governo, que 
podem auxiliar os trabalhadores da indústria 
automobilística a mudarem para a indústria do 
petróleo; programas de treinamento para ajudar 
os trabalhadores a se adaptar na nova indústria; 
seguro-desemprego para evitar que os trabalha-
dores tenham dificuldades econômicas durante 
a transição de um setor para o outro.
3. A Figura 1 apresenta a curva de oferta (O) e a 
curva da demanda (D) para o trabalho. O salário(S) está acima do salário de equilíbrio (SE). O 
resultado é o desemprego, que é igual ao mon-
tante pela qual a quantidade ofertada de mão de 
obra (TO) excede a quantidade demandada de 
mão de obra (TD).
4. Um sindicato da indústria automobilística exige 
o aumento dos salários dos trabalhadores da 
General Motors e da Ford, ameaçando entrar em 
greve. Para evitar os custos de uma greve, as 
empresas geralmente pagam salários mais altos. 
Entretanto, salários mais altos reduzem o núme-
ro de empregos na General Motors e na Ford. 
Os trabalhadores da indústria automobilística 
desempregados procuram emprego em todo lu-
gar, reduzindo os salários e aumentando o em-
prego em outros setores.
5. Há quatro razões pelas quais as empresas po-
dem considerar lucrativo pagar salários acima do 
nível que equilibra tanto a quantidade ofertada 
quanto a demanda de mão de obra: (1) garantir 
que os trabalhadores tenham boa saúde, assim 
Sa
lá
ri
o
Quantidade
de trabalho
D
O
S
TD TE TS
SE
desemprego
Figura 1
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17RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
serão mais produtivos; (2) reduzir a rotatividade 
do trabalhador, pois sai mais caro contratar novos 
trabalhadores; (3) fazer que os trabalhadores de-
sejem manter o emprego, desencorajando a negli-
gência no trabalho; e (4) atrair um grupo melhor 
de trabalhadores.
Capítulo 29
1. As três funções da moeda são: meio de troca, 
unidade de conta e reserva de valor. Trata-se de 
um meio de troca porque a moeda é usada para 
comprar bens e serviços. É uma unidade de con-
ta, pois é o padrão de medida usado para expri-
mir preços e registrar débitos. É uma reserva de 
valor porque é usada para transferir o poder de 
compra do presente para o futuro.
2. As responsabilidades primárias do Federal Re-
serve são: regular as atividades dos bancos, ga-
rantir a saúde do sistema bancário e controlar a 
quantidade de moeda disponível na economia. 
Se o Fed deseja aumentar a oferta de moeda, 
emite dólares e os usa para comprar títulos do 
governo que estão nas mãos do público nos mer-
cados de títulos do país.
3. Os bancos criam moeda quando mantêm so-
mente uma fração dos depósitos como reserva e 
emprestam o restante. Se o Fed quisesse usar 
todos os três instrumentos de política de que 
dispõe para diminuir a oferta de moeda, poderia: 
(1) vender os títulos do governo do seu portfólio 
no mercado aberto para reduzir o número de 
dólares em circulação, (2) aumentar as reservas 
exigidas para reduzir a quantidade de moeda 
criada pelos bancos e (3) aumentar a taxa de 
redesconto para desencorajar os bancos a tomar 
empréstimos do Fed.
Capítulo 30
1. Quando o governo de um país aumenta a taxa 
de crescimento da oferta de moeda de 5% ao 
ano para 50% ao ano, o nível médio de preços 
começa a aumentar rapidamente, como previsto 
pela teoria quantitativa da moeda. As taxas de 
juros nominais também sobem significativa-
mente, como previsto pelo efeito Fisher. Talvez o 
governo esteja aumentando a oferta de moeda 
para financiar suas despesas.
2. O seis custos da inflação são: (1) custos de sola 
de sapato, (2) custos de menu, (3) variabilidade 
dos preços relativos e alocação distorcida de re-
cursos, (4) distorções tributárias induzidas pela 
inflação, (5) confusão e inconveniência, e (6) re-
distribuição arbitrária de riqueza. 
 Os custos de sola de sapato surgem porque a 
inflação faz que as pessoas gastem seus recursos 
para ir ao banco com mais frequência. Os custos 
de menu ocorrem quando as pessoas gastam 
recursos alterando os preços apresentados. A 
variabilidade dos preços relativos ocorre porque, 
à medida que há aumento dos preços em geral, 
o preço fixo se transforma em preço relativo em 
declínio, e aí os preços relativos dos produtos se 
alteram constantemente, provocando a alocação 
distorcida de recursos. A combinação de inflação 
e tributação provoca distorções nos incentivos 
porque as pessoas são tributadas sobre os ga-
nhos de capital nominais e a renda de juros, em 
vez de pagar sobra a renda real advinda dessas 
fontes. A inflação provoca confusão e inconve-
niência, porque reduz a habilidade da moeda 
para operar como unidade de conta. A inflação 
inesperada redistribui a riqueza entre credores 
e devedores. 
Capítulo 31
1. Exportação líquida é o valor das exportações de 
um país menos o valor das importações, tam-
bém chamada balança comercial. Investimento 
externo líquido é a compra de ativos estrangei-
ros por residentes internos, menos a compra de 
ativos internos por estrangeiros. As exporta-
ções líquidas se igualam aos investimentos ex-
ternos líquidos.
2. A taxa de câmbio nominal é aquela pela qual 
uma pessoa pode trocar a moeda de um país 
pela de outro. A taxa de câmbio real é aquela 
pela qual uma pessoa pode negociar bens e ser-
viços de um país pelos de outro. Essas taxas estão 
relacionadas por meio da expressão: a taxa de 
câmbio real é igual à taxa de câmbio nominal 
multiplicada pelo preço interno, dividida pelo 
preço externo. Se a taxa de câmbio nominal au-
mentar de 100 para 120 ienes por dólar, o dólar 
terá se apreciado, pois agora compra mais ienes. 
3. Como o México vem apresentando inflação ele-
vada, e o Japão, uma inflação baixa, o número de 
pesos mexicanos que uma pessoa pode comprar 
com um iene aumentou.
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18 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 32
1. No mercado de fundos de empréstimos, a oferta 
vem da poupança nacional, e a demanda, do 
investimento interno e do investimento externo 
líquido. No mercado de câmbio, a oferta vem do 
investimento externo líquido, e a demanda, das 
exportações líquidas. 
2. Os dois mercados no modelo de economia aber-
ta são o de fundos de empréstimos e o de câm-
bio. Eles determinam dois preços relativos: (1) o 
mercado de fundos de empréstimos determina a 
taxa de juros real e (2) o mercado de câmbio 
determina a taxa de câmbio real.
3. Se os americanos decidirem gastar uma parcela 
menor de sua renda, o aumento na poupança 
deslocará a curva de oferta de fundos de em-
préstimos para a direita, como mostra a Figura 1. 
A diminuição da taxa de juros real aumenta o 
investimento externo líquido e desloca para a 
direita a oferta de moeda no mercado de câmbio. 
O resultado é o declínio da taxa de câmbio real. 
Como a taxa de juros real é menor, o investi-
mento interno aumenta. Como a taxa de câmbio 
real diminui, as exportações líquidas aumentam 
e a balança comercial apresenta superávit. Em 
geral, a poupança e os investimentos internos 
aumentam, a taxa de juros real e a taxa de câm-
bio real diminuem, e a balança comercial apre-
senta superávit.
gulares e imprevisíveis; (2) a maioria das variá-
veis macroeconômicas flutua junta; e (3) à 
medida que a produção diminui, aumenta o 
desemprego. As flutuações econômicas são ir-
regulares e imprevisíveis, como se pode obser-
var em um gráfico do PIB real ao longo do 
tempo. Algumas recessões ocorrem próximas e 
outras bem distantes. Parece não haver padrão 
recorrente. 
 A maioria das variáveis macroeconômicas 
flutua junta. Durante períodos de recessão, o PIB 
real, as despesas do consumidor, os gastos com 
investimento, os lucros das empresas e outras 
variáveis macroeconômicas diminuem ou au-
mentam muito mais lentamente do que durante 
períodos de expansão econômica. Entretanto, as 
variáveis flutuam em diferentes medidas duran-
te o ciclo de negócios, com o investimento va-
riando muito mais que as outras variáveis.
 À medida que a produção cai, o desemprego 
aumenta, porque, quando as empresas desejam 
produzir menos, demitem trabalhadores, provo-
candoo aumento do desemprego.
2. O comportamento da economia no curto prazo 
difere de seu comportamento no longo pra zo por-
 que a hipótese da neutralidade monetária se 
aplica apenas ao longo prazo, não ao curto. No 
curto prazo, as variáveis nominais e reais estão 
altamente interligadas. A Figura 1 apresenta o 
modelo de demanda e oferta agregadas. O eixo 
horizontal apresenta a quantidade de produção, 
e o vertical, o nível de preços.
Figura 1
Quantidade de Fundos
para Empréstimos 
Ta
xa
 d
e 
Ju
ro
s 
Re
al
r1
r2
E1
E2
O1 O2
Demanda
Demanda
Investimento
Externo Líquido
Ta
xa
 d
e 
Ju
ro
s 
Re
al
O1 O2
Investimento
externo líquido
Quantidade de Dólares
Ta
xa
 d
e 
Câ
m
bi
o 
Re
al
Capítulo 33
1. Os três fatos-chave sobre as flutuações econô-
micas são: (1) as flutuações econômicas são irre-
N
ív
el
 d
e 
Pr
eç
os
Quantidade
Produzida
Nível de
preços de
equilíbrio
Oferta
agregada
Demanda
agregada
Produção de
equilíbrio
Figura 1
3. A curva da demanda agregada tem inclinação 
negativa por três motivos. Primeiro, quando os 
preços caem, o valor do dinheiro que as pessoas 
eco_39-Resposta dos testes.indd 18eco_39-Resposta dos testes.indd 18 09.11.09 10:47:4709.11.09 10:47:47
19RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
possuem, na carteira e no banco, aumenta, por-
tanto as pessoas ficam mais ricas. Como resulta-
do, gastam mais, aumentando a quantidade de-
mandada de bens e serviços. Segundo, quando os 
preços caem, as pessoas precisam de menos di-
nheiro para fazer as compras, então emprestam 
mais, o que reduz a taxa de juros. A taxa de juros 
mais baixa incentiva o investimento das empre-
sas, aumentando a quantidade demandada de 
bens e serviços. Terceiro, como os preços mais 
baixos provocam a diminuição das taxas de juros, 
alguns investidores investem no estrangeiro, ofer-
tando dólares ao mercado de câmbio, o que pro-
voca a queda do dólar. O declínio na taxa de 
câmbio real faz que as exportações líquidas au-
mentem, o que eleva a quantidade demandada 
de bens e serviços. Qualquer evento que altere o 
nível de consumo, investimento, compras do go-
verno ou exportações líquidas, a um determinado 
nível de preços, provoca deslocamento na de-
manda agregada. O aumento das despesas des-
loca a curva da demanda agregada para a direita, 
enquanto a diminuição das despesas deslo ca a 
curva da demanda agregada para a esquerda.
4. A curva de oferta agregada de longo prazo é ver-
tical, porque o nível de preços não afeta os deter-
minantes de longo prazo do PIB real, que in-
cluem oferta de trabalho, capital, recursos naturais 
e o nível da tecnologia disponível. Isso é apenas 
uma aplicação da dicotomia clássica e da neutra-
lidade monetária. Há três motivos que justificam 
a inclinação positiva da curva de oferta agregada 
de curto prazo. Primeiro, a teoria dos salários rí-
gidos sugere que, como o ajuste dos salários no-
minais é lento, o declínio do nível de preços sig-
nifica que os salários reais são maiores; assim, as 
empresas contratam menos e produzem menos, 
provocando a diminuição da quantidade oferta-
da de bens e serviços. Segundo, a teoria dos sa-
lários rígidos sugere que o preço de alguns pro-
dutos e serviços demora a se alterar. Se algum 
evento econômico provoca a diminuição geral do 
nível de preços, os preços relativos dos bens com 
preços rígidos aumentam e a quantidade vendi-
da cai, provocando corte na produção. Portanto, 
o nível de preços mais baixo reduz a quantidade 
ofertada de produtos e serviços. Terceiro, a teoria 
das percepções equivocadas sugere que as mu-
danças no nível geral de preços podem, tempo-
rariamente, confundir os produtores. Quando o 
nível de preços fica abaixo do nível esperado, os 
produtores acreditam que os preços relativos caí-
ram, então reduzem a produção. Portanto, o nível 
de preços mais baixo reduz a quantidade oferta-
da de bens e serviços. As curvas de oferta agrega-
da de curto e de longo prazos se deslocam quan-
do há mudanças na oferta de trabalho, capital, 
recursos naturais ou tecnologia. Uma alteração 
na expectativa do nível de preços desloca a curva 
de oferta agregada de curto prazo, mas não tem 
nenhum efeito sobre a curva de oferta agregada 
de longo prazo. 
5. Quando um candidato popular à presidência é 
eleito, as pessoas se sentem mais confiantes no 
futuro, então gastam mais, deslocando a curva 
da demanda agregada para a direita, como mos-
tra a Figura 2. A economia começa no ponto A, 
com a curva da demanda agregada DA1 e a curva 
da oferta agregada no curto prazo OA1. O equi-
líbrio apresenta o nível de preços P1 e o nível de 
produção Y1. O aumento da confiança no futuro 
desloca a curva da demanda agregada para DA2. 
A economia se move para o ponto B, com o nível 
de preços P2 e o nível de produção Y2. Com o 
tempo, as expectativas de preço se ajustam, a 
curva da oferta agregada no curto prazo se des-
loca para OA2 e a economia se move para o 
equilíbrio no ponto C, com o nível de preços P3 
e o nível de produção Y1. 
N
ív
el
 d
e 
Pr
eç
os
Quantidade
Produzida
A
B
C
OA2
OA1
DA2
DA1
Y2Y1
P3
P2
P1
Oferta agregada
de longo 
prazo
Figura 2
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20 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
Capítulo 34
1. De acordo com a teoria da preferência pela li-
quidez, a taxa de juros se ajusta para equilibrar 
a oferta de moeda e a demanda por moeda. 
Portanto, uma queda na oferta de moeda au-
menta a taxa de juros de equilíbrio. A dimi-
nuição na oferta de moeda reduz a demanda 
agregada porque as taxas de juros mais altas 
levam as famílias a comprar menos moradias, 
reduzindo a demanda em investimento resi-
dencial, e as empresas a gastar menos em no-
vas fábricas e novos equipamentos, reduzindo 
os investimentos.
2. Se o governo reduz as despesas com a constru-
ção de rodovias em $ 10 bilhões, a curva da 
demanda agregada se desloca para a esquerda 
porque as compras do governo são menores. 
Esse deslocamento poderá ser maior que $ 10 
bilhões se o efeito multiplicador exceder o efei-
to deslocamento, ou ser menor que $ 10 bi-
lhões se o efeito deslocamento exceder o efeito 
multiplicador.
3. Se as pessoas se tornam pessimistas em relação ao 
futuro, gastam menos, deslocando a curva da de-
manda agregada para a esquerda. Se o Fed pre-
tender estabilizar a demanda agregada, deve au-
mentar a oferta de moeda. Esse aumento provoca 
o declínio da taxa de juros, estimulando os inves-
timentos em moradia e nos negócios. O Fed pode 
optar por não fazer isso porque, até que a ação 
política tenha efeito, o atraso pode indicar que a 
economia teria se recuperado sozinha, e o aumen-
to na oferta de moeda provocaria inflação.
Capítulo 35
1. A Figura 1 mostra a curva de Phillips.
 Para ver como a política pode mover a eco-
nomia de um ponto com alta inflação para um 
ponto com baixa inflação, suponha que a econo-
mia comece no ponto A da Figura 2. Se a política 
é usada para reduzir a demanda agregada (tal 
como, diminuição na oferta de moeda ou nas 
compras do governo), a curva da demanda agre-
gada se desloca de DA1 para DA2, e a economia se 
move do ponto A para o B com inflação mais 
baixa, redução no PIB real e aumento na taxa de 
desemprego.
Taxa de Desemprego
Curva de Phillips
Figura 1
Ta
xa
 d
e 
In
fla
çã
o 2. A Figura 3 apresenta a curva de Phillips no curto 
e longo prazos. As curvas são diferentes porque, 
no longo prazo, a política monetária não tem 
efeito sobre o desemprego, que tende para sua 
taxa natural. Entretanto, no curto prazo, a políti-
ca monetária pode afetar a taxa de desemprego. 
Um aumento na taxa de crescimentoda moeda 
aumenta a inflação real acima das expectativas 
inflacionárias, fazendo que as empresas produ-
zam mais, já que a curva de oferta agregada no 
curto prazo tem inclinação positiva, o que reduz 
o desemprego temporariamente.
Ta
xa
 d
e 
In
fla
çã
o
Taxa de Desemprego
Curva de Phillips
A
B
Figura 2
N
ív
el
 d
e 
Pr
eç
os
Quantidade Produzida
A
OA
DA1
DA2
B
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21RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
3. Exemplos de choques favoráveis na oferta agre-
gada incluem melhora na produtividade e declí-
nio no preço do petróleo. Qualquer um deles 
desloca a curva da oferta agregada para a direita, 
aumentando a produção e reduzindo o nível de 
preços, o que move a economia do ponto A para 
o B, na Figura 4. Como resultado, a curva de 
Phillips se desloca para a esquerda, como mostra 
aquela figura.
de redução da inflação em 1 ponto percentual. A 
credibilidade do comprometimento do Fed para 
reduzir a inflação pode afetar a taxa de sacrifício 
porque afeta a velocidade com que se ajustam as 
expectativas de inflação. Se o Fed tem credibili-
dade para reduzir a inflação, as pessoas reduzem 
as expectativas de inflação rapidamente, a curva 
de Phillips no curto prazo se desloca para baixo 
e o custo da redução da inflação será baixo em 
termos de perda de produção. Porém, se o Fed 
não tem credibilidade, as pessoas não diminuem 
suas expectativas inflacionárias rapidamente, e o 
custo de redução da inflação será alto, em ter-
mos de perda de produção.
Capítulo 36
1. As políticas monetárias e fiscais operam com 
atraso. A política monetária opera com atraso 
porque afeta as despesas de investimento das 
famílias e das empresas, pois tais despesas são 
geralmente estabelecidas com antecedência. 
Assim, leva tempo para que as mudanças na 
política monetária, por meio das taxas de juros, 
afete os investimentos. A política fiscal opera 
com atraso por causa do longo processo político 
que rege as mudanças nas despesas do governo 
e nos impostos.
 Esses atrasos são importantes para escolher 
entre política ativa e passiva, pois, se os atrasos 
são longos, a política deve ser estabelecida no 
momento presente, prevendo condições no fu-
turo, sobre as quais se podem apenas fazer con-
jeturas. Como as condições econômicas podem 
se alterar entre o momento em que uma política 
é implementada e o momento em que ela pro-
voca efeitos, as mudanças políticas podem provo-
car desestabilização. Portanto, os longos atra-
sos sugerem uma política passiva, em vez de 
uma ativa.
2. Há muitas regras possíveis para as políticas 
monetárias. Um exemplo é a regra que estabe-
lece o crescimento da moeda em 3% ao ano. 
Essa regra pode ser melhor que a política dis-
cricionária, porque evita o ciclo político de negó-
cios e o problema de inconsistência temporal. 
Pode ser pior que a política discricionária por-
que o Fed ficaria de mãos atadas quando ocor-
ressem choques na economia. Por exemplo, em 
resposta a uma quebra no mercado de ações, 
 T
ax
a 
de
 In
fla
çã
o
Taxa de Desemprego
Curva de Phillips
no longo prazo
Curva de Phillips
no curto prazo
Figura 3
4. Taxa de sacrifício é o número de pontos percen-
tuais perdidos na produção anual, no processo 
Ta
xa
 d
e 
In
fla
çã
o
Taxa de Desemprego
A
CP1
CP2
B
N
ív
el
 d
e 
Pr
eç
os
Quantidade
Produzida
A
B
OA2
OA1
DA
Y2Y1
P2
P1
Figura 4
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22 RESPOSTAS DOS TESTES RÁPIDOS
essa regra evitaria que o Fed aliviasse a política 
monetária, mesmo vendo que a economia ca-
minhasse para uma recessão.
3. Os benefícios de reduzir a inflação a zero são: (1) 
reduzir os custos de sola de sapato; (2) reduzir 
os custos de menu; (3) reduzir a variação dos 
preços relativos; (4) evitar mudanças não inten-
cionais nas obrigações tributárias por causa da 
não indexação do código tributário; (5) eliminar 
a confusão e a inconveniência resultantes de 
uma mudança na unidade de conta da moeda; e 
(6) evitar a redistribuição de riqueza associada às 
dívidas contratadas em dólar. Todos esses bene-
fícios são permanentes. Os custos de reduzir a 
inflação a zero são os altos níveis de desemprego 
e os baixos níveis de produção, necessários para 
a redução. De acordo com a hipótese da taxa 
natural, esses custos são temporários.
4. A redução do déficit orçamentário deixa as futu-
ras gerações em melhor situação, pois, com dívi-
das menores, os impostos futuros serão menores. 
Além disso, dívidas menores reduzem as taxas 
de juro real, aumentando o investimento e o es-
toque de capital no futuro, o que significa maior 
produtividade futura e salários reais mais altos. 
Uma política fiscal que pode melhorar as condi-
ções de vida das gerações futuras ainda mais que 
a redução do déficit orçamentário é aumentar o 
dispêndio com a educação, o que também au-
mentará a renda no futuro.
5. A sociedade americana desencoraja a poupança 
de várias maneiras: (1) tributando o retorno so-
bre a renda dos juros, (2) tributando duplamente 
algumas formas de capital, (3) tributando heran-
ças, (4) realizando exames de carência de recur-
sos e (5) concedendo ajuda financeira em função 
da riqueza. O obstáculo para a eliminação des-
ses inconvenientes é que, em muitos casos, ao 
fazê-lo reduziria o ônus tributário dos contri-
buintes ricos. Para o governo, a perda de receita 
poderia exigir o aumento de outros impostos, o 
que elevaria o ônus tributário sobre os pobres.
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