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51555114-Trabalho-de-Antropologia-Evolucionismo-Cultural

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO 
DEPARTAMENTO DE LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS 
PROJETO DE GRADUAÇÃO DO BACHARELADO EM CIÊNCIAS SOCIAIS 
  
  
              
EDWARD BURNETT TYLOR E A TEORIA DO EVOLUCIONISMO CULTURAL 
  
Orientandos: Fabio Tavares, 
João Carlos Costa, 
Joel Gomes Pereira, 
José Helenildo, 
Thayse Limeira, 
Wellington Fernando. 
Orientador: Prof º Dr Juarez Caesar Malta Sobreira 
  
Este trabalho é um requisito parcial da disciplina Teorias Antropológicas Clássicas, do programa de graduação do Curso de Bacharelado em Ciências Sociais, do Departamento de Letras e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco, 
  
RECIFE 
OUT / 2009 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO              4 
1 - TEORIA DO EVOLUCIONISMO              5 
2 - A VISÃO DE EDWARD TAYLOR              6 
CONCLUSÃO              7 
BIBLIOGRAFIA              7 
  
  
  
  
  
  
  
INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a visão de um dos mais importantes antropólogos, criador da escola do Evolucionismo Cultural, corrente nascida quase paralelamente a afirmação da antropologia como ciência. 
Para tanto, terá como base um texto de Edward Burnett Taylor, “A Ciência da Cultura”, texto que fala sobre a evolução dinâmica que sofreu as populações ao longo do tempo, e sua relação com o comportamento de civilizações consideradas em atraso evolucionário, fazendo um comparativo entre todas as civilizações já desaparecidas e as hoje, culturalmente aceitas como evoluídas. 
Taylor é autor de outros livros como: “Anahuac: ou México Antigo e Moderno” (1861), de “Pesquisas Sobre a Antiga História da Humanidade” (1865), e também do livro “Cultura Primitiva: Pesquisas Sobre o Desenvolvimento da Mitologia, Filosofia, Religião, Linguagem, Arte e Costume” (1871). 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
1 - TEORIA DO EVOLUCIONISMO 
Não se pode afirmar que o empurrão ideológico que incita a criação do Evolucionismo Cultural, ligado a nascente Antropologia, em meados do século XIX, tenham sido as idéias do evolucionismo biológico criado por Lamarck e Darwin. Porém, não se pode negar a proximidade dessas idéias, que mesmo não servindo de base provavelmente apontaram o caminho para a criação e o desenvolvimento das idéias desse período. As descobertas paleontológicas de Darwin causaram impacto em várias ciências como a teologia e a política, e, portanto, também na Antropologia. 
O que viria a ser a grande influência da obra de Edward Burnet Taylor seria o filósofo inglês chamado Herbert Spencer (1820 – 1903), com seu livro Social Statcs (Estática Social), o qual utilizou o termo “evolução” antes de Darwin e resumiu o processo evolucionário a uma escala ascendente, dividida em estágios. 
O Evolucionismo Cultural tentava reduzir as diferenças culturais a estágios lineares e ascendentes comuns a todas as sociedades. Nas palavras de Taylor, ao se examinar os instrumentos construídos pelas civilizações antigas em todas as culturas tidas como primitivas, em todos os continentes, nota-se uma imensa semelhança e, é assim mesmo que devem ser analisados, já que também é notória a semelhança entre a maneira de viver dessas populações e das populações contemporâneas. 
  
  
  
  
  
  
2 - A VISÃO DE EDWARD TAYLOR 
O antropólogo britânico Edward Burnett Taylor (1932 – 1917) é considerado o pai do conceito moderno de cultura. Em seus trabalhos “Cultura Primitiva”, “Antropologia” ele deixa muito evidente o seu posicionamento de que as civilizações são resultados de um processo evolutivo, paralelo aos conceitos do evolucionismo de Charles Darwin. 
Taylor em seu texto “A ciência da cultura” defende seu ponto de vista de que as civilizações, de maneira geral, seguem padrões e leis fixas em seu processo evolutivo, mesmo estando geográfica ou temporalmente separadas. 
Num dos exemplos, ele analisa as tribos ou “civilizações inferiores”, apontando para a produção de armas, flechas, instrumentos, enfim, nestas civilizações, que se mostram, de certa forma, padronizadas. 
Em outras palavras, Taylor diz que não importa onde está localizada ou qual o momento histórico que ela está inserida, a civilização sempre seguirá padrões de desenvolvimento, seguindo estágios e possuindo hábitos similares. 
Ele mesmo reconhece que essa idéia não é aceita por todos. Muitos não concordam com suas idéias de que as ações da humanidade seguiriam uma lei evolutiva fixa. Os que se colocam contrários ao pensamento de Taylor argumentam que isso iria completamente contra a lei do “livre arbítrio”, pois se seguíssemos, sob o ponto de vista cultural, passos pré-definidos no processo evolutivo, sempre iríamos ter o mesmo resultado ou um mesmo fim. 
Taylor também defende que a observação das diversas civilizações, para entender seus aspectos e peculiaridades etnográficas, deve seguir um processo sistemático de observação, classificação, detalhamento, divisão e subdivisão em tópicos, para que o entendimento seja adequado. 
E com esse detalhamento em mãos, o antropólogo pode tentar entender até que ponto esses grupos ou subdivisões etnográficas evoluiriam uns dos outros de forma fixa ou não, dando evidências sobre o curso da civilização. 
CONCLUSÃO 
Dentro da linha e pressupostos teóricos da escola do Evolucionismo Cultural, Edward Taylor, aproxima-se muito das idéias de Darwin e Lamark, como explicado nos capítulos anteriores. Essa aproximação é o que leva Taylor a entender as diferentes culturas como estando em estágios evolutivos e de onde surge sua idéia de que essa evolução aconteceria, em linhas gerais, de forma fixa, ponto de vista que ainda causa muita discussão entre os teóricos. 
Nas observações de Taylor, como comentado no texto, ele percebeu que existiam muitas semelhanças nos processos evolutivos das culturas antigas, e desta forma deduziu que isso poderia se aplicar a qualquer outra sociedade. 
Taylor ainda esclareceu que a observação do antropólogo deve seguir critérios e um método que gere os melhores resultados. Esse método consistiria em: classificar, detalhar e subdividir em tópicos cada uma das culturas e seus elementos constitutivos. 
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
  
BIBLIOGRAFIA 
MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural – Iniciação, Teoria e Temas. Vozes, Rio de Janeiro, 1995. 
CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural – Textos de Morgan Taylor e Frazer. Jorge Zahar, Rio de Janeiro, 2007.

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