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Anatomia dos Animais Domésticos Definição: Ramo da biologia no qual se estudam a estrutura e a organização dos seres vivos (externa , internamente ) Anatomia Animal História da Anatomia: Grego-Anatome - ( ávatoµń ) - CORTAR A = sem (negação ) Tomo= divisão (parte ) História da Anatomia Inicio da civilização o homem observava outros homens e animais. Alcameon de Croton (500 a.c. ): Regitros de observações anatômicas. Herófilo da Calcedônia (300 a.c): primeiro a dissecar cadaver humano : PAI da ANATOMIA. Montino: Restaurador da Anatomia, aulas na casa do professor, dissecações publicas. Anatomia dos Animais Domésticos História da Anatomia Egípcios: Técnicas de conservação do corpo humano Mumificação (natural ) Embalsamento (químico) Anatomia veterinária Nomenclatura Anatômica Veterinária (NAV) Princípios Básicos: 1. Cada estrutura anatômica, com reduzido número de exceções, é designada por um único nome. 2. Escritos em Latim,podem ser traduzidos. 3. Cada termo deve ser o mais curto possível. 4. Os termos devem ser fáceis de se lembrar e possuir valores instrutivo e descritivo.Ex: Mm. .flexor superf. Dedos. Anatomia Veterinária 5. As estruturas intimamente relacionadas do ponto de vista topográfico devem possuir nomes semelhantes. Ex Artéria femoral, veia femoral, nervo femoral. 6.Termos derivados dos nomes próprios devem ser abolidos.Ex: tendão calcanear comum, em vez de tendão de Aquiles. Introdução ao Estudo da Anatomia Veterinária Divisão do Corpo CABEÇA,PESCOÇO, TRONCO, MEMBROS E CAUDA. TRONCO :Tórax, Abdome, e Pelve. MEMBRO TORÁCICO: Ombro, Braço, Antebraço, e Mão. MEMBRO PELVICO: Quadril,Coxa,Perna e Pé. Divisão do Corpo Membro torácico Membro Pélvico Quadril Coxa Perna Pé Posicionamento Anatômico Animal está de pé, com quatro membros distendido. Pescoço ângulo de 145° com dorso. Cabeça mais ou menos ereta num plano horizontal, de modo que as narinas estejam voltadas para frente e os olhos para horizonte Posição Anatômica Planos e Eixos do Corpo Dois planos horizontais: Plano dorsal e plano ventral. ( planos paralelo a estes são frontais) Dois planos Verticais: Plano lateral direito e esquerdo ( plano paralelo a ele são planos sagitais) principal é plano sagital mediano Dois planos Verticais:Um tangente á cabeça – plano cranial – e outro tangente á cauda plano caudal.( paralelo ao plano cranial e caudal – plano Transversal ) Planos e eixos do corpo Termos indicativos de posição e direção:cranial e caudal Termos indicativos de posição e direção: Externo e interno Lateral,medial,intermédio e mediano Cranial e caudal Dorsal ,plantar e palmar Dorsal,ventral e médio Externo e interno Superficial e profundo Proximal e distal Axial e abaxial (dedos III e IV ) Rostral, superior e inferior,anterior e posterior Osteologia FUNÇÕES DOS OSSOS SISTEMA DE SUPORTE E ALAVANCAS CONFORMAÇÃO AO CORPO PROTEÇÃO AOS ÓRGÃOS HEMATOPOIESE DEPÓSITO DE MINERAIS OSSOS PNEUMÁTICOS 21 OSSOS CONSTITUIÇÃO CONSTANTE RENOVAÇÃO DUREZA CARACTERÍSTICAS: RESISTÊNCIA REGENERAÇÃO 22 Tecido ósseo esponjoso Apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por várias trabéculas, que dão um aspecto poroso ao tecido. Tecido ósseo compacto Não apresenta quase nenhum espaço medular, posssuindo, no entanto, um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos: canais de Volkmann e canais de Havers. Por serem uma estrutura invervada e irrigada, os ossos têm sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração. Canais de Volkmann Os canais de Volkmann começam na superfície externa ou interna do osso, possuindo uma trajetória perpendicular em relação ao eixo maior do osso. Esses canais se comunicam com os canais de Havers. Os canais de Volkmann não apresentam lamelas concêntricas. Canais de Havers Percorrem o osso longitudinalmente e podem intercomunicar-se por projeções laterais. Ao redor de cada canal de Havers existem, em cortes transversais, várias lamelas concêntricas de substância intercelular e de células ósseas. Cada conjunto deste, formado pelo canal central de Havers e por lamelas concêntricas, é chamado de Sistema de Havers ou Sistema haversiano. ESTRUTURA DOS OSSOS TECIDO ESPONJOSO < densidade de íons cálcio TECIDO COMPACTO > densidade de íons cálcio 23 ESTRUTURA DOS OSSOS PERIÓSTEO - OSTEOBLASTOS MEDULA ÓSSEA CANAL OU CAVIDADE MEDULAR ARTERIAS E VEIAS (epifisária,metafisaria e nutricia) 24 Periosteo Parte inervação do osso,A cavidade medular e os espaços interticiais do osso esponjo são preenchidos pela medula óssea, ossos possuem um abundante suprimimento sanguineo totalizando de 5ª 10 % do debito cardiaco. VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO PERIÓSTEO ARTICULAÇÃO MEDULA ARTÉRIA PERIOSTAL FORAME NUTRÍCIO 25 Classificação dos ossos CLASSIFICAÇÃO Ossos longos: são aqueles que apresentam o comprimento maior que a largura e a espessura. 27 CLASSIFICAÇÃO Ossos planos chatos ou laminares: apresenta o comprimento e a largura equivalentes e muitos maiores que espessura. 28 CLASSIFICAÇÃO Ossos irregulares: de formação totalmente irregulares. 29 CLASSIFICAÇÃO Ossos pneumáticos: são ossos que apresentam em seu interior cavidade de volume variável, revestida por mucosa e contendo ar. Crânio e ossos das aves. 30 Arquitetura dos ossos ARQUITETURA DO OSSO LONGO 2 EPÍFISES 1 DIÁFISE 2 METÁFISES Metáfise Metáfise 32 ARQUITETURA DO OSSO PLANO = DIPLOE COMPLEXOS 2 LÂMINAS DE TECIDO COMPACTO 1 LÂMINA DE TECIDO ESPONJOSO OSSOS DO CRÂNIO FUNÇÃO: > RESISTÊNCIA < VOLUME 33 Não há cavidade medular num osso plano. Este tipo de osso é formado por osso esponjoso chamado díploe que fica prensado entre duas camadas superficiais de osso compacto. ARQUITETURA DO OSSO PNEUMÁTICO LONGO, CHATO, CURTO, IRREGULAR PREDOMÍNIO DE TECIDO ESPONJOSO ZONA MEDULAR – ATÉ AS EPÍFISES ENDÓSTEO + EPITÉLIO MUCOSO. 34 OSTEOGÊNESE = OSSIFICAÇÃO NO EMBRIÃO = FORMAÇÃO DOS OSSOS OSSIFICAÇÃO INTRAMEMBRANOSA OU DIRETA – À PARTIR DE UMA MATRIZ PLANA ONDE 1 CENTRO DE OSSIFICAÇÃO RECEBE ÍONS CÁLCIO E SE TRANSFORMA DIRETAMENTE EM OSSO – É a formação do Osso do tipo Plano, ou seja os ossos do Crânio. 35 Primário (imaturo) Se forma primeiro no embrião e durante a regeneração, tem pouco cálcio e muitas células e fibras colágenas alocadas caóticamente. Secundário (lamelar) Tecido maduro formado de lamelas paralelas ou concêntricas. Possui cálcio e o arranjo lamelar ajuda a distribuir a força pelo osso. FORMAÇÃO DO OSSO PLANO CENTRO DE OSSIFICAÇÃO RECEBIMENTO DE ÍONS CÁLCIO MATRIZ ÓSSEA 36 OSTEOGÊNESE = OSSIFICAÇÃO NO EMBRIÃO = FORMAÇÃO DOS OSSOS OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OU INDIRETA– À PARTIR DE UMA MATRIZ ONDE VÁRIOS CENTROS DE OSSIFICAÇÕES RECEBEM ÍONS CÁLCIO, SE TRANSFORMA EM CARTILAGEM, RECEBE MAIS ÍONS CÁLCIO E FINALMENTE SE TRANSFORMA EM OSSO – É a formação dos Ossos do tipo Longo. 37 Formação do osso longo Molde cartilaginoso Ossificação intra membranosa da diáfise Ossificação primaria da Diáfise que substitui a cartilagem Idem anterior. Inicio cavidade medular. Aparecem centros de ossificação epifisária Ossificação endocondral das epífises. Separação da diáfise da epífise,formacao de osso compacto Osso maduro, cartilagem epifisária desaparece FORMAÇÃO DO OSSO LONGO MATRIZ ÓSSEA CENTROS DE OSSIFICAÇÃO RECEBIMENTO DE ÍONS CÁLCIO 39 Acidentes Ósseos 40 ACIDENTES ÓSSEOS ÁREAS IRREGULARES: SALIÊNCIAS DEPRESSÕES IMPORTÂNCIA NA: RADIOLOGIA, ARQUEOLOGIA, DIAGNÓSTICOS E TRATAMENTOS CLÍNICOS. 41 FUNÇÕES DOS ACIDENTES: SUPERFÍCIE DE ARTICULAÇÃO COM OUTROS OSSOS. PONTOS DE INSERÇÃO DE TENDÕES E LIGAMENTOS. IMPRESSÕES DEIXADAS POR CONTATOS COM OUTROS ÓRGÃOS. 42 ACIDENTES ÓSSEOS As saliências articulares predominantes são denominadas: côndilo, cabeça, capítulo, tróclea ou dente. Saliências ósseas que se prestam à inserção de tendões ou ligamentos recebem diferentes denominações, tais como túber, tubérculo, tuberosidade, maléolo, trocânter, processo e epicôndilo. 43 ACIDENTES ÓSSEOS As saliências lineares são denominadas: linha, crista, espinha, promontório. Áreas lisas na superfície óssea, articulares ou não, são denominadas: cavidades, fossas, fossetas ou fóveas. 44 ACIDENTES ÓSSEOS Fissura, fossa, incisura, sulco, colo, arco e canal são termos que indicam os vários tipos de depressões não articulares encontradas nos ossos. Um orifício no osso é denominado forame e geralmente, ele dá passagem a um vaso sanguíneo = forame nutrício. 45 O ESQUELETO Prof. : ROMIM GILBERTO DIAS UNIPAC - LAFAIETE O ESQUELETO ESQUELETO ENDOESQUELETO EXOESQUELETO 48 ANIMAIS UNGULADOS: PISAM COM AS UNHAS Os artiodátilos (latim científico: Artiodactyla) constituem uma ordem de animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas. A ordem Perissodactyla é o grupo de mamíferos terrestres ungulados com um número ímpar de dedos nas patas, que inclui os cavalos, os tapires e os rinocerontes. O dedo médio é sempre maior que os outros e por ele passa o eixo do pé. 49 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO 50 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO CRÂNIO 51 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO MANDÍBULA 52 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO COLUNA VERTEBRAL:SUBDIVIDIDA EM 5 PARTES 53 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO 1ªCOLUNA VERTEBRAL CERVICAL 54 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO CAIXA TORÁCICA: COSTELAS E ESTERNO 55 Número de vértebras de cada região nas diversas espécies: Eqüinos Caninos Bovinos Suínos Cervical 7 7 7 7 Torácica 18 13 13 14 a 15 Lombar 6 7 6 6 a 7 Sacral 5 3 5 4 Caudal 15 a 21 20 a 23 16 a 21 20 a 23 56 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO MEMBRO TORÁCICO: ESCÁPULA ÚMERO RÁDIO E ULNA OSSOS DO CARPO OSSOS DO METACARPO FALANGES: PROXIMAL, MÉDIA e DISTAL. 57 DIVISÃO ANATÔMICA DO ESQUELETO MEMBRO PÉLVICO: COXAL: ÍLIO, ÍSQUIO e PÚBIS FÊMUR PATELA TÍBIA e FÍBULA OSSOS DO TARSO OSSOS DO METATARSO FALANGES: PROXIMAL, MÉDIA e DISTAL 58 DIVISÃO DIDÁTICA DO ESQUELETO ESQUELETO AXIAL: Crânio, Coluna vertebral, caixa torácica. 59 DIVISÃO DIDÁTICA DO ESQUELETO ESQUELETO APENDICULAR: Membros Torácicos e Membros Pélvicos. 60 DIVISÃO DIDÁTICA DO ESQUELETO ESQUELETO VISCERAL: Ossos situados dentro de algumas vísceras como: osso peniano do cão e gato e osso cardíaco do bovino. 61
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